A FÁBRICA

Março 27 2005

Yuri Alekseyevich Gagarine, nasceu no dia 9 de Março de 1934,em Klushino, mais tarde rebaptizada com o seu apelido, filho de um carpinteiro.
Quando tinha 7 anos, os alemães invadiram a União Soviética, o pai alistou-se no Exército Vermelho enquanto a sua mãe, ele, o irmão mais velho e a irmã se refugiavam num local mais seguro.
Já em plena Guerra Fria, ingressa numa escola, onde se forma em metalurgia, até ser chamado pela Força Aérea, em 1955.
Se é certo que o baptismo de fogo esteve longe de correr da melhor maneira, a partir daí Gagarine começou a evidenciar-se como um dos alunos mais valorosos. Graduou-se em 1957, pouco depois de Moscovo ter surpreendido o mundo com o lançamento do «Sputnik»,no dia 4 de Outubro de 1957, o primeiro satélite que o Homem colocou em órbita, tendo desencadeado a corrida espacial.
Em 3 Novembro, ainda longe de se imaginar no espaço, Gagarine casa-se com Valya, no dia em que a famosa cadela Laika foi colocada em órbita, a bordo do «Sputnik 2». Após a sua formação, foi colocado na Base Aérea de Murmansk, junto da fronteira com a Noruega, onde devido ao clima, voar era um risco sempre presente.
Dois anos depois, a Força Aérea pede voluntários, numa altura em que a União Soviética explora a Lua, com o envio das sondas «Lunik». Dos 3500 inscritos, foram escolhidos seis. Além de Gagarine, faziam parte dos eleitos Gherman Titov (que foi o primeiro cosmonauta a perfazer mais do que uma órbita, a bordo do Vostok 2), Valeri Bykovsky, Grigory Nelyubov, Adrian Nikolaev e Pavel Popovich.
O chefe do projecto espacial, Sergei Korolev, numa desconcertante atitude democrática, pediu certa vez aos seis futuros cosmonautas para elegerem quem devia fazer as honras do voo inaugural. «Tovarich» Gagarine recolheu três votos.

No dia 12 de Abril de 1961,Yuri Gagarine ficaria conhecido na História como o primeiro ser humano a viajar no espaço, a bordo do Vostok 1. Iria viver um sonho inspirado sessenta anos antes pelo cientista russo Constantin Tsiolkovsky, que no início do século XX já tinha arquitectado a base da astronáutica moderna.
Eram 7h07, no Cosmódromo de Baikonur no Casaquistão, quando a nave Vostok 1, descolou para seu primeiro e único voo espacial.
Foi um pequeno voo de 108 minutos, o suficiente para que Gagarine se tornasse, aos 27 anos num herói mundial.
De acordo com algumas crónicas da época, conta-se que Yuri Gagarine afirmou durante a sua viagem espacial: “Não vejo aqui nenhum Deus”.
Quando chegou ao solo soviético, Yuri Alekseyevich Gagarine subiu dois postos na hierarquia militar, sendo promovido de tenente a major.
Dois dias depois, a 14 de Abril de 1961,a Praça Vermelha foi palco de uma recepção apoteótica ao “Magalhães do Espaço”, à qual não faltou sequer o líder da União Soviética, Nikita Krushtchev.
As aventuras espaciais do rapaz que ia ser metalúrgico não voltaram a repetir-se. Com a sua figura imortalizada em estátuas e selos, o nome na toponímia e o feito nas páginas de História, Gagarine regressou à sua condição de piloto da Força Aérea. Contudo, não aguentou o peso da fama tornando-se alcoólico. Em 1962 foi eleito/nomeado deputado ao Soviete Supremo, tendo depois voltado para a “Cidade das Estrelas”, a base soviética de pesquisas e ensaios dos voos espaciais. Em 1967 foi escolhido para o lançamento do Soyuz, contudo este projecto foi abortado, após o acidente com o Soyuz que vitimou Vladimir Komarov.
E foi no «cockpit» de um caça MIG-15, em 27 Março de 1968, que o primeiro homem a orbitar a Terra morreu, durante um voo de rotina junto a Kirzhach. Há várias teorias sobre a causa da morte de Gagarine, que vão desde o assassinato por parte do KGB, passando pela teoria que estava embriagado aos comandos do Mig 15, e finalmente, a teoria, mais provável, da despressurização na cabine, que levou a tripulação, devido à falta de oxigénio, a perder o controle do avião e a despenhar-se.
Tinha então 34 anos.
publicado por armando ésse às 09:36

