A FÁBRICA

Agosto 28 2005

Discurso de Martin Luther King , em 28 de Agosto de 1963.
Audio-Linkamericanrhetoric (Podem ler este post e ouvir o discurso de Martin Luther King)
"Eu estou contente em unir-me com vocês no dia que entrará para a história como a maior demonstração pela liberdade na história de nossa nação. Cem anos atrás, um grande americano, na qual estamos sob sua simbólica sombra, assinou a Proclamação de Emancipação. Esse importante decreto veio como um grande farol de esperança para milhões de escravos negros que tinham murchados nas chamas da injustiça. Ele veio como uma alvorada para terminar a longa noite de seus cativeiros. Mas cem anos depois, o Negro ainda não é livre. Cem anos depois, a vida do Negro ainda é tristemente inválida pelas algemas da segregação e as cadeias de discriminação. Cem anos depois, o Negro vive numa ilha só de pobreza no meio de um vasto oceano de prosperidade material. Cem anos depois, o Negro ainda adoece nos cantos da sociedade americana e encontram-se exilados na sua própria terra.
Assim, nós viemos aqui hoje para dramatizar a sua vergonhosa condição.
De certo modo, nós viemos à capital de nossa nação para trocar um cheque. Quando os arquitectos de nossa república escreveram as magníficas palavras da Constituição e a Declaração da Independência, eles estavam assinando uma nota promissória para a qual todo americano seria seu herdeiro. Esta nota era uma promessa que todos os homens, sim, os homens negros, como também os homens brancos, teriam garantidos os direitos inalienáveis de vida, liberdade e a busca da felicidade. Hoje é óbvio que aquela América não apresentou esta nota promissória. Em vez de honrar esta obrigação sagrada, a América deu para o povo negro um cheque sem fundo, um cheque que voltou marcado com "fundos insuficientes".
Mas nós nos recusamos a acreditar que o banco da justiça é falível. Nós nos recusamos a acreditar que há capitais insuficientes de oportunidade nesta nação. Assim nós viemos trocar este cheque, um cheque que nos dará o direito de reclamar as riquezas de liberdade e a segurança da justiça. Nós também viemos para recordar à América dessa cruel urgência. Este não é o momento para descansar no luxo refrescante. Agora é o tempo para transformar em realidade as promessas de democracia. Agora é o tempo para subir do vale das trevas da segregação ao caminho iluminado pelo sol da justiça racial. Agora é o tempo para erguer nossa nação das areias movediças da injustiça racial para a pedra sólida da fraternidade. Agora é o tempo para fazer da justiça uma realidade para todos os filhos de Deus. Seria fatal para a nação negligenciar a urgência desse momento. Este Verão sufocante do legítimo descontentamento dos Negros não passará até termos um renovador Outono de liberdade e igualdade. Este ano de 1963 não é um fim, mas um começo. Esses que esperam que o Negro agora estará contente, terão um violento despertar se a nação votar aos negócios de sempre.
Mas há algo que eu tenho que dizer ao meu povo que se dirige ao portal que conduz ao palácio da justiça. No processo de conquistar nosso legítimo direito, nós não devemos ser culpados de acções de injustiças. Não vamos satisfazer a nossa sede de liberdade bebendo da chávena da amargura e do ódio. Nós sempre temos que conduzir a nossa luta num alto nível de dignidade e disciplina. Nós não devemos permitir que nosso criativo protesto se degenere em violência física. Novamente e novamente nós temos que subir às majestosas alturas da reunião da força física com a força de alma. Nossa nova e maravilhosa combatividade mostrou à comunidade negra que não devemos ter uma desconfiança para com todas as pessoas brancas, para muitos de nossos irmãos brancos, como comprovamos pela presença deles aqui hoje, vieram entender que o destino deles é amarrado ao nosso destino. Eles vieram perceber que a liberdade deles é ligada indissoluvelmente à nossa liberdade. Nós não podemos caminhar só.E como nós caminhamos, nós temos que fazer a promessa que nós sempre marcharemos à frente. Nós não podemos retroceder. Há esses que estão perguntando para os devotos dos direitos civis, "Quando vocês estarão satisfeitos?"
Nós nunca estaremos satisfeitos enquanto o Negro for vítima dos horrores indizíveis da brutalidade policial. Nós nunca estaremos satisfeitos enquanto nossos corpos, pesados com a fadiga da viagem, não poderem ter hospedagem nos motéis das estradas e os hotéis das cidades. Nós não estaremos satisfeitos enquanto um Negro não puder votar no Mississipi e um Negro em Nova Iorque acreditar que ele não tem motivo para votar. Não, não, nós não estamos satisfeitos e nós não estaremos satisfeitos até que a justiça e a rectidão rolem abaixo como águas de uma poderosa corrente.
Eu não esqueci que alguns de você vieram até aqui após grandes testes e sofrimentos. Alguns de você vieram recentemente de celas estreitas das prisões. Alguns de vocês vieram de áreas onde sua busca pela liberdade lhe deixaram marcas pelas tempestades das perseguições e pelos ventos de brutalidade policial. Você são o veteranos do sofrimento. Continuem trabalhando com a fé que sofrimento imerecido é redentor. Voltem para o Mississippi, voltem para o Alabama, voltem para a Carolina do Sul, voltem para a Geórgia, voltem para Louisiana, voltem para as ruas sujas e guetos de nossas cidades do norte, sabendo que de alguma maneira esta situação pode e será mudada. Não se deixe caiar no vale de desespero.
Eu digo a vocês hoje, meus amigos, que embora nós enfrentemos as dificuldades de hoje e amanhã. Eu ainda tenho um sonho. É um sonho profundamente enraizado no sonho americano.
Eu tenho um sonho que um dia esta nação se levantará e viverá o verdadeiro significado de sua crença - nós celebraremos estas verdades e elas serão claras para todos, que os homens são criados iguais.
Eu tenho um sonho que um dia nas colinas vermelhas da Geórgia os filhos dos descendentes de escravos e os filhos dos descendentes dos donos de escravos poderão se sentar junto à mesa da fraternidade.
Eu tenho um sonho que um dia, até mesmo no estado de Mississippi, um estado que transpira com o calor da injustiça, que transpira com o calor de opressão, será transformado em um oásis de liberdade e justiça.
Eu tenho um sonho que minhas quatro pequenas crianças vão um dia viver em uma nação onde elas não serão julgadas pela cor da pele, mas pelo conteúdo de seu caráter.

