O primeiro acordo sobre a situação das alterações climáticas ocorreu na Conferência do Rio em 1992. Pela primeira vez definiu-se um quadro de trabalho para controlar ou cortar as emissões de gases com efeito de estufa. Foi o primeiro compromisso mundial sobre a ameaça do efeito de estufa. A previsão de ondas de calor, secas, inundações, subida do nível do mar, entre outras catástrofes, levaram os 175 países que tinham assinado o acordo do Rio ao passo seguinte, o Protocolo de Quioto, que foi assinado no Japão, no dia 11 de Dezembro de 1997, e que prevê que os países desenvolvidos reduzam, em média 5,2 por cento das suas emissões em relação ao que emitiam em 1990 entre 2010 e 2012. As metas variam consoante os países, podendo uns diminuir e outros aumentar. O protocolo teve de ser ratificado por 55 países que representassem 55 por cento das emissões dos gases com efeito de estufa, com base nos valores de 1990, com a ratificação da Rússia, em 18 de Novembro de 2004, o protocolo ficou em condições de entrar em vigor, sendo para isso necessário passar 90 dias da ratificação russa, o que acontece hoje. Ratificaram o acordo até hoje 141 países.Depois de ser um dos grandes impulsionadores do Protocolo de Quioto, através do Presidente Bill Clinton, e principalmente através do Vice-presidente Al Gore, os Estados Unidos o maior poluidor mundial, com a chegada à presidência de George W. Bush informaram o mundo em 2001 que não ratificariam o Protocolo, exigindo para assinar o acordo, um envolvimento mais efectivo da China, da Índia e do Brasil. Espera-se um rápido e vital envolvimento dos Estados Unidos neste esforço mundial, no combate ao aquecimento global do planeta.
publicado por armando ésse às 13:17
O primeiro acordo sobre a situação das alterações climáticas ocorreu na Conferência do Rio em 1992. Pela primeira vez definiu-se um quadro de trabalho para controlar ou cortar as emissões de gases com efeito de estufa. Foi o primeiro compromisso mundial sobre a ameaça do efeito de estufa. A previsão de ondas de calor, secas, inundações, subida do nível do mar, entre outras catástrofes, levaram os 175 países que tinham assinado o acordo do Rio ao passo seguinte, o Protocolo de Quioto, que foi assinado no Japão, no dia 11 de Dezembro de 1997, e que prevê que os países desenvolvidos reduzam, em média 5,2 por cento das suas emissões em relação ao que emitiam em 1990 entre 2010 e 2012. As metas variam consoante os países, podendo uns diminuir e outros aumentar. O protocolo teve de ser ratificado por 55 países que representassem 55 por cento das emissões dos gases com efeito de estufa, com base nos valores de 1990, com a ratificação da Rússia, em 18 de Novembro de 2004, o protocolo ficou em condições de entrar em vigor, sendo para isso necessário passar 90 dias da ratificação russa, o que acontece hoje. Ratificaram o acordo até hoje 141 países.Depois de ser um dos grandes impulsionadores do Protocolo de Quioto, através do Presidente Bill Clinton, e principalmente através do Vice-presidente Al Gore, os Estados Unidos o maior poluidor mundial, com a chegada à presidência de George W. Bush informaram o mundo em 2001 que não ratificariam o Protocolo, exigindo para assinar o acordo, um envolvimento mais efectivo da China, da Índia e do Brasil. Espera-se um rápido e vital envolvimento dos Estados Unidos neste esforço mundial, no combate ao aquecimento global do planeta.
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Nascido em Coimbra a 16 de Fevereiro de 1925, Carlos Paredes faria hoje 80 anos. Filho, neto e bisneto de guitarristas, o pai Artur Paredes, ensinou-o a tocar aos cinco anos. A mãe, Alice, ainda lhe arranjou professores de piano e violino, mas de nada serviu.Quando a família se mudou para Lisboa, o aprendiz de mestre tinha nove anos.Concluída a instrucção primária no Jardim Escola João de Deus, entrou para o Liceu Passos Manuel antes de rumar ao Instituto Superior Técnico e a uma licenciatura que ficaria por concluir. Entretanto casou e teve filhos. Tímido e introvertido, escudou-se na sombra tutelar do pai, com quem tocou em programas da Emissora Nacional e gravou um disco nos anos 50. Em 1958 é preso pela em Caxias, e a PIDE acusa-o de ser comunista. Saído da prisão, 18 meses depois, Carlos Paredes é expulso da função Pública, era funcionário administrativo, arquivista de radiografias do Hospital de São José, por pertencer ao PCP. Até ao 25 de Abril, altura que é reintegrado, exerce a profissão de delegado de propaganda médica. Durante os anos sessenta, uma década de muito trabalho para Carlos Paredes, compõe e interpreta a banda sonora do filme Verdes Anos , de Paulo Rocha, em 1962, seguindo-se a música para filmes, como Fado Corrido, de Brum Canto, em 1964, As Pinturas do Meu Irmão Júlio, de Manoel de Oliveira, em 1965 ou mudar de Vida, de Paulo Rocha em 1966.Durante esta fase inicia a composição de temas para peças