A FÁBRICA

Janeiro 27 2005

"Arbeit Macht Frei", (O trabalho liberta), lia-se provocatoriamente à entrada do complexo da morte de Auschwitz-Birkenau. Este campo de extermínio situado na Polónia, foi criado pelo regime nazista em 1940, com o objectivo inicial de reunir os prisioneiros políticos polacos. Entretanto, com o decorrer da guerra, Auschwitz-Birkenau tornou-se no campo de concentração mais atroz do genocídio do povo judeu, devido às execuções em massa. Calcula-se que cerca de um milhão e quinhentos mil judeus, tenham sido dizimados neste campo.Tudo começou em fins de 1941, quando a Gestapo recebe a ordem para executar a "solução final da questão judia", ou seja exterminar a raça judia.Esta medida foi adoptada em 20 de Janeiro de 1942 por altura da Conferência de Wannsee.

As execuções em massa começaram em Maio de 1942, quando mil e duzentos judeus, são enviados para as câmaras de Gás.

Em 27 de Janeiro de 1945, o exército soviético liberta o campo da morte e encontra perto de três mil homens e mulheres escanzelados, pesando entre 23 e 35 kg.

Auschwitz, tornou-se o simbolo do Mal para todos os homens de vontade.

publicado por armando ésse às 12:12

Janeiro 27 2005

"Arbeit Macht Frei", (O trabalho liberta), lia-se provocatoriamente à entrada do complexo da morte de Auschwitz-Birkenau. Este campo de extermínio situado na Polónia, foi criado pelo regime nazista em 1940, com o objectivo inicial de reunir os prisioneiros políticos polacos. Entretanto, com o decorrer da guerra, Auschwitz-Birkenau tornou-se no campo de concentração mais atroz do genocídio do povo judeu, devido às execuções em massa. Calcula-se que cerca de um milhão e quinhentos mil judeus, tenham sido dizimados neste campo.Tudo começou em fins de 1941, quando a Gestapo recebe a ordem para executar a "solução final da questão judia", ou seja exterminar a raça judia.Esta medida foi adoptada em 20 de Janeiro de 1942 por altura da Conferência de Wannsee.

As execuções em massa começaram em Maio de 1942, quando mil e duzentos judeus, são enviados para as câmaras de Gás.

Em 27 de Janeiro de 1945, o exército soviético liberta o campo da morte e encontra perto de três mil homens e mulheres escanzelados, pesando entre 23 e 35 kg.

Auschwitz, tornou-se o simbolo do Mal para todos os homens de vontade.

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Janeiro 27 2005

O mundo não queria acreditar que o vendaval de loucura assassina a que se assistia era obra de seres humanos.A inacreditável máquina de terror idealizada pelos nazis era a mais macabra materialização da ideologia em que assentava o todo poderoso estado hitleriano.Quando as tropas aliadas foram libertando, um após outro os campos de concentração erguidos pelo III Reich, anotícia do extermínio de mais de 8 milhões de pessoas de todas as idades, raças e credos tombou, como uma pesada pedra, sobre a consciência da Humanidade.Uma pergunta, uma só, ecoava no espírito de todos:Como foi possível tamanha crueldade?

O regime nazi utilizou o encarceramento em campos como um maquiavélico sistema, pensado para satisfazer necessidades diversas, fossem elas de cariz político ou, a posteriori, económicas.E m março de 1933, dois meses sobre a chegada ao poder, Hitler aproveito a inauguração dos dois primeiros campos - Oranienburg e Dachau - para definir a sua utilidade:"A brutalidade inspira respeito.As massas têm necessidade de quem lhes incuta temor, que as converta numa mole temerosa e submissa.Não quero quero os campos de concentração se transformem em pensões familiares.O terror é o mais eficaz dos instrumentos políticos...Os descontentes e os insubmissos, quando souberem o que os espera no campo de concentração, pensarão duas vezes antes de nos desafiarem.Agrediremos os nossos adversários com uma feroz brutalidade, não hesitando em vergá-los aos interesses da nação" Quer isto dizer que os campos de concentração surgiram com a finalidade de reprimir qualquer tentativa de oposição política.