Eu tenho um sonho hoje!
Eu tenho um sonho que um dia, no Alabama, com seus racistas malignos, com seu governador que tem os lábios gotejando palavras de intervenção e negação; nesse justo dia no Alabama meninos negros e meninas negras poderão unir as mãos com meninos brancos e meninas brancas como irmãs e irmãos.

Eu tenho um sonho hoje!
Eu tenho um sonho que um dia todo vale será exaltado, e todas as colinas e montanhas virão abaixo, os lugares ásperos serão aplainados e os lugares tortuosos serão endireitados e a glória do Senhor será revelada e toda a carne estará junta.
Esta é nossa esperança. Esta é a fé com que regressarei para o Sul. Com esta fé nós poderemos cortar da montanha do desespero uma pedra de esperança. Com esta fé nós poderemos transformar as discórdias estridentes de nossa nação em uma bela sinfonia de fraternidade. Com esta fé nós poderemos trabalhar juntos, rezar juntos, lutar juntos, ir presos juntos, defender liberdade juntos, e quem sabe nós seremos um dia livre. Este será o dia, este será o dia quando todas as crianças de Deus poderão cantar com um novo significado.

Meu país, doce terra de liberdade, eu te canto. Terra onde meus pais morreram, terra do orgulho dos peregrinos, De qualquer lado da montanha, ouço o sino da liberdade!"
E se a América é uma grande nação, isto tem que se tornar verdadeiro. E assim ouvirei o sino da liberdade no extraordinário topo da montanha de New Hampshire. Ouvirei o sino da liberdade nas poderosas montanhas de Nova York. Ouvirei o sino da liberdade nos Engrandecidos Alleghenies da Pennsylvania. Ouvirei o sino da liberdade nas montanhas cobertas de neve Rocky do Colorado. Ouvirei o sino da liberdade nas ladeiras curvas da Califórnia.
Mas não é só isso. Ouvirei o sino da liberdade na Montanha de Pedra da Geórgia. Ouvirei o sino da liberdade nas Montanhas do Tennessee. Ouvirei o sino da liberdade em todas as colinas do Mississipi. Em todas as montanhas, ouviu o sino da liberdade.
E quando isto acontecer, quando nós permitimos o sino da liberdade soar, quando nós deixarmos ele soar em toda moradia e todo vilarejo, em todo estado e em toda cidade, nós poderemos acelerar aquele dia quando todas as crianças de Deus, homens pretos e homens brancos, judeus e gentios, protestantes e católicos, poderão unir mãos e cantar nas palavras do velho espírito negro:
Livre afinal, livre afinal.
Agradeço ao Deus todo-poderoso, nós somos livres afinal."
publicado por armando ésse às 08:17

