A FÁBRICA

Junho 30 2006

"Para as longas semanas do Campeonato do Mundo de Futebol", diz a publicidade.
...Provavelmente, a sugestão é mais adequada aos "intelectuais do rectângulo à beira-mar plantado", que à maioria das mulheres portuguesas.
publicado por armando ésse às 12:44

Junho 30 2006

"Para as longas semanas do Campeonato do Mundo de Futebol", diz a publicidade.
...Provavelmente, a sugestão é mais adequada aos "intelectuais do rectângulo à beira-mar plantado", que à maioria das mulheres portuguesas.
publicado por armando ésse às 12:44

Junho 27 2006

Ronaldo tornou-se o melhor marcador da história do Campeonato do Mundo aos quatro minutos do jogo Brasil-Gana desta terça-feira. O golo que marcou em Dortmund foi o 15º do «Fenómeno» em fases finais e permitiu-lhe ultrapassar Gerd Muller, o «Bombardeiro» alemão que detinha o recorde há mais de 30 anos.
Ronaldo já tinha marcado dois golos no Mundial 2006, frente ao Japão, que junta aos oito de 2002 e quatro de 1998.
Por outro lado, o golo de Adriano contra Gana foi o 200.º golo do Brasil em Mundiais. É a primeira selecção a alcançar este número.
O Brasil, que participou de todos os Mundiais, tem agora 200 golos e é perseguido pela Alemanha, com 186 tentos. Os germânicos participaram em menos dois Mundiais que o Brasil, mais concretamente em 1930 e 1950.
O primeiro golo do Brasil foi marcado por Preguinho, a 14 de Julho de 1930.

O centésimo aconteceu em 1970 e o seu autor foi Pelé, na final contra a Itália (4-1).
publicado por armando ésse às 15:21

Junho 27 2006

Ronaldo tornou-se o melhor marcador da história do Campeonato do Mundo aos quatro minutos do jogo Brasil-Gana desta terça-feira. O golo que marcou em Dortmund foi o 15º do «Fenómeno» em fases finais e permitiu-lhe ultrapassar Gerd Muller, o «Bombardeiro» alemão que detinha o recorde há mais de 30 anos.
Ronaldo já tinha marcado dois golos no Mundial 2006, frente ao Japão, que junta aos oito de 2002 e quatro de 1998.
Por outro lado, o golo de Adriano contra Gana foi o 200.º golo do Brasil em Mundiais. É a primeira selecção a alcançar este número.
O Brasil, que participou de todos os Mundiais, tem agora 200 golos e é perseguido pela Alemanha, com 186 tentos. Os germânicos participaram em menos dois Mundiais que o Brasil, mais concretamente em 1930 e 1950.
O primeiro golo do Brasil foi marcado por Preguinho, a 14 de Julho de 1930.

O centésimo aconteceu em 1970 e o seu autor foi Pelé, na final contra a Itália (4-1).
publicado por armando ésse às 15:21

