Charles “Chuck” Yeager nasceu em Myra, Mud River, West Virgina, no ano de 1924, após a graduação na Hamlin High School (1941), alistou-se na Army Air Corps, então com 18 anos de idade. Estudou e tornou-se mecânico de aviões e piloto de testes, onde logo se afirmou como extraordinário.
A sua excelente coordenação, habilidade mecânica e memória privilegiada impressionaram os instrutores da escola de pilotagem. Após completar o curso básico, tornou-se piloto de caças, na Força Aérea do Exército, pilotando o “Bell P-39 Airacobra”. Com o advento da Segunda Guerra Mundial, foi mandado para a Europa, onde passou a pilotar o “North American P-51 Mustang”, um dos melhores aviões da época.
Após terminar a Segunda Guerra Mundia, voltou aos Estados Unidos, e foi seleccionado para voar como piloto de testes. Após a guerra, a evolução no desenho de aviões e motores foi extraordinariamente rápida. Foi uma época de grandes experiências e novas formas aerodinâmicas, motores mais eficientes e novos combustíveis apareciam quase que diáriamente. Com a derrota da Alemanha, os americanos apoderaram-se de uma imensa quantidade de material resultante das pesquisas desenvolvidas naquele país. Os alemães vinham, desde antes da Guerra, desenvolvendo motores a jacto e a foguete. A empresa “Bell Aeronautics” desenhou um pequeno avião, com a fuselagem em forma de bala e asas curtas e rectas, e adaptou quatro motores a foguete, derivados dos motores “Walter” alemães. O seu objectivo era claro: Ultrapassar a barreira do som.
Assim, quando o X-1 ficou pronto, poucos dos pilotos de testes da época estavam dispostos a arriscar-se nesse terreno desconhecido. Chuck Yeager não era um deles, e aceitou a tarefa com entusiasmo.
O X-1 carregava o combustível estritamente necessário para seu voo supersónico, por isso, ele não podia descolar pelos seus próprios meios. Em vez disso, foi “pendurado” sob a “barriga” de um bombardeiro B-29, de onde foi lançado quando atingiu a altitude requerida. A 14 de Outubro de 1947, Yeager tomou o seu lugar no avião e, após ser libertado do B-29, ligou os quatro motores e projectou-se no ar. Ao terminar a sua corrida pelo céu, havia-se tornado o primeiro homem a ultrapassar a barreira do som.
Ao contrário de outras façanhas conseguidas por aviadores antes dele, a conquista de Yeager não teve repercussões imediatas: a Guerra Fria tinha começado, e o feito de Yeager foi mantido em segredo por algum tempo. Porém, tornou-se conhecido dentro do restrito grupo dos pilotos de teste, os quais o consideravam o melhor de todos eles.
Chuck Yeager continuou sua carreira como piloto de testes durante os anos 50, pilotando inúmeros aviões novos e experimentais, como o “Douglas X-3” e o “Bell X-5”, conseguindo muitos outros recordes. No final dos anos 50 comandou um esquadrão de caças “North American F-100”, e serviu depois no Vietname, comandando um esquadrão de bombardeiros leves “Martin B-57 Camberra”. Foi também inspector de acidentes da Força Aérea Americana e director da Escola Espacial da Base de Edwards ( 1960 ). No princípio dos anos setenta retirou-se da Força Aérea, com a patente de General.
publicado por armando ésse às 17:07
Charles “Chuck” Yeager nasceu em Myra, Mud River, West Virgina, no ano de 1924, após a graduação na Hamlin High School (1941), alistou-se na Army Air Corps, então com 18 anos de idade. Estudou e tornou-se mecânico de aviões e piloto de testes, onde logo se afirmou como extraordinário.
A sua excelente coordenação, habilidade mecânica e memória privilegiada impressionaram os instrutores da escola de pilotagem. Após completar o curso básico, tornou-se piloto de caças, na Força Aérea do Exército, pilotando o “Bell P-39 Airacobra”. Com o advento da Segunda Guerra Mundial, foi mandado para a Europa, onde passou a pilotar o “North American P-51 Mustang”, um dos melhores aviões da época.
Após terminar a Segunda Guerra Mundia, voltou aos Estados Unidos, e foi seleccionado para voar como piloto de testes. Após a guerra, a evolução no desenho de aviões e motores foi extraordinariamente rápida. Foi uma época de grandes experiências e novas formas aerodinâmicas, motores mais eficientes e novos combustíveis apareciam quase que diáriamente. Com a derrota da Alemanha, os americanos apoderaram-se de uma imensa quantidade de material resultante das pesquisas desenvolvidas naquele país. Os alemães vinham, desde antes da Guerra, desenvolvendo motores a jacto e a foguete. A empresa “Bell Aeronautics” desenhou um pequeno avião, com a fuselagem em forma de bala e asas curtas e rectas, e adaptou quatro motores a foguete, derivados dos motores “Walter” alemães. O seu objectivo era claro: Ultrapassar a barreira do som.
Assim, quando o X-1 ficou pronto, poucos dos pilotos de testes da época estavam dispostos a arriscar-se nesse terreno desconhecido. Chuck Yeager não era um deles, e aceitou a tarefa com entusiasmo.
O X-1 carregava o combustível estritamente necessário para seu voo supersónico, por isso, ele não podia descolar pelos seus próprios meios. Em vez disso, foi “pendurado” sob a “barriga” de um bombardeiro B-29, de onde foi lançado quando atingiu a altitude requerida. A 14 de Outubro de 1947, Yeager tomou o seu lugar no avião e, após ser libertado do B-29, ligou os quatro motores e projectou-se no ar. Ao terminar a sua corrida pelo céu, havia-se tornado o primeiro homem a ultrapassar a barreira do som.
Ao contrário de outras façanhas conseguidas por aviadores antes dele, a conquista de Yeager não teve repercussões imediatas: a Guerra Fria tinha começado, e o feito de Yeager foi mantido em segredo por algum tempo. Porém, tornou-se conhecido dentro do restrito grupo dos pilotos de teste, os quais o consideravam o melhor de todos eles.
Chuck Yeager continuou sua carreira como piloto de testes durante os anos 50, pilotando inúmeros aviões novos e experimentais, como o “Douglas X-3” e o “Bell X-5”, conseguindo muitos outros recordes. No final dos anos 50 comandou um esquadrão de caças “North American F-100”, e serviu depois no Vietname, comandando um esquadrão de bombardeiros leves “Martin B-57 Camberra”. Foi também inspector de acidentes da Força Aérea Americana e director da Escola Espacial da Base de Edwards ( 1960 ). No princípio dos anos setenta retirou-se da Força Aérea, com a patente de General.
publicado por armando ésse às 17:07