Ang Lee nasceu em Taipei em 23 de Outubro de 1954, licenciou-se no National Taiwan College of Art,tendo-se deslocado para os Estados Unidos em 1975, onde estudou realização na Universidade de Illinois e produção fílmica na Universidade de Nova Iorque. Em 1985 alcança um prémio pelo seu trabalho como estudante e, embora tenha passado os seis anos seguintes a trabalhar em argumentos, conseguiu a sua estreia como realizador em "Pushing Hands", uma comédia sobre os problemas culturais e geracionais vividos por uma família de originária de Taiwan a viver em Nova Iorque.
Em 1993 surge "Banquete de Casamento", a história de um rapaz homossexual que vive em Nova Iorque mas finge um casamento de conveniência para agradar aos seus pais, vindos de Taiwan para visitar o filho. O filme foi extraordinariamente bem recebido pela crítica, tendo a película vencido o Urso de Ouro para Melhor Filme no Festival de Berlim e um prémio de Melhor Realizador no Festival de Seattle, para além de nomeações para os Globos de Ouro e para os Óscares da Academia. Com a sua reputação internacional em crescimento, Ang Lee realiza "Comer Beber Homem Mulher", mais uma película sobre um conflito de gerações. O êxito alcaçado leva-o a tentar algo de muito diferente: a adaptação ao grande ecrã de uma obra de Jane Austen, "Sensibilidade e Bom Senso". Mais uma vez a crítica é unânime nos elogios, sendo que o filme recebeu até uma nomeação para melhor película. Em 1997 dedicou-se a explorar os conflitos de uma família nos anos 70 em "A Tempestade de Gelo" , obtendo mais uma vez vários prémios, num filme com um elenco notável, que incluía Kevin Kline, Sigourney Weaver, Joan Allen e Christina Ricci.Em 1999, realiza o drama “Ride With the Devil”, sobre a Guerra Civil americana, onde dirige Tobey Maguire e Skeet Ulrich. Em 2000, Ang Lee conseguiu realizar um projecto já muito antigo e dedicar-se às artes marciais, “O Tigre e o Dragão”, que veio recuperar uma tradição cinematográfica chinesa e, de certa forma, trazer o Oriente para mais perto do Ocidente. A inesperada passagem pela adaptação de um dos ícones da banda-desenhada norte-americana em “Hulk” (2003) não obteve uma recepção tão calorosa, mas apresentou uma invulgar e criativa perspectiva sobre o universo dos super-heróis, num interessante blockbuster de autor. Com “O Segredo de Brokeback Mountain”, ganhou o Óscar na categoria de Melhor realizador. Philip Seymour Hoffman nasceu em 23 de Julho 1967 em Fairport, Nova Iorque, e antes de se estrear na sétima arte fez alguns trabalhos em teatro. “Scent of a Woman”, de 1992, foi o primeiro filme em que participou, e logo lado-a-lado com um nome carismático, Al Pacino. “Quando um Homem Ama uma Mulher” (1994) ou “Tornado” (1996) foram consideráveis êxitos junto do grande público que contaram com o actor entre o elenco, mas Hoffman destacar-se-ia perante a crítica com os papéis que interpretou nas obras de Paul Thomas Anderson, “Hard Height” (1996) e “Boogie Nights” (1997). “Felicidade”, de Todd Solondz ou “O Grande Lebowski”, dos irmãos Coen, de 1998, deram continuidade aos contactos do actor com o cinema independente, que foram mais reforçados pelos seus desempenhos no incontornável “Magnólia” (mais uma colaboração com Paul Thomas Anderson) e no controverso “O Talentoso Mr. Ripley”, de Anthony Minghella, no ano seguinte, tendo ganho por ambos o prémio de Melhor Actor Secundário da National Board of Review. “True West”, uma das suas passagens pelos palcos da Broadway, valeu-lhe uma nomeação para os Prémios Tony, e em 2000 integrou o elenco de de mais duas películas aclamadas, “Quase Famosos”, de Cameron Crowe, e “State and Main”, de David Mamet. “A Última Hora”, de Spike Lee, e “Dragão Vermelho”, de Brett Rattner, também contaram com o talento de Hoffman, assim como “Embriagado de Amor”, de Paul Thomas Anderson, uma das comédias românticas mais atípicas de 2001. A série televisiva “Empire Falls” (2005) foi outro projecto elogiado (que lhe possibilitou um Emmy), mas o desempenho da sua vida, no papel de “Capote”, a primeira longa-metragem de Bennett Miller, veleu-lhe o Óscar de Melhor Actor Principal. Reese Witherspoon nasceu a 22 de Março de 1976 em Baton Rouge, Louisiana e e participou em alguns anúncios televisivos antes de se estrear na sétima arte aos catorze anos com “The Man in the Moon” e “Wildflower”, em 1991. Embora não tenham sido filmes especialmente populares, os desempenhos da jovem actriz não passaram despercebidos, e dois anos depois Whiterspoon participou em “Jack the Bear” e “A Far Off Place”. Depois de “S.F.W.”, de 1994, interrompeu a sua carreira para se dedicar ao curso de literatura inglesa na universidade de Stanford, retomando-a em 1996 ao colaborar nos thrillers “Fear” e “Freeway”, este último um ousado filme de culto onde contracenou com Kiefer Sutherland numa versão mais negra e actual do conto “Capuchinho Vermelho”. “Pleasantville” (1998), “Election” (1999), “Planos Ocultos” (1999) e “American Psycho” (2000) marcaram a sua passagem pelo cinema independente, evidenciando a sua versatilidade intrepretativa e suscitanto elogios da crítica, que cada vez menos a encarava como uma confirmação e não uma promessa. Apesar desses papés bem sucedidos, foi com “Legalmente Loira” (2001) que se tornou num rosto familiar para o grande público, e o seu carisma terá contribuído para que esta comédia familiar tenha sido uma das mais vistas dos últimos anos, conseguindo resultados de bilheteira na ordem dos 100 milhões de dólares nos Estados Unidos. A sequela das peripécias de Elle Woolds, “Legalmente Loira 2” (2003) e “Sweet Home Alabama” (2002) deram continuidade ao mesmo tipo de registo, e mesmo não tendo atingindo um sucesso tão elevado asseguraram a prosperidade da carreira de Witherspoon. “Just Like Heaven” (2005), mais uma comédia romântica, ajudou a sedimentary o seu estatuto de “queridinha do público”, enquanto que “A Feira das Vaidades” (2005) lhe possibilitou optar por papéis mais complexos. Com a interpretação da cantora “country” June Carter Cash, “Walk the Line” (2005), ganhou o Óscar de Melhor Actriz Principal.
George Clooney nasceu a 6 de Maio de 1961 em Lexington e participou, logo aos cinco anos, num programa televisivo, “The Nick Clooney Show”, um talk show apresentado pelo seu pai. Contudo, o actor só voltaria a aparecer nos ecrãs vários anos depois, uma vez que inicialmente almejou seguir carreira como jogador de basebal, aspiração que entretanto deixou de lado, apsotando então em anúncios televisivos. Da publicidade passou para a interpretação de pequenos papéis em 15 episódios-piloto de várias sérias televisivas, todos eles fracassos, assim como nas sitcoms “The Facts of Life”, “Roseanne” ou “Sisters”. O drama hospitalar “E.R.”, ao contrário das anteriores, concedeu-lhe um papel de maior relevo e tornou-o numa figura mais mediática, e o seu carisma fez dele um dos actores mais bem sucedidos junto do público feminino. O êxito desta série fez de Clooney um nome subitamente muito requisitado em finais dos anos 90, tanto para projectos mais comerciais– a comédia romântica “One Fine Day” (1996), onde contracenou com Michelle Pfeiffer, ou “Batman & Robin” (1997), onde encarnou o homem-morcego – como alternativos – o bizarro e delirante “Aberto Até de Madrugada” (1996), de Quentin Tarantino e Robert Rodriguez. “Romance Perigoso” (1997), de Steven Soderbergh, que protagonizou