A FÁBRICA

Maio 11 2005

Photographer Philippe Halsman (1906-1979)
Salvador Felipe Jacinto Dali i Domenech nasceu em Figueras, na Espanha, a 11 de Maio de 1904.
Aos seis anos, queria ser cozinheir(a), o que sempre provocou muita graça à família, ele insistir no termo no feminino. Nesta mesma altura pinta o seu primeiro quadro, uma paisagem da sua terra natal.
Aos sete anos, queria ser Napoleão I. O Imperador estava presente no salão do segundo andar da casa paterna, sob a forma de um pequeno barril em madeira contendo chá, que se tomava todos os dias por volta das seis da tarde em família. No ano de 1918 as suas primeiras telas são expostas no Teatro Municipal de Figueras, conseguindo estas atrair a atenção de inúmeros críticos.
Em 1920, consegue atingir um dos seus principais objectivos na vida até à altura, entrar na Escola de Belas-Artes de San Fernando (Madrid), vivendo durante a sua estadia na escola na residência universitária, onde cria amizade com Lorca e Bunuel, sendo estes nomes relevantes na literatura e no cinema.
Por ter provocado provocações na universidade, ao contestar violentamente a capacidade dos seus professores, Dali é expulso, por um ano, de San Fernando. No mesmo ano é preso durante trinta e cinco dias em Gerona, por motivos políticos.
Dali é vítima da sua própria lenda!
A actividade pública de Salvador Dali começa de facto a tomar algum contorno.
Participa nas exposições colectivas organizadas na Galeria Dalmau em Barcelona, em Fevereiro de 1922, sob auspício da Associação Catalã de Estudantes: os seus oito quadros expostos são fortemente criticados. Em 1923 expõe na Sala de Conferencias da Biblioteca Municipal de Figueras.
Mais tarde, em Junho de 1925, apresenta em Madrid o retrato de Bunuel assim como o quadro “Sifão e Garrafas na sociedade dos Artistas Ibéricos”. Finalmente organiza a sua primeira exposição pessoal em Barcelona na Galeria de Dalmau, de 14 a 27 de Novembro de 1925.
Em 1926, faz a sua primeira viagem a Paris, onde se encontra com Picasso, visitando mesmo a casa deste.
Neste mesmo ano é definitivamente expulso de Escola de Bela – Artes.
A sua segunda viagem a Paris aconteceu no ano de 1929, nesta consegue definitivamente conquistar Paris, embora não tenha começado desde logo de um modo triunfal.
O ano de 1929, foi o ano em que todos concordaram, em reconhecer Dali como sendo realmente um Surrealista.
É no Verão de 1929 em Cadaqués que Dali conhece e seduz Gala, o grande amor da sua vida, com quem vai partilhar todas as suas vitórias e derrotas até à morte desta em 1982.
Gala era a mulher dos seus sonhos desde criança, aquela que ele baptizou misticamente de Galutchka, e que personificava diversas jovens e adolescentes.
Em 1932 participa na primeira exposição Surrealista nos Estados Unidos, sendo lá que conhece o negociante de arte norte-americano Julien Livy, que lhe compra a sua obra: “Relógios Moles”. Foi este o quadro que o tornou conhecido nos Estados Unidos, originando assim a sua fortuna.
Outras exposições em que participa são também notáveis, como a de 1938, a exposição Internacional de Surrealismo.
No ano de 1939 rompe definitivamente com o grupo Surrealista e com André Breton, chegando mesmo a o apelidar de Ávida Dollars.
Após uma breve passagem por Paris, Dali faz inúmeras exposições, tais como: a exposição de Roma e Veneza em 1952 e a Exposição na National Gallery em 1953.
NO ano de 1982, ano da morte de Gala, Dali é nomeado Marquês de Púbol, onde vive a partir de então, no Castelo que oferecera a Gala.
Dali morre a 23 de Janeiro de 1989 na Torre de Galateia.
Apesar de Dali ter ganho somas consideráveis de dinheiro, este morre pobre, com uma conta bancária vazia, tal como o seu pai previra.
No entanto deixou ao Estado Espanhol uma herança colossal: sumptuosas mansões e colecções de quadros valiosíssimas.
publicado por armando ésse às 09:20