Março 27 2005

Yuri Alekseyevich Gagarine, nasceu no dia 9 de Março de 1934,em Klushino, mais tarde rebaptizada com o seu apelido, filho de um carpinteiro.
Quando tinha 7 anos, os alemães invadiram a União Soviética, o pai alistou-se no Exército Vermelho enquanto a sua mãe, ele, o irmão mais velho e a irmã se refugiavam num local mais seguro.
Já em plena Guerra Fria, ingressa numa escola, onde se forma em metalurgia, até ser chamado pela Força Aérea, em 1955.
Se é certo que o baptismo de fogo esteve longe de correr da melhor maneira, a partir daí Gagarine começou a evidenciar-se como um dos alunos mais valorosos. Graduou-se em 1957, pouco depois de Moscovo ter surpreendido o mundo com o lançamento do «Sputnik»,no dia 4 de Outubro de 1957, o primeiro satélite que o Homem colocou em órbita, tendo desencadeado a corrida espacial.
Em 3 Novembro, ainda longe de se imaginar no espaço, Gagarine casa-se com Valya, no dia em que a famosa cadela Laika foi colocada em órbita, a bordo do «Sputnik 2». Após a sua formação, foi colocado na Base Aérea de Murmansk, junto da fronteira com a Noruega, onde devido ao clima, voar era um risco sempre presente.
Dois anos depois, a Força Aérea pede voluntários, numa altura em que a União Soviética explora a Lua, com o envio das sondas «Lunik». Dos 3500 inscritos, foram escolhidos seis. Além de Gagarine, faziam parte dos eleitos Gherman Titov (que foi o primeiro cosmonauta a perfazer mais do que uma órbita, a bordo do Vostok 2), Valeri Bykovsky, Grigory Nelyubov, Adrian Nikolaev e Pavel Popovich.
O chefe do projecto espacial, Sergei Korolev, numa desconcertante atitude democrática, pediu certa vez aos seis futuros cosmonautas para elegerem quem devia fazer as honras do voo inaugural. «Tovarich» Gagarine recolheu três votos.

No dia 12 de Abril de 1961,Yuri Gagarine ficaria conhecido na História como o primeiro ser humano a viajar no espaço, a bordo do Vostok 1. Iria viver um sonho inspirado sessenta anos antes pelo cientista russo Constantin Tsiolkovsky, que no início do século XX já tinha arquitectado a base da astronáutica moderna.
Eram 7h07, no Cosmódromo de Baikonur no Casaquistão, quando a nave Vostok 1, descolou para seu primeiro e único voo espacial.
Foi um pequeno voo de 108 minutos, o suficiente para que Gagarine se tornasse, aos 27 anos num herói mundial.
De acordo com algumas crónicas da época, conta-se que Yuri Gagarine afirmou durante a sua viagem espacial: “Não vejo aqui nenhum Deus”.
Quando chegou ao solo soviético, Yuri Alekseyevich Gagarine subiu dois postos na hierarquia militar, sendo promovido de tenente a major.
Dois dias depois, a 14 de Abril de 1961,a Praça Vermelha foi palco de uma recepção apoteótica ao “Magalhães do Espaço”, à qual não faltou sequer o líder da União Soviética, Nikita Krushtchev.
As aventuras espaciais do rapaz que ia ser metalúrgico não voltaram a repetir-se. Com a sua figura imortalizada em estátuas e selos, o nome na toponímia e o feito nas páginas de História, Gagarine regressou à sua condição de piloto da Força Aérea. Contudo, não aguentou o peso da fama tornando-se alcoólico. Em 1962 foi eleito/nomeado deputado ao Soviete Supremo, tendo depois voltado para a “Cidade das Estrelas”, a base soviética de pesquisas e ensaios dos voos espaciais. Em 1967 foi escolhido para o lançamento do Soyuz, contudo este projecto foi abortado, após o acidente com o Soyuz que vitimou Vladimir Komarov.
E foi no «cockpit» de um caça MIG-15, em 27 Março de 1968, que o primeiro homem a orbitar a Terra morreu, durante um voo de rotina junto a Kirzhach. Há várias teorias sobre a causa da morte de Gagarine, que vão desde o assassinato por parte do KGB, passando pela teoria que estava embriagado aos comandos do Mig 15, e finalmente, a teoria, mais provável, da despressurização na cabine, que levou a tripulação, devido à falta de oxigénio, a perder o controle do avião e a despenhar-se.
Tinha então 34 anos.
publicado por armando ésse às 09:36