Agosto 28 2005

Discurso de Martin Luther King , em 28 de Agosto de 1963.
Audio-Linkamericanrhetoric (Podem ler este post e ouvir o discurso de Martin Luther King)
"Eu estou contente em unir-me com vocês no dia que entrará para a história como a maior demonstração pela liberdade na história de nossa nação. Cem anos atrás, um grande americano, na qual estamos sob sua simbólica sombra, assinou a Proclamação de Emancipação. Esse importante decreto veio como um grande farol de esperança para milhões de escravos negros que tinham murchados nas chamas da injustiça. Ele veio como uma alvorada para terminar a longa noite de seus cativeiros. Mas cem anos depois, o Negro ainda não é livre. Cem anos depois, a vida do Negro ainda é tristemente inválida pelas algemas da segregação e as cadeias de discriminação. Cem anos depois, o Negro vive numa ilha só de pobreza no meio de um vasto oceano de prosperidade material. Cem anos depois, o Negro ainda adoece nos cantos da sociedade americana e encontram-se exilados na sua própria terra.
Assim, nós viemos aqui hoje para dramatizar a sua vergonhosa condição.
De certo modo, nós viemos à capital de nossa nação para trocar um cheque. Quando os arquitectos de nossa república escreveram as magníficas palavras da Constituição e a Declaração da Independência, eles estavam assinando uma nota promissória para a qual todo americano seria seu herdeiro. Esta nota era uma promessa que todos os homens, sim, os homens negros, como também os homens brancos, teriam garantidos os direitos inalienáveis de vida, liberdade e a busca da felicidade. Hoje é óbvio que aquela América não apresentou esta nota promissória. Em vez de honrar esta obrigação sagrada, a América deu para o povo negro um cheque sem fundo, um cheque que voltou marcado com "fundos insuficientes".
Mas nós nos recusamos a acreditar que o banco da justiça é falível. Nós nos recusamos a acreditar que há capitais insuficientes de oportunidade nesta nação. Assim nós viemos trocar este cheque, um cheque que nos dará o direito de reclamar as riquezas de liberdade e a segurança da justiça. Nós também viemos para recordar à América dessa cruel urgência. Este não é o momento para descansar no luxo refrescante. Agora é o tempo para transformar em realidade as promessas de democracia. Agora é o tempo para subir do vale das trevas da segregação ao caminho iluminado pelo sol da justiça racial. Agora é o tempo para erguer nossa nação das areias movediças da injustiça racial para a pedra sólida da fraternidade. Agora é o tempo para fazer da justiça uma realidade para todos os filhos de Deus. Seria fatal para a nação negligenciar a urgência desse momento. Este Verão sufocante do legítimo descontentamento dos Negros não passará até termos um renovador Outono de liberdade e igualdade. Este ano de 1963 não é um fim, mas um começo. Esses que esperam que o Negro agora estará contente, terão um violento despertar se a nação votar aos negócios de sempre.
Mas há algo que eu tenho que dizer ao meu povo que se dirige ao portal que conduz ao palácio da justiça. No processo de conquistar nosso legítimo direito, nós não devemos ser culpados de acções de injustiças. Não vamos satisfazer a nossa sede de liberdade bebendo da chávena da amargura e do ódio. Nós sempre temos que conduzir a nossa luta num alto nível de dignidade e disciplina. Nós não devemos permitir que nosso criativo protesto se degenere em violência física. Novamente e novamente nós temos que subir às majestosas alturas da reunião da força física com a força de alma. Nossa nova e maravilhosa combatividade mostrou à comunidade negra que não devemos ter uma desconfiança para com todas as pessoas brancas, para muitos de nossos irmãos brancos, como comprovamos pela presença deles aqui hoje, vieram entender que o destino deles é amarrado ao nosso destino. Eles vieram perceber que a liberdade deles é ligada indissoluvelmente à nossa liberdade. Nós não podemos caminhar só.E como nós caminhamos, nós temos que fazer a promessa que nós sempre marcharemos à frente. Nós não podemos retroceder. Há esses que estão perguntando para os devotos dos direitos civis, "Quando vocês estarão satisfeitos?"
Nós nunca estaremos satisfeitos enquanto o Negro for vítima dos horrores indizíveis da brutalidade policial. Nós nunca estaremos satisfeitos enquanto nossos corpos, pesados com a fadiga da viagem, não poderem ter hospedagem nos motéis das estradas e os hotéis das cidades. Nós não estaremos satisfeitos enquanto um Negro não puder votar no Mississipi e um Negro em Nova Iorque acreditar que ele não tem motivo para votar. Não, não, nós não estamos satisfeitos e nós não estaremos satisfeitos até que a justiça e a rectidão rolem abaixo como águas de uma poderosa corrente.
Eu não esqueci que alguns de você vieram até aqui após grandes testes e sofrimentos. Alguns de você vieram recentemente de celas estreitas das prisões. Alguns de vocês vieram de áreas onde sua busca pela liberdade lhe deixaram marcas pelas tempestades das perseguições e pelos ventos de brutalidade policial. Você são o veteranos do sofrimento. Continuem trabalhando com a fé que sofrimento imerecido é redentor. Voltem para o Mississippi, voltem para o Alabama, voltem para a Carolina do Sul, voltem para a Geórgia, voltem para Louisiana, voltem para as ruas sujas e guetos de nossas cidades do norte, sabendo que de alguma maneira esta situação pode e será mudada. Não se deixe caiar no vale de desespero.
Eu digo a vocês hoje, meus amigos, que embora nós enfrentemos as dificuldades de hoje e amanhã. Eu ainda tenho um sonho. É um sonho profundamente enraizado no sonho americano.
Eu tenho um sonho que um dia esta nação se levantará e viverá o verdadeiro significado de sua crença - nós celebraremos estas verdades e elas serão claras para todos, que os homens são criados iguais.
Eu tenho um sonho que um dia nas colinas vermelhas da Geórgia os filhos dos descendentes de escravos e os filhos dos descendentes dos donos de escravos poderão se sentar junto à mesa da fraternidade.
Eu tenho um sonho que um dia, até mesmo no estado de Mississippi, um estado que transpira com o calor da injustiça, que transpira com o calor de opressão, será transformado em um oásis de liberdade e justiça.
Eu tenho um sonho que minhas quatro pequenas crianças vão um dia viver em uma nação onde elas não serão julgadas pela cor da pele, mas pelo conteúdo de seu caráter.

Eu tenho um sonho hoje!
Eu tenho um sonho que um dia, no Alabama, com seus racistas malignos, com seu governador que tem os lábios gotejando palavras de intervenção e negação; nesse justo dia no Alabama meninos negros e meninas negras poderão unir as mãos com meninos brancos e meninas brancas como irmãs e irmãos.

Eu tenho um sonho hoje!
Eu tenho um sonho que um dia todo vale será exaltado, e todas as colinas e montanhas virão abaixo, os lugares ásperos serão aplainados e os lugares tortuosos serão endireitados e a glória do Senhor será revelada e toda a carne estará junta.
Esta é nossa esperança. Esta é a fé com que regressarei para o Sul. Com esta fé nós poderemos cortar da montanha do desespero uma pedra de esperança. Com esta fé nós poderemos transformar as discórdias estridentes de nossa nação em uma bela sinfonia de fraternidade. Com esta fé nós poderemos trabalhar juntos, rezar juntos, lutar juntos, ir presos juntos, defender liberdade juntos, e quem sabe nós seremos um dia livre. Este será o dia, este será o dia quando todas as crianças de Deus poderão cantar com um novo significado.

Meu país, doce terra de liberdade, eu te canto. Terra onde meus pais morreram, terra do orgulho dos peregrinos, De qualquer lado da montanha, ouço o sino da liberdade!"
E se a América é uma grande nação, isto tem que se tornar verdadeiro. E assim ouvirei o sino da liberdade no extraordinário topo da montanha de New Hampshire. Ouvirei o sino da liberdade nas poderosas montanhas de Nova York. Ouvirei o sino da liberdade nos Engrandecidos Alleghenies da Pennsylvania. Ouvirei o sino da liberdade nas montanhas cobertas de neve Rocky do Colorado. Ouvirei o sino da liberdade nas ladeiras curvas da Califórnia.
Mas não é só isso. Ouvirei o sino da liberdade na Montanha de Pedra da Geórgia. Ouvirei o sino da liberdade nas Montanhas do Tennessee. Ouvirei o sino da liberdade em todas as colinas do Mississipi. Em todas as montanhas, ouviu o sino da liberdade.
E quando isto acontecer, quando nós permitimos o sino da liberdade soar, quando nós deixarmos ele soar em toda moradia e todo vilarejo, em todo estado e em toda cidade, nós poderemos acelerar aquele dia quando todas as crianças de Deus, homens pretos e homens brancos, judeus e gentios, protestantes e católicos, poderão unir mãos e cantar nas palavras do velho espírito negro:
Livre afinal, livre afinal.
Agradeço ao Deus todo-poderoso, nós somos livres afinal."
publicado por armando ésse às 08:17