juntamente com Jennifer Lopez, trouxe novo fôlego aos género de acção, e a versatilidade de Clooney seria também testada em filmes de guerra como o poético “A Barreira Invisível” (1998), de Terrence Malick, ou o satírico “Três Reis” (1999), de David O. Russel. “Irmão, Onde Estás?” (2000), dos irmãos Coen, proporcionou-lhe um Globo de Ouro, e a colaboração com Soderbergh voltou a evidenciar-se em “Façam as Vossas Apostas” (2001) e “Solaris” (2002), filmes que não poderiam ser mais distintos mas pelos quais o actor recebeu elogios. Para além de se destacar no campo da interpretação e, pontualmente da produção (de “Insónia”, por exemplo), Clooney assinalou em 2002 a sua estreia na realização com “Confissões de Uma Mente Perigosa”, numa primeira obra promissora. Em “Crueldade Intolerável” (2003) mostrou-se capaz de ser convincente num registo carregado de humor negro, e “Boa Noite e Boa Sorte” (2005) regista agora um dos filmes em que mais se empenhou, tendo sido responsável pelo seu argumento, realização e desempenhando ainda um dos papéis mais proeminentes. Esta película sobre os meandros do jornalismo recebeu quatro nomeações para os Globos de Ouro e seis para os Óscares, incluindo a de Melhor Realizador. O thriller político “Syrianna”, de Stephen Gaghan, possibilitou-lhe a conquista do Óscar para Melhor Actor Secundário. Rachel Weisz nasceu a 7 de Março de 1971 em Londres e, depois de se dedicar a experiências como modelo durante a adolescência, tentou seguir uma carreira de actriz depoisde terminar os estudos de inglês em Cambridge. A participação numa adaptação numa peça que adaptou “Design for Living”, de Noel Cowards proporcionou-lhe um prémio do Critics’ Circle e essa distinção abriu-lhe as portas para integrar o elenco da série da BBC “Scarlet and Black”, em 1993. Três anos depois, Weisz participou em longas-metragens como “Stealing Beauty”, de Bernardo Bertolucci, e “Reacção em Cadeia”, onde contracenou com Keanu Reeves. Após participar em filmes mais discretos, a actriz obteve no blockbuster “A Múmia” (1999) o seu primeiro grande papel, que lhe trouxe uma maior projecção internacional, reforçada pela sua sequela, “O Regresso da Múmia” (2001). “Sunshine” (1999) e “Inimigo às Portas” (2000) marcaram a sua colaboração em películas entre o drama e o filme de guerra. Na carismática comédia “Era uma Vez um Rapaz” (2002), de Paul Weitz, protagonizado por Hugh Grant, apresentou um dos seus desempenhos mais elogiados, e nos thrillers “Confiança” (2003) e “O Júri” (2003) testou outros tipos de registos. Em “Constantine” (2005), baseado no herói de banda-desenhada homónimo, voltou a contracenar com Keanu Reeves, e apesar do filme ter sido um considerável êxito de bilheteira não foi alvo de uma aclamação do público e da crítica semelhante à que acolheu “O Fiel Jardineiro”. Foi com o segundo filme do brasileiro Fernando Meirelles que Weisz comprovou a sua maturidade interpretativa, oferecendo a actuação mais memorável da sua carreira na pele da obstinada jornalista Tessa, permitindo-lhe vencer o Óscar na categoria de Melhor Actriz Secundária.
publicado por armando ésse às 11:32
Ang Lee nasceu em Taipei em 23 de Outubro de 1954, licenciou-se no National Taiwan College of Art,tendo-se deslocado para os Estados Unidos em 1975, onde estudou realização na Universidade de Illinois e produção fílmica na Universidade de Nova Iorque. Em 1985 alcança um prémio pelo seu trabalho como estudante e, embora tenha passado os seis anos seguintes a trabalhar em argumentos, conseguiu a sua estreia como realizador em "Pushing Hands", uma comédia sobre os problemas culturais e geracionais vividos por uma família de originária de Taiwan a viver em Nova Iorque.