Março 26 2005
Valor das multas é obsceno, para a realidade dos salários de miséria dos portugueses.

Multas mais pesadas e pagas no momento, possibilidade de reter a carta de condução, procedimentos administrativos simplificados e um sistema de penalizações marcam o novo Código da Estrada, que entrou em vigor hoje.
Assim, considera-se, por exemplo, uma infracção muito grave, a velocidade excessiva superior em 60 quilómetros/hora (ligeiros) ou 40 quilómetros/hora (pesados), fora das localidades, sendo sancionada com multas que vão de 300 a 2.500 euros.
As mesmas multas são aplicáveis quando a infracção se verifique dentro das localidades, caso a velocidade excessiva seja superior em 40 quilómetros/hora (ligeiros) ou em 20 quilómetros/hora (pesados).
As multas passam a ser pagas no momento da infracção, embora se o condutor não o quiser fazer possa deixar um depósito de valor igual ao mínimo da coima prevista, ficando com a carta retida caso não possa mesmo pagar (é-lhe dado uma guia para que possa conduzir).
Outra novidade consiste na simplificação do processo administrativo, passando a ser da competência da Direcção-Geral de Viação a decisão, até agora da competência dos tribunais, sobre apreensão ou cassação da carta, embora haja possibilidade de recurso para o tribunal.
A apreensão ou cassação (neste caso o condutor fica mesmo sem carta) da carta de condução passa assim a ser um acto administrativo e pode acontecer quando o condutor praticar contra-ordenações graves ou muito graves, o que constitui outra novidade da lei.
No novo Código distinguem-se as infracções «graves» e «muito graves». A prática de umas ou outras pode levar a Direcção Geral de Viação a confiscar a carta de condução por um período que vai de um mês a um ano (infracções graves) ou dois meses a dois anos, caso se trate de infracções muito graves.
Com este sistema, que cria uma espécie de cadastro para cada condutor, para um automobilista ficar definitivamente sem carta (cassação) basta ser condenado num período de cinco anos por três contra-ordenações muito graves ou cinco contra-ordenações entre graves e muito graves.
Nos casos em que seja determinada a cassação da carta o automobilista só pode obter uma nova ao fim de dois anos.
Quanto às multas, no que respeita às infracções mais correntes, que são as de estacionamento, não houve agravamento, continuando a variar entre 50 e 150 euros (excepto o estacionamento nas passagens de peões e nos passeios).
As multas pela falta de cinto de segurança (120 a 600 euros) mantêm-se inalteradas, o mesmo acontecendo em relação ao uso de telemóvel quando se conduz (mesmos valores).
Porém os automobilistas vão pagar mais nos casos de excesso de velocidade ou condução sob efeito de álcool, procurando-se também penalizar o transporte irregular de crianças e proteger os peões.
A lei alarga ainda para três anos o período em que a carta de condução tem carácter provisório, e responsabiliza o dono do veículo (titular do documento de identificação) pelas infracções cometidas sempre que não seja identificado o infractor.
Tendo em conta que nalguns casos as multas não são maiores mas o tipo de infracção foi alterado, são as seguintes as principais alterações de acordo com os critérios da DGV: Não respeitar sinais de paragem - contra-ordenação muito grave, multa de 500 a 2.500 euros.
Não circular pela faixa da direita - contra-ordenação grave ou muito grave (auto-estradas), multa de 120 a 600 euros.
Ultrapassar risco contínuo - contra-ordenação muito grave, multa entre 49,88 e 249,40 euros.
Parar ou estacionar em passadeiras de peões - contra-ordenação grave, multa entre 60 e 300 euros.
Transportar crianças sem uso acessórios obrigatórios - Contra- ordenação grave, multa entre 120 e 600 euros por criança.
Não usar luzes de perigo quando obrigatório - contra-ordenação grave (muito grave em auto-estrada), multa entre 60 e 300 euros.
Atirar objectos pela janela - multa entre 60 e 300 euros.
Falar ao telemóvel a conduzir (sem usar acessórios como auriculares) - contra-ordenação grave, multa entre 120 e 600 euros.
Falta de colete (dentro de 90 dias) - não ter colete multa entre 60 e 300 euros, não o estar a usar se necessário multa entre 120 e 600 euros.
Abandonar local de acidente com mortos ou feridos - contra- ordenação muito grave, multa entre 500 e 2.500 euros.
Circular sem seguro - contra-ordenação grave (responsabilidade do proprietário), multa entre 250 e 2.500 euros.
Fonte DD.