Agosto 27 2005

As condições meteorológicas extremas que têm atingido a Europa—secas e incêndios nos países do sul e chuvas torrenciais nos Alpes e na bacia do rio Danúbio—são resultado da mudança climática provocada pelo modelo energético escolhido pela humanidade, afirmou nesta sexta-feira a organização ambientalista WWF. Link panda.
O relatório “Mudança Climática e Factores Meteorológicos na Europa”, divulgado pelo WWF, mostra como os desastres dos últimos anos no continente se encaixam nas previsões mais pessimistas sobre as consequências do aquecimento global. A concentração de dióxido de carbono na atmosfera cresceu 36% em relação à era pré-industrial.
No último século, a temperatura média do planeta aumentou 0,6º C, enquanto a da Europa subiu 0,95º C. De acordo com os registros históricos, o aquecimento parece progressivo. Os dados mostram que os oito anos mais quentes da história da Europa se concentram no período dos últimos 15 anos.
O aumento da temperatura é geral, porém mais forte no sul do que no norte do continente. A variação traduz-se num comportamento ‘esquizofrénico das chuvas. Enquanto na Espanha, na Itália e em Portugal as chuvas diminuíram 20% durante o último século, no norte da Europa elas aumentaram entre 10% e 40%.
As projecções científicas citadas pelo WWF indicam que esse contraste é mais extremo no verão. Nesta época, as secas são mais severas e há maior risco de incêndios, além da diminuição das colheitas no sul e de chuvas torrenciais mais frequentes em direcção ao interior do continente. “Nunca teremos 100% de certeza sobre a relação directa entre esses factos e a mudança climática. Mas já há exemplos claros dos cenários que os meteorologistas previram nos últimos anos”, diz o relatório.
O documento fala de uma deterioração cada vez maior da situação, caso as emissões de dióxido de carbono não sejam reduzidas.
Para o WWF, a primeira tarefa deve ser a troca do modelo energético e a substituição dos processos produtivos baseados em combustíveis fósseis—carvão, petróleo ou gás natural—por fontes mais limpas e tecnologias mais eficientes.
Os países da UE, que desde o dia 1 de Janeiro, estabeleceram limites para a emissão de gases que provocam efeito estufa em distintos sectores, inclusive o energético, como a preparação para o cumprimento do Protocolo de Quioto.
Mas a organização ambiental acredita que os limites máximos impostos são “frágeis” diante da dimensão do problema, e critica a falta de empenho real das autoridades e empresas europeias na mudança do modelo com urgência.
Como exemplo, cita os planos estratégicos da companhia energética alemã RWE. “O maior contaminador climático europeu, a RWE, planeia abrir novas centrais energéticas de carvão, que elevam o aquecimento global. Os governos europeus podem e devem detê-lo”, afirmou a directora do Programa sobre Mudança Climática do WWF, Jennifer Morgan, em nota pública.
publicado por armando ésse às 09:33

Agosto 27 2005

As condições meteorológicas extremas que têm atingido a Europa—secas e incêndios nos países do sul e chuvas torrenciais nos Alpes e na bacia do rio Danúbio—são resultado da mudança climática provocada pelo modelo energético escolhido pela humanidade, afirmou nesta sexta-feira a organização ambientalista WWF. Link panda.
O relatório “Mudança Climática e Factores Meteorológicos na Europa”, divulgado pelo WWF, mostra como os desastres dos últimos anos no continente se encaixam nas previsões mais pessimistas sobre as consequências do aquecimento global. A concentração de dióxido de carbono na atmosfera cresceu 36% em relação à era pré-industrial.
No último século, a temperatura média do planeta aumentou 0,6º C, enquanto a da Europa subiu 0,95º C. De acordo com os registros históricos, o aquecimento parece progressivo. Os dados mostram que os oito anos mais quentes da história da Europa se concentram no período dos últimos 15 anos.
O aumento da temperatura é geral, porém mais forte no sul do que no norte do continente. A variação traduz-se num comportamento ‘esquizofrénico das chuvas. Enquanto na Espanha, na Itália e em Portugal as chuvas diminuíram 20% durante o último século, no norte da Europa elas aumentaram entre 10% e 40%.
As projecções científicas citadas pelo WWF indicam que esse contraste é mais extremo no verão. Nesta época, as secas são mais severas e há maior risco de incêndios, além da diminuição das colheitas no sul e de chuvas torrenciais mais frequentes em direcção ao interior do continente. “Nunca teremos 100% de certeza sobre a relação directa entre esses factos e a mudança climática. Mas já há exemplos claros dos cenários que os meteorologistas previram nos últimos anos”, diz o relatório.
O documento fala de uma deterioração cada vez maior da situação, caso as emissões de dióxido de carbono não sejam reduzidas.
Para o WWF, a primeira tarefa deve ser a troca do modelo energético e a substituição dos processos produtivos baseados em combustíveis fósseis—carvão, petróleo ou gás natural—por fontes mais limpas e tecnologias mais eficientes.
Os países da UE, que desde o dia 1 de Janeiro, estabeleceram limites para a emissão de gases que provocam efeito estufa em distintos sectores, inclusive o energético, como a preparação para o cumprimento do Protocolo de Quioto.
Mas a organização ambiental acredita que os limites máximos impostos são “frágeis” diante da dimensão do problema, e critica a falta de empenho real das autoridades e empresas europeias na mudança do modelo com urgência.
Como exemplo, cita os planos estratégicos da companhia energética alemã RWE. “O maior contaminador climático europeu, a RWE, planeia abrir novas centrais energéticas de carvão, que elevam o aquecimento global. Os governos europeus podem e devem detê-lo”, afirmou a directora do Programa sobre Mudança Climática do WWF, Jennifer Morgan, em nota pública.
publicado por armando ésse às 09:33