Em 1993 surge "Banquete de Casamento", a história de um rapaz homossexual que vive em Nova Iorque mas finge um casamento de conveniência para agradar aos seus pais, vindos de Taiwan para visitar o filho. O filme foi extraordinariamente bem recebido pela crítica, tendo a película vencido o Urso de Ouro para Melhor Filme no Festival de Berlim e um prémio de Melhor Realizador no Festival de Seattle, para além de nomeações para os Globos de Ouro e para os Óscares da Academia. Com a sua reputação internacional em crescimento, Ang Lee realiza "Comer Beber Homem Mulher", mais uma película sobre um conflito de gerações. O êxito alcaçado leva-o a tentar algo de muito diferente: a adaptação ao grande ecrã de uma obra de Jane Austen, "Sensibilidade e Bom Senso". Mais uma vez a crítica é unânime nos elogios, sendo que o filme recebeu até uma nomeação para melhor película. Em 1997 dedicou-se a explorar os conflitos de uma família nos anos 70 em "A Tempestade de Gelo" , obtendo mais uma vez vários prémios, num filme com um elenco notável, que incluía Kevin Kline, Sigourney Weaver, Joan Allen e Christina Ricci.Em 1999, realiza o drama “Ride With the Devil”, sobre a Guerra Civil americana, onde dirige Tobey Maguire e Skeet Ulrich. Em 2000, Ang Lee conseguiu realizar um projecto já muito antigo e dedicar-se às artes marciais, “O Tigre e o Dragão”, que veio recuperar uma tradição cinematográfica chinesa e, de certa forma, trazer o Oriente para mais perto do Ocidente. A inesperada passagem pela adaptação de um dos ícones da banda-desenhada norte-americana em “Hulk” (2003) não obteve uma recepção tão calorosa, mas apresentou uma invulgar e criativa perspectiva sobre o universo dos super-heróis, num interessante blockbuster de autor. Com “O Segredo de Brokeback Mountain”, ganhou o Óscar na categoria de Melhor realizador. Philip Seymour Hoffman nasceu em 23 de Julho 1967 em Fairport, Nova Iorque, e antes de se estrear na sétima arte fez alguns trabalhos em teatro. “Scent of a Woman”, de 1992, foi o primeiro filme em que participou, e logo lado-a-lado com um nome carismático, Al Pacino. “Quando um Homem Ama uma Mulher” (1994) ou “Tornado” (1996) foram consideráveis êxitos junto do grande público que contaram com o actor entre o elenco, mas Hoffman destacar-se-ia perante a crítica com os papéis que interpretou nas obras de Paul Thomas Anderson, “Hard Height” (1996) e “Boogie Nights” (1997). “Felicidade”, de Todd Solondz ou “O Grande Lebowski”, dos irmãos Coen, de 1998, deram continuidade aos contactos do actor com o cinema independente, que foram mais reforçados pelos seus desempenhos no incontornável “Magnólia” (mais uma colaboração com Paul Thomas Anderson) e no controverso “O Talentoso Mr. Ripley”, de Anthony Minghella, no ano seguinte, tendo ganho por ambos o prémio de Melhor Actor Secundário da National Board of Review. “True West”, uma das suas passagens pelos palcos da Broadway, valeu-lhe uma nomeação para os Prémios Tony, e em 2000 integrou o elenco de de mais duas películas aclamadas, “Quase Famosos”, de Cameron Crowe, e “State and Main”, de David Mamet. “A Última Hora”, de Spike Lee, e “Dragão Vermelho”, de Brett Rattner, também contaram com o talento de Hoffman, assim como “Embriagado de Amor”, de Paul Thomas Anderson, uma das comédias românticas mais atípicas de 2001. A série televisiva “Empire Falls” (2005) foi outro projecto elogiado (que lhe possibilitou um Emmy), mas o desempenho da sua vida, no papel de “Capote”, a primeira longa-metragem de Bennett Miller, veleu-lhe o Óscar de Melhor Actor Principal. Reese Witherspoon nasceu a 22 de Março de 1976 em Baton Rouge, Louisiana e e participou em alguns anúncios televisivos antes de se estrear na sétima arte aos catorze anos com “The Man in the Moon” e “Wildflower”, em 1991. Embora não tenham sido filmes especialmente populares, os desempenhos da jovem actriz não passaram despercebidos, e dois anos depois Whiterspoon participou em “Jack the Bear” e “A Far Off Place”. Depois de “S.F.W.”, de 1994, interrompeu