Junho 26 2006

Fantástico! Portugal garantiu, este domingo, um lugar entre as oito melhores selecções do planeta ao alcançar, em Nuremberga, o apuramento para os quartos-de-final do Campeonato do Mundo Alemanha-2006. O triunfo (1-0) sobre a formação ‘laranja’ não só reforçou a ‘tradição’ de a Equipa das Quinas levar a melhor sobre o conjunto actualmente orientado por Marco Van Basten – seis vitórias em dez encontros disputados, havendo apenas lugar a um desaire –, como fez, ainda, os comandados de Luiz Felipe Scolari atingir os objectivos a que se propuseram desde que foi garantida a sua presença em terras germânicas: chegar aos ‘quartos’.Pela frente, a nossa Selecção terá, agora, a Inglaterra, vencedora, horas antes, do duelo com o Equador, com um tento solitário de David Beckham. Gelsenkirchen (sábado, pelas 16h00, hora de Portugal Continental) será, então, o palco da quinta etapa de uma caminhada que todos desejamos só termine no próximo dia 9 de Julho, em Berlim.
- Ficha do Jogo -
Oitavos-de-final do Campeonato do Mundo Alemanha-2006.
Estádio do Campeonato do Mundo de Nuremberga.
Assistência: 41 mil espectadores.
Árbitro: Valentin Ivanov (Rússia).Árbitros Assistentes: Nikolay Golubev (Rússia) e Evgueni Volnin (Rússia).4º Árbitro: Marco Rodriguez (México).
PORTUGAL: Ricardo, Miguel, Fernando Meira, Ricardo Carvalho e Nuno Valente, Costinha, Maniche e Deco, Luís Figo (cap.) (Tiago, 84’), Cristiano Ronaldo (Simão Sabrosa, 33’) e Pauleta (Petit, 45’).
Suplentes não utilizados: Quim, Paulo Santos, Paulo Ferreira, Ricardo Costa, Marco Caneira, Hugo Viana, Boa Morte, Hélder Postiga e Nuno Gomes.
Treinador: Luiz Felipe Scolari.
Golos: Maniche (23’).
Disciplina: Cartão amarelo exibido a Maniche (19’), Costinha (31’ e 45’+1’), Petit (49’), Figo (59’), Deco (72’ e 77’), Ricardo (75’) e Nuno Valente (76’). Cartões vermelhos exibidos a Costinha (45’+1’) e a Deco (77’).
HOLANDA: Edwin Van der Sar (cap.), Khalid Boulahrouz, Andre Ooijer, Joris Mathijsen (Rafael Van der Vaart, 54’), Giovanni Van Bronckhorst, Wesley Sneijder, Mark Van Bommel (John Heitinga, 67’), Phillip Cocu (Jan Vannegoor of Hesselink, 84’), Robin Van Persie, Dirk Kuyt e Arjen Robben.
Suplentes não utilizados: Henk Timmer, Maarten Stekelenburg, Kew Jaliens, Denny Landzaat, Ruud Van Nistelrooy, Jan Kromkamp, Tim De Cler, Hedwiges Maduro e Ryan Babel.
Treinador: Marco Van Basten.
Disciplina: Cartões amarelos exibidos a Van Bommel (2’), Khalid Boulahrouz (7’ e 62’) e Van Bronckhorst (58’ e 90’+5’), Wesley Sneijder (72’) e Van der Vaart (74’). Catão vermelho exibido a Khalid Boulahrouz (62’) e a Van Bronckhorst (90’+5’).FonteFPF.
publicado por armando ésse às 12:20