publicado por armando ésse às 09:59

Março 26 2005
Valor das multas é obsceno, para a realidade dos salários de miséria dos portugueses.

Multas mais pesadas e pagas no momento, possibilidade de reter a carta de condução, procedimentos administrativos simplificados e um sistema de penalizações marcam o novo Código da Estrada, que entrou em vigor hoje.
Assim, considera-se, por exemplo, uma infracção muito grave, a velocidade excessiva superior em 60 quilómetros/hora (ligeiros) ou 40 quilómetros/hora (pesados), fora das localidades, sendo sancionada com multas que vão de 300 a 2.500 euros.
As mesmas multas são aplicáveis quando a infracção se verifique dentro das localidades, caso a velocidade excessiva seja superior em 40 quilómetros/hora (ligeiros) ou em 20 quilómetros/hora (pesados).
As multas passam a ser pagas no momento da infracção, embora se o condutor não o quiser fazer possa deixar um depósito de valor igual ao mínimo da coima prevista, ficando com a carta retida caso não possa mesmo pagar (é-lhe dado uma guia para que possa conduzir).
Outra novidade consiste na simplificação do processo administrativo, passando a ser da competência da Direcção-Geral de Viação a decisão, até agora da competência dos tribunais, sobre apreensão ou cassação da carta, embora haja possibilidade de recurso para o tribunal.
A apreensão ou cassação (neste caso o condutor fica mesmo sem carta) da carta de condução passa assim a ser um acto administrativo e pode acontecer quando o condutor praticar contra-ordenações graves ou muito graves, o que constitui outra novidade da lei.
No novo Código distinguem-se as infracções «graves» e «muito graves». A prática de umas ou outras pode levar a Direcção Geral de Viação a confiscar a carta de condução por um período que vai de um mês a um ano (infracções graves) ou dois meses a dois anos, caso se trate de infracções muito graves.
Com este sistema, que cria uma espécie de cadastro para cada condutor, para um automobilista ficar definitivamente sem carta (cassação) basta ser condenado num período de cinco anos por três contra-ordenações muito graves ou cinco contra-ordenações entre graves e muito graves.
Nos casos em que seja determinada a cassação da carta o automobilista só pode obter uma nova ao fim de dois anos.
Quanto às multas, no que respeita às infracções mais correntes, que são as de estacionamento, não houve agravamento, continuando a variar entre 50 e 150 euros (excepto o estacionamento nas passagens de peões e nos passeios).
As multas pela falta de cinto de segurança (120 a 600 euros) mantêm-se inalteradas, o mesmo acontecendo em relação ao uso de telemóvel quando se conduz (mesmos valores).
Porém os automobilistas vão pagar mais nos casos de excesso de velocidade ou condução sob efeito de álcool, procurando-se também penalizar o transporte irregular de crianças e proteger os peões.
A lei alarga ainda para três anos o período em que a carta de condução tem carácter provisório, e responsabiliza o dono do veículo (titular do documento de identificação) pelas infracções cometidas sempre que não seja identificado o infractor.
Tendo em conta que nalguns casos as multas não são maiores mas o tipo de infracção foi alterado, são as seguintes as principais alterações de acordo com os critérios da DGV: Não respeitar sinais de paragem - contra-ordenação muito grave, multa de 500 a 2.500 euros.
Não circular pela faixa da direita - contra-ordenação grave ou muito grave (auto-estradas), multa de 120 a 600 euros.
Ultrapassar risco contínuo - contra-ordenação muito grave, multa entre 49,88 e 249,40 euros.
Parar ou estacionar em passadeiras de peões - contra-ordenação grave, multa entre 60 e 300 euros.
Transportar crianças sem uso acessórios obrigatórios - Contra- ordenação grave, multa entre 120 e 600 euros por criança.
Não usar luzes de perigo quando obrigatório - contra-ordenação grave (muito grave em auto-estrada), multa entre 60 e 300 euros.
Atirar objectos pela janela - multa entre 60 e 300 euros.
Falar ao telemóvel a conduzir (sem usar acessórios como auriculares) - contra-ordenação grave, multa entre 120 e 600 euros.
Falta de colete (dentro de 90 dias) - não ter colete multa entre 60 e 300 euros, não o estar a usar se necessário multa entre 120 e 600 euros.
Abandonar local de acidente com mortos ou feridos - contra- ordenação muito grave, multa entre 500 e 2.500 euros.
Circular sem seguro - contra-ordenação grave (responsabilidade do proprietário), multa entre 250 e 2.500 euros.
Fonte DD.

