A FÁBRICA

Julho 29 2006

PORQUE É QUE O CORAÇÃO DE MULHER É IGUAL A UM CIRCO:
Há sempre lugar para mais um palhaço.
O QUE SE DEVE DAR A UM HOMEM QUE PENSA QUE TEM TUDO?
Uma mulher para ensiná-lo como funciona !
PORQUE É QUE AS ARANHAS VIÚVAS-NEGRAS MATAM O MACHO DEPOIS DA CÓPULA?
Para acabar com o ronco antes que ele comece .
PORQUE É QUE OS HOMENS QUEREM CASAR COM VIRGENS ?
Porque não suportam críticas!
COMO SE CHAMA UM HOMEM INTERESSANTE EM PORTUGAL?
Turista .
PORQUE É QUE DEUS CRIOU O HOMEM ?
Porque os vibradores não substituem lâmpadas.
O QUE TÊM EM COMUM O CLITÓRIS, OS ANIVERSÁRIOS E A SANITA?
Os homens nunca acertam !
PORQUE É QUE MUITAS MULHERES FINGEM O ORGASMO ?
Porque os homens fingem os preliminares
PORQUE É QUE APENAS 10% DOS HOMENS VÃO PARA O CÉU?
Porque se fossem todos, seria o inferno !
QUAL A DIFERENÇA ENTRE HOMENS E PORCOS ?
Os porcos não ficam homens quando bebem ...
QUAL A DIFERENÇA ENTRE UM HOMEM E UM PAPAGAIO?
Pode-se ensinar o papagaio a falar cordialmente .
O QUE AS MULHERES MAIS ODEIAM OUVIR QUANDO ESTÃO TENDO SEXO DE BOA QUALIDADE?
Querida, cheguei! ....
PORQUE É QUE OS HOMENS NA CAMA SÃO COMO COMIDA DE MICROONDAS ?
30 segundos e já está pronto !
QUAL O NOME DA DOENÇA QUE PARALISA AS MULHERES DA CINTURA PRA BAIXO?
Casamento .
O QUE ACONTECEU À MULHER QUE CONSEGUIU ENTENDER OS HOMENS?
Morreu de tanto rir e não teve tempo de contar a ninguém.
PORQUE É QUE OS HOMENS TÊM A CONSCIÊNCIA LIMPA ?
Porque nunca a usam!
O QUE ACONTECE COM UM HOMEM, QUANDO ENGOLE UMA MOSCA VIVA ?
Fica com mais neurónios activos no estômago do que no cérebro!
PORQUE FOI QUE DEUS CRIOU PRIMEIRO O HOMEM, E DEPOIS A MULHER?
Porque as experiências são feitas primeiro com animais e depois com humanos!
PORQUE È QUE OS HOMENS GOSTAM DE MULHERES INTELIGENTES?
Porque os opostos atraem-se!
QUAL O LIVRO MAIS FINO DO MUNDO ?
"Tudo o que os homens sabem sobre as mulheres".
QUAL A DIFERENÇA ENTRE OS HOMENS E AS FRUTAS?
Um dia, as frutas amadurecem...
ATÈ AS PILHAS SÃO MELHORES QUE OS HOMENS?
Porque tem pelo menos um lado positivo..
PORQUE É QUE UM HOMEM NÃO PODE TER UM BOM CARÁTER E SER INTELIGENTE AO MESMO TEMPO?
Porque assim seria mulher !
O QUE DEUS DISSE DEPOIS DE CRIAR O HOMEM ?
Preciso de aperfeiçoar isto...
PORQUE SÃO NECESSÁRIOS MILHÕES DE ESPERMATOZÓIDES PARA FERTILIZAR UM ÚNICO ÓVULO ?
Porque os espermatozóides são masculinos e negam-se a perguntar o caminho!
QUANDO É QUE UM HOMEM PERDE 90% DE SUA INTELIGÊNCIA ?
Quando fica viúvo !
E QUANDO É QUE ELE PERDE OS 10% RESTANTES ?
Quando morre o cão!
PORQUE È QUE CADA VEZ HÀ MAIS HOMENS A QUERER MUDAR DE SEXO?
Porque confirmaram tudo o acima descrito AH..AH..AH..AH.

