O dia 24 de Novembro foi escolhido para Dia Nacional da Cultura Cientifica, porque é o dia do nascimento de um personagem singular do século 20 português: Rómulo de Carvalho / António Gedeão. Rómulo Vasco da Gama de Carvalho nasceu em 24 de Novembro de 1906. Teve um papel importante na divulgação de temas científicos, colaborando em revistas da especialidade e organizando obras no campo da história das ciências e das instituições, como A Actividade Pedagógica da Academia das Ciências de Lisboa nos Séculos XVIII e XIX. Publicou ainda outros estudos, como História da Fundação do Colégio Real dos Nobres de Lisboa (1959), O Sentido Científico em Bocage (1965) e Relações entre Portugal e a Rússia no Século XVIII (1979).
Revelou-se como poeta apenas em 1956, com a obra Movimento Perpétuo. A esta viriam juntar-se outras obras, como Teatro do Mundo (1958), Máquina de Fogo (1961), Poema para Galileu (1964), Linhas de Força (1967) e ainda Poemas Póstumos (1983) e Novos Poemas Póstumos (1990). Na sua poesia, reunida também em Poesias Completas (1964), as fontes de inspiração são heterogéneas e equilibradas de modo original pelo homem que, com um rigor científico, nos comunica o sofrimento alheio, ou a constatação da solidão humana, muitas vezes com surpreendente ironia. Alguns dos seus textos poéticos foram aproveitados para músicas de intervenção.
Em 1963 publicou a peça de teatro RTX 78/24 (1963) e dez anos depois a sua primeira obra de ficção, A Poltrona e Outras Novelas (1973). Na data do seu nonagésimo aniversário, António Gedeão foi alvo de uma homenagem nacional, tendo sido condecorado, a 17 de Dezembro de 1996, com a Grã Cruz da Ordem de Mérito de Santiago da Espada. A 18 de Dezembro de 1996, foi-lhe atribuída, pelo Ministro da Cultura, a Medalha de Mérito Cultural, na Fundação Calouste Gulbenkian.
Faleceu em Lisboa, a 19 de Fevereiro de 1997.
publicado por armando ésse às 14:12
O dia 24 de Novembro foi escolhido para Dia Nacional da Cultura Cientifica, porque é o dia do nascimento de um personagem singular do século 20 português: Rómulo de Carvalho / António Gedeão. Rómulo Vasco da Gama de Carvalho nasceu em 24 de Novembro de 1906. Teve um papel importante na divulgação de temas científicos, colaborando em revistas da especialidade e organizando obras no campo da história das ciências e das instituições, como A Actividade Pedagógica da Academia das Ciências de Lisboa nos Séculos XVIII e XIX. Publicou ainda outros estudos, como História da Fundação do Colégio Real dos Nobres de Lisboa (1959), O Sentido Científico em Bocage (1965) e Relações entre Portugal e a Rússia no Século XVIII (1979).
Revelou-se como poeta apenas em 1956, com a obra Movimento Perpétuo. A esta viriam juntar-se outras obras, como Teatro do Mundo (1958), Máquina de Fogo (1961), Poema para Galileu (1964), Linhas de Força (1967) e ainda Poemas Póstumos (1983) e Novos Poemas Póstumos (1990). Na sua poesia, reunida também em Poesias Completas (1964), as fontes de inspiração são heterogéneas e equilibradas de modo original pelo homem que, com um rigor científico, nos comunica o sofrimento alheio, ou a constatação da solidão humana, muitas vezes com surpreendente ironia. Alguns dos seus textos poéticos foram aproveitados para músicas de intervenção.
Em 1963 publicou a peça de teatro RTX 78/24 (1963) e dez anos depois a sua primeira obra de ficção, A Poltrona e Outras Novelas (1973). Na data do seu nonagésimo aniversário, António Gedeão foi alvo de uma homenagem nacional, tendo sido condecorado, a 17 de Dezembro de 1996, com a Grã Cruz da Ordem de Mérito de Santiago da Espada. A 18 de Dezembro de 1996, foi-lhe atribuída, pelo Ministro da Cultura, a Medalha de Mérito Cultural, na Fundação Calouste Gulbenkian.
Faleceu em Lisboa, a 19 de Fevereiro de 1997.