Junho 26 2006

Fantástico! Portugal garantiu, este domingo, um lugar entre as oito melhores selecções do planeta ao alcançar, em Nuremberga, o apuramento para os quartos-de-final do Campeonato do Mundo Alemanha-2006. O triunfo (1-0) sobre a formação ‘laranja’ não só reforçou a ‘tradição’ de a Equipa das Quinas levar a melhor sobre o conjunto actualmente orientado por Marco Van Basten – seis vitórias em dez encontros disputados, havendo apenas lugar a um desaire –, como fez, ainda, os comandados de Luiz Felipe Scolari atingir os objectivos a que se propuseram desde que foi garantida a sua presença em terras germânicas: chegar aos ‘quartos’.Pela frente, a nossa Selecção terá, agora, a Inglaterra, vencedora, horas antes, do duelo com o Equador, com um tento solitário de David Beckham. Gelsenkirchen (sábado, pelas 16h00, hora de Portugal Continental) será, então, o palco da quinta etapa de uma caminhada que todos desejamos só termine no próximo dia 9 de Julho, em Berlim.
- Ficha do Jogo -
Oitavos-de-final do Campeonato do Mundo Alemanha-2006.
Estádio do Campeonato do Mundo de Nuremberga.
Assistência: 41 mil espectadores.
Árbitro: Valentin Ivanov (Rússia).Árbitros Assistentes: Nikolay Golubev (Rússia) e Evgueni Volnin (Rússia).4º Árbitro: Marco Rodriguez (México).
PORTUGAL: Ricardo, Miguel, Fernando Meira, Ricardo Carvalho e Nuno Valente, Costinha, Maniche e Deco, Luís Figo (cap.) (Tiago, 84’), Cristiano Ronaldo (Simão Sabrosa, 33’) e Pauleta (Petit, 45’).
Suplentes não utilizados: Quim, Paulo Santos, Paulo Ferreira, Ricardo Costa, Marco Caneira, Hugo Viana, Boa Morte, Hélder Postiga e Nuno Gomes.
Treinador: Luiz Felipe Scolari.
Golos: Maniche (23’).
Disciplina: Cartão amarelo exibido a Maniche (19’), Costinha (31’ e 45’+1’), Petit (49’), Figo (59’), Deco (72’ e 77’), Ricardo (75’) e Nuno Valente (76’). Cartões vermelhos exibidos a Costinha (45’+1’) e a Deco (77’).
HOLANDA: Edwin Van der Sar (cap.), Khalid Boulahrouz, Andre Ooijer, Joris Mathijsen (Rafael Van der Vaart, 54’), Giovanni Van Bronckhorst, Wesley Sneijder, Mark Van Bommel (John Heitinga, 67’), Phillip Cocu (Jan Vannegoor of Hesselink, 84’), Robin Van Persie, Dirk Kuyt e Arjen Robben.
Suplentes não utilizados: Henk Timmer, Maarten Stekelenburg, Kew Jaliens, Denny Landzaat, Ruud Van Nistelrooy, Jan Kromkamp, Tim De Cler, Hedwiges Maduro e Ryan Babel.
Treinador: Marco Van Basten.
Disciplina: Cartões amarelos exibidos a Van Bommel (2’), Khalid Boulahrouz (7’ e 62’) e Van Bronckhorst (58’ e 90’+5’), Wesley Sneijder (72’) e Van der Vaart (74’). Catão vermelho exibido a Khalid Boulahrouz (62’) e a Van Bronckhorst (90’+5’).FonteFPF.
publicado por armando ésse às 12:20

