Liberdade
Ai que prazer
Não cumprir um dever,
Ter um livro para ler
E não fazer !
Ler é maçada,
Estudar é nada.
Sol doira
Sem literatura
O rio corre, bem ou mal,
Sem edição original.
E a brisa, essa,
De tão naturalmente matinal,
Como o tempo não tem pressa...
Livros são papéis pintados com tinta.
Estudar é uma coisa em que está indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma.
Quanto é melhor, quanto há bruma,
Esperar por D.Sebastião,
Quer venha ou não !
Grande é a poesia, a bondade e as danças...
Mas o melhor do mundo são as crianças,
Flores, música, o luar, e o sol, que peca
Só quando, em vez de criar, seca.
Mais que isto
É Jesus Cristo,
Que não sabia nada de finanças
Nem consta que tivesse biblioteca...
Fernando Pessoa
publicado por armando ésse às 13:40
Liberdade
Ai que prazer
Não cumprir um dever,
Ter um livro para ler
E não fazer !
Ler é maçada,
Estudar é nada.
Sol doira
Sem literatura
O rio corre, bem ou mal,
Sem edição original.
E a brisa, essa,
De tão naturalmente matinal,
Como o tempo não tem pressa...
Livros são papéis pintados com tinta.
Estudar é uma coisa em que está indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma.
Quanto é melhor, quanto há bruma,
Esperar por D.Sebastião,
Quer venha ou não !
Grande é a poesia, a bondade e as danças...
Mas o melhor do mundo são as crianças,
Flores, música, o luar, e o sol, que peca
Só quando, em vez de criar, seca.
Mais que isto
É Jesus Cristo,
Que não sabia nada de finanças
Nem consta que tivesse biblioteca...
Fernando Pessoa
publicado por armando ésse às 13:40
Ayrton Senna fazia hoje 45 anos se fosse vivo.Ayrton Senna da Silva nasceu em 21 de Março de 1960, filho de um importante homem de negócios brasileiro, e em pequeno sofria de problemas de coordenação motora, resolvido eficazmente quando a criança de quatro anos começou a conduzir um pequeno veículo. O “vírus” da condução ficou e, segundo Senna, foi devido a ele que terminou os seus estudos, uma vez que a regra em sua casa era “quem não estuda não pode conduzir”.Em 1972, Emerson Fittipaldi ganhou para o Brasil o primeiro título de Fórmula 1, e Senna, então um adolescente, acompanhou toda a excitação, escolhendo para ídolos Jackie Stewart, Jim Clark e Emerson Fittipaldi. Ayrton Senna da Silva começou no karting, tal como fazem a maior parte dos jovens que se iniciam no desporto automóvel e que querem chegar ao topo, à Fórmula 1 e, embora sem tradições familiares no desporto automóvel, desde logo evidenciou o seu grande talento. Em 1974, o pequeno prodígio vencia a categoria júnior do campeonato de São Paulo, não tendo parado de ganhar desde então.
Ayrton da Silva, era o nome que usava, chegou à Europa em 1981, para ficar, depois de se iniciar na alta competição em 1977 vencendo, nesse ano e em 1978 o campeonato pan-americano de karting e o Brasileiro entre 1978 e 1981. Nesses anos, nas suas quatro tentativas de se sagrar campeão do mundo, único título que não conquistou, Ayrton foi 2 vezes vice-campeão, em 1979, no Estoril e em 1980, em Nivelles.
De 1981 a 1983, Ayrton Senna torna-se campeão por 5 vezes, ganhando os campeonatos RAC e Townsend Thorensen de Fórmula Ford 1600 em 1981, os campeonatos inglês e europeu de Fórmula Ford 2000 em 1982 e, o campeonato inglês de Fórmula 3 em 1983. Estas eram as provas que serviam, então, de antecâmara da Fórmula 1 e nelas participavam, obrigatoriamente, todos aqueles que almejavam a entrar no restrito mundo dos grandes prémios. E nelas, Ayrton Senna não só ganhou mais de 60% das corridas que disputou como em 1982 ganhou 21 das 27 provas disputadas e em 1983 ganhou as primeiras 9 corridas de Fórmula 3 que compunham o campeonato.
