A FÁBRICA

Setembro 22 2005

O furacão Rita, que atingiu a categoria máxima na escala Saffir-Simpson, é já o terceiro de maior intensidade na história da bacia das Caraíbas, anunciou o Centro norte-americano de Furacões.
O Centro Nacional de Furacões disse que os ventos do Rita atingiram 265 quilómetros por hora ao passarem sobre as águas quentes do golfo do México, depois de atingir as ilhas Key, na Flórida, na terça-feira. A tempestade provocou poucos danos no arquipélago, mas na de quarta-feira tornou-se um furacão de categoria 5, superando o poder de destruição do furacão Katrina, que devastou parte da Louisiana, Mississippi e Alabama em 29 de Agosto.

Mais de um milhão de pessoas estão a entupir as auto-estradas do estado do Texas para tentar sair das cidades de Houston e Galveston, por causa do avanço do furacão Rita naquela direcção.
O Presidente George W. Bush criticado pela falta de reacção da Administração ao desastre do furacão “Katrina”, pediu agora aos americanos que «ouçam com atenção as instruções dadas pelas autoridades estaduais e locais» em relação ao “Rita”.
«Esperamos e rezamos para que o furacão “Rita” não seja uma tempestade devastadora, mas temos de estar preparados para o pior», disse Bush num discurso perante a Coligação Judaica Republicana.
Centenas de camiões de água, gelo e refeições pré-preparadas chegaram terça-feira às localidades que estão no caminho do “Rita” e equipas médicas e de emergência encontram-se de prevenção.
«Sabemos que haverá um espaço de tempo antes de a ajuda chegar, por isso, têm de ter o plano da vossa família pronto, o plano de evacuação pronto. Verifiquem se têm comida, água, medicamentos e todas as coisas que precisam para sobreviver alguns dias sozinhos», pediu o novo director da Agência Federal de Gestão de Emergências (FEMA), David Paulison.
Entretanto o último balanço de mortes em consequência do furacão Katrina é de 1037 vítimas mortais.
*Seguem-se os nomes de alguns dos mais mortais furacões que atingiram o sul dos Estados Unidos desde 1900, por número de mortes:
1900 -- Um furacão sem nome, conhecido desde então como Galveston, atinge o Texas, matando pelo menos 8.000 pessoas.
1928 -- Cerca de 2.500 pessoas são mortas na Flórida por um furacão que provocou tempestades e enormes ondas no lago Okeechobee.
2005 -- O furacão Katrina ataca Louisiana e Mississippi com ventos de 224 quilómetros por hora e ondas de nove metros. O total de mortos pelo Katrina é de 1.037 até 21 de Setembro.
1935 -- Um furacão sem nome, de categoria 5, varre as ilhas Key, da Flórida, deixando 408 mortos. O furacão passou a ser mencionado como o do Dia do Trabalho de 1935 e é a tempestade mais intensa a atingir os Estados Unidos desde o início dos registos.
1957 -- Furacão Audrey atinge o sudoeste da Louisiana e Texas, matando 390 pessoas.
1919 -- Um furacão sem nome atinge a Flórida e o Texas, matando 287 pessoas.
1969 -- Furacão Camille, a segunda tempestade mais intensa a investir contra os EUA, mata 256 pessoas no Mississippi, Virgínia e Louisiana.
1972 -- Furacão Agnes, apesar de ser apenas da categoria 1, mata 122 pessoas ao atingir a Flórida.
1954 -- Furacão Hazel ataca a Carolina do Norte e a Carolina do Sul, matando 95 pessoas.
1965 -- Nova Orleans recebe um golpe do furacão Betsy, de categoria 3, que inunda a cidade e mata 75 pessoas.
1961 -- Furacão Carla atinge o Texas, matando 46.
1989 -- Furacão Hugo inunda a Carolina do Sul, matando 32.
1992 -- Furacão Andrew, de categoria 5, dilacera a Flórida e a Louisiana, deixando 29 mortos e causando mais de 25 mil milhões de dólares em danos. Foi o furacão que causou mais prejuízo entre os que atingiram os Estados Unidos e o terceiro mais intenso da história.
2004 -- Furacão Ivan, de categoria 3, atinge a Flórida e o Alabama, matando 25. O furacão Charley, de categoria 4, investe contra a Flórida, matando 23.
*Fonte: www.nhc.noaa.gov.
publicado por armando ésse às 09:57

Setembro 22 2005

O furacão Rita, que atingiu a categoria máxima na escala Saffir-Simpson, é já o terceiro de maior intensidade na história da bacia das Caraíbas, anunciou o Centro norte-americano de Furacões.
O Centro Nacional de Furacões disse que os ventos do Rita atingiram 265 quilómetros por hora ao passarem sobre as águas quentes do golfo do México, depois de atingir as ilhas Key, na Flórida, na terça-feira. A tempestade provocou poucos danos no arquipélago, mas na de quarta-feira tornou-se um furacão de categoria 5, superando o poder de destruição do furacão Katrina, que devastou parte da Louisiana, Mississippi e Alabama em 29 de Agosto.