Às SA -as Sturm Abletung, seccção de assalto- coube, numa primeira fase, o controlo dos campos.Uma missão interrompida a 30 de Junho de 1934, a célebre "noite das facas longas", dia em que este corpo é praticamente aniquilado, por ordem directa de Hitler.

Para as substituir foram criadas as temíveis SS.

publicado por armando ésse às 12:11

Janeiro 27 2005

O mundo não queria acreditar que o vendaval de loucura assassina a que se assistia era obra de seres humanos.A inacreditável máquina de terror idealizada pelos nazis era a mais macabra materialização da ideologia em que assentava o todo poderoso estado hitleriano.Quando as tropas aliadas foram libertando, um após outro os campos de concentração erguidos pelo III Reich, anotícia do extermínio de mais de 8 milhões de pessoas de todas as idades, raças e credos tombou, como uma pesada pedra, sobre a consciência da Humanidade.Uma pergunta, uma só, ecoava no espírito de todos:Como foi possível tamanha crueldade?

O regime nazi utilizou o encarceramento em campos como um maquiavélico sistema, pensado para satisfazer necessidades diversas, fossem elas de cariz político ou, a posteriori, económicas.E m março de 1933, dois meses sobre a chegada ao poder, Hitler aproveito a inauguração dos dois primeiros campos - Oranienburg e Dachau - para definir a sua utilidade:"A brutalidade inspira respeito.As massas têm necessidade de quem lhes incuta temor, que as converta numa mole temerosa e submissa.Não quero quero os campos de concentração se transformem em pensões familiares.O terror é o mais eficaz dos instrumentos políticos...Os descontentes e os insubmissos, quando souberem o que os espera no campo de concentração, pensarão duas vezes antes de nos desafiarem.Agrediremos os nossos adversários com uma feroz brutalidade, não hesitando em vergá-los aos interesses da nação" Quer isto dizer que os campos de concentração surgiram com a finalidade de reprimir qualquer tentativa de oposição política.

Às SA -as Sturm Abletung, seccção de assalto- coube, numa primeira fase, o controlo dos campos.Uma missão interrompida a 30 de Junho de 1934, a célebre "noite das facas longas", dia em que este corpo é praticamente aniquilado, por ordem directa de Hitler.

Para as substituir foram criadas as temíveis SS.

publicado por armando ésse às 12:11

Janeiro 27 2005

Antes do início da Segunda Guerra Mundial, os nazis enviaram para os campos de concentração a totalidade dos opositores ao regime, fossem eles conservadores ou comunistas. Só na sequência da "Noite de Cristal", a 10 de Novembro de 1938, e da anexação da Áustria, os judeus se irão juntar aos presos políticos. A perseguição feroz e paranóica ao povo judeu apenas se manifesta de forma mais violenta após a conquista da Polónia, dando corpo às directivas constantes da "acção de pacificação" - era esse o nome dado às referidas directivas- com que se pretendia aniquilar a "Intelligentzia" polaca, por forma a impedir a sua influência junto da população. Hitler queria e as palavras são suas " manter um baixo nível de vida e escravos baratos". Este conceito de aproveitamento económico dos habitantes dos países ocupados provocará em 1942, uma viragem na política de utilização dos campos. Até então o recurso a presos como mão-de-obra para as fábricas de armamento ou de interesse nacional estava formalmente impedido. A partir de Setembro de 1942, o esforço militar alemão impôs uma mudança de filosofia -"o extermínio pelo trabalho"- que se traduziu na aniquilação massiva de prisioneiros.Os primeiros beneficiados com esta alteração foram as SS, que a partir de então se transformaram nos verdadeiros patrões desta quase inesgotável mão de obra, manejando-a e utilizando-a a seu bel prazer.Deles passa a depender o recrutamento destes operários forçados, imprescendíveis para o aparelho produtivo alemão.A alimentação, de muita má qualidade e quase inexistente, surge como a principal causa de morte de várias centenas de milhar de prisioneiros, facto que, pasme-se deixou o chefe máximo das SS, Heinrich Himmler, profundamente indignado.A espiral de homicídios atingia em 1944, a espantosa cifra mensal de 30 mil mortos.O avanço dos Aliados em duas frentes, ocidental e oriental e o colapso da economia do Reich parecem ter enlouquecido ainda mais os nazis os líderes nazis.O extermínio converteu-se nas palavras do própio Himmler, numa "necessidade imperiosa, nos numerosos campos de concentração.Os métodos usados até então eram baseados no pressuposto de que o terror era a melhor forma de negar a personalidade do individo e de o manipular. A partir de então com os campos em risco de cair em mãos inimigas, a morte quantitativa substitui o principio do castigo.