a sua carreira para se dedicar ao curso de literatura inglesa na universidade de Stanford, retomando-a em 1996 ao colaborar nos thrillers “Fear” e “Freeway”, este último um ousado filme de culto onde contracenou com Kiefer Sutherland numa versão mais negra e actual do conto “Capuchinho Vermelho”. “Pleasantville” (1998), “Election” (1999), “Planos Ocultos” (1999) e “American Psycho” (2000) marcaram a sua passagem pelo cinema independente, evidenciando a sua versatilidade intrepretativa e suscitanto elogios da crítica, que cada vez menos a encarava como uma confirmação e não uma promessa. Apesar desses papés bem sucedidos, foi com “Legalmente Loira” (2001) que se tornou num rosto familiar para o grande público, e o seu carisma terá contribuído para que esta comédia familiar tenha sido uma das mais vistas dos últimos anos, conseguindo resultados de bilheteira na ordem dos 100 milhões de dólares nos Estados Unidos. A sequela das peripécias de Elle Woolds, “Legalmente Loira 2” (2003) e “Sweet Home Alabama” (2002) deram continuidade ao mesmo tipo de registo, e mesmo não tendo atingindo um sucesso tão elevado asseguraram a prosperidade da carreira de Witherspoon. “Just Like Heaven” (2005), mais uma comédia romântica, ajudou a sedimentary o seu estatuto de “queridinha do público”, enquanto que “A Feira das Vaidades” (2005) lhe possibilitou optar por papéis mais complexos. Com a interpretação da cantora “country” June Carter Cash, “Walk the Line” (2005), ganhou o Óscar de Melhor Actriz Principal.
George Clooney nasceu a 6 de Maio de 1961 em Lexington e participou, logo aos cinco anos, num programa televisivo, “The Nick Clooney Show”, um talk show apresentado pelo seu pai. Contudo, o actor só voltaria a aparecer nos ecrãs vários anos depois, uma vez que inicialmente almejou seguir carreira como jogador de basebal, aspiração que entretanto deixou de lado, apsotando então em anúncios televisivos. Da publicidade passou para a interpretação de pequenos papéis em 15 episódios-piloto de várias sérias televisivas, todos eles fracassos, assim como nas sitcoms “The Facts of Life”, “Roseanne” ou “Sisters”. O drama hospitalar “E.R.”, ao contrário das anteriores, concedeu-lhe um papel de maior relevo e tornou-o numa figura mais mediática, e o seu carisma fez dele um dos actores mais bem sucedidos junto do público feminino. O êxito desta série fez de Clooney um nome subitamente muito requisitado em finais dos anos 90, tanto para projectos mais comerciais– a comédia romântica “One Fine Day” (1996), onde contracenou com Michelle Pfeiffer, ou “Batman & Robin” (1997), onde encarnou o homem-morcego – como alternativos – o bizarro e delirante “Aberto Até de Madrugada” (1996), de Quentin Tarantino e Robert Rodriguez. “Romance Perigoso” (1997), de Steven Soderbergh, que protagonizou juntamente com Jennifer Lopez, trouxe novo fôlego aos género de acção, e a versatilidade de Clooney seria também testada em filmes de guerra como o poético “A Barreira Invisível” (1998), de Terrence Malick, ou o satírico “Três Reis” (1999), de David O. Russel. “Irmão, Onde Estás?” (2000), dos irmãos Coen, proporcionou-lhe um Globo de Ouro, e a colaboração com Soderbergh voltou a evidenciar-se em “Façam as Vossas Apostas” (2001) e “Solaris” (2002), filmes que não poderiam ser mais distintos mas pelos quais o actor recebeu elogios. Para além de se destacar no campo da interpretação e, pontualmente da produção (de “Insónia”, por exemplo), Clooney assinalou em 2002 a sua estreia na realização com “Confissões de Uma Mente Perigosa”, numa primeira obra promissora. Em “Crueldade Intolerável” (2003) mostrou-se capaz de ser convincente num registo carregado de humor negro, e “Boa Noite e Boa Sorte” (2005) regista agora um dos filmes em que mais se empenhou, tendo sido responsável pelo seu argumento, realização e desempenhando ainda um dos papéis mais proeminentes. Esta película sobre os meandros do jornalismo recebeu quatro nomeações para os Globos de Ouro e seis para os Óscares, incluindo