Agosto 26 2005

Charles Lindbergh nasceu a 4 de Fevereiro de 1902, em Detroit, Michigan, e cresceu numa pequena cidade, Little Falls, estado de Minnesota. Era filho de Charles A. Lindbergh, congressista de 1907 a 1917, e Evangelyne Lodge. Aos 18 anos, Charles entrou para a Universidade de Wisconsin, para estudar engenharia. Dois anos depois, abandonou a faculdade para se tornar piloto itinerante. Em 1924, alistou-se no exército, foi para o curso de piloto da Reserva do Serviço Aéreo Nacional. Em 1925 graduou-se como melhor piloto da sua classe. Após o serviço militar no Exército, foi contratado pela “Robertson Aircraft Corporation” para fazer voos de correio entre St. Louis e Chicago. Mas, secretamente, Charles acalentava o mesmo sonho de todos os pilotos da época: ganhar os 25.000 dólares, oferecidos pelo dono de um hotel de Nova York, Raymond Orteig, para o primeiro aviador a voar de Nova York a Paris sem escalas. Em 1927, vários pilotos já haviam perdido as suas vidas tentando. Lindbergh estava certo de que poderia vencer, se tivesse o avião adequado. Naquela época, a esmagadora maioria dos pilotos considerava os aviões mono motores muito frágeis para fazer um voo tão longo, e todas as tentativas haviam sido feitas com aviões de dois, três ou quatro motores. Lindbergh pensava diferente, e convenceu alguns homens de negócios de St. Louis a financiar a preparação de um avião mono motor para fazer o voo. A Companhia Aeronáutica Ryan, de San Diego, na Califórnia, foi escolhida para construir um avião especial. Lindbergh apelidou-o de “Spirit of St. Louis”, em honra aos seus patrocinadores. Nos dias 10 e 11 de Maio de 1927, Lindbergh testou o avião em voo, indo de San Diego a Nova York, com uma paragem em St. Louis. O tempo de duração do voo, 20 horas e 21 minutos, era um novo recorde transcontinental. A 20 de Maio, Lindbergh e o “Spirit of St. Louis” descolaram do campo Roosevelt, perto de Nova York, às 7:52 da manhã. Às 10:21 da noite do dia 21 ele pousou no Campo Le Bourget, próximo a Paris. Ele tinha voado mais de 5.700 km, em 33 horas e meia. O voo foi uma verdadeira epopeia, ele enfrentou neblina, ventos fortes, formação de gelo nas asas e, principalmente, o cansaço. Às vezes voando a 3.000 metros, outras rasando as águas do Atlântico, ele arrastou-se penosamente pelo ar até seu objectivo. O voo de Lindbergh electrizou as pessoas em todo o mundo. Prémios, celebrações, e paradas foram realizados em sua honra. O Presidente Calvin Coolidge entregou-lhe a Medalha de Honra do Congresso e a Cruz de Serviço Distintos. A julgar pela comoção que causou, e pela imensa multidão que o esperava em Paris, o seu voo pode ser comparado ao primeiro voo tripulado à Lua. Era quase inacreditável que aquele minúsculo avião pudesse voar através do Oceano Atlântico. Em 1927, Lindbergh publicou um livro sobre o seu voo transatlântico. O título, “Nós”, era uma referência a ele e ao avião. A seguir ao seu feito, voou através dos Estados Unidos, divulgando o trabalho da “Fundação Daniel Gugenheim para Promoção da Aeronáutica”. Conheceu a pesquisa sobre foguetes realizada por Robert H. Goddard, e convenceu a família Gugenheim a patrocinar suas experiências. Isto levou, eventualmente, ao futuro desenvolvimento de mísseis, satélites e às viagens espaciais. Lindbergh também trabalhou como consultor para várias empresas aeronáuticas e linhas aéreas comerciais. Em Dezembro de 1927, Charles visitou vários países latino-americanos, como “Embaixador da Boa Vontade”. Enquanto estava no México, conheceu Anne Spencer Morrow, com quem veio a casar. Ensinou-a a pilotar e, juntos, empreenderam várias viagens pelo mundo. Anne Morrow também se tornou conhecida pelas suas poesias e outras obras literárias. Outra realização de Lindbergh foi o coração artificial, para um cirurgião francês. Desenvolvido de 1931 a 1935, esse aparelho podia bombear o sangue através do corpo. Em Março de 1932, o primeiro filho de Charles e Anne foi raptado de sua casa. Dez semanas após o rapto, o seu corpo foi encontrado numa floresta. Os jornais passaram a perseguir os Lindbergh em qualquer parte, na ânsia de conseguir notícias. Para fugir dos repórteres, os Lindbergh mudaram-se para a Europa. Em 1934,Bruno Hauptman foi condenado à morte pelo rapto do bebé Lindbergh. Na Europa, Charles visitou os fabricantes de aviões alemães e franceses. Ficou impressionado com os avanços da aviação alemã, e pela qualidade de seus aviões. Em 1938, um alto dignitário nazista premiou-o com a Medalha de Honra Germânica. Isto fez com que muitos americanos anti-nazistas ficassem contra Lindbergh. Em 1939, ele voltou aos Estados Unidos e, em 1941, juntou-se a um comité que se opunha à II Guerra Mundial. Foi acusado de ser pró-nazista, por não ter devolvido a medalha com que fora agraciado na Alemanha. Após o bombardeamento de Pearl Harbor pelos japoneses, tentou alistar-se na Força Aérea do Exército, mas foi recusado. Então, entrou como consultor técnico na “Ford MotorCompany”. Em Abril de 1944, tornou-se consultor do Exército e da Marinha dos Estados Unidos. Mesmo ainda sendo tecnicamente um civil, voou em 50 missões de combate. Durante esse período, inventou um dispositivo que tornava os caças da época melhores e mais fáceis de pilotar. Após a Guerra, Lindbergh trabalhou como consultor para o Chefe do Estado-maior da Força Aérea. Em 1954, o Presidente Einsenhower nomeou-o General Brigadeiro da Força Aérea dos Estados Unidos. Também trabalhou como consultor para a empresa aérea Pan American, ajudando-os a escolher os aviões que iriam comprar. Em 1953, publicou uma expansão de seu livro “Nós”, o qual chamou de “The Spirit of St. Louis”. Lindbergh continuou a viajar pelo mundo. Visitou a África e as Filipinas. Durante os seus últimos anos, passou a interessar-se pela conservação da natureza. Lutou pela preservação das baleias, e era contra os aviões supersónicos, por achar que eles causavam perturbações na atmosfera. Charles Lindbergh morreu no dia 26 de Agosto de 1974, na sua casa em Mauí, no Hawai. Após a sua morte, em 1998, uma colecção de seus escritos foi publicada em forma de livro, chamado “The autobiography of Values”.
publicado por armando ésse às 09:15
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Agosto 26 2005