publicado por armando ésse às 09:59

Março 24 2005

Júlio Gabriel Verne nasceu em 8 de Fevereiro 1828 na cidade de Nantes, em França, filho de Pierre Verne e Sophie Verne, sendo o mais velho de cinco irmãos. Júlio Verne fez toda a instrução primária e secundária na sua cidade natal e aos vinte anos com o intuito de estudar direito muda-se para Paris corria o ano de 1848.
Apaixonado pela literatura e pelo teatro logo começa a escrever peças e incentivado por Alexandre Dumas (Pai) , estreia a sua primeira peça em 1850 “Palhas Quebradas” , neste mesmo ano começa a trabalhar no Teatro Lírico de Paris. Em 1851 demonstra um grande interesse pelas novas descobertas científicas e pela geografia, ciências pelas quais sempre teve fascínio porém agora o seu interesse visa o propósito maior, de soltar as rédeas da imaginação para escrever as suas obras.
Em 1857 casa-se com a jovem viúva Honorine-Anne-Hebe Morel, que já tinha duas filhas e com a qual teve o seu único filho, Marcel e para manter a casa emprega-se na Bolsa de Valores de Paris, mas sem deixar de lado seus escritos. A carreira literária de Júlio Verne começou a destacar-se quando o mesmo se associou a Pierre Jules Hetzel.
Em 1862 ele apresenta à editora Hetzel a obra “ Cinco Semanas em Balão”, a venda desse livro foi um sucesso em França e depois em todo o mundo. Hetzel assina um contrato com Verne de vinte anos e com os ganhos das suas futuras obras ele pode abandonar seu emprego na Bolsa de Valores e dedicar-se inteiramente à literatura.. Este seu primeiro grande sucesso rendeu-lhe fama e dinheiro e a sua produção literária entrou num ritmo alucinante. Quase todos os anos Hetzel publicava um novo livro de Verne, quase todos grandes sucessos.
Júlio Verne teve uma basta produção literária de mais de oitenta livros, que se destacam: Vinte Mil Léguas Submarinas. A Volta ao Mundo em Oitenta Dias. Viagem ao Centro da Terra. Cinco Semanas em Balão. A Ilha Misteriosa. Da Terra à Lua. Miguel Strogoff. Os Filhos do Capitão Grant. A Escola dos Robinsons. A Invasão do Mar. O Farol do Fim do Mundo. A Esfinge dos Gelos. A Procura dos Náufragos. A Casa a Vapor. A Jangada. O Arquipélago de Fogo. A Serpente do Mar.
O seu último livro publicado foi “Paris no Século XX”, que foi escrito em 1863, mas apenas publicado em 1989, quando o manuscrito foi encontrado guardado por um bisneto de Verne. O livro tem um conteúdo depressivo, e Hetzel aconselhou o escritor a não publicá-lo na época, pois fugia à fórmula de sucesso dos livros já escritos, que falavam de aventuras extraordinárias. Verne seguiu seu conselho e guardou o manuscrito num cofre, só sendo encontrado mais de um século depois. Até hoje Júlio Verne é o escritor cuja obra foi mais traduzida em toda a história, com traduções em 148 línguas, segundo a UNESCO.