Piadas Feministas (II)
publicado por armando ésse às 09:44

Julho 29 2006

PORQUE É QUE O CORAÇÃO DE MULHER É IGUAL A UM CIRCO:
Há sempre lugar para mais um palhaço.
O QUE SE DEVE DAR A UM HOMEM QUE PENSA QUE TEM TUDO?
Uma mulher para ensiná-lo como funciona !
PORQUE É QUE AS ARANHAS VIÚVAS-NEGRAS MATAM O MACHO DEPOIS DA CÓPULA?
Para acabar com o ronco antes que ele comece .
PORQUE É QUE OS HOMENS QUEREM CASAR COM VIRGENS ?
Porque não suportam críticas!
COMO SE CHAMA UM HOMEM INTERESSANTE EM PORTUGAL?
Turista .
PORQUE É QUE DEUS CRIOU O HOMEM ?
Porque os vibradores não substituem lâmpadas.
O QUE TÊM EM COMUM O CLITÓRIS, OS ANIVERSÁRIOS E A SANITA?
Os homens nunca acertam !
PORQUE É QUE MUITAS MULHERES FINGEM O ORGASMO ?
Porque os homens fingem os preliminares
PORQUE É QUE APENAS 10% DOS HOMENS VÃO PARA O CÉU?
Porque se fossem todos, seria o inferno !
QUAL A DIFERENÇA ENTRE HOMENS E PORCOS ?
Os porcos não ficam homens quando bebem ...
QUAL A DIFERENÇA ENTRE UM HOMEM E UM PAPAGAIO?
Pode-se ensinar o papagaio a falar cordialmente .
O QUE AS MULHERES MAIS ODEIAM OUVIR QUANDO ESTÃO TENDO SEXO DE BOA QUALIDADE?
Querida, cheguei! ....
PORQUE É QUE OS HOMENS NA CAMA SÃO COMO COMIDA DE MICROONDAS ?
30 segundos e já está pronto !
QUAL O NOME DA DOENÇA QUE PARALISA AS MULHERES DA CINTURA PRA BAIXO?
Casamento .
O QUE ACONTECEU À MULHER QUE CONSEGUIU ENTENDER OS HOMENS?
Morreu de tanto rir e não teve tempo de contar a ninguém.
PORQUE É QUE OS HOMENS TÊM A CONSCIÊNCIA LIMPA ?
Porque nunca a usam!
O QUE ACONTECE COM UM HOMEM, QUANDO ENGOLE UMA MOSCA VIVA ?
Fica com mais neurónios activos no estômago do que no cérebro!
PORQUE FOI QUE DEUS CRIOU PRIMEIRO O HOMEM, E DEPOIS A MULHER?
Porque as experiências são feitas primeiro com animais e depois com humanos!
PORQUE È QUE OS HOMENS GOSTAM DE MULHERES INTELIGENTES?
Porque os opostos atraem-se!
QUAL O LIVRO MAIS FINO DO MUNDO ?
"Tudo o que os homens sabem sobre as mulheres".
QUAL A DIFERENÇA ENTRE OS HOMENS E AS FRUTAS?
Um dia, as frutas amadurecem...
ATÈ AS PILHAS SÃO MELHORES QUE OS HOMENS?
Porque tem pelo menos um lado positivo..
PORQUE É QUE UM HOMEM NÃO PODE TER UM BOM CARÁTER E SER INTELIGENTE AO MESMO TEMPO?
Porque assim seria mulher !
O QUE DEUS DISSE DEPOIS DE CRIAR O HOMEM ?
Preciso de aperfeiçoar isto...
PORQUE SÃO NECESSÁRIOS MILHÕES DE ESPERMATOZÓIDES PARA FERTILIZAR UM ÚNICO ÓVULO ?
Porque os espermatozóides são masculinos e negam-se a perguntar o caminho!
QUANDO É QUE UM HOMEM PERDE 90% DE SUA INTELIGÊNCIA ?
Quando fica viúvo !
E QUANDO É QUE ELE PERDE OS 10% RESTANTES ?
Quando morre o cão!
PORQUE È QUE CADA VEZ HÀ MAIS HOMENS A QUERER MUDAR DE SEXO?
Porque confirmaram tudo o acima descrito AH..AH..AH..AH.

Piadas Feministas (II)
publicado por armando ésse às 09:44

Julho 24 2006
Há momentos na vida em que nos pomos a pensar sobre o futuro. Imensas coisas fazem divagar o nosso pensamento para este assunto, mas nada mais forte do que quando nos nasce um filho. Ela nasceu há dias, juntou-se à irmã e, em conjunto, tornaram-se a minha proximidade com o divino. Não é uma afirmação com um carácter especial, apenas acho que se existir alguma divindade, aquilo que lhe garante esse atributo é, em primeiro lugar, a capacidade de criar vida. E, de certa forma, foi o que eu fiz. A diferença, que é obviamente tremenda, é que eu criei uma vida e não vida.
Nestes momentos que deveriam ser quase só felicidade, sou assolado por sentimentos ambivalentes. É desconcertante avaliar a actual conjuntura planetária e não ficar, no mínimo apreensivo, relativamente ao futuro das vidas que criamos. Desde as guerras que estão a decorrer, ao fanatismo terrorista e antiterrorista, ao mundo da economia, à aviltante pobreza dos países do terceiro mundo, à degradação ambiental do planeta, tudo é motivo para um pessimismo realista. Tentar explicar à inocência as suas incongruências é uma tarefa impossível de cumprir sem que durante a explicação, a própria inconsistência com que a construímos não nos invada a alma.
As guerras. A primeira vez que tomei a noção da iniquidade da guerra foi há muitos anos num programa do Jô Soares, num Sketch que nunca mais me saiu da cabeça. A estória centrava-se na conversa entre dois militares inimigos. Um perguntava ao outro qual era o prato favorito do seu povo, qual era o desporto favorito, etc. um sem número de coisas em que a resposta de ambos era invariavelmente igual. No fim da conversa pergunta um deles. Se temos as mesmas preferências, porque motivos nos guerreamos? A resposta veio no silêncio dos olhares quando os dirigem para as armas que constituíam a única diferença. Afastam-se muito rapidamente como se a comunidade em que se viram imbuídos, de repente caísse morta pelas balas das suas armas.

