Cientistas americanos alertaram que as condições típicas do fenómeno climático El Niño, caracterizado por um aumento na temperatura dos oceanos, formaram-se no Oceano Pacífico. Um boletim da NOAA (Agência Oceânica e Atmosférica dos EUA), com o título “El Niño Returns”, diz que alguns impactos do fenómeno em formação já são visíveis na variação dos padrões de precipitações. “Nos últimos 30 dias, condições mais secas do que o normal vêm sendo observadas na Indonésia, Malásia e a maior parte das Filipinas, que são geralmente as primeiras áreas a experimentar os efeitos relacionados ao El Niño”, diz o boletim citado pela BBC on-line.Segundo os cientistas, o desenvolvimento do El Niño explica em parte por que esta temporada de furacões no Oceano Atlântico tem sido menos activa do que o previsto. O fenómeno no Pacífico Sul, dizem, geralmente inibe a actividade dos furacões. Ainda assim o meteorologista da NOAA Gerry Bell adverte que os impactos actuais do El Niño são por enquanto pequenos e que a temporada de furacões está longe de terminar. Pelas previsões do NOAA, esta seca deverá continuar pelo resto de 2006 e início de 2007.O El Niño é um fenómeno de interacção atmosfera-oceano, associado a alterações dos padrões normais da temperatura da superfície do mar e dos ventos alísios na região do Pacífico Equatorial, entre a costa peruana e a Austrália. Além da temperatura do mar, o fenómeno pode ser medido pela diferença média da pressão ao nível do mar entre os sectores do centro-leste (Taiti/Oceania) e oeste (Darwin/Austrália) do Pacífico Tropical. Esse índice está relacionado com o aquecimento e arrefecimento das águas na região. As fases positivas e negativas do fenómeno são denominadas de El Niño e La Niña, respectivamente. Estes são fenómenos naturais que existem há vários anos e continuarão a existir como fenómenos cíclicos, sem um período regular. O fenómeno La Niña apresenta maior variabilidade e ocorre com uma frequência menor que o fenómeno El Niño; é atribuído a um arrefecimento anormal da superfície do mar , provocando chuvas torrenciais e agrava os efeitos das tempestades tropicais que fustigam alguns países. O fenómeno El Niño de 1997-98 atingiu o máximo no início de Dezembro de 1997 com a irregularidade do oceano, atingindo mais de 4ºC. Em Janeiro e Fevereiro de 1998, apesar da superfície ocupada pelas anomalias terem diminuído, o impacto na atmosfera foi ainda maior, pois no Verão austral as temperaturas da superfície são máximas nesta estação.O nome foi dado por pescadores peruanos, que notavam uma diminuição na quantidade de peixes na Costa do Peru, sempre na época do Natal, razão pela qual lhe deram o nome de El Niño (menino em espanhol). LINK:http://www.noaanews.noaa.gov/stories2006/s2699.htm
publicado por armando ésse às 12:33
Cientistas americanos alertaram que as condições típicas do fenómeno climático El Niño, caracterizado por um aumento na temperatura dos oceanos, formaram-se no Oceano Pacífico. Um boletim da NOAA (Agência Oceânica e Atmosférica dos EUA), com o título “El Niño Returns”, diz que alguns impactos do fenómeno em formação já são visíveis na variação dos padrões de precipitações. “Nos últimos 30 dias, condições mais secas do que o normal vêm sendo observadas na Indonésia, Malásia e a maior parte das Filipinas, que são geralmente as primeiras áreas a experimentar os efeitos relacionados ao El Niño”, diz o boletim citado pela BBC on-line.Segundo os cientistas, o desenvolvimento do El Niño explica em parte por que esta temporada de furacões no Oceano Atlântico tem sido menos activa do que o previsto. O fenómeno no Pacífico Sul, dizem, geralmente inibe a actividade dos furacões. Ainda assim o meteorologista da NOAA Gerry Bell adverte que os impactos actuais do El Niño são por enquanto pequenos e que a temporada de furacões está longe de terminar. Pelas previsões do NOAA, esta seca deverá continuar pelo resto de 2006 e início de 2007.O El Niño é um fenómeno de interacção atmosfera-oceano, associado a alterações dos padrões normais da temperatura da superfície do mar e dos ventos alísios na região do Pacífico Equatorial, entre a costa peruana e a Austrália. Além da temperatura do mar, o fenómeno pode ser medido pela diferença média da pressão ao nível do mar entre os sectores do centro-leste (Taiti/Oceania) e oeste (Darwin/Austrália) do Pacífico Tropical. Esse índice está relacionado com o aquecimento e arrefecimento das águas na região. As fases positivas e negativas do fenómeno são