Júlio Verne foi escritor, ensaísta e escreveu também para o teatro, no entanto tornou-se famoso pelas suas obras onde a aventura e as grandes descobertas científicas são o tema dos seus enredos, sendo considerado um visionário já que muito antes do homem viajar para a Lua, ou da invenção do fax ou do submarino nuclear, Verne já colocava ao dispor de seus leitores essas jóias da tecnologia.
Em “20.000 Léguas Submarinas” surge o Nautilus , submarino movido a energia nuclear, no livro “o Dono do Mundo” aparece o vídeo-telefone, na aventura “Da Terra à Lua” surge o foguetão, em “Paris no Século XX” aparece a descrição de um aparelho semelhantes ao fax, e na obra “A Casa a Vapor”, aparece uma descrição do tanque de guerra.
Júlio Verne era considerado um pouco à margem das grandes obras e escritores da época (século XIX), porém sua imaginação prodigiosa e suas histórias fantasiosas conquistaram um público cativo que ávido por aventuras e descobertas científicas viram na obra de Verne uma válvula de escape. As suas obras falam da humanidade e do seu futuro com grande esperança.
Morreu aos 77 anos de idade em 24 de Março de 1905, faz hoje precisamente 100 anos.

publicado por armando ésse às 10:10

Março 24 2005

Júlio Gabriel Verne nasceu em 8 de Fevereiro 1828 na cidade de Nantes, em França, filho de Pierre Verne e Sophie Verne, sendo o mais velho de cinco irmãos. Júlio Verne fez toda a instrução primária e secundária na sua cidade natal e aos vinte anos com o intuito de estudar direito muda-se para Paris corria o ano de 1848.
Apaixonado pela literatura e pelo teatro logo começa a escrever peças e incentivado por Alexandre Dumas (Pai) , estreia a sua primeira peça em 1850 “Palhas Quebradas” , neste mesmo ano começa a trabalhar no Teatro Lírico de Paris. Em 1851 demonstra um grande interesse pelas novas descobertas científicas e pela geografia, ciências pelas quais sempre teve fascínio porém agora o seu interesse visa o propósito maior, de soltar as rédeas da imaginação para escrever as suas obras.
Em 1857 casa-se com a jovem viúva Honorine-Anne-Hebe Morel, que já tinha duas filhas e com a qual teve o seu único filho, Marcel e para manter a casa emprega-se na Bolsa de Valores de Paris, mas sem deixar de lado seus escritos. A carreira literária de Júlio Verne começou a destacar-se quando o mesmo se associou a Pierre Jules Hetzel.
Em 1862 ele apresenta à editora Hetzel a obra “ Cinco Semanas em Balão”, a venda desse livro foi um sucesso em França e depois em todo o mundo. Hetzel assina um contrato com Verne de vinte anos e com os ganhos das suas futuras obras ele pode abandonar seu emprego na Bolsa de Valores e dedicar-se inteiramente à literatura.. Este seu primeiro grande sucesso rendeu-lhe fama e dinheiro e a sua produção literária entrou num ritmo alucinante. Quase todos os anos Hetzel publicava um novo livro de Verne, quase todos grandes sucessos.
Júlio Verne teve uma basta produção literária de mais de oitenta livros, que se destacam: Vinte Mil Léguas Submarinas. A Volta ao Mundo em Oitenta Dias. Viagem ao Centro da Terra. Cinco Semanas em Balão. A Ilha Misteriosa. Da Terra à Lua. Miguel Strogoff. Os Filhos do Capitão Grant. A Escola dos Robinsons. A Invasão do Mar. O Farol do Fim do Mundo. A Esfinge dos Gelos. A Procura dos Náufragos. A Casa a Vapor. A Jangada. O Arquipélago de Fogo. A Serpente do Mar.
O seu último livro publicado foi “Paris no Século XX”, que foi escrito em 1863, mas apenas publicado em 1989, quando o manuscrito foi encontrado guardado por um bisneto de Verne. O livro tem um conteúdo depressivo, e Hetzel aconselhou o escritor a não publicá-lo na época, pois fugia à fórmula de sucesso dos livros já escritos, que falavam de aventuras extraordinárias. Verne seguiu seu conselho e guardou o manuscrito num cofre, só sendo encontrado mais de um século depois. Até hoje Júlio Verne é o escritor cuja obra foi mais traduzida em toda a história, com traduções em 148 línguas, segundo a UNESCO.