As motivações para a guerra são difusas e a razão nunca é propriedade absoluta. Serão elas de origem religiosa? Não me parece. A religião é apenas uma desculpa para escamotear o ódio por quem é diferente. Por outro lado, Deus não existe, pelo menos o Deus das religiões dos Homens. Nós, seres humanos, somos a prova disto mesmo. O que se venera do ponto de vista religioso é a perfeição divina. Ora um ser perfeito, não pode, por definição, criar nada imperfeito, sob pena de deixar de o ser. E não é mais que óbvio que nós somos imperfeitos? Não é isto um paradoxo?
Às vezes a sensação que tenho é que algumas situações de guerra são despoletadas porque têm efeitos directos sobre o preço do petróleo. Como se tudo fosse um jogo, e as marionetas são manipuladas porque todos sabem que ao mais pequeno desacato no médio oriente o preço dispara. Os custos de produção não variam na mesma medida e, por isso mesmo, quem mete mais dinheiro ao bolso são os produtores.
A economia, essa ciência transcendental, que define para que lado o planeta se deve virar não é acessível ao comum dos mortais. A sensação que dá é que é necessário um talento singular para apreender o significado de todas as suas variáveis, correlacioná-las de forma a obter uma qualquer receita para o sucesso, seja ele individual ou colectivo. O estranho é que o consenso geralmente não aparece.
A economia deixou de ser uma ciência social na era no reinado das multinacionais onde, aparentemente, aos olhos das suas cúpulas dirigentes, os restantes não passam de simples peças de um mecanismo sem alma, números que nada significam do ponto de vista humano. Os sentimentos de quem dirige possuem uma barreira que os impede de vislumbrar os dramas humanos, que normalmente sucedem aos despedimentos, como algo que deveria entrar nas suas equações no momento de tomar decisões. Há uma história notável que elucida na perfeição este aparente autismo. Na escola perguntam a uma menina rica para descrever uma família pobre. Ela reponde - é aquela em que o jardineiro é pobre, o motorista é pobre, as criadas são pobres, enfim são todos pobres.
Esta situação criou uma espécie de fenómeno Darwiniano, uma selecção natural capitalista de que resultam os marginais, os indigentes, os inadaptados e os sem-abrigo. O expoente máximo do liberalismo económico, os EUA, só na sua capital tem aproximadamente 15000 sem abrigo. Ao que parece, isto não incomoda ninguém como algo de profundamente perverso. Para que um viva bem é necessário que muitos vivam mal. Muito mal. Provavelmente, nesta era de indiferença deliberada, o mecanismo de defesa que o cérebro desenvolveu para suportar o choque emocional provocado por estas situações foi uma espécie de memória selectiva em que se atribui a culpa dos problemas a quem os tem, desresponsabilizando desta forma quem os cria e quem não os resolve.
A maioria dos economistas tem delírios quase sexuais quando sucede algo no mundo do dinheiro, desde OPAS a reestruturações nas empresas que, invariavelmente, se traduzem em despedimentos, aos quais se referem com uma frieza incomodativa, como se o deus lucro fosse a questão fundamental. Por um lado, normalmente as modificações são apenas para trocar lucros, por mais lucros. Por outro lado, ao anunciar as reestruturações, é importante dizer aos accionistas que se vão reduzir custos e aumentar os lucros. Posto isto, selecciona-se o pessoal a mandar embora, normalmente aos milhares, e toca a andar para a frente. O estranho é que nunca vi nenhum anúncio a mencionar uma empresa que, ao ser reestruturada, tivesse implicado contratação de mão-de-obra. Das duas uma, ou não é digno de ser notícia ou então nunca sucedeu. Também acontece que vão de reestruturação em reestruturação até à falência.
Ninguém consegue ter uma vida digna se não tiver dinheiro para o fazer e o emprego é para a maioria é única forma de o garantir. O sujeito que disse que o dinheiro não traz felicidade era obviamente rico, caso contrário não o poderia fazer. O pobre, por definição, não pode fazer um comentário destes. O problema é que a situação vai agravar-se e gerir a insatisfação de milhões, quando as frustrações e o ódio prevalecerem. As manifestações recentes de França são um prelúdio do que poderá suceder quando as pessoas deixarem de acreditar.
Em relação à pobreza no terceiro mundo, já muito foi dito mas como explicar ás crianças quando confrontados com o choro de alguém com fome, o choro de desespero, as mães com os seios enrugados, flácidos, precocemente envelhecidos, vazios, que pendem dos peitos como lágrimas gigantes, onde os bebés em vão procuram saciar-se, ao mesmo tempo que perscrutam em seu redor aos berros como que a implorarem por uma oportunidade para viver. Como é que se explica que coexista o desperdício de uns com a total ausência de meios de subsistência de outros? Refugiamo-nos no cliché – é a vida. Será que não se pode fazer mesmo nada? Será que se vai manter a inércia perante esta desumanidade?
As questões ambientais também já foram sobejamente debatidas. No entanto num recente relatório da OCDE dizia que até ao ano 2030 o consumo de energia no mundo inteiro vai aumentar 60%. A dependência do petróleo implica que a emissões dos gases de estufa também aumentem 60%. Se neste momento as alterações climáticas já têm um impacto significativo sobre o planeta fruto das emissões, que já se deveriam ter começado a reduzir, esse aumento provavelmente levar-no-à a um ponto sem retorno. Só que não é a nós mas sim ás gerações vindouras, se as houver, que isto interessa pois o ponto sem retorno significa certamente a extinção.
Estamos a destruir o planeta e a fazer filhos para que vivam nele, e estes que se preparem para resolver os problemas que nós criamos. A nossa geração vive uma vida patética, absorvida numa luta diária para a acumulação de riquezas e o futuro são os próximos cinco minutos. Já agora podemos ir preparando o discurso a pedir perdão aos nossos descendentes pelo mal que fizemos, é que caminhamos para um ponto além da possibilidade de redenção. A História, caso seja possível continuar a escreve-la, não se irá referir a esta era como uma particularmente feliz da humanidade, onde existem os meios para fazer quase tudo o que é necessário para melhor a vida no planeta e nada é feito. Ora como quem vai resolver os problemas é quem vai escrever a História, só posso imaginar os termos com que seremos descritos. Se a época medieval foi a idade das trevas, nós seremos algo muito pior.