As portas da Fórmula 1 abriram-se de par em par e todos os patrões das equipas queriam o jovem brasileiro. Apesar da Brabham lhe acenar com um contrato e, da primeira experiência com um teste, ainda em 1983, com um Williams, Senna estreia-se na Fórmula 1 em 1984, com 24 anos, no G.P. do Brasil, com a Toleman-Hart e, logo nesse ano delicia o mundo da Fórmula 1 com a sua prestação no G.P. do Mónaco, onde não ganhou porque a corrida foi interrompida com o brasileiro na segunda posição e, com as prestações que conseguia alcançar na grelha de partida ao volante de tal carro. Seguiu-se a primeira vitória no Estoril em 1985, já na Lotus, a luta pelo título mundial em 1986 e 1987, sempre com a Lotus, título mundial que chegou em 1988, em Suzuka, com a McLaren, perdido injustamente em 1989 mas, reconquistado em 1990 e 1991, sempre ao volante dos McLaren, a que se juntam os vice-campeonatos em 1989 e, na memorável época de 1993.
Em 16 anos e meio de presença na alta roda do desporto automóvel Ayrton Senna conquistou mais de uma centena de vitórias, oito campeonatos internacionais, e, 4 vice-campeonatos. Na Fórmula 1, em particular, foram 11 anos, 3 títulos de campeão do mundo, 41 vitórias, 65 pole-positions, milhares de voltas e quilómetros no comando, número que parou de aumentar, naquela tarde fatídica do primeiro de Maio de 1994, com Ayrton Senna no lugar de sempre, o primeiro, comandando uma corrida. Foi o dia mais negro de sempre para a Fórmula 1 que, nunca mais foi o que era. De repente, de forma brutal, desapareceu um ídolo de milhões de pessoas, um ícone do “circo”, o melhor piloto de todos os tempos, alguém que nos deliciava com a sua magia ao volante de um monolugar de Fórmula 1, alguém que não deixava ninguém indiferente, alguém com um talento, competência, concentração, rapidez e empenhamento nunca vistos, que se encontrava próximo da perfeição, que reunia em si todas as características que um piloto de competição deve possuir, alguém que marcou a Fórmula 1 para sempre. Senna era genial, único e insubstituível. Para saber mais sobre a vida e carreira de Ayrton Senna, visite senna.globo.com/institutoayrtonsenna/.
publicado por armando ésse às 11:08
Ayrton Senna fazia hoje 45 anos se fosse vivo.Ayrton Senna da Silva nasceu em 21 de Março de 1960, filho de um importante homem de negócios brasileiro, e em pequeno sofria de problemas de coordenação motora, resolvido eficazmente quando a criança de quatro anos começou a conduzir um pequeno veículo. O “vírus” da condução ficou e, segundo Senna, foi devido a ele que terminou os seus estudos, uma vez que a regra em sua casa era “quem não estuda não pode conduzir”.Em 1972, Emerson Fittipaldi ganhou para o Brasil o primeiro título de Fórmula 1, e Senna, então um adolescente, acompanhou toda a excitação, escolhendo para ídolos Jackie Stewart, Jim Clark e Emerson Fittipaldi. Ayrton Senna da Silva começou no karting, tal como fazem a maior parte dos jovens que se iniciam no desporto automóvel e que querem chegar ao topo, à Fórmula 1 e, embora sem tradições familiares no desporto automóvel, desde logo evidenciou o seu grande talento. Em 1974, o pequeno prodígio vencia a categoria júnior do campeonato de São Paulo, não tendo parado de ganhar desde então.
Ayrton da Silva, era o nome que usava, chegou à Europa em 1981, para ficar, depois de se iniciar na alta competição em 1977 vencendo, nesse ano e em 1978 o campeonato pan-americano de karting e o Brasileiro entre 1978 e 1981. Nesses anos, nas suas quatro tentativas de se sagrar campeão do mundo, único título que não conquistou, Ayrton foi 2 vezes vice-campeão, em 1979, no Estoril e em 1980, em Nivelles.
De 1981 a 1983, Ayrton Senna torna-se campeão por 5 vezes, ganhando os campeonatos RAC e Townsend Thorensen de Fórmula Ford 1600 em 1981, os campeonatos inglês e europeu de Fórmula Ford 2000 em 1982 e, o campeonato inglês de Fórmula 3 em 1983. Estas eram as provas que serviam, então, de antecâmara da Fórmula 1 e nelas participavam, obrigatoriamente, todos aqueles que almejavam a entrar no restrito mundo dos grandes prémios. E nelas, Ayrton Senna não só ganhou mais de 60% das corridas que disputou como em 1982 ganhou 21 das 27 provas disputadas e em 1983 ganhou as primeiras 9 corridas de Fórmula 3 que compunham o campeonato.