Júlio Verne foi escritor, ensaísta e escreveu também para o teatro, no entanto tornou-se famoso pelas suas obras onde a aventura e as grandes descobertas científicas são o tema dos seus enredos, sendo considerado um visionário já que muito antes do homem viajar para a Lua, ou da invenção do fax ou do submarino nuclear, Verne já colocava ao dispor de seus leitores essas jóias da tecnologia.
Em “20.000 Léguas Submarinas” surge o Nautilus , submarino movido a energia nuclear, no livro “o Dono do Mundo” aparece o vídeo-telefone, na aventura “Da Terra à Lua” surge o foguetão, em “Paris no Século XX” aparece a descrição de um aparelho semelhantes ao fax, e na obra “A Casa a Vapor”, aparece uma descrição do tanque de guerra.
Júlio Verne era considerado um pouco à margem das grandes obras e escritores da época (século XIX), porém sua imaginação prodigiosa e suas histórias fantasiosas conquistaram um público cativo que ávido por aventuras e descobertas científicas viram na obra de Verne uma válvula de escape. As suas obras falam da humanidade e do seu futuro com grande esperança.
Morreu aos 77 anos de idade em 24 de Março de 1905, faz hoje precisamente 100 anos.

publicado por armando ésse às 10:10

Março 23 2005

" No ano dos meus noventa anos quis oferecer a mim mesmo uma noite de amor louco com uma adolescente virgem.Lembrei-me de Rosa Cabarcas, a dona de uma casa clandestina que costumava avisar os seus bons clientes quando tinha uma novidade disponível.Nunca sucumbi a essa nem a nenhuma das suas muitas tentações obscenas, mas ela não acreditava na pureza dos meus princípios.A moral também é uma questão de tempo, dizia com um sorriso maligno, tu verás."

Com este relato, começa o romance Memória das Minhas Putas Tristes, que é a história de um velho jornalista, que no dia do seu nonagésimo aniversário deseja festejar a sua longa existência de prostitutas, livros e crónicas com uma noite de amor com uma jovem virgem. Este nonagenário nunca teve uma relação sexual sem pagar por ela, frequentador assíduo de bordeis, esteve um dia para casar, mas resolveu não comparecer, à última da hora, no seu casamento. Jornalista, ex.professor de castelhano e latim, reformado de uma carreira de "inflacionador de telegramas" no El Diário de la Paz, este nonagenário conta-nos a condição de alguém que perto da morte, ainda está disponível para descobrir novas formas de amar.Mais do que uma reflexão sobre a velhice, Memória das Minhas Putas Tristes é o relato de uma experiência de paixões e a celebração das alegrias/tristezas do amor.
Não sendo uma obra maior de Gabriel García Márquez, as 114 páginas do livro lêem-se sem que se dê conta de que está a chegar ao final.
Gabriel García Márquez nasceu em 1928, em Aracataca na Colômbia, e tem uma basta produção literária da qual destaco como obras maiores, Cem Anos de Solidão e O Amor em Tempos de Cólera. Recebeu o Prémio Nobel da Literatura em 1982.
publicado por armando ésse às 10:03

Março 23 2005

" No ano dos meus noventa anos quis oferecer a mim mesmo uma noite de amor louco com uma adolescente virgem.Lembrei-me de Rosa Cabarcas, a dona de uma casa clandestina que costumava avisar os seus bons clientes quando tinha uma novidade disponível.Nunca sucumbi a essa nem a nenhuma das suas muitas tentações obscenas, mas ela não acreditava na pureza dos meus princípios.A moral também é uma questão de tempo, dizia com um sorriso maligno, tu verás."

