A FÁBRICA

Maio 04 2006

Friederich Nietzsche, o filósofo do desespero, está no limite de uma depressão suicida, incapaz de encontrar cura para as insuportáveis enxaquecas que o afligem. Josef Breuer, médico distinto e um dos pais da Psicanálise, aceita tratar o filósofo com uma terapia nova e revolucionária: conversar com Nietzsche e, assim, tornar-se um detective na sua cabeça.
A estes dois vultos da cultura europeia do século XIX, junta-se um jovem médico interno de hospital chamado Sigmund Freud: estes três elementos combinam-se para criar a saga inesquecível de um relacionamento imaginário entre um extraordinário paciente e um terapeuta talentoso.
Misturando realidade e ficção de maneira perfeita, Irvin D. Yalom, recria uma profunda amizade entre Friederich Nietzsche e Josef Breuer.

Tendo como fundo Viena, nos últimos meses de 1882, a amizade começa quando Breuer, amigo de Freud, é procurado por Lou Salomé para tratar de Nietzsche, seu ex-amante.
Deprimido por ter perdido Lou, Nietzsche está com uma depressão suicida. Josef Breuer também está depressivo por ter fantasias sexuais com Anna O., uma jovem recentemente curada com o seu novo método de “terapia através da conversa”.
Ao começar a tratar o seu paciente, Josef Breuer irá encontrar na filosofia de Nietzsche algumas respostas para as suas próprias dores existenciais. Ao alternarem as funções de médico e paciente, o relacionamento torna-se irresistível, com fantásticas discussões filosóficas, sobre Psicanálise e as dores da alma.
Na vida real, Nietzsche e Breuer nunca se conheceram, mas os componentes essenciais deste romance - a angústia mental de Breuer, Anna. O., o caso entre Nietzsche e Lou Salomé e o desespero do filósofo - existiram historicamente.

As cartas escritas por Nitzsche para Lou Salomé, apresentadas ao longo do livro, também são autênticas. O caso de Anna O. foi o primeiro descrito em “Estudos Sobre a Histeria" de Freud e Breuer, o livro que desencadeou a revolução psicanalítica.
Não é só pelo conteúdo que o livro se destaca, mas também na forma como está magistralmente escrito. Possui todos os hábeis ingredientes para manter o leitor concentrado na história, muito bem contada, que vai deixando o leitor sobre tensão, umas vezes angustiado outras vezes relaxado, obrigando-o a não parar de ler até que vire a ultima página. No fim, fica-se com aquela sensação de querer mais, já que se fica totalmente apegado às personagens.
publicado por armando ésse às 08:27

Maio 04 2006

Friederich Nietzsche, o filósofo do desespero, está no limite de uma depressão suicida, incapaz de encontrar cura para as insuportáveis enxaquecas que o afligem. Josef Breuer, médico distinto e um dos pais da Psicanálise, aceita tratar o filósofo com uma terapia nova e revolucionária: conversar com Nietzsche e, assim, tornar-se um detective na sua cabeça.
A estes dois vultos da cultura europeia do século XIX, junta-se um jovem médico interno de hospital chamado Sigmund Freud: estes três elementos combinam-se para criar a saga inesquecível de um relacionamento imaginário entre um extraordinário paciente e um terapeuta talentoso.
Misturando realidade e ficção de maneira perfeita, Irvin D. Yalom, recria uma profunda amizade entre Friederich Nietzsche e Josef Breuer.

Tendo como fundo Viena, nos últimos meses de 1882, a amizade começa quando Breuer, amigo de Freud, é procurado por Lou Salomé para tratar de Nietzsche, seu ex-amante.
Deprimido por ter perdido Lou, Nietzsche está com uma depressão suicida. Josef Breuer também está depressivo por ter fantasias sexuais com Anna O., uma jovem recentemente curada com o seu novo método de “terapia através da conversa”.
Ao começar a tratar o seu paciente, Josef Breuer irá encontrar na filosofia de Nietzsche algumas respostas para as suas próprias dores existenciais. Ao alternarem as funções de médico e paciente, o relacionamento torna-se irresistível, com fantásticas discussões filosóficas, sobre Psicanálise e as dores da alma.
Na vida real, Nietzsche e Breuer nunca se conheceram, mas os componentes essenciais deste romance - a angústia mental de Breuer, Anna. O., o caso entre Nietzsche e Lou Salomé e o desespero do filósofo - existiram historicamente.

As cartas escritas por Nitzsche para Lou Salomé, apresentadas ao longo do livro, também são autênticas. O caso de Anna O. foi o primeiro descrito em “Estudos Sobre a Histeria" de Freud e Breuer, o livro que desencadeou a revolução psicanalítica.
Não é só pelo conteúdo que o livro se destaca, mas também na forma como está magistralmente escrito. Possui todos os hábeis ingredientes para manter o leitor concentrado na história, muito bem contada, que vai deixando o leitor sobre tensão, umas vezes angustiado outras vezes relaxado, obrigando-o a não parar de ler até que vire a ultima página. No fim, fica-se com aquela sensação de querer mais, já que se fica totalmente apegado às personagens.
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