As portas da Fórmula 1 abriram-se de par em par e todos os patrões das equipas queriam o jovem brasileiro. Apesar da Brabham lhe acenar com um contrato e, da primeira experiência com um teste, ainda em 1983, com um Williams, Senna estreia-se na Fórmula 1 em 1984, com 24 anos, no G.P. do Brasil, com a Toleman-Hart e, logo nesse ano delicia o mundo da Fórmula 1 com a sua prestação no G.P. do Mónaco, onde não ganhou porque a corrida foi interrompida com o brasileiro na segunda posição e, com as prestações que conseguia alcançar na grelha de partida ao volante de tal carro. Seguiu-se a primeira vitória no Estoril em 1985, já na Lotus, a luta pelo título mundial em 1986 e 1987, sempre com a Lotus, título mundial que chegou em 1988, em Suzuka, com a McLaren, perdido injustamente em 1989 mas, reconquistado em 1990 e 1991, sempre ao volante dos McLaren, a que se juntam os vice-campeonatos em 1989 e, na memorável época de 1993.
Em 16 anos e meio de presença na alta roda do desporto automóvel Ayrton Senna conquistou mais de uma centena de vitórias, oito campeonatos internacionais, e, 4 vice-campeonatos. Na Fórmula 1, em particular, foram 11 anos, 3 títulos de campeão do mundo, 41 vitórias, 65 pole-positions, milhares de voltas e quilómetros no comando, número que parou de aumentar, naquela tarde fatídica do primeiro de Maio de 1994, com Ayrton Senna no lugar de sempre, o primeiro, comandando uma corrida. Foi o dia mais negro de sempre para a Fórmula 1 que, nunca mais foi o que era. De repente, de forma brutal, desapareceu um ídolo de milhões de pessoas, um ícone do “circo”, o melhor piloto de todos os tempos, alguém que nos deliciava com a sua magia ao volante de um monolugar de Fórmula 1, alguém que não deixava ninguém indiferente, alguém com um talento, competência, concentração, rapidez e empenhamento nunca vistos, que se encontrava próximo da perfeição, que reunia em si todas as características que um piloto de competição deve possuir, alguém que marcou a Fórmula 1 para sempre. Senna era genial, único e insubstituível. Para saber mais sobre a vida e carreira de Ayrton Senna, visite senna.globo.com/institutoayrtonsenna/.
publicado por armando ésse às 11:08
Vencedor do prestigiado Edgar Allan Poe Award, para o melhor romance de estreia, David Liss cria, em A CONSPIRAÇÃO DE PAPEL, um romance histórico sobre o primeiro crash da bolsa no mundo, conhecido historicamente como a Bolha do Mar do Sul, ocorrido em 1720. Como personagem principal, um judeu português, detective, espadachim , que conheceu a fama através de lutas de boxe, num sub mundo que o conhecia como “O Leão de Judá”. Benjamin Weaver é um estranho na Londres do século XVIII: um judeu entre cristãos, um rufião entre aristocratas, um pugilista aposentado que, contratado pela nobreza de Londres, viaja pelo mundo do crime, perseguindo devedores e ladrões. Em A CONSPIRAÇÃO DE PAPEL, no entanto, Weaver investiga um crime do tipo mais pessoal: a morte de seu pai - um notório especulador da bolsa, de quem não tinha notícias há anos. Descendo ao sub mundo do crime londrino, Weaver ziguezagueia entre bordéis, cervejarias, prisões e casas de jogo, para descobrir uma conspiração que o ameaça não só a si, mas também à própria Inglaterra. Para encontrar as respostas, Weaver tem de enfrentar uma prostituta desesperada, que sabe demais sobre o seu passado, parentes que lhe cobram a sua alienação da fé judaica e uma conspiração de poderosos homens do mundo das finanças britânicas. Com cérebro e muitos músculos, Weaver esbarra no início de uma nova ordem económica, baseada na especulação de acções - um meio de vida que traz grande risco aos investidores e perigo real e concreto para Weaver e sua família. A CONSPIRAÇÃO DE PAPEL foi considerado pela crítica especializada, um dos melhores romances históricos do ano, bem como um retrato inteligente e divertido da origem dos mercados financeiros actuais. Escrito com cuidado erudito com a reconstituição de época, o livro faz de Benjamin Weaver um protagonista irresistível, que aposta seu conhecimento do nascente mercado de acções num novo tipo de trabalho detective.David Liss nasceu em 1966 e cresceu no sul da Florida. É actualmente candidato a um doutorado no Departamento de Inglês da Universidade de Columbia, onde completa sua dissertação sobre como o romance de meados do século XVIII reflecte e modela o surgimento da ideia moderna de finanças pessoais. Publicou inúmeras teses sobre sua pesquisa e também escreveu sobre Henry James. Recebeu vários prémios por seu trabalho, inclusive a Bolsa do Presidente da Columbia, uma Bolsa de Pesquisa da A.W. Mellon e a Bolsa de Dissertação Whiting. Tem um diploma de master of Arts pela Universidade Estadual da Georgia e um diploma de Bachelor of Sciense da Univesidade de Syracuse. Liss mora em San António com a sua mulher e filha.