Com este relato, começa o romance Memória das Minhas Putas Tristes, que é a história de um velho jornalista, que no dia do seu nonagésimo aniversário deseja festejar a sua longa existência de prostitutas, livros e crónicas com uma noite de amor com uma jovem virgem. Este nonagenário nunca teve uma relação sexual sem pagar por ela, frequentador assíduo de bordeis, esteve um dia para casar, mas resolveu não comparecer, à última da hora, no seu casamento. Jornalista, ex.professor de castelhano e latim, reformado de uma carreira de "inflacionador de telegramas" no El Diário de la Paz, este nonagenário conta-nos a condição de alguém que perto da morte, ainda está disponível para descobrir novas formas de amar.Mais do que uma reflexão sobre a velhice, Memória das Minhas Putas Tristes é o relato de uma experiência de paixões e a celebração das alegrias/tristezas do amor.
Não sendo uma obra maior de Gabriel García Márquez, as 114 páginas do livro lêem-se sem que se dê conta de que está a chegar ao final.
Gabriel García Márquez nasceu em 1928, em Aracataca na Colômbia, e tem uma basta produção literária da qual destaco como obras maiores, Cem Anos de Solidão e O Amor em Tempos de Cólera. Recebeu o Prémio Nobel da Literatura em 1982.
publicado por armando ésse às 10:03

Março 22 2005

A propósito da comemoração do Dia Mundial da Água, que se celebra hoje, deixo aqui algumas dicas para poupar água, isto porque a inspiração é muito pouca para me aventurar a escrever sobre o assunto que gostava de divagar.
Então, sempre que possível:

-Feche as torneiras enquanto se ensaboa, barbeia ou escova os dentes.
-Prefira o duche ao banho de imersão:enquanto necessita de 100 litros de água para o banho de imersão, com apenas 30 litros de água toma o seu duche.
-repare torneiras ou autoclismos que pingam: os desperdícios podem chegar aos 5 litros por hora.
-Escolha autoclismos com baixa capacidade ou com possibilidade de regular as descargas.Os gastos familiares podem baixar até dezoito mil litros por ano.
-Instale dispositivos economizadores de água nas suas torneiras e chuveiros.Apesar de diminuírem o caudal, como misturam ar à água, aumentam a pressão.

-Quero chamar a atenção que não vendo produtos para cozinhas e casas de banho.

Este ano, a comemoração do Dia Mundial da Água, deve ter um significado mais amplo, pela situação quase extrema de seca que o nosso país se encontra.
Poupem a água porque é o nosso bem mais precioso, e ajudem os agricultores consumindo mais vinho.
Como mera informação o ano passado foi uma colheita excepcional, em qualidade e em quantidade e os agricultores precisam desesperadamente de escoar o vinho das adegas.
Um abraço.
publicado por armando ésse às 11:30

Março 22 2005

A propósito da comemoração do Dia Mundial da Água, que se celebra hoje, deixo aqui algumas dicas para poupar água, isto porque a inspiração é muito pouca para me aventurar a escrever sobre o assunto que gostava de divagar.
Então, sempre que possível:

-Feche as torneiras enquanto se ensaboa, barbeia ou escova os dentes.
-Prefira o duche ao banho de imersão:enquanto necessita de 100 litros de água para o banho de imersão, com apenas 30 litros de água toma o seu duche.
-repare torneiras ou autoclismos que pingam: os desperdícios podem chegar aos 5 litros por hora.
-Escolha autoclismos com baixa capacidade ou com possibilidade de regular as descargas.Os gastos familiares podem baixar até dezoito mil litros por ano.
-Instale dispositivos economizadores de água nas suas torneiras e chuveiros.Apesar de diminuírem o caudal, como misturam ar à água, aumentam a pressão.

-Quero chamar a atenção que não vendo produtos para cozinhas e casas de banho.

Este ano, a comemoração do Dia Mundial da Água, deve ter um significado mais amplo, pela situação quase extrema de seca que o nosso país se encontra.
Poupem a água porque é o nosso bem mais precioso, e ajudem os agricultores consumindo mais vinho.
Como mera informação o ano passado foi uma colheita excepcional, em qualidade e em quantidade e os agricultores precisam desesperadamente de escoar o vinho das adegas.
Um abraço.
publicado por armando ésse às 11:30

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