Mais do que castigar urge exterminar.

publicado por armando ésse às 12:10

Janeiro 27 2005

Antes do início da Segunda Guerra Mundial, os nazis enviaram para os campos de concentração a totalidade dos opositores ao regime, fossem eles conservadores ou comunistas. Só na sequência da "Noite de Cristal", a 10 de Novembro de 1938, e da anexação da Áustria, os judeus se irão juntar aos presos políticos. A perseguição feroz e paranóica ao povo judeu apenas se manifesta de forma mais violenta após a conquista da Polónia, dando corpo às directivas constantes da "acção de pacificação" - era esse o nome dado às referidas directivas- com que se pretendia aniquilar a "Intelligentzia" polaca, por forma a impedir a sua influência junto da população. Hitler queria e as palavras são suas " manter um baixo nível de vida e escravos baratos". Este conceito de aproveitamento económico dos habitantes dos países ocupados provocará em 1942, uma viragem na política de utilização dos campos. Até então o recurso a presos como mão-de-obra para as fábricas de armamento ou de interesse nacional estava formalmente impedido. A partir de Setembro de 1942, o esforço militar alemão impôs uma mudança de filosofia -"o extermínio pelo trabalho"- que se traduziu na aniquilação massiva de prisioneiros.Os primeiros beneficiados com esta alteração foram as SS, que a partir de então se transformaram nos verdadeiros patrões desta quase inesgotável mão de obra, manejando-a e utilizando-a a seu bel prazer.Deles passa a depender o recrutamento destes operários forçados, imprescendíveis para o aparelho produtivo alemão.A alimentação, de muita má qualidade e quase inexistente, surge como a principal causa de morte de várias centenas de milhar de prisioneiros, facto que, pasme-se deixou o chefe máximo das SS, Heinrich Himmler, profundamente indignado.A espiral de homicídios atingia em 1944, a espantosa cifra mensal de 30 mil mortos.O avanço dos Aliados em duas frentes, ocidental e oriental e o colapso da economia do Reich parecem ter enlouquecido ainda mais os nazis os líderes nazis.O extermínio converteu-se nas palavras do própio Himmler, numa "necessidade imperiosa, nos numerosos campos de concentração.Os métodos usados até então eram baseados no pressuposto de que o terror era a melhor forma de negar a personalidade do individo e de o manipular. A partir de então com os campos em risco de cair em mãos inimigas, a morte quantitativa substitui o principio do castigo.

Mais do que castigar urge exterminar.

publicado por armando ésse às 12:10

Janeiro 27 2005

Entra-se na fase do uso intensivo das câmaras de gás, das experiências ditas científicas, da sofisticação dos meios de tortura empregues, da patologia do executor.Avaliar, em números exactos a extensão do genocídio é uma tarefa impossível. Mesmo sabendo-se que os oficiais das SS faziam a "contabilidade" dos massacres diários, estes não deixaram de destrir os documentos comprometedores antes de fugirem ou serem capturados.Estima-se assim que o número de judeus mortos se tenha aproximado dos seis milhões, a estes à a juntar mais de dois milhões de indivíduos de todas as raças, crenças, níveis sociais e etnias. Em suma, neste vendaval de loucura pela Europa, os nazis deixaram atrás de si uma marca indelével de terror e morte.Foi assim em Auschwitz, em Dachau, em Buchenwald, em Schsenhausen, em Mauthausen, em Flossenburg, em Neuengamme, em Mecklenburg, em Treblinka, em Sobibor, em Maidanek, em Stutthof, em Salapsis, em...
publicado por armando ésse às 12:09