Filipe Pinto.
publicado por armando ésse às 10:09

Julho 24 2006
Há momentos na vida em que nos pomos a pensar sobre o futuro. Imensas coisas fazem divagar o nosso pensamento para este assunto, mas nada mais forte do que quando nos nasce um filho. Ela nasceu há dias, juntou-se à irmã e, em conjunto, tornaram-se a minha proximidade com o divino. Não é uma afirmação com um carácter especial, apenas acho que se existir alguma divindade, aquilo que lhe garante esse atributo é, em primeiro lugar, a capacidade de criar vida. E, de certa forma, foi o que eu fiz. A diferença, que é obviamente tremenda, é que eu criei uma vida e não vida.
Nestes momentos que deveriam ser quase só felicidade, sou assolado por sentimentos ambivalentes. É desconcertante avaliar a actual conjuntura planetária e não ficar, no mínimo apreensivo, relativamente ao futuro das vidas que criamos. Desde as guerras que estão a decorrer, ao fanatismo terrorista e antiterrorista, ao mundo da economia, à aviltante pobreza dos países do terceiro mundo, à degradação ambiental do planeta, tudo é motivo para um pessimismo realista. Tentar explicar à inocência as suas incongruências é uma tarefa impossível de cumprir sem que durante a explicação, a própria inconsistência com que a construímos não nos invada a alma.
As guerras. A primeira vez que tomei a noção da iniquidade da guerra foi há muitos anos num programa do Jô Soares, num Sketch que nunca mais me saiu da cabeça. A estória centrava-se na conversa entre dois militares inimigos. Um perguntava ao outro qual era o prato favorito do seu povo, qual era o desporto favorito, etc. um sem número de coisas em que a resposta de ambos era invariavelmente igual. No fim da conversa pergunta um deles. Se temos as mesmas preferências, porque motivos nos guerreamos? A resposta veio no silêncio dos olhares quando os dirigem para as armas que constituíam a única diferença. Afastam-se muito rapidamente como se a comunidade em que se viram imbuídos, de repente caísse morta pelas balas das suas armas.