Charles Lindbergh nasceu a 4 de Fevereiro de 1902, em Detroit, Michigan, e cresceu numa pequena cidade, Little Falls, estado de Minnesota. Era filho de Charles A. Lindbergh, congressista de 1907 a 1917, e Evangelyne Lodge. Aos 18 anos, Charles entrou para a Universidade de Wisconsin, para estudar engenharia. Dois anos depois, abandonou a faculdade para se tornar piloto itinerante. Em 1924, alistou-se no exército, foi para o curso de piloto da Reserva do Serviço Aéreo Nacional. Em 1925 graduou-se como melhor piloto da sua classe. Após o serviço militar no Exército, foi contratado pela “Robertson Aircraft Corporation” para fazer voos de correio entre St. Louis e Chicago. Mas, secretamente, Charles acalentava o mesmo sonho de todos os pilotos da época: ganhar os 25.000 dólares, oferecidos pelo dono de um hotel de Nova York, Raymond Orteig, para o primeiro aviador a voar de Nova York a Paris sem escalas. Em 1927, vários pilotos já haviam perdido as suas vidas tentando. Lindbergh estava certo de que poderia vencer, se tivesse o avião adequado. Naquela época, a esmagadora maioria dos pilotos considerava os aviões mono motores muito frágeis para fazer um voo tão longo, e todas as tentativas haviam sido feitas com aviões de dois, três ou quatro motores. Lindbergh pensava diferente, e convenceu alguns homens de negócios de St. Louis a financiar a preparação de um avião mono motor para fazer o voo. A Companhia Aeronáutica Ryan, de San Diego, na Califórnia, foi escolhida para construir um avião especial. Lindbergh apelidou-o de “Spirit of St. Louis”, em honra aos seus patrocinadores. Nos dias 10 e 11 de Maio de 1927, Lindbergh testou o avião em voo, indo de San Diego a Nova York, com uma paragem em St. Louis. O tempo de duração do voo, 20 horas e 21 minutos, era um novo recorde transcontinental. A 20 de Maio, Lindbergh e o “Spirit of St. Louis” descolaram do campo Roosevelt, perto de Nova York, às 7:52 da manhã. Às 10:21 da noite do dia 21 ele pousou no Campo Le Bourget, próximo a Paris. Ele tinha voado mais de 5.700 km, em 33 horas e meia. O voo foi uma verdadeira epopeia, ele enfrentou neblina, ventos fortes, formação de gelo nas asas e, principalmente, o cansaço. Às vezes voando a 3.000 metros, outras rasando as águas do Atlântico, ele arrastou-se penosamente pelo ar até seu objectivo. O voo de Lindbergh electrizou as pessoas em todo o mundo. Prémios, celebrações, e paradas foram realizados em sua honra. O Presidente Calvin Coolidge entregou-lhe a Medalha de Honra do Congresso e a Cruz de Serviço Distintos. A julgar pela comoção que causou, e pela imensa multidão que o esperava em Paris, o seu voo pode ser comparado ao primeiro voo tripulado à Lua. Era quase inacreditável que aquele minúsculo avião pudesse voar através do Oceano Atlântico. Em 1927, Lindbergh publicou um livro sobre o seu voo transatlântico. O título, “Nós”, era uma referência a ele e ao avião. A seguir ao seu feito, voou através dos Estados Unidos, divulgando o trabalho da “Fundação Daniel Gugenheim para Promoção da Aeronáutica”. Conheceu a pesquisa sobre foguetes realizada por Robert H. Goddard, e convenceu a família Gugenheim a patrocinar suas experiências. Isto levou, eventualmente, ao futuro desenvolvimento de mísseis, satélites e às viagens espaciais. Lindbergh também trabalhou como consultor para várias empresas aeronáuticas e linhas aéreas comerciais. Em Dezembro de 1927, Charles visitou vários países latino-americanos, como “Embaixador da Boa Vontade”. Enquanto estava no México, conheceu Anne Spencer Morrow, com quem veio a casar. Ensinou-a a pilotar e, juntos, empreenderam várias viagens pelo mundo. Anne Morrow também se tornou conhecida pelas suas poesias e outras obras literárias. Outra realização de Lindbergh foi o coração artificial, para um cirurgião francês. Desenvolvido de 1931 a 1935, esse aparelho podia bombear o sangue através do corpo. Em Março de 1932, o primeiro filho de Charles e Anne foi raptado de sua casa. Dez semanas após o rapto, o seu corpo foi encontrado numa floresta. Os jornais passaram a perseguir os Lindbergh em qualquer parte, na ânsia de conseguir notícias. Para fugir dos repórteres, os Lindbergh mudaram-se para a Europa. Em 1934,Bruno Hauptman foi condenado à morte pelo rapto do bebé Lindbergh. Na Europa, Charles visitou os fabricantes de aviões alemães e franceses. Ficou impressionado com os avanços da aviação alemã, e pela qualidade de seus aviões. Em 1938, um alto dignitário nazista premiou-o com a Medalha de Honra Germânica. Isto fez com que muitos americanos anti-nazistas ficassem contra Lindbergh. Em 1939, ele voltou aos Estados Unidos e, em 1941, juntou-se a um comité que se opunha à II Guerra Mundial. Foi acusado de ser pró-nazista, por não ter devolvido a medalha com que fora agraciado na Alemanha. Após o bombardeamento de Pearl Harbor pelos japoneses, tentou alistar-se na Força Aérea do Exército, mas foi recusado. Então, entrou como consultor técnico na “Ford MotorCompany”. Em Abril de 1944, tornou-se consultor do Exército e da Marinha dos Estados Unidos. Mesmo ainda sendo tecnicamente um civil, voou em 50 missões de combate. Durante esse período, inventou um dispositivo que tornava os caças da época melhores e mais fáceis de pilotar. Após a Guerra, Lindbergh trabalhou como consultor para o Chefe do Estado-maior da Força Aérea. Em 1954, o Presidente Einsenhower nomeou-o General Brigadeiro da Força Aérea dos Estados Unidos. Também trabalhou como consultor para a empresa aérea Pan American, ajudando-os a escolher os aviões que iriam comprar. Em 1953, publicou uma expansão de seu livro “Nós”, o qual chamou de “The Spirit of St. Louis”. Lindbergh continuou a viajar pelo mundo. Visitou a África e as Filipinas. Durante os seus últimos anos, passou a interessar-se pela conservação da natureza. Lutou pela preservação das baleias, e era contra os aviões supersónicos, por achar que eles causavam perturbações na atmosfera. Charles Lindbergh morreu no dia 26 de Agosto de 1974, na sua casa em Mauí, no Hawai. Após a sua morte, em 1998, uma colecção de seus escritos foi publicada em forma de livro, chamado “The autobiography of Values”.
publicado por armando ésse às 09:15
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Agosto 25 2005