Mais de um milhão de pessoas estão a entupir as auto-estradas do estado do Texas para tentar sair das cidades de Houston e Galveston, por causa do avanço do furacão Rita naquela direcção.
O Presidente George W. Bush criticado pela falta de reacção da Administração ao desastre do furacão “Katrina”, pediu agora aos americanos que «ouçam com atenção as instruções dadas pelas autoridades estaduais e locais» em relação ao “Rita”.
«Esperamos e rezamos para que o furacão “Rita” não seja uma tempestade devastadora, mas temos de estar preparados para o pior», disse Bush num discurso perante a Coligação Judaica Republicana.
Centenas de camiões de água, gelo e refeições pré-preparadas chegaram terça-feira às localidades que estão no caminho do “Rita” e equipas médicas e de emergência encontram-se de prevenção.
«Sabemos que haverá um espaço de tempo antes de a ajuda chegar, por isso, têm de ter o plano da vossa família pronto, o plano de evacuação pronto. Verifiquem se têm comida, água, medicamentos e todas as coisas que precisam para sobreviver alguns dias sozinhos», pediu o novo director da Agência Federal de Gestão de Emergências (FEMA), David Paulison.
Entretanto o último balanço de mortes em consequência do furacão Katrina é de 1037 vítimas mortais.
*Seguem-se os nomes de alguns dos mais mortais furacões que atingiram o sul dos Estados Unidos desde 1900, por número de mortes:
1900 -- Um furacão sem nome, conhecido desde então como Galveston, atinge o Texas, matando pelo menos 8.000 pessoas.
1928 -- Cerca de 2.500 pessoas são mortas na Flórida por um furacão que provocou tempestades e enormes ondas no lago Okeechobee.
2005 -- O furacão Katrina ataca Louisiana e Mississippi com ventos de 224 quilómetros por hora e ondas de nove metros. O total de mortos pelo Katrina é de 1.037 até 21 de Setembro.
1935 -- Um furacão sem nome, de categoria 5, varre as ilhas Key, da Flórida, deixando 408 mortos. O furacão passou a ser mencionado como o do Dia do Trabalho de 1935 e é a tempestade mais intensa a atingir os Estados Unidos desde o início dos registos.
1957 -- Furacão Audrey atinge o sudoeste da Louisiana e Texas, matando 390 pessoas.
1919 -- Um furacão sem nome atinge a Flórida e o Texas, matando 287 pessoas.
1969 -- Furacão Camille, a segunda tempestade mais intensa a investir contra os EUA, mata 256 pessoas no Mississippi, Virgínia e Louisiana.
1972 -- Furacão Agnes, apesar de ser apenas da categoria 1, mata 122 pessoas ao atingir a Flórida.
1954 -- Furacão Hazel ataca a Carolina do Norte e a Carolina do Sul, matando 95 pessoas.
1965 -- Nova Orleans recebe um golpe do furacão Betsy, de categoria 3, que inunda a cidade e mata 75 pessoas.
1961 -- Furacão Carla atinge o Texas, matando 46.
1989 -- Furacão Hugo inunda a Carolina do Sul, matando 32.
1992 -- Furacão Andrew, de categoria 5, dilacera a Flórida e a Louisiana, deixando 29 mortos e causando mais de 25 mil milhões de dólares em danos. Foi o furacão que causou mais prejuízo entre os que atingiram os Estados Unidos e o terceiro mais intenso da história.
2004 -- Furacão Ivan, de categoria 3, atinge a Flórida e o Alabama, matando 25. O furacão Charley, de categoria 4, investe contra a Flórida, matando 23.
*Fonte: www.nhc.noaa.gov.
publicado por armando ésse às 09:57

Setembro 22 2005

Fotografia chez-moi.

Num pálido desmaio a luz do dia afrouxa
E põe, na face triste, um véu de seda roxa...
Nuvens, a escorrer sangue, esvoaçam, no poente.
E num ermo, que o Outono adora eternamente,
Vê-se velhinha casa, em ruínas de tristeza,
Onde o espectro do vento, às horas mortas, reza
E o luar se condensa em vultos de segredo...
Almas da solidão, sombras que fazem medo,
Vidas que o sol antigo, um outro sol, doirou,
Fumo ainda a subir dum lar que se apagou.

Paisagens, de Teixeira de Pascoaes
publicado por armando ésse às 06:23

Setembro 22 2005

Fotografia chez-moi.

Num pálido desmaio a luz do dia afrouxa
E põe, na face triste, um véu de seda roxa...
Nuvens, a escorrer sangue, esvoaçam, no poente.
E num ermo, que o Outono adora eternamente,
Vê-se velhinha casa, em ruínas de tristeza,
Onde o espectro do vento, às horas mortas, reza
E o luar se condensa em vultos de segredo...
Almas da solidão, sombras que fazem medo,
Vidas que o sol antigo, um outro sol, doirou,
Fumo ainda a subir dum lar que se apagou.

Paisagens, de Teixeira de Pascoaes
publicado por armando ésse às 06:23

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