Maio 11 2005

Photographer Philippe Halsman (1906-1979)
Salvador Felipe Jacinto Dali i Domenech nasceu em Figueras, na Espanha, a 11 de Maio de 1904.
Aos seis anos, queria ser cozinheir(a), o que sempre provocou muita graça à família, ele insistir no termo no feminino. Nesta mesma altura pinta o seu primeiro quadro, uma paisagem da sua terra natal.
Aos sete anos, queria ser Napoleão I. O Imperador estava presente no salão do segundo andar da casa paterna, sob a forma de um pequeno barril em madeira contendo chá, que se tomava todos os dias por volta das seis da tarde em família. No ano de 1918 as suas primeiras telas são expostas no Teatro Municipal de Figueras, conseguindo estas atrair a atenção de inúmeros críticos.
Em 1920, consegue atingir um dos seus principais objectivos na vida até à altura, entrar na Escola de Belas-Artes de San Fernando (Madrid), vivendo durante a sua estadia na escola na residência universitária, onde cria amizade com Lorca e Bunuel, sendo estes nomes relevantes na literatura e no cinema.
Por ter provocado provocações na universidade, ao contestar violentamente a capacidade dos seus professores, Dali é expulso, por um ano, de San Fernando. No mesmo ano é preso durante trinta e cinco dias em Gerona, por motivos políticos.
Dali é vítima da sua própria lenda!
A actividade pública de Salvador Dali começa de facto a tomar algum contorno.
Participa nas exposições colectivas organizadas na Galeria Dalmau em Barcelona, em Fevereiro de 1922, sob auspício da Associação Catalã de Estudantes: os seus oito quadros expostos são fortemente criticados. Em 1923 expõe na Sala de Conferencias da Biblioteca Municipal de Figueras.
Mais tarde, em Junho de 1925, apresenta em Madrid o retrato de Bunuel assim como o quadro “Sifão e Garrafas na sociedade dos Artistas Ibéricos”. Finalmente organiza a sua primeira exposição pessoal em Barcelona na Galeria de Dalmau, de 14 a 27 de Novembro de 1925.
Em 1926, faz a sua primeira viagem a Paris, onde se encontra com Picasso, visitando mesmo a casa deste.
Neste mesmo ano é definitivamente expulso de Escola de Bela – Artes.
A sua segunda viagem a Paris aconteceu no ano de 1929, nesta consegue definitivamente conquistar Paris, embora não tenha começado desde logo de um modo triunfal.
O ano de 1929, foi o ano em que todos concordaram, em reconhecer Dali como sendo realmente um Surrealista.
É no Verão de 1929 em Cadaqués que Dali conhece e seduz Gala, o grande amor da sua vida, com quem vai partilhar todas as suas vitórias e derrotas até à morte desta em 1982.
Gala era a mulher dos seus sonhos desde criança, aquela que ele baptizou misticamente de Galutchka, e que personificava diversas jovens e adolescentes.
Em 1932 participa na primeira exposição Surrealista nos Estados Unidos, sendo lá que conhece o negociante de arte norte-americano Julien Livy, que lhe compra a sua obra: “Relógios Moles”. Foi este o quadro que o tornou conhecido nos Estados Unidos, originando assim a sua fortuna.
Outras exposições em que participa são também notáveis, como a de 1938, a exposição Internacional de Surrealismo.
No ano de 1939 rompe definitivamente com o grupo Surrealista e com André Breton, chegando mesmo a o apelidar de Ávida Dollars.
Após uma breve passagem por Paris, Dali faz inúmeras exposições, tais como: a exposição de Roma e Veneza em 1952 e a Exposição na National Gallery em 1953.
NO ano de 1982, ano da morte de Gala, Dali é nomeado Marquês de Púbol, onde vive a partir de então, no Castelo que oferecera a Gala.
Dali morre a 23 de Janeiro de 1989 na Torre de Galateia.
Apesar de Dali ter ganho somas consideráveis de dinheiro, este morre pobre, com uma conta bancária vazia, tal como o seu pai previra.
No entanto deixou ao Estado Espanhol uma herança colossal: sumptuosas mansões e colecções de quadros valiosíssimas.
publicado por armando ésse às 09:20

Maio 11 2005

Metamorfose de Narciso 1937
É o quadro que Dalí mostrou ao doutor Freud, por ocasião do seu único encontro, em Londres, em Julho de 1938, para lhe provar que era um dos seus melhores discípulos.
publicado por armando ésse às 09:09
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Maio 11 2005

Metamorfose de Narciso 1937
É o quadro que Dalí mostrou ao doutor Freud, por ocasião do seu único encontro, em Londres, em Julho de 1938, para lhe provar que era um dos seus melhores discípulos.
publicado por armando ésse às 09:09

Maio 11 2005

Persistência da Memória 1931
Os famosos "relógios moles", nascidos de um sonho com Camembert que escorre...
publicado por armando ésse às 09:07
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Maio 11 2005

Persistência da Memória 1931
Os famosos "relógios moles", nascidos de um sonho com Camembert que escorre...
publicado por armando ésse às 09:07

Maio 11 2005

Leda Atómica 1949
"A Leda Atómica é o quadro-chave da nossa vida.Tudi aí está suspenso no espaço, sem que nada toque em nada. A própria morte se eleva à distância da terra"
Salvador Dalí
publicado por armando ésse às 09:05
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Maio 11 2005

Leda Atómica 1949
"A Leda Atómica é o quadro-chave da nossa vida.Tudi aí está suspenso no espaço, sem que nada toque em nada. A própria morte se eleva à distância da terra"
Salvador Dalí
publicado por armando ésse às 09:05