Junho 25 2006

Está na moda, pelo menos de parte de alguma da elite pensante portuguesa, atacar a alienação da população portuguesa provocada pelo mundial de futebol. Contudo, por muito que tentem esclarecer em longas e exaustivas dissertações, continuam sem explicar porque consideram que existe um problema com esta temporária fuga da realidade.
Não é necessário um raciocínio demasiado elaborado para perceber que este corte com o quotidiano é auto induzido e, não sendo perceptível a diferença entre o antes e o depois na forma como abordam a vida e os seus problemas, tudo isto mais parece um ataque ao jogo do que outra coisa qualquer. A única diferença reside nos limites da alienação. Assim, a atitude normal é fingir que os problemas não existem, enquanto que neste momento, durante os jogos esvaziam o cérebro de todos os pensamentos e retrocede-se do ponto de vista existencial aos primórdios da evolução humana, quando o significado da vida não era a questão fundamental.
Ao ler alguns artigos, sobreveio claramente uma ideia que quase se pode generalizar. Há pessoas que, na sua redutora concepção do mundo, não percebem que os outros possam ter interesses diversos dos seus. O comum dos mortais gosta de futebol. Quem se considera além dessa comunidade não pode sofrer dos mesmos males, sob pena de se tornar também comum. Se assim fosse, estes espíritos narcisistas estariam de alguma forma a negar-se o direito de serem condescendentes. Ao contemplarem extasiados a sua existência, intitulam-se de guardiães da moral pública e cívica, enquanto, deslumbrado e inconsciente, o povo apenas se preocupa com o futebol.
Convencem-se que apenas eles continuam a manter a vigilância perante tudo o que corre mal neste país, alertando todos os incautos que, quando a festa chegar ao fim, todos os problemas ainda cá estarão. Esta atitude é de uma arrogância e de um autismo sem limites.
De uma arrogância porque é uma forma de se colocarem à margem num patamar de superioridade, conseguindo, deste modo, evidenciar-se. A sua mensagem é simples:
-As pessoas inconsequentes não têm a capacidade de perceber as consequências deste estado de transe futebolístico e são, por isso mesmo portadoras de uma insondável imoralidade, com origem na forma efusiva com que vivem o mundial de futebol. Para grandes males, grandes remédios e cá estão os auto nomeados protectores para impedir o esquecimento e, aproveitando a ocasião, exercerem a sua função de educadores.
De autismo, e aqui é que se revelam no seu pior, porque não se apercebem o porquê da necessidade de alienação, ou melhor, de uns momentos de abstracção. Se atentarmos ás agruras com que quase todas as pessoas convivem diariamente, este distanciamento conseguido, ainda que efémero, constitui o único momento de ausência de preocupações, uma espécie purga momentânea do sofrimento suportado.
Assim, com maior ou menor gravidade, a vida não está fácil para a maioria de população mundial. As guerras, a fome, as doenças, problemas ambientais, os problemas sociais, são factores não apenas de instabilidade social, mas também, e fundamentalmente, de instabilidade pessoal.
Quem pode, por tudo isto, condenar esta busca de esquecer? Ninguém. Confrontar-se minuto a minuto com o espectro do desemprego, com o mês que sobra para o dinheiro que se tem, com a falta de expectativas para o futuro, é algo desesperante. Dói na alma com uma intensidade, que só que tem estes problemas o sente verdadeiramente. Para os outros, esses que escrevem, não passam de temáticas para emitirem um opinião massacrante e desfasada da realidade.
Às pessoas a quem são pedidos continuamente sacrifícios, a quem se apontam todos os defeitos, para os quais crise e vida são uma e a mesma coisa exige-se mais do que é possível suportar. A título de exemplo e não raras vezes, eis que surge uma série de iluminados com comentários do género, - “temos que subir a taxa de juro, para controlar a inflação” – palavras que ferem com adagas o já muito mutilado cérebro obrigado a uma permanente ginástica mental para a sobrevivência económica, enquanto sentem o nó na garganta a apertar mais um bocadinho.
Que convive diariamente com a subida dos lucros dos bancos em coexistência com a subida das suas dificuldades para sobreviver, não merece que lhe dêem alguma folga existencial? À sua escolha? Sem virem os arautos da desgraça e putativos portadores da moral cívica a exercer uma crítica que não é justa.
O futebol é, deste modo, como o álcool, sem provocar os estragos quase permanentes que estão associados ao alcoolismo. Assim como a ressaca traz consigo as lembranças que o álcool pretendia afogar, o fim dos jogos ou da festa trazem a vida com eles. Só que uma purga pode ter efeitos rejuvenescedores, o distanciamento conseguido pode permitir amolecer uma qualquer obsessão e garantir um reposicionamento face aos problemas. Se assim não for, o caminho para a depressão é retomado, após um curto intervalo. Em suma, o que se procura é uma abstracção que permita alguma espécie de felicidade, ainda que efémera. Será isto condenável?