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Muralha defensiva contínua que se estende desde Gansu ocidental até ao golfo de Liaodong (2250 km). A muralha foi em tempos ainda mais longa. Construída pela dinastia Qin, segundo as ordens Qin Shihuang, o Imperador que uniu a China a partir de 214 a.C. para evitar incursões dos turcos e dos mongóis, o seu período inicial de edificação durou dez anos. Nas dinastias Ming (1368-1644) e Qing (1644-1911) foram-lhe acrescentadas novas secções.
Esta muralha de terra e pedras com uma série de torres de vigia tem vindo a ser sujeita a uma cuidadosa manutenção. A sua altura varia entre um, três e oito metros e a sua largura varia entre os quatro e os seis metros. Esta construção é a maior fortificação do planeta e está classificada como «Património Mundial», pela UNESCO.
Em finais de 2000, descobertas arqueológicas levaram a concluir que a Grande Muralha tem mais 500 quilómetros do que inicialmente se pensava. As últimas descobertas mostram que a Grande Muralha se estende até à Região Autónoma de Xinjiang, não acabando em Jiayu, na província de Gansu, como era aceite até agora.
Assim, em vez dos 6700 quilómetros de comprimento, o monumento chinês tem cerca de 7200 quilómetros, serpenteando por montes e vales desde o Mar Amarelo, na costa Norte da China, até à região desértica de Lop Nur, no coração da Ásia Central.
A secção agora descoberta foi construído com areia e ramos de árvores, e não em tijolo, como noutras regiões, mas a arquitectura e função eram idênticas às secções da Grande Muralha já conhecidas.
Segundo os arqueólogos, estes 500 quilómetros terão sido construídos por cerca de 600 mil trabalhadores durante a dinastia Han, que governou a China desde 206 AC até 220 DC, e tinham como objectivo proteger as caravanas de mercadores que circulavam pela «Rota da Seda», um trajecto histórico que ligava a China ao Império Romano através da Ásia Central. Muitos dos trabalhadores acabaram por ficar sepultados entre os muros de lascas de rocha, terra e paliçadas de madeira, que erguiam de mãos nuas ou apenas com a ajuda de ferramentas arcaicas. Apenas a parte oriental da muralha, que se estende do Pacífico até aos confins da Ásia Central, foi construída em tijolos.
publicado por armando ésse às 12:43
Muralha defensiva contínua que se estende desde Gansu ocidental até ao golfo de Liaodong (2250 km). A muralha foi em tempos ainda mais longa. Construída pela dinastia Qin, segundo as ordens Qin Shihuang, o Imperador que uniu a China a partir de 214 a.C. para evitar incursões dos turcos e dos mongóis, o seu período inicial de edificação durou dez anos. Nas dinastias Ming (1368-1644) e Qing (1644-1911) foram-lhe acrescentadas novas secções.
Esta muralha de terra e pedras com uma série de torres de vigia tem vindo a ser sujeita a uma cuidadosa manutenção. A sua altura varia entre um, três e oito metros e a sua largura varia entre os quatro e os seis metros. Esta construção é a maior fortificação do planeta e está classificada como «Património Mundial», pela UNESCO.
Em finais de 2000, descobertas arqueológicas levaram a concluir que a Grande Muralha tem mais 500 quilómetros do que inicialmente se pensava. As últimas descobertas mostram que a Grande Muralha se estende até à Região Autónoma de Xinjiang, não acabando em Jiayu, na província de Gansu, como era aceite até agora.
Assim, em vez dos 6700 quilómetros de comprimento, o monumento chinês tem cerca de 7200 quilómetros, serpenteando por montes e vales desde o Mar Amarelo, na costa Norte da China, até à região desértica de Lop Nur, no coração da Ásia Central.
A secção agora descoberta foi construído com areia e ramos de árvores, e não em tijolo, como noutras regiões, mas a arquitectura e função eram idênticas às secções da Grande Muralha já conhecidas.
Segundo os arqueólogos, estes 500 quilómetros terão sido construídos por cerca de 600 mil trabalhadores durante a dinastia Han, que governou a China desde 206 AC até 220 DC, e tinham como objectivo proteger as caravanas de mercadores que circulavam pela «Rota da Seda», um trajecto histórico que ligava a China ao Império Romano através da Ásia Central. Muitos dos trabalhadores acabaram por ficar sepultados entre os muros de lascas de rocha, terra e paliçadas de madeira, que erguiam de mãos nuas ou apenas com a ajuda de ferramentas arcaicas. Apenas a parte oriental da muralha, que se estende do Pacífico até aos confins da Ásia Central, foi construída em tijolos.
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