Janeiro 27 2005

Entra-se na fase do uso intensivo das câmaras de gás, das experiências ditas científicas, da sofisticação dos meios de tortura empregues, da patologia do executor.Avaliar, em números exactos a extensão do genocídio é uma tarefa impossível. Mesmo sabendo-se que os oficiais das SS faziam a "contabilidade" dos massacres diários, estes não deixaram de destrir os documentos comprometedores antes de fugirem ou serem capturados.Estima-se assim que o número de judeus mortos se tenha aproximado dos seis milhões, a estes à a juntar mais de dois milhões de indivíduos de todas as raças, crenças, níveis sociais e etnias. Em suma, neste vendaval de loucura pela Europa, os nazis deixaram atrás de si uma marca indelével de terror e morte.Foi assim em Auschwitz, em Dachau, em Buchenwald, em Schsenhausen, em Mauthausen, em Flossenburg, em Neuengamme, em Mecklenburg, em Treblinka, em Sobibor, em Maidanek, em Stutthof, em Salapsis, em...
publicado por armando ésse às 12:09

Janeiro 27 2005

Os principais chefes nazis - Hitler, Himmler, Goebbels - estavam mortos quando a Segunda Guerra Mundial terminou.Os principais cabecilhas dos campos de concentração optaram pelo suícidio ou foram julgados e executados no final do julgamento de Nuremberga ou de outros julgamentos realizados especialmente, como por exemplo, o processo Eichmann.
A caça aos criminosos de guerra nazis ficou, no pós -guerra, a cargo de associações criadas especialmente para o efeito, constituídas por sobreviventes judeus apoiados por Israel.Ainda hoje se estima que dos duzentos mil responsáveis pelo genocídio, terão sido julgados pouco mais de trinta e cinco mil.A responsabilidade não deve ser atribuida à totalidade do povo alemão que, na sua esmagadora maioria repudiava o que se passava nos campos de concentração.Apenas os conscientes e loucos, a maioria dos dirigentes nazis, devem carregar a culpa e o fardo de milhões de cadáveres.O povo alemão que a pouco e pouco ia tomando conhecimento do que se passou nos campos, pouco ou nada podia ter feito para contrariar o maior crime colectivo da História, da Humanidade.
Duas palavras: SEM PERDÃO.
publicado por armando ésse às 12:08

Janeiro 27 2005

Os principais chefes nazis - Hitler, Himmler, Goebbels - estavam mortos quando a Segunda Guerra Mundial terminou.Os principais cabecilhas dos campos de concentração optaram pelo suícidio ou foram julgados e executados no final do julgamento de Nuremberga ou de outros julgamentos realizados especialmente, como por exemplo, o processo Eichmann.
A caça aos criminosos de guerra nazis ficou, no pós -guerra, a cargo de associações criadas especialmente para o efeito, constituídas por sobreviventes judeus apoiados por Israel.Ainda hoje se estima que dos duzentos mil responsáveis pelo genocídio, terão sido julgados pouco mais de trinta e cinco mil.A responsabilidade não deve ser atribuida à totalidade do povo alemão que, na sua esmagadora maioria repudiava o que se passava nos campos de concentração.Apenas os conscientes e loucos, a maioria dos dirigentes nazis, devem carregar a culpa e o fardo de milhões de cadáveres.O povo alemão que a pouco e pouco ia tomando conhecimento do que se passou nos campos, pouco ou nada podia ter feito para contrariar o maior crime colectivo da História, da Humanidade.
Duas palavras: SEM PERDÃO.
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