Filipe Pinto.
publicado por armando ésse às 14:39

Junho 25 2006

Está na moda, pelo menos de parte de alguma da elite pensante portuguesa, atacar a alienação da população portuguesa provocada pelo mundial de futebol. Contudo, por muito que tentem esclarecer em longas e exaustivas dissertações, continuam sem explicar porque consideram que existe um problema com esta temporária fuga da realidade.
Não é necessário um raciocínio demasiado elaborado para perceber que este corte com o quotidiano é auto induzido e, não sendo perceptível a diferença entre o antes e o depois na forma como abordam a vida e os seus problemas, tudo isto mais parece um ataque ao jogo do que outra coisa qualquer. A única diferença reside nos limites da alienação. Assim, a atitude normal é fingir que os problemas não existem, enquanto que neste momento, durante os jogos esvaziam o cérebro de todos os pensamentos e retrocede-se do ponto de vista existencial aos primórdios da evolução humana, quando o significado da vida não era a questão fundamental.
Ao ler alguns artigos, sobreveio claramente uma ideia que quase se pode generalizar. Há pessoas que, na sua redutora concepção do mundo, não percebem que os outros possam ter interesses diversos dos seus. O comum dos mortais gosta de futebol. Quem se considera além dessa comunidade não pode sofrer dos mesmos males, sob pena de se tornar também comum. Se assim fosse, estes espíritos narcisistas estariam de alguma forma a negar-se o direito de serem condescendentes. Ao contemplarem extasiados a sua existência, intitulam-se de guardiães da moral pública e cívica, enquanto, deslumbrado e inconsciente, o povo apenas se preocupa com o futebol.
Convencem-se que apenas eles continuam a manter a vigilância perante tudo o que corre mal neste país, alertando todos os incautos que, quando a festa chegar ao fim, todos os problemas ainda cá estarão. Esta atitude é de uma arrogância e de um autismo sem limites.
De uma arrogância porque é uma forma de se colocarem à margem num patamar de superioridade, conseguindo, deste modo, evidenciar-se. A sua mensagem é simples:
-As pessoas inconsequentes não têm a capacidade de perceber as consequências deste estado de transe futebolístico e são, por isso mesmo portadoras de uma insondável imoralidade, com origem na forma efusiva com que vivem o mundial de futebol. Para grandes males, grandes remédios e cá estão os auto nomeados protectores para impedir o esquecimento e, aproveitando a ocasião, exercerem a sua função de educadores.
De autismo, e aqui é que se revelam no seu pior, porque não se apercebem o porquê da necessidade de alienação, ou melhor, de uns momentos de abstracção. Se atentarmos ás agruras com que quase todas as pessoas convivem diariamente, este distanciamento conseguido, ainda que efémero, constitui o único momento de ausência de preocupações, uma espécie purga momentânea do sofrimento suportado.
Assim, com maior ou menor gravidade, a vida não está fácil para a maioria de população mundial. As guerras, a fome, as doenças, problemas ambientais, os problemas sociais, são factores não apenas de instabilidade social, mas também, e fundamentalmente, de instabilidade pessoal.
Quem pode, por tudo isto, condenar esta busca de esquecer? Ninguém. Confrontar-se minuto a minuto com o espectro do desemprego, com o mês que sobra para o dinheiro que se tem, com a falta de expectativas para o futuro, é algo desesperante. Dói na alma com uma intensidade, que só que tem estes problemas o sente verdadeiramente. Para os outros, esses que escrevem, não passam de temáticas para emitirem um opinião massacrante e desfasada da realidade.
Às pessoas a quem são pedidos continuamente sacrifícios, a quem se apontam todos os defeitos, para os quais crise e vida são uma e a mesma coisa exige-se mais do que é possível suportar. A título de exemplo e não raras vezes, eis que surge uma série de iluminados com comentários do género, - “temos que subir a taxa de juro, para controlar a inflação” – palavras que ferem com adagas o já muito mutilado cérebro obrigado a uma permanente ginástica mental para a sobrevivência económica, enquanto sentem o nó na garganta a apertar mais um bocadinho.
Que convive diariamente com a subida dos lucros dos bancos em coexistência com a subida das suas dificuldades para sobreviver, não merece que lhe dêem alguma folga existencial? À sua escolha? Sem virem os arautos da desgraça e putativos portadores da moral cívica a exercer uma crítica que não é justa.
O futebol é, deste modo, como o álcool, sem provocar os estragos quase permanentes que estão associados ao alcoolismo. Assim como a ressaca traz consigo as lembranças que o álcool pretendia afogar, o fim dos jogos ou da festa trazem a vida com eles. Só que uma purga pode ter efeitos rejuvenescedores, o distanciamento conseguido pode permitir amolecer uma qualquer obsessão e garantir um reposicionamento face aos problemas. Se assim não for, o caminho para a depressão é retomado, após um curto intervalo. Em suma, o que se procura é uma abstracção que permita alguma espécie de felicidade, ainda que efémera. Será isto condenável?