a de Melhor Realizador. O thriller político “Syrianna”, de Stephen Gaghan, possibilitou-lhe a conquista do Óscar para Melhor Actor Secundário. Rachel Weisz nasceu a 7 de Março de 1971 em Londres e, depois de se dedicar a experiências como modelo durante a adolescência, tentou seguir uma carreira de actriz depoisde terminar os estudos de inglês em Cambridge. A participação numa adaptação numa peça que adaptou “Design for Living”, de Noel Cowards proporcionou-lhe um prémio do Critics’ Circle e essa distinção abriu-lhe as portas para integrar o elenco da série da BBC “Scarlet and Black”, em 1993. Três anos depois, Weisz participou em longas-metragens como “Stealing Beauty”, de Bernardo Bertolucci, e “Reacção em Cadeia”, onde contracenou com Keanu Reeves. Após participar em filmes mais discretos, a actriz obteve no blockbuster “A Múmia” (1999) o seu primeiro grande papel, que lhe trouxe uma maior projecção internacional, reforçada pela sua sequela, “O Regresso da Múmia” (2001). “Sunshine” (1999) e “Inimigo às Portas” (2000) marcaram a sua colaboração em películas entre o drama e o filme de guerra. Na carismática comédia “Era uma Vez um Rapaz” (2002), de Paul Weitz, protagonizado por Hugh Grant, apresentou um dos seus desempenhos mais elogiados, e nos thrillers “Confiança” (2003) e “O Júri” (2003) testou outros tipos de registos. Em “Constantine” (2005), baseado no herói de banda-desenhada homónimo, voltou a contracenar com Keanu Reeves, e apesar do filme ter sido um considerável êxito de bilheteira não foi alvo de uma aclamação do público e da crítica semelhante à que acolheu “O Fiel Jardineiro”. Foi com o segundo filme do brasileiro Fernando Meirelles que Weisz comprovou a sua maturidade interpretativa, oferecendo a actuação mais memorável da sua carreira na pele da obstinada jornalista Tessa, permitindo-lhe vencer o Óscar na categoria de Melhor Actriz Secundária.
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O melhor filme de 2005 foi “Colisão”, do canadiano Paul Haggis, segundo a Academia de Cinema, Artes e Ciências norte-americana, que distinguiu ontem à noite a longa-metragem sobre as tensões étnicas em Los Angeles com o Óscar de melhor filme. Ang Lee foi considerado o melhor realizador, por “O Segredo de Brokeback Mountain”, filme em que recaíam as principais apostas e expectativas para a noite dos Óscares e que acabou por receber três prémios, tantos quanto “Colisão”.
Nomeado em seis categorias, o filme “Colisão” obteve mais duas estatuetas: melhor argumento original, para Paul Haggis e Bobby Moresco, e melhor montagem.
“O Segredo de Brokeback Mountain”, que conta a história de amor de dois cowboys homossexuais e estava nomeado para oito Óscares, também conquistou três estatuetas: melhor realizador, para Ang Lee, melhor argumento adaptado (Larry McMurtry e Diana Ossana) e melhor banda sonora original (Gustavo Santaolalla).
Philip Seymour Hoffman foi distinguido com o Óscar de melhor actor principal pela sua composição do escritor Truman Capote para o “biopic” “Capote”, e Reese Witherspoon recebeu emocionada a estatueta de melhor actriz principal pela sua interpretação da cantora “country” June Carter Cash, no filme sobre o cantor Johnny Cash “Walk the Line”.
George Clooney recebeu o Óscar de melhor actor secundário por “Syriana”, que também produziu, e a britânica Rachel Weisz foi distinguida na mesma categoria pelo trabalho em “O Fiel Jardineiro”.
“A Marcha dos Pinguins” foi distinguido com o Óscar para o melhor documentário e a longa-metragem sul-africana “Tsotsi” venceu na categoria de melhor filme estrangeiro.
Com o mesmo número de prémios que “Colisão” e “O Segredo de Brokeback Mountain” ficaram dois filmes de grande orçamento: “King Kong” e “Memórias de uma Gueixa”, distinguidos em categorias técnicas. O “remake” das aventuras do gorila gigante obteve os Óscares de melhores efeitos especiais, melhor som e melhor mistura de som e “Memórias de uma Gueixa” foi galardoado pela direcção artística, guarda-roupa e fotografia.