publicado por armando ésse às 10:18
Vencedor do prestigiado Edgar Allan Poe Award, para o melhor romance de estreia, David Liss cria, em A CONSPIRAÇÃO DE PAPEL, um romance histórico sobre o primeiro crash da bolsa no mundo, conhecido historicamente como a Bolha do Mar do Sul, ocorrido em 1720. Como personagem principal, um judeu português, detective, espadachim , que conheceu a fama através de lutas de boxe, num sub mundo que o conhecia como “O Leão de Judá”. Benjamin Weaver é um estranho na Londres do século XVIII: um judeu entre cristãos, um rufião entre aristocratas, um pugilista aposentado que, contratado pela nobreza de Londres, viaja pelo mundo do crime, perseguindo devedores e ladrões. Em A CONSPIRAÇÃO DE PAPEL, no entanto, Weaver investiga um crime do tipo mais pessoal: a morte de seu pai - um notório especulador da bolsa, de quem não tinha notícias há anos. Descendo ao sub mundo do crime londrino, Weaver ziguezagueia entre bordéis, cervejarias, prisões e casas de jogo, para descobrir uma conspiração que o ameaça não só a si, mas também à própria Inglaterra. Para encontrar as respostas, Weaver tem de enfrentar uma prostituta desesperada, que sabe demais sobre o seu passado, parentes que lhe cobram a sua alienação da fé judaica e uma conspiração de poderosos homens do mundo das finanças britânicas. Com cérebro e muitos músculos, Weaver esbarra no início de uma nova ordem económica, baseada na especulação de acções - um meio de vida que traz grande risco aos investidores e perigo real e concreto para Weaver e sua família. A CONSPIRAÇÃO DE PAPEL foi considerado pela crítica especializada, um dos melhores romances históricos do ano, bem como um retrato inteligente e divertido da origem dos mercados financeiros actuais. Escrito com cuidado erudito com a reconstituição de época, o livro faz de Benjamin Weaver um protagonista irresistível, que aposta seu conhecimento do nascente mercado de acções num novo tipo de trabalho detective.David Liss nasceu em 1966 e cresceu no sul da Florida. É actualmente candidato a um doutorado no Departamento de Inglês da Universidade de Columbia, onde completa sua dissertação sobre como o romance de meados do século XVIII reflecte e modela o surgimento da ideia moderna de finanças pessoais. Publicou inúmeras teses sobre sua pesquisa e também escreveu sobre Henry James. Recebeu vários prémios por seu trabalho, inclusive a Bolsa do Presidente da Columbia, uma Bolsa de Pesquisa da A.W. Mellon e a Bolsa de Dissertação Whiting. Tem um diploma de master of Arts pela Universidade Estadual da Georgia e um diploma de Bachelor of Sciense da Univesidade de Syracuse. Liss mora em San António com a sua mulher e filha.
publicado por armando ésse às 10:18
Pode ser que um dia deixemos de nos falar...
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.
Pode ser que um dia o tempo passe...
Mas, se a amizade permanecer,
Um de outro se há-de lembrar.
Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.
Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.
Pode ser que um dia tudo acabe...
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente.
Sendo único e inesquecível cada momento
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.
Há duas formas para viver a sua vida:
Uma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.
Albert Einstein
publicado por armando ésse às 13:48
Pode ser que um dia deixemos de nos falar...
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.
Pode ser que um dia o tempo passe...
Mas, se a amizade permanecer,
Um de outro se há-de lembrar.
Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.
Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.
Pode ser que um dia tudo acabe...
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente.
Sendo único e inesquecível cada momento
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.
Há duas formas para viver a sua vida:
Uma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.
Albert Einstein
publicado por armando ésse às 13:48
Madrid: 11 de Março 2004.
publicado por armando ésse às 10:20
Madrid: 11 de Março 2004.
publicado por armando ésse às 10:20