Filipe Pinto.
publicado por armando ésse às 14:39

Junho 25 2006

... antes de comer os bifes!
A Holanda volta hoje a estar no caminho de Portugal rumo à final de uma grande competição de futebol, agora nos oitavos-de-final do Mundial Alemanha2006, às 20:00 , em Nuremberga.
A última vez que as duas equipas defrontaram foi a 30 de Junho de 2004 nas meias-finais do Euro2004, tendo então Portugal "carimbado" o acesso à final com uma vitória por 2-1, com golos de Cristiano Ronaldo e Maniche e um auto-golo de Jorge Andrade.
O encontro do Estádio José Alvalade, em Lisboa, marcou a última derrota dos holandeses em competições oficiais e ainda a despedida de Dick Advocaat do comando técnico da equipa "laranja".
A Holanda passou então a ser orientada por Marco van Basten e nos 12 encontros da qualificação para o Mundial averbou 10 vitórias e dois empates, pelo que, somando os jogos do Alemanha2006, já vai numa série de 15 jogos oficiais sem conhecer a derrota.
O único desaire sob o comando de Van Basten aconteceu a 12 de Novembro de 2005, por 3-1 num encontro particular com a Itália, disputado em Amesterdão.
Na Alemanha, a Holanda venceu os dois primeiros jogos, face à Sérvia e Montenegro (1-0, com um tento de Arjen Robben) e à Costa do Marfim (2-1, com golos de Robin van Persie e do "inevitável" Ruud van Nilstelrooy) e empatou com a Argentina (0-0).
Se o passado recente dá aos holandeses razões para acreditar nas credenciais de Marco Van Basten, a história de confrontos com a turma das "quinas" é largamente favorável aos portugueses: cinco vitórias, três empates e uma derrota (11-5 em golos).
Portugal pode ainda orgulhar-se de ter conseguido o pleno de pontos no Grupo D da fase preliminar do Mundial, a par com Alemanha, Brasil e Espanha, marcando cinco golos e apenas sofrendo um, na vitória sobre o México, por 2-1.
Pauleta, Cristiano Ronaldo, Deco, Maniche e Simão foram os autores dos cinco golos de Portugal, que na primeira fase registou ainda triunfos frente a Angola (1-0) e Irão (2-0).
Em Nuremberga, deverá quase repetir o "onze" que venceu a Holanda em Alvalade, excepção feita a Jorge Andrade, substituído por Fernando Meira devido à lesão sofrida pelo jogador do Deportivo da Corunha ainda antes do Mundial.
A Holanda mudou bastante sob o comando de Van Basten e apenas o guarda-redes Van der Sar, o defesa Van Bronchorst, o médio Cocu, o extremo Robben e o avançado Van Nistelrooy se mantêm como prováveis titulares em relação ao jogo do Euro2004, embora o ponta-de-lança do Manchester possa até ceder o lugar Dirk Kuyt.
O vencedor do encontro defronta nos quartos-de-final a selecção que ganhar o outro encontro de hoje, a disputar a partir das 16:00 entre Inglaterra e Equador, em Estugarda.
- Em Nuremberga, 20:00 (SIC e SportTV).

