A FÁBRICA

Setembro 14 2006

Cientistas americanos alertaram que as condições típicas do fenómeno climático El Niño, caracterizado por um aumento na temperatura dos oceanos, formaram-se no Oceano Pacífico. Um boletim da NOAA (Agência Oceânica e Atmosférica dos EUA), com o título “El Niño Returns”, diz que alguns impactos do fenómeno em formação já são visíveis na variação dos padrões de precipitações. “Nos últimos 30 dias, condições mais secas do que o normal vêm sendo observadas na Indonésia, Malásia e a maior parte das Filipinas, que são geralmente as primeiras áreas a experimentar os efeitos relacionados ao El Niño”, diz o boletim citado pela BBC on-line.
Segundo os cientistas, o desenvolvimento do El Niño explica em parte por que esta temporada de furacões no Oceano Atlântico tem sido menos activa do que o previsto. O fenómeno no Pacífico Sul, dizem, geralmente inibe a actividade dos furacões.
Ainda assim o meteorologista da NOAA Gerry Bell adverte que os impactos actuais do El Niño são por enquanto pequenos e que a temporada de furacões está longe de terminar. Pelas previsões do NOAA, esta seca deverá continuar pelo resto de 2006 e início de 2007.
O El Niño é um fenómeno de interacção atmosfera-oceano, associado a alterações dos padrões normais da temperatura da superfície do mar e dos ventos alísios na região do Pacífico Equatorial, entre a costa peruana e a Austrália.
Além da temperatura do mar, o fenómeno pode ser medido pela diferença média da pressão ao nível do mar entre os sectores do centro-leste (Taiti/Oceania) e oeste (Darwin/Austrália) do Pacífico Tropical. Esse índice está relacionado com o aquecimento e arrefecimento das águas na região. As fases positivas e negativas do fenómeno são denominadas de El Niño e La Niña, respectivamente.
Estes são fenómenos naturais que existem há vários anos e continuarão a existir como fenómenos cíclicos, sem um período regular. O fenómeno La Niña apresenta maior variabilidade e ocorre com uma frequência menor que o fenómeno El Niño; é atribuído a um arrefecimento anormal da superfície do mar , provocando chuvas torrenciais e agrava os efeitos das tempestades tropicais que fustigam alguns países.
O fenómeno El Niño de 1997-98 atingiu o máximo no início de Dezembro de 1997 com a irregularidade do oceano, atingindo mais de 4ºC. Em Janeiro e Fevereiro de 1998, apesar da superfície ocupada pelas anomalias terem diminuído, o impacto na atmosfera foi ainda maior, pois no Verão austral as temperaturas da superfície são máximas nesta estação.
O nome foi dado por pescadores peruanos, que notavam uma diminuição na quantidade de peixes na Costa do Peru, sempre na época do Natal, razão pela qual lhe deram o nome de El Niño (menino em espanhol).
LINK:http://www.noaanews.noaa.gov/stories2006/s2699.htm
publicado por armando ésse às 12:33

Setembro 14 2006

Cientistas americanos alertaram que as condições típicas do fenómeno climático El Niño, caracterizado por um aumento na temperatura dos oceanos, formaram-se no Oceano Pacífico. Um boletim da NOAA (Agência Oceânica e Atmosférica dos EUA), com o título “El Niño Returns”, diz que alguns impactos do fenómeno em formação já são visíveis na variação dos padrões de precipitações. “Nos últimos 30 dias, condições mais secas do que o normal vêm sendo observadas na Indonésia, Malásia e a maior parte das Filipinas, que são geralmente as primeiras áreas a experimentar os efeitos relacionados ao El Niño”, diz o boletim citado pela BBC on-line.
Segundo os cientistas, o desenvolvimento do El Niño explica em parte por que esta temporada de furacões no Oceano Atlântico tem sido menos activa do que o previsto. O fenómeno no Pacífico Sul, dizem, geralmente inibe a actividade dos furacões.
Ainda assim o meteorologista da NOAA Gerry Bell adverte que os impactos actuais do El Niño são por enquanto pequenos e que a temporada de furacões está longe de terminar. Pelas previsões do NOAA, esta seca deverá continuar pelo resto de 2006 e início de 2007.
O El Niño é um fenómeno de interacção atmosfera-oceano, associado a alterações dos padrões normais da temperatura da superfície do mar e dos ventos alísios na região do Pacífico Equatorial, entre a costa peruana e a Austrália.
Além da temperatura do mar, o fenómeno pode ser medido pela diferença média da pressão ao nível do mar entre os sectores do centro-leste (Taiti/Oceania) e oeste (Darwin/Austrália) do Pacífico Tropical. Esse índice está relacionado com o aquecimento e arrefecimento das águas na região. As fases positivas e negativas do fenómeno são denominadas de El Niño e La Niña, respectivamente.
Estes são fenómenos naturais que existem há vários anos e continuarão a existir como fenómenos cíclicos, sem um período regular. O fenómeno La Niña apresenta maior variabilidade e ocorre com uma frequência menor que o fenómeno El Niño; é atribuído a um arrefecimento anormal da superfície do mar , provocando chuvas torrenciais e agrava os efeitos das tempestades tropicais que fustigam alguns países.
O fenómeno El Niño de 1997-98 atingiu o máximo no início de Dezembro de 1997 com a irregularidade do oceano, atingindo mais de 4ºC. Em Janeiro e Fevereiro de 1998, apesar da superfície ocupada pelas anomalias terem diminuído, o impacto na atmosfera foi ainda maior, pois no Verão austral as temperaturas da superfície são máximas nesta estação.
O nome foi dado por pescadores peruanos, que notavam uma diminuição na quantidade de peixes na Costa do Peru, sempre na época do Natal, razão pela qual lhe deram o nome de El Niño (menino em espanhol).
LINK:http://www.noaanews.noaa.gov/stories2006/s2699.htm
publicado por armando ésse às 12:33

Setembro 14 2006

O movimento xiita libanês Hezbollah foi considerado culpado de crimes de guerra contra civis israelitas no recente conflito com Israel, acusou hoje a Amnistia Internacional. “Durante o mês que durou o conflito, o Hezbollah lançou perto de 4000