de teatro e anima festas estudantis fazendo da sua guitarra a sua voz contra a ditadura de Salazar. O primeiro LP, Guitarra portuguesa gravou-o em 1967, tendo de seguida feito, um concerto memorável no Olympia de Paris. Quatro anos depois, em 1971 grava o dificílimo albúm Movimento Perpétuo, que o celebrizaria. Quando chegou o 25 de Abril, deixou para trás as promessas de uma carreira internacional e embarcou no sonho da Revolução levando o seu olhar de esperança e a guitarra a fábricas e colectividades. Nos anos oitenta grava, os albuns Invenções livres com António Vitorina d'Almeida, em 1986, Espelho de Sons em 1987. Em Julho de 1993 sai Inéditos, e em Outubro desse ano dá um concerto memorável na Aula Magna da Univerdisidade de Lisboa, onde partilhou o palco com Luísa Amaro, ex. aluna e companheira de música e de vida desde 1983. Depois dessa noite memorável, não mais voltaria a sentir o nervosismo dos concertos, pois durante o mês de Novembro é-lhe diagnosticado uma mielopatia crónica. Nunca mais poderá tocar. Em Janeiro, entra no lar da Nossa Senhora da Saúde, em Lisboa onde viveu até à sua morte. Nos anos seguintes ao seu internamento sucedem-se homenagens e é recordado num enorme concerto da Expo 98 e nas festas de Lisboa. Em Fevereiro de 2000, o Presidente Jorge Sampaio vai visitá-lo no dia do seu aniversário e a TSF faz uma emissão especial para o Rádio que tem no seu quarto.Muito antes de falecer a 23 de Julho de 2004, o guitarrista já se havia tornado numa figura incortonável da cultura portuguesa. Deixou-nos a sua música, que era segundo ele, "Uma invenção ligada à vida simples, activa, ao dia-a-dia da gente simples de qualquer estrato social".
publicado por armando ésse às 08:44
Nascido em Coimbra a 16 de Fevereiro de 1925, Carlos Paredes faria hoje 80 anos. Filho, neto e bisneto de guitarristas, o pai Artur Paredes, ensinou-o a tocar aos cinco anos. A mãe, Alice, ainda lhe arranjou professores de piano e violino, mas de nada serviu.Quando a família se mudou para Lisboa, o aprendiz de mestre tinha nove anos.Concluída a instrucção primária no Jardim Escola João de Deus, entrou para o Liceu Passos Manuel antes de rumar ao Instituto Superior Técnico e a uma licenciatura que ficaria por concluir. Entretanto casou e teve filhos. Tímido e introvertido, escudou-se na sombra tutelar do pai, com quem tocou em programas da Emissora Nacional e gravou um disco nos anos 50. Em 1958 é preso pela em Caxias, e a PIDE acusa-o de ser comunista. Saído da prisão, 18 meses depois, Carlos Paredes é expulso da função Pública, era funcionário administrativo, arquivista de radiografias do Hospital de São José, por pertencer ao PCP. Até ao 25 de Abril, altura que é reintegrado, exerce a profissão de delegado de propaganda médica. Durante os anos sessenta, uma década de muito trabalho para Carlos Paredes, compõe e interpreta a banda sonora do filme Verdes Anos , de Paulo Rocha, em 1962, seguindo-se a música para filmes, como Fado Corrido, de Brum Canto, em 1964, As Pinturas do Meu Irmão Júlio, de Manoel de Oliveira, em 1965 ou mudar de Vida, de Paulo Rocha em 1966.Durante esta fase inicia a composição de temas para peças de teatro e anima festas estudantis fazendo da sua guitarra a sua voz contra a ditadura de Salazar. O primeiro LP, Guitarra portuguesa gravou-o em 1967, tendo de seguida feito, um concerto memorável no Olympia de Paris. Quatro anos depois, em 1971 grava o dificílimo albúm Movimento Perpétuo, que o celebrizaria. Quando chegou o 25 de Abril, deixou para trás as promessas de uma carreira internacional e embarcou no sonho da Revolução levando o seu olhar de esperança e a guitarra a fábricas e colectividades. Nos anos oitenta grava, os albuns Invenções livres com António Vitorina d'Almeida, em 1986, Espelho de Sons em 1987. Em Julho de 1993 sai Inéditos, e em Outubro desse ano dá um concerto memorável na Aula Magna da Univerdisidade de Lisboa, onde partilhou o palco com Luísa Amaro, ex. aluna e companheira de música e de vida desde 1983. Depois dessa noite memorável, não mais voltaria a sentir o nervosismo dos concertos, pois durante o mês de Novembro é-lhe diagnosticado uma mielopatia crónica. Nunca mais poderá tocar. Em Janeiro, entra no lar da Nossa Senhora da Saúde, em Lisboa onde viveu até à sua morte. Nos anos seguintes ao seu internamento sucedem-se homenagens e é recordado num enorme concerto da Expo 98 e nas festas de Lisboa. Em Fevereiro de 2000, o Presidente Jorge Sampaio vai visitá-lo no dia do seu aniversário e a TSF faz uma emissão especial para o Rádio que tem no seu quarto.Muito antes de falecer a 23 de Julho de 2004, o guitarrista já se havia tornado numa figura incortonável da cultura portuguesa. Deixou-nos a sua música, que era segundo ele, "Uma invenção ligada à vida simples, activa, ao dia-a-dia da gente simples de qualquer estrato social".
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