Há três cientistas portugueses na lista dos 250 mais influentes investigadores em mais de 20 áreas das ciências entre 1901 e 2002, indica um relatório da norte-americana Thomson ESI.
Entre estes está António Coutinho, o único dos cientistas portugueses citados a trabalhar em Portugal, um investigador da área da imunologia e que há sete anos dirige o Instituto Gulbenkian de Ciência. Este licenciado em Medicina e doutorado em Microbiologia é também director de investigação de primeira classe do Centro Nacional de Investigação Científica, em Paris.
Outro dos cientistas citados é António Damásio (na foto), considerado como o mais influente investigador português da actualidade, tem obra feita na área da neurociência, o que já lhe tem valido diversos prémios internacionais. O autor de «O Erro de Descartes», que se naturalizou norte-americano, é doutorado em Medicina e dirige o departamento de neurologia e o Centro de Investigação da doença de Alzheimer da Universidade do Iowa.
Carlos Duarte, que se naturalizou espanhol e trabalha no Instituto Mediterrânico de Estudos Avançados da Universidade das Ilhas Baleares nas áreas da Biologia e Botânica, é o outro investigador de origem portuguesa referido no documento da Thomson ESI.Este documento leva em conta as contribuições científicas consideradas como fundamentais para o desenvolvimento da ciência e da tecnologia e o número de vezes em que o trabalho de cada é referido pela comunidade internacional.


É muito triste que o país que os viu nascer, não lhes dê condições para fazerem as suas investigações, e que tenham de imigrar ou trocar de nacionalidade, para serem reconhecidos internacionalmente.

...
Esta a sina do inventor
Neste Portugal moribundo
Por pouco a ir ao fundo
Por culpa de tanto estupor

Querem cativar valores
Que fogem para outras terras
Mas só dáo os louvores
Ás nulidades e aos palermas

São estes ditos senhores
Que estão sempre arruinando
O país do saber e de valores
Que pelo mundo vão andando

Foram enriquecer outros paises
Porque sua Patria amada
Secou-lhes as veias e raizes
Não lhes dando chance para nada

fernando nogueira gonçalves Homepage
publicado por armando ésse às 15:38

Agosto 25 2005

Há três cientistas portugueses na lista dos 250 mais influentes investigadores em mais de 20 áreas das ciências entre 1901 e 2002, indica um relatório da norte-americana Thomson ESI.
Entre estes está António Coutinho, o único dos cientistas portugueses citados a trabalhar em Portugal, um investigador da área da imunologia e que há sete anos dirige o Instituto Gulbenkian de Ciência. Este licenciado em Medicina e doutorado em Microbiologia é também director de investigação de primeira classe do Centro Nacional de Investigação Científica, em Paris.
Outro dos cientistas citados é António Damásio (na foto), considerado como o mais influente investigador português da actualidade, tem obra feita na área da neurociência, o que já lhe tem valido diversos prémios internacionais. O autor de «O Erro de Descartes», que se naturalizou norte-americano, é doutorado em Medicina e dirige o departamento de neurologia e o Centro de Investigação da doença de Alzheimer da Universidade do Iowa.
Carlos Duarte, que se naturalizou espanhol e trabalha no Instituto Mediterrânico de Estudos Avançados da Universidade das Ilhas Baleares nas áreas da Biologia e Botânica, é o outro investigador de origem portuguesa referido no documento da Thomson ESI.Este documento leva em conta as contribuições científicas consideradas como fundamentais para o desenvolvimento da ciência e da tecnologia e o número de vezes em que o trabalho de cada é referido pela comunidade internacional.

TSF
É muito triste que o país que os viu nascer, não lhes dê condições para fazerem as suas investigações, e que tenham de imigrar ou trocar de nacionalidade, para serem reconhecidos internacionalmente.