As motivações para a guerra são difusas e a razão nunca é propriedade absoluta. Serão elas de origem religiosa? Não me parece. A religião é apenas uma desculpa para escamotear o ódio por quem é diferente. Por outro lado, Deus não existe, pelo menos o Deus das religiões dos Homens. Nós, seres humanos, somos a prova disto mesmo. O que se venera do ponto de vista religioso é a perfeição divina. Ora um ser perfeito, não pode, por definição, criar nada imperfeito, sob pena de deixar de o ser. E não é mais que óbvio que nós somos imperfeitos? Não é isto um paradoxo?
Às vezes a sensação que tenho é que algumas situações de guerra são despoletadas porque têm efeitos directos sobre o preço do petróleo. Como se tudo fosse um jogo, e as marionetas são manipuladas porque todos sabem que ao mais pequeno desacato no médio oriente o preço dispara. Os custos de produção não variam na mesma medida e, por isso mesmo, quem mete mais dinheiro ao bolso são os produtores.
A economia, essa ciência transcendental, que define para que lado o planeta se deve virar não é acessível ao comum dos mortais. A sensação que dá é que é necessário um talento singular para apreender o significado de todas as suas variáveis, correlacioná-las de forma a obter uma qualquer receita para o sucesso, seja ele individual ou colectivo. O estranho é que o consenso geralmente não aparece.
A economia deixou de ser uma ciência social na era no reinado das multinacionais onde, aparentemente, aos olhos das suas cúpulas dirigentes, os restantes não passam de simples peças de um mecanismo sem alma, números que nada significam do ponto de vista humano. Os sentimentos de quem dirige possuem uma barreira que os impede de vislumbrar os dramas humanos, que normalmente sucedem aos despedimentos, como algo que deveria entrar nas suas equações no momento de tomar decisões. Há uma história notável que elucida na perfeição este aparente autismo. Na escola perguntam a uma menina rica para descrever uma família pobre. Ela reponde - é aquela em que o jardineiro é pobre, o motorista é pobre, as criadas são pobres, enfim são todos pobres.
Esta situação criou uma espécie de fenómeno Darwiniano, uma selecção natural capitalista de que resultam os marginais, os indigentes, os inadaptados e os sem-abrigo. O expoente máximo do liberalismo económico, os EUA, só na sua capital tem aproximadamente 15000 sem abrigo. Ao que parece, isto não incomoda ninguém como algo de profundamente perverso. Para que um viva bem é necessário que muitos vivam mal. Muito mal. Provavelmente, nesta era de indiferença deliberada, o mecanismo de defesa que o cérebro desenvolveu para suportar o choque emocional provocado por estas situações foi uma espécie de memória selectiva em que se atribui a culpa dos problemas a quem os tem, desresponsabilizando desta forma quem os cria e quem não os resolve.
A maioria dos economistas tem delírios quase sexuais quando sucede algo no mundo do dinheiro, desde OPAS a reestruturações nas empresas que, invariavelmente, se traduzem em despedimentos, aos quais se referem com uma frieza incomodativa, como se o deus lucro fosse a questão fundamental. Por um lado, normalmente as modificações são apenas para trocar lucros, por mais lucros. Por outro lado, ao anunciar as reestruturações, é importante dizer aos accionistas que se vão reduzir custos e aumentar os lucros. Posto isto, selecciona-se o pessoal a mandar embora, normalmente aos milhares, e toca a andar para a frente. O estranho é que nunca vi nenhum anúncio a mencionar uma empresa que, ao ser reestruturada, tivesse implicado contratação de mão-de-obra. Das duas uma, ou não é digno de ser notícia ou então nunca sucedeu. Também acontece que vão de reestruturação em reestruturação até à falência.
Ninguém consegue ter uma vida digna se não tiver dinheiro para o fazer e o emprego é para a maioria é única forma de o garantir. O sujeito que disse que o dinheiro não traz felicidade era obviamente rico, caso contrário não o poderia fazer. O pobre, por definição, não pode fazer um comentário destes. O problema é que a situação vai agravar-se e gerir a insatisfação de milhões, quando as frustrações e o ódio prevalecerem. As manifestações recentes de França são um prelúdio do que poderá suceder quando as pessoas deixarem de acreditar.
Em relação à pobreza no terceiro mundo, já muito foi dito mas como explicar ás crianças quando confrontados com o choro de alguém com fome, o choro de desespero, as mães com os seios enrugados, flácidos, precocemente envelhecidos, vazios, que pendem dos peitos como lágrimas gigantes, onde os bebés em vão procuram saciar-se, ao mesmo tempo que perscrutam em seu redor aos berros como que a implorarem por uma oportunidade para viver. Como é que se explica que coexista o desperdício de uns com a total ausência de meios de subsistência de outros? Refugiamo-nos no cliché – é a vida. Será que não se pode fazer mesmo nada? Será que se vai manter a inércia perante esta desumanidade?
As questões ambientais também já foram sobejamente debatidas. No entanto num recente relatório da OCDE dizia que até ao ano 2030 o consumo de energia no mundo inteiro vai aumentar 60%. A dependência do petróleo implica que a emissões dos gases de estufa também aumentem 60%. Se neste momento as alterações climáticas já têm um impacto significativo sobre o planeta fruto das emissões, que já se deveriam ter começado a reduzir, esse aumento provavelmente levar-no-à a um ponto sem retorno. Só que não é a nós mas sim ás gerações vindouras, se as houver, que isto interessa pois o ponto sem retorno significa certamente a extinção.
Estamos a destruir o planeta e a fazer filhos para que vivam nele, e estes que se preparem para resolver os problemas que nós criamos. A nossa geração vive uma vida patética, absorvida numa luta diária para a acumulação de riquezas e o futuro são os próximos cinco minutos. Já agora podemos ir preparando o discurso a pedir perdão aos nossos descendentes pelo mal que fizemos, é que caminhamos para um ponto além da possibilidade de redenção. A História, caso seja possível continuar a escreve-la, não se irá referir a esta era como uma particularmente feliz da humanidade, onde existem os meios para fazer quase tudo o que é necessário para melhor a vida no planeta e nada é feito. Ora como quem vai resolver os problemas é quem vai escrever a História, só posso imaginar os termos com que seremos descritos. Se a época medieval foi a idade das trevas, nós seremos algo muito pior.

Filipe Pinto.
publicado por armando ésse às 10:09

Julho 21 2006
Crianças Israelitas escrevem mensagens em peças de artilharia pesada, antes do ataque de 17 Julho de 2006, por parte do exército israelita ao Líbano.



As crianças libanesas, recebem as mensagens enviadas, pelas crianças israelitas!





*Perdoa-lhes, Pai, porque não sabem o que fazem.
publicado por armando ésse às 10:38

Julho 21 2006
Crianças Israelitas escrevem mensagens em peças de artilharia pesada, antes do ataque de 17 Julho de 2006, por parte do exército israelita ao Líbano.



As crianças libanesas, recebem as mensagens enviadas, pelas crianças israelitas!