De entre os outros galardões atribuídos na cerimónia realizada ontem à noite no Kodak Theatre, em Los Angeles, perante 3300 membros da academia cinematográfica norte-americana e centenas de milhões de telespectadores, o Óscar de melhor filme de animação foi para “Wallace e Gromit: A Maldição do Coelhomem”, do britânico Nick Park, e a equipa do filme “O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa: As Crónicas de Nárnia” recolheu o prémio para a melhor caracterização.
Dois filmes que se encontravam entre os mais nomeados ficaram ausentes da lista dos vencedores: “Boa Noite e Boa Sorte”, de George Clooney, sobre o combate de um jornalista contra o “McCarthysmo”, nomeado em seis categorias, e “Munique”, de Steven Spielberg, que tinha cinco nomeações.
Hollywood aproveitou também a 78ª edição dos Óscares para prestar homenagem ao cineasta Robert Altman, que recebeu um Óscar honorário pelo conjunto da sua obra.
publicado por armando ésse às 08:49
O melhor filme de 2005 foi “Colisão”, do canadiano Paul Haggis, segundo a Academia de Cinema, Artes e Ciências norte-americana, que distinguiu ontem à noite a longa-metragem sobre as tensões étnicas em Los Angeles com o Óscar de melhor filme. Ang Lee foi considerado o melhor realizador, por “O Segredo de Brokeback Mountain”, filme em que recaíam as principais apostas e expectativas para a noite dos Óscares e que acabou por receber três prémios, tantos quanto “Colisão”.
Nomeado em seis categorias, o filme “Colisão” obteve mais duas estatuetas: melhor argumento original, para Paul Haggis e Bobby Moresco, e melhor montagem.
“O Segredo de Brokeback Mountain”, que conta a história de amor de dois cowboys homossexuais e estava nomeado para oito Óscares, também conquistou três estatuetas: melhor realizador, para Ang Lee, melhor argumento adaptado (Larry McMurtry e Diana Ossana) e melhor banda sonora original (Gustavo Santaolalla).
Philip Seymour Hoffman foi distinguido com o Óscar de melhor actor principal pela sua composição do escritor Truman Capote para o “biopic” “Capote”, e Reese Witherspoon recebeu emocionada a estatueta de melhor actriz principal pela sua interpretação da cantora “country” June Carter Cash, no filme sobre o cantor Johnny Cash “Walk the Line”.
George Clooney recebeu o Óscar de melhor actor secundário por “Syriana”, que também produziu, e a britânica Rachel Weisz foi distinguida na mesma categoria pelo trabalho em “O Fiel Jardineiro”.
“A Marcha dos Pinguins” foi distinguido com o Óscar para o melhor documentário e a longa-metragem sul-africana “Tsotsi” venceu na categoria de melhor filme estrangeiro.
Com o mesmo número de prémios que “Colisão” e “O Segredo de Brokeback Mountain” ficaram dois filmes de grande orçamento: “King Kong” e “Memórias de uma Gueixa”, distinguidos em categorias técnicas. O “remake” das aventuras do gorila gigante obteve os Óscares de melhores efeitos especiais, melhor som e melhor mistura de som e “Memórias de uma Gueixa” foi galardoado pela direcção artística, guarda-roupa e fotografia.
De entre os outros galardões atribuídos na cerimónia realizada ontem à noite no Kodak Theatre, em Los Angeles, perante 3300 membros da academia cinematográfica norte-americana e centenas de milhões de telespectadores, o Óscar de melhor filme de animação foi para “Wallace e Gromit: A Maldição do Coelhomem”, do britânico Nick Park, e a equipa do filme “O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa: As Crónicas de Nárnia” recolheu o prémio para a melhor caracterização.
Dois filmes que se encontravam entre os mais nomeados ficaram ausentes da lista dos vencedores: “Boa Noite e Boa Sorte”, de George Clooney, sobre o combate de um jornalista contra o “McCarthysmo”, nomeado em seis categorias, e “Munique”, de Steven Spielberg, que tinha cinco nomeações.
Hollywood aproveitou também a 78ª edição dos Óscares para prestar homenagem ao cineasta Robert Altman, que recebeu um Óscar honorário pelo conjunto da sua obra.
publicado por armando ésse às 08:49