...
Esta a sina do inventor
Neste Portugal moribundo
Por pouco a ir ao fundo
Por culpa de tanto estupor

Querem cativar valores
Que fogem para outras terras
Mas só dáo os louvores
Ás nulidades e aos palermas

São estes ditos senhores
Que estão sempre arruinando
O país do saber e de valores
Que pelo mundo vão andando

Foram enriquecer outros paises
Porque sua Patria amada
Secou-lhes as veias e raizes
Não lhes dando chance para nada

fernando nogueira gonçalves Homepage
publicado por armando ésse às 15:38

Agosto 25 2005

Thomas Sean Connery nasceu no dia 25 de Agosto de 1930, Edimburgo, Escócia. Filho de um camionista e de uma empregada de limpeza, Sean Connery teve, até os 21 anos, uma vida quase tão diversificada quanto a sua galeria de personagens cinematográficos. Após abandonar a escola aos 15 anos, foi marinheiro, leiteiro, lustrador de caixões, pedreiro, salva-vidas, candidato a Mister. Universo e modelo. Foi a partir de 1954 que Sean começou a trilhar realmente, na televisão e no cinema, uma carreira de actor. Após participar em pequenos papéis de filmes pouco conhecidos a sua grande oportunidade surge em 1962, quando foi escolhido para ser O Agente Secreto James Bond nas telas do cinema. Combinando o charme e a virilidade exigidos pelo papel, e adicionando o humor cínico que viria a imagem de marca das suas interpretações, Connery ajudou a fazer do herói literário criado por Ian Fleming um dos ícones dos anos 60. Depois de ser o agente secreto durante quatro filmes, Sean Connery ficou preocupado com um possível estigma, e só retornou ao papel sob condições financeiras irrecusáveis, 1983, para o filme Nunca Mais Digas Nunca. De presença imponente, com rosto e voz altamente expressivos, Connery construiu uma filmografia de rara versatilidade, na qual, independente do tamanho da sua personagem, nunca ficou em segundo plano. Entre outros filmes, ele brilhou em , O Homem que Queria Ser Rei (1975, O Duelo Imortal (1986), O Nome da Rosa (1986), Os Intocáveis (1987), Indiana Jones e a Última Cruzada (1989), Caça ao Outubro Vermelho (1990), O Curandeiro da Selva (1992), O Primeiro Cavaleiro (1995), Entre Estranhos e Amantes (1996), Os Vingadores (1998), Descobrir Forrester (2000) e A Liga de Cavalheiros Extraordináros (2003). Ganhou durante a sua carreira o Óscar e Globo de Ouro de Melhor Actor Secundário pela sua interpretação no filme Os Intocáveis (1987), o Prémio da Academia Britânica por O Nome da Rosa (1986) e o Prémio Cecil B. De Mille pela sua carreira. Sean Connery recebeu em 2000 da parte da Rainha Isabel II o título de Sir, Cavaleiro do Império.Um actor discreto, imune às armadilhas do sucesso, sempre manteve sua vida particular protegida, mas sabe-se que ele é um dedicado homem de família, um apaixonado por golfe e tem predilecção por residências à beira-mar. Apesar de sempre fazer questão de se manter reservado, em relação à sua vida particular, no final de 2004, assinou um contrato com uma editora, para publicação do seu livro de memórias, pelo que futuramente, poderemos saber mais sobre este homem, que deu belíssimas prestações na 7ª Arte. No principio deste mês anunciou que quer terminar a sua carreira como actor, segundo ele, está “cheio dos idiotas” que trabalham actualmente em Hollywood. ”Eu estou cheio desses idiotas...do crescente abismo entre as pessoas que sabem como fazer filmes e as pessoas que dão luz verde para os fazer”, disse Connery.
publicado por armando ésse às 07:40

Agosto 25 2005

Thomas Sean Connery nasceu no dia 25 de Agosto de 1930, Edimburgo, Escócia. Filho de um camionista e de uma empregada de limpeza, Sean Connery teve, até os 21 anos, uma vida quase tão diversificada quanto a sua galeria de personagens cinematográficos. Após abandonar a escola aos 15 anos, foi marinheiro, leiteiro, lustrador de caixões, pedreiro, salva-vidas, candidato a Mister. Universo e modelo. Foi a partir de 1954 que Sean começou a trilhar realmente, na televisão e no cinema, uma carreira de actor. Após participar em pequenos papéis de filmes pouco conhecidos a sua grande oportunidade surge em 1962, quando foi escolhido para ser O Agente Secreto James Bond nas telas do cinema. Combinando o charme e a virilidade exigidos pelo papel, e adicionando o humor cínico que viria a imagem de marca das suas interpretações, Connery ajudou a fazer do herói literário criado por Ian Fleming um dos ícones dos anos 60. Depois de ser o agente secreto durante quatro filmes, Sean Connery ficou preocupado com um possível estigma, e só retornou ao papel sob condições financeiras irrecusáveis, 1983, para o filme Nunca Mais Digas Nunca. De presença imponente, com rosto e voz altamente expressivos, Connery construiu uma filmografia de rara versatilidade, na qual, independente do tamanho da sua personagem, nunca ficou em segundo plano. Entre outros filmes, ele brilhou em , O Homem que Queria Ser Rei (1975, O Duelo Imortal (1986), O Nome da Rosa (1986), Os Intocáveis (1987), Indiana Jones e a Última Cruzada (1989), Caça ao Outubro Vermelho (1990), O Curandeiro da Selva (1992), O Primeiro Cavaleiro (1995), Entre Estranhos e Amantes (1996), Os Vingadores (1998), Descobrir Forrester (2000) e A Liga de Cavalheiros Extraordináros (2003). Ganhou durante a sua carreira o Óscar e Globo de Ouro de Melhor Actor Secundário pela sua interpretação no filme Os Intocáveis (1987), o Prémio da Academia Britânica por O Nome da Rosa (1986) e o Prémio Cecil B. De Mille pela sua carreira. Sean Connery recebeu em 2000 da parte da Rainha Isabel II o título de Sir, Cavaleiro do Império.Um actor discreto, imune às armadilhas do sucesso, sempre manteve sua vida particular protegida, mas sabe-se que ele é um dedicado homem de família, um apaixonado por golfe e tem predilecção por residências à beira-mar. Apesar de sempre fazer questão de se manter reservado, em relação à sua vida particular, no final de 2004, assinou um contrato com uma editora, para publicação do seu livro de memórias, pelo que futuramente, poderemos saber mais sobre este homem, que deu belíssimas prestações na 7ª Arte. No principio deste mês anunciou que quer terminar a sua carreira como actor, segundo ele, está “cheio dos idiotas” que trabalham actualmente em Hollywood. ”Eu estou cheio desses idiotas...do crescente abismo entre as pessoas que sabem como fazer filmes e as pessoas que dão luz verde para os fazer”, disse Connery.
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