*Perdoa-lhes, Pai, porque não sabem o que fazem.
publicado por armando ésse às 10:38

Julho 19 2006

O ex-presidente Nelson Mandela comemorou ontem os seus 88 anos. Ao contrário dos últimos 16 anos, o líder histórico passou o dia longe das máquinas fotográficas sem manifestações públicas. O 88º aniversário do mais famoso combatente sul-africano desperta a consciência nacional para a inevitabilidade do seu desaparecimento gradual dos olhares públicos, ditado por um acentuado enfraquecimento físico. Apesar de um estado de saúde bom para a idade, Mandela já não tem a energia necessária para manter o ritmo a que se sujeitou desde que foi libertado em 1990. Na semana passada foi fotografado ao lado do ex-presidente norte-americano Bill Clinton, mas as aparições públicas de Mandela são cada vez mais raras. A sua mobilidade está diminuída pela artrite que lhe afecta os joelhos e os seus colaboradores mais próximos dizem que a sua memória já não é o que era. Se os anos da Presidência de Mandela - entre 1994 e 1999 - foram mágicos e constituíram marcos da democracia e do orgulho nacional para um povo recém libertado do «Apartheid», os últimos sete deram projecção crescente ao velho líder, sempre ligado a grandes causas, como as crianças desfavorecidas, as vítimas da SIDA, do cancro e da violência doméstica e sexual. Lusa.
Rolihlahla Mandela nasceu a 18 de Julho de 1918, em Qunu, na região sul-africana do Transkei, aos sete anos quando entrou para a escola foi-lhe dado o nome inglês de Nelson. Filho adoptivo de um chefe da tribo Thembu, Mandela foi educado com o sentido de vir a dirigir a sua tribo. Mas a exemplo de todos os não – branco da África do Sul, Mandela depressa se apercebeu dos dolorosos efeitos do apartheid, o sistema legal que obrigava à separação de raças no seu país. As injustiças que testemunhou levaram – no a seguir a carreira política e judicial. O jovem estudante universitário foi suspenso por se ter juntado a um boicote de protesto. Mudou – se para Joanesburgo, onde terminou o curso universitário por correspondência, e juntou – se ao Congresso Nacional Africano (ANC), um movimento nacionalista negro.
Mandela ajudou a escrever os princípios políticos do ANC, que pediam a redistribuição de terras, direitos de associativismo sindical, e educação gratuita e obrigatória. Em 1952, Mandela viajava por todo o país recrutando voluntários para uma campanha de desobediência civil a nível nacional. Depois de ter sido detido e condenado pela organização da campanha, Mandela ficou com residência fixa em Joanesburgo. Aí passou o exame de advocacia, e juntamente com o seu amigo e activista Oliver Tambo, fundou a primeira agência de advogados negros na Africa do Sul.
Neste período, Mandela construiu o Plano M, que organizou os membros do ANC numa rede nacional clandestina. À medida que Mandela emergia como líder natural do ANC, o Governo começou a apertar o cerco ao jovem advogado. Em 1961, Mandela entrou na clandestinidade e fundou a Umkhonto we Sizwe, a ala armada do ANC.
No regresso de uma viagem ilegal ao exterior, onde tratou de todos os detalhes envolvendo treino de guerrilha, Mandela foi detido e condenado por ter saído do país sem autorização e incitamento à greve. Mais tarde seria julgado por sabotagem e conspiração para derrubar o governo, no seu discurso de defesa perante o Tribunal, diz Mandela, “ Tenho lutado contra a dominação branca e contra a dominação negra. Tenho acalentado o ideal de uma sociedade democrática e livre em que todas as pessoas possam viver juntas, em harmonia e com oportunidades iguais. É um ideal para cuja concretização espero viver. Mas se for necessário, é um ideal pelo qual estou disposto a morrer”. Condenaram-no a prisão perpétua...
Nos 27 anos de detenção, Mandela galvanizou o apoio contra o apartheid em todo o Mundo, tornando – se um símbolo da igualdade de direitos e da justiça.
A libertação de Nelson Mandela em 11 de Fevereiro de 1990 da cadeia de Robben Island, foi a confissão do regime de que estava à beira do esgotamento. A instabilidade interna provocada pela degradação das estruturas do sistema, pela luta social e política contra a segregação racial, pelos efeitos das sanções económicas internacionais, fizeram com que as figuras mais realista do regime percebessem que a situação não podia prolongar-se por muito mais tempo.Frederik De Klerk tomou a decisão corajosa de libertar Nelson Mandela sem que este fizesse concessões em relação aos princípios que sempre defendera. E quando Nelson Mandela saiu da prisão naquele Domingo, com o braço direito levantado e de punho cerrado, o Mundo, finalmente ficou a conhecê-lo de vista e não apenas de nome, adivinhou que aqueles tímidos passos eram dados em direcção a uma nova África do Sul. Nelson Mandela, diria perante a multidão que se concentrou na Cidade do Cabo no dia da libertação, “ A nossa marcha para a liberdade é irreversível. Não podemos permitir que o medo se atravesse no nosso caminho”.
Após a sua libertação, teve um papel decisivo como presidente do ANC nas negociações que conduziram ao fim do apartheid.

Em 1993 dividiu o Nobel da Paz com o Presidente sul-africano F.W. de Clerk, e um ano mais tarde, aos 75 anos de idade, foi eleito Presidente da África do Sul.
Os 27 anos que passou na cadeia não deram a Nelson Mandela sentimentos de vingança. Um dos seus maiores desgostos, após a sua libertação da cadeia de Robben Island, foi ter – se esquecido de agradecer aos seus carcereiro. Desta forma, ninguém se surpreendeu que, após ter vencido as primeiras eleições multi- raciais de 1994, Mandela telefonasse diversas vezes aos seus ex. captores para se aconselhar sobre a melhor forma de construir uma sociedade racialmente integrada e politicamente democrática.
Entre cânticos de "Poder para o Povo!", Mandela assinou a nova constituição do País, que defende a defesa dos direitos humanos e a anti-discriminação. Mandela deixou o cargo de Presidente em 1999, depois de ter preparado durante ano o Vice-presidente Thabo Mbeki, para seu sucessor. Ao abandonar a presidência, Mandela deixou um país ainda perturbado pelo ódio racial, enorme pobreza e uma altíssima taxa de criminalidade.

Mas continua o mais adorado homem do país, sendo creditado pela positiva transição da tirania para a democracia, e pelo empenho na promoção da reconciliação que salvou o país de um imenso banho de sangue.
Depois de um complicadíssimo divórcio de Winnie Madikizela em 1996, casou com Graça Machel, viúva do ex. Presidente de Moçambique Samora Machel, no dia do seu 80º aniversário.
Após a reforma, disse que queria apenas aproveitar a paz e a liberdade que levou uma vida inteira a conseguir, na sua aldeia natal de Eastern Cape, passar muito tempo com a sua mulher e com os netos, e escrever as suas memórias.

Um verdadeiro "Freedom Fighter", apesar da banalização do uso da expressão, nomeadamente, pelos actuais inquilinos da Casa Branca.
PARABÉNS, Mister Mandela!
publicado por armando ésse às 15:42
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Julho 19 2006

O ex-presidente Nelson Mandela comemorou ontem os seus 88 anos. Ao contrário dos últimos 16 anos, o líder histórico passou o dia longe das máquinas fotográficas sem manifestações públicas. O 88º aniversário do mais famoso combatente sul-africano desperta a consciência nacional para a inevitabilidade do seu desaparecimento gradual dos olhares públicos, ditado por um acentuado enfraquecimento físico. Apesar de um estado de saúde bom para a idade, Mandela já não tem a energia necessária para manter o ritmo a que se sujeitou desde que foi libertado em 1990. Na semana passada foi fotografado ao lado do ex-presidente norte-americano Bill Clinton, mas as aparições públicas de Mandela são cada vez mais raras. A sua mobilidade está diminuída pela artrite que lhe afecta os joelhos e os seus colaboradores mais próximos dizem que a sua memória já não é o que era. Se os anos da Presidência de Mandela - entre 1994 e 1999 - foram mágicos e constituíram marcos da democracia e do orgulho nacional para um povo recém libertado do «Apartheid», os últimos sete deram projecção crescente ao velho líder, sempre ligado a grandes causas, como as crianças desfavorecidas, as vítimas da SIDA, do cancro e da violência doméstica e sexual. Lusa.
Rolihlahla Mandela nasceu a 18 de Julho de 1918, em Qunu, na região sul-africana do Transkei, aos sete anos quando entrou para a escola foi-lhe dado o nome inglês de Nelson. Filho adoptivo de um chefe da tribo Thembu, Mandela foi educado com o sentido de vir a dirigir a sua tribo. Mas a exemplo de todos os não – branco da África do Sul, Mandela depressa se apercebeu dos dolorosos efeitos do apartheid, o sistema legal que obrigava à separação de raças no seu país. As injustiças que testemunhou levaram – no a seguir a carreira política e judicial. O jovem estudante universitário foi suspenso por se ter juntado a um boicote de protesto. Mudou – se para Joanesburgo, onde terminou o curso universitário por correspondência, e juntou – se ao Congresso Nacional Africano (ANC), um movimento nacionalista negro.
Mandela ajudou a escrever os princípios políticos do ANC, que pediam a redistribuição de terras, direitos de associativismo sindical, e educação gratuita e obrigatória. Em 1952, Mandela viajava por todo o país recrutando voluntários para uma campanha de desobediência civil a nível nacional. Depois de ter sido detido e condenado pela organização da campanha, Mandela ficou com residência fixa em Joanesburgo. Aí passou o exame de advocacia, e juntamente com o seu amigo e activista Oliver Tambo, fundou a primeira agência de advogados negros na Africa do Sul.
Neste período, Mandela construiu o Plano M, que organizou os membros do ANC numa rede nacional clandestina. À medida que Mandela emergia como líder natural do ANC, o Governo começou a apertar o cerco ao jovem advogado. Em 1961, Mandela entrou na clandestinidade e fundou a Umkhonto we Sizwe, a ala armada do ANC.
No regresso de uma viagem ilegal ao exterior, onde tratou de todos os detalhes envolvendo treino de guerrilha, Mandela foi detido e condenado por ter saído do país sem autorização e incitamento à greve. Mais tarde seria julgado por sabotagem e conspiração para derrubar o governo, no seu discurso de defesa perante o Tribunal, diz Mandela, “ Tenho lutado contra a dominação branca e contra a dominação negra. Tenho acalentado o ideal de uma sociedade democrática e livre em que todas as pessoas possam viver juntas, em harmonia e com oportunidades iguais. É um ideal para cuja concretização espero viver. Mas se for necessário, é um ideal pelo qual estou disposto a morrer”. Condenaram-no a prisão perpétua...
Nos 27 anos de detenção, Mandela galvanizou o apoio contra o apartheid em todo o Mundo, tornando – se um símbolo da igualdade de direitos e da justiça.
A libertação de Nelson Mandela em 11 de Fevereiro de 1990 da cadeia de Robben Island, foi a confissão do regime de que estava à beira do esgotamento. A instabilidade interna provocada pela degradação das estruturas do sistema, pela luta social e política contra a segregação racial, pelos efeitos das sanções económicas internacionais, fizeram com que as figuras mais realista do regime percebessem que a situação não podia prolongar-se por muito mais tempo.Frederik De Klerk tomou a decisão corajosa de libertar Nelson Mandela sem que este fizesse concessões em relação aos princípios que sempre defendera. E quando Nelson Mandela saiu da prisão naquele Domingo, com o braço direito levantado e de punho cerrado, o Mundo, finalmente ficou a conhecê-lo de vista e não apenas de nome, adivinhou que aqueles tímidos passos eram dados em direcção a uma nova África do Sul. Nelson Mandela, diria perante a multidão que se concentrou na Cidade do Cabo no dia da libertação, “ A nossa marcha para a liberdade é irreversível. Não podemos permitir que o medo se atravesse no nosso caminho”.
Após a sua libertação, teve um papel decisivo como presidente do ANC nas negociações que conduziram ao fim do apartheid.

Em 1993 dividiu o Nobel da Paz com o Presidente sul-africano F.W. de Clerk, e um ano mais tarde, aos 75 anos de idade, foi eleito Presidente da África do Sul.
Os 27 anos que passou na cadeia não deram a Nelson Mandela sentimentos de vingança. Um dos seus maiores desgostos, após a sua libertação da cadeia de Robben Island, foi ter – se esquecido de agradecer aos seus carcereiro. Desta forma, ninguém se surpreendeu que, após ter vencido as primeiras eleições multi- raciais de 1994, Mandela telefonasse diversas vezes aos seus ex. captores para se aconselhar sobre a melhor forma de construir uma sociedade racialmente integrada e politicamente democrática.
Entre cânticos de "Poder para o Povo!", Mandela assinou a nova constituição do País, que defende a defesa dos direitos humanos e a anti-discriminação. Mandela deixou o cargo de Presidente em 1999, depois de ter preparado durante ano o Vice-presidente Thabo Mbeki, para seu sucessor. Ao abandonar a presidência, Mandela deixou um país ainda perturbado pelo ódio racial, enorme pobreza e uma altíssima taxa de criminalidade.

Mas continua o mais adorado homem do país, sendo creditado pela positiva transição da tirania para a democracia, e pelo empenho na promoção da reconciliação que salvou o país de um imenso banho de sangue.
Depois de um complicadíssimo divórcio de Winnie Madikizela em 1996, casou com Graça Machel, viúva do ex. Presidente de Moçambique Samora Machel, no dia do seu 80º aniversário.
Após a reforma, disse que queria apenas aproveitar a paz e a liberdade que levou uma vida inteira a conseguir, na sua aldeia natal de Eastern Cape, passar muito tempo com a sua mulher e com os netos, e escrever as suas memórias.

Um verdadeiro "Freedom Fighter", apesar da banalização do uso da expressão, nomeadamente, pelos actuais inquilinos da Casa Branca.
PARABÉNS, Mister Mandela!
publicado por armando ésse às 15:42
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Julho 17 2006

Estive de férias em Marte, melhor dizendo, na Ilha do Sal, enquanto isso, o Filipe e o Hugo aproveitaram para pastar.
Nada se passou nest' A Fábrica, que em abono da verdade, está a passar a uma autêntica xafarica.

Vou-me voltar aplicar nos conteúdos.
Tive que ir a Cabo Verde para constatar uma triste realidade, que não conhecia dos portugueses: Todos se chamam "mori" ou talvez "môri", difícil de compreender devido ao sotaque centro/sul.
"Môri" isto, diz ele, "Mori" aquilo, diz ela.
Até os filhos, que foram objecto de tantas discussões para escolherem o nome, são "môris".

"Môri" não faças isso, "môri" dou-te um estalo, "môri" vai pedir uma Coca-Cola, diz a mãe, para um Gonçalo de cinco anos.
Haja paciência!
publicado por armando ésse às 16:24

Julho 17 2006

Estive de férias em Marte, melhor dizendo, na Ilha do Sal, enquanto isso, o Filipe e o Hugo aproveitaram para pastar.
Nada se passou nest' A Fábrica, que em abono da verdade, está a passar a uma autêntica xafarica.

Vou-me voltar aplicar nos conteúdos.
Tive que ir a Cabo Verde para constatar uma triste realidade, que não conhecia dos portugueses: Todos se chamam "mori" ou talvez "môri", difícil de compreender devido ao sotaque centro/sul.
"Môri" isto, diz ele, "Mori" aquilo, diz ela.
Até os filhos, que foram objecto de tantas discussões para escolherem o nome, são "môris".

"Môri" não faças isso, "môri" dou-te um estalo, "môri" vai pedir uma Coca-Cola, diz a mãe, para um Gonçalo de cinco anos.
Haja paciência!
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