denominadas de El Niño e La Niña, respectivamente. Estes são fenómenos naturais que existem há vários anos e continuarão a existir como fenómenos cíclicos, sem um período regular. O fenómeno La Niña apresenta maior variabilidade e ocorre com uma frequência menor que o fenómeno El Niño; é atribuído a um arrefecimento anormal da superfície do mar , provocando chuvas torrenciais e agrava os efeitos das tempestades tropicais que fustigam alguns países. O fenómeno El Niño de 1997-98 atingiu o máximo no início de Dezembro de 1997 com a irregularidade do oceano, atingindo mais de 4ºC. Em Janeiro e Fevereiro de 1998, apesar da superfície ocupada pelas anomalias terem diminuído, o impacto na atmosfera foi ainda maior, pois no Verão austral as temperaturas da superfície são máximas nesta estação.O nome foi dado por pescadores peruanos, que notavam uma diminuição na quantidade de peixes na Costa do Peru, sempre na época do Natal, razão pela qual lhe deram o nome de El Niño (menino em espanhol). LINK:http://www.noaanews.noaa.gov/stories2006/s2699.htm
publicado por armando ésse às 12:33
O movimento xiita libanês Hezbollah foi considerado culpado de crimes de guerra contra civis israelitas no recente conflito com Israel, acusou hoje a Amnistia Internacional. “Durante o mês que durou o conflito, o Hezbollah lançou perto de 4000 ‘rockets’ para o norte de Israel (...), um quarto dos quais foi lançado directamente para zonas urbanas”, anunciou a organização de Direitos Humanos com sede em Londres.
A Amnistia sublinha que o balanço dos bombardeamentos - 43 mortos e 33 feridos graves - teria sido muito mais grave se centenas de milhares de israelitas não tivessem fugido e se as cidades e vilas não estivessem equipadas com abrigos eficazes.
O Hezbollah utilizou, nomeadamente, “rockets katioucha” modificados, carregados com milhares de esferas metálicas, com o objectivo de atingirem alvos o mais longe possível. Oito dessas munições, afirma a Amnistia, causaram a morte de oito funcionários dos caminhos-de-ferro.
“A escala dos ataques do Hezbollah contra as cidades e vilas israelitas, a escolha de armas usadas e as declarações da direcção, confirmando a intenção de atingir civis, indicam claramente que o Hezbollah transgrediu as leis da guerra”, afirmou a secretaria-geral da Amnistia, Irene Khan.
Por outro lado, a Amnistia tinha já acusado Israel, em Agosto, de ter igualmente cometido “crimes de guerra” no Líbano, visando “deliberadamente” instalações civis e de ter utilizado bombas de fragmentação no final do conflito.
Para Irene Khan, “o facto de Israel ter igualmente cometido violações graves não justifica, de modo nenhum, as violações levadas a cabo pelo Hezbollah. Os civis não podem pagar o preço da conduta de cada campo”.
publicado por armando ésse às 09:52
O movimento xiita libanês Hezbollah foi considerado culpado de crimes de guerra contra civis israelitas no recente conflito com Israel, acusou hoje a Amnistia Internacional. “Durante o mês que durou o conflito, o Hezbollah lançou perto de 4000 ‘rockets’ para o norte de Israel (...), um quarto dos quais foi lançado directamente para zonas urbanas”, anunciou a organização de Direitos Humanos com sede em Londres.
A Amnistia sublinha que o balanço dos bombardeamentos - 43 mortos e 33 feridos graves - teria sido muito mais grave se centenas de milhares de israelitas não tivessem fugido e se as cidades e vilas não estivessem equipadas com abrigos eficazes.
O Hezbollah utilizou, nomeadamente, “rockets katioucha” modificados, carregados com milhares de esferas metálicas, com o objectivo de atingirem alvos o mais longe possível. Oito dessas munições, afirma a Amnistia, causaram a morte de oito funcionários dos caminhos-de-ferro.
“A escala dos ataques do Hezbollah contra as cidades e vilas israelitas, a escolha de armas usadas e as declarações da direcção, confirmando a intenção de atingir civis, indicam claramente que o Hezbollah transgrediu as leis da guerra”, afirmou a secretaria-geral da Amnistia, Irene Khan.
Por outro lado, a Amnistia tinha já acusado Israel, em Agosto, de ter igualmente cometido “crimes de guerra” no Líbano, visando “deliberadamente” instalações civis e de ter utilizado bombas de fragmentação no final do conflito.
Para Irene Khan, “o facto de Israel ter igualmente cometido violações graves não justifica, de modo nenhum, as violações levadas a cabo pelo Hezbollah. Os civis não podem pagar o preço da conduta de cada campo”.
publicado por armando ésse às 09:52