Maio 11 2005

O Sono 1937
"O sono é um verdadeiro monstro "crisálico" cuja morfologia e nostalgia são apoiados por onze muletas principais, igualmente "crisálicas" e a estudar separadamente"
Salvador Dalí
publicado por armando ésse às 09:02
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Maio 11 2005

O Sono 1937
"O sono é um verdadeiro monstro "crisálico" cuja morfologia e nostalgia são apoiados por onze muletas principais, igualmente "crisálicas" e a estudar separadamente"
Salvador Dalí
publicado por armando ésse às 09:02

Maio 11 2005

Edgar Cardoso (11 de Maio de 1913 - 5 de Julho de 2000) .
Edgar António de Mesquita Cardoso, ficou conhecido, sobretudo, pelas pontes que projectou, embora o seu nome esteja também ligado à ampliação do Aeroporto do Funchal, aos suportes da alameda do Parque Eduardo VII sobre a Estufa Fria, ao Cine-Teatro Império, às construções do Avis e Sheraton, tudo em Lisboa, e aos edifícios das Faculdades de Letras, Medicina e Matemática da Universidade de Coimbra.

Ponte Arrábida

Em Março de 1952 a J.A.E.(Junta Autónoma das Estradas), adjudicou a elaboração dos anteprojectos a um Engenheiro de Pontes de renome mundial - o Professor Edgar Cardoso. O projecto viria a ser aprovado em 1955.
Das inúmeras pontes que Edgar Cardoso erigiu por todo o mundo, a da Arrábida, no Porto, foi a obra que consagrou definitivamente a engenharia portuguesa, afirmando-se na época, como o maior arco de betão armado do mundo.
O arrojo, vanguarda e originalidade desta obra impressionara até técnicos estrangeiros de renome, pelo que vieram repórteres de jornais e televisões estrangeiras para fotografar e filmar a queda do cimbre metálico que iria suportar a estrutura de betão. Este cimbre teve que ser fechado ao centro de uma forma muito particular - içando a partir do rio o conjunto central (78 m, 500 toneladas), por meio de dericks, até o fechar completamente.
O seu vão de 270 m, e 52 m de flecha, arco esse constituído por duas costelas ocas paralelas, de 8 m de largura ligadas entre si por contraventamento longitudinal e transversal, que suporta um tabuleiro com cerca de 27 m de largura.
Os trabalhos tiveram início em Março de 1957 e a ponte foi inaugurada a 22 de Junho de 1963. A sua construção implicou o uso de 58.700 m3 de betão armado, para além de 2.250 toneladas de aço em varão, e 2.200 toneladas de aço laminado, no cimbre utilizado.
A ponte da Arrábida foi assim a primeira ponte do Douro a ser inteiramente realizada pela engenharia portuguesa.
publicado por armando ésse às 08:59

Maio 11 2005

Edgar Cardoso (11 de Maio de 1913 - 5 de Julho de 2000) .
Edgar António de Mesquita Cardoso, ficou conhecido, sobretudo, pelas pontes que projectou, embora o seu nome esteja também ligado à ampliação do Aeroporto do Funchal, aos suportes da alameda do Parque Eduardo VII sobre a Estufa Fria, ao Cine-Teatro Império, às construções do Avis e Sheraton, tudo em Lisboa, e aos edifícios das Faculdades de Letras, Medicina e Matemática da Universidade de Coimbra.

Ponte Arrábida

Em Março de 1952 a J.A.E.(Junta Autónoma das Estradas), adjudicou a elaboração dos anteprojectos a um Engenheiro de Pontes de renome mundial - o Professor Edgar Cardoso. O projecto viria a ser aprovado em 1955.
Das inúmeras pontes que Edgar Cardoso erigiu por todo o mundo, a da Arrábida, no Porto, foi a obra que consagrou definitivamente a engenharia portuguesa, afirmando-se na época, como o maior arco de betão armado do mundo.
O arrojo, vanguarda e originalidade desta obra impressionara até técnicos estrangeiros de renome, pelo que vieram repórteres de jornais e televisões estrangeiras para fotografar e filmar a queda do cimbre metálico que iria suportar a estrutura de betão. Este cimbre teve que ser fechado ao centro de uma forma muito particular - içando a partir do rio o conjunto central (78 m, 500 toneladas), por meio de dericks, até o fechar completamente.
O seu vão de 270 m, e 52 m de flecha, arco esse constituído por duas costelas ocas paralelas, de 8 m de largura ligadas entre si por contraventamento longitudinal e transversal, que suporta um tabuleiro com cerca de 27 m de largura.
Os trabalhos tiveram início em Março de 1957 e a ponte foi inaugurada a 22 de Junho de 1963. A sua construção implicou o uso de 58.700 m3 de betão armado, para além de 2.250 toneladas de aço em varão, e 2.200 toneladas de aço laminado, no cimbre utilizado.
A ponte da Arrábida foi assim a primeira ponte do Douro a ser inteiramente realizada pela engenharia portuguesa.
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