Equipas prováveis:
Holanda: Van der Sar, Boulahrouz, Ooijer, Mathijsen, Bronckhorst, Van Bommel (Van der Vaart), Sneijder, Cocu, Van Persie, Van Nistelrooy (Kuyt) e Robben.
Portugal: Ricardo, Miguel, Fernando Meira, Ricardo Carvalho, Nuno Valente, Costinha, Maniche, Deco, Figo, Cristiano Ronaldo e Pauleta.
Lusa.
publicado por armando ésse às 09:30

Junho 25 2006

... antes de comer os bifes!
A Holanda volta hoje a estar no caminho de Portugal rumo à final de uma grande competição de futebol, agora nos oitavos-de-final do Mundial Alemanha2006, às 20:00 , em Nuremberga.
A última vez que as duas equipas defrontaram foi a 30 de Junho de 2004 nas meias-finais do Euro2004, tendo então Portugal "carimbado" o acesso à final com uma vitória por 2-1, com golos de Cristiano Ronaldo e Maniche e um auto-golo de Jorge Andrade.
O encontro do Estádio José Alvalade, em Lisboa, marcou a última derrota dos holandeses em competições oficiais e ainda a despedida de Dick Advocaat do comando técnico da equipa "laranja".
A Holanda passou então a ser orientada por Marco van Basten e nos 12 encontros da qualificação para o Mundial averbou 10 vitórias e dois empates, pelo que, somando os jogos do Alemanha2006, já vai numa série de 15 jogos oficiais sem conhecer a derrota.
O único desaire sob o comando de Van Basten aconteceu a 12 de Novembro de 2005, por 3-1 num encontro particular com a Itália, disputado em Amesterdão.
Na Alemanha, a Holanda venceu os dois primeiros jogos, face à Sérvia e Montenegro (1-0, com um tento de Arjen Robben) e à Costa do Marfim (2-1, com golos de Robin van Persie e do "inevitável" Ruud van Nilstelrooy) e empatou com a Argentina (0-0).
Se o passado recente dá aos holandeses razões para acreditar nas credenciais de Marco Van Basten, a história de confrontos com a turma das "quinas" é largamente favorável aos portugueses: cinco vitórias, três empates e uma derrota (11-5 em golos).
Portugal pode ainda orgulhar-se de ter conseguido o pleno de pontos no Grupo D da fase preliminar do Mundial, a par com Alemanha, Brasil e Espanha, marcando cinco golos e apenas sofrendo um, na vitória sobre o México, por 2-1.
Pauleta, Cristiano Ronaldo, Deco, Maniche e Simão foram os autores dos cinco golos de Portugal, que na primeira fase registou ainda triunfos frente a Angola (1-0) e Irão (2-0).
Em Nuremberga, deverá quase repetir o "onze" que venceu a Holanda em Alvalade, excepção feita a Jorge Andrade, substituído por Fernando Meira devido à lesão sofrida pelo jogador do Deportivo da Corunha ainda antes do Mundial.
A Holanda mudou bastante sob o comando de Van Basten e apenas o guarda-redes Van der Sar, o defesa Van Bronchorst, o médio Cocu, o extremo Robben e o avançado Van Nistelrooy se mantêm como prováveis titulares em relação ao jogo do Euro2004, embora o ponta-de-lança do Manchester possa até ceder o lugar Dirk Kuyt.
O vencedor do encontro defronta nos quartos-de-final a selecção que ganhar o outro encontro de hoje, a disputar a partir das 16:00 entre Inglaterra e Equador, em Estugarda.
- Em Nuremberga, 20:00 (SIC e SportTV).

Equipas prováveis:
Holanda: Van der Sar, Boulahrouz, Ooijer, Mathijsen, Bronckhorst, Van Bommel (Van der Vaart), Sneijder, Cocu, Van Persie, Van Nistelrooy (Kuyt) e Robben.
Portugal: Ricardo, Miguel, Fernando Meira, Ricardo Carvalho, Nuno Valente, Costinha, Maniche, Deco, Figo, Cristiano Ronaldo e Pauleta.
Lusa.
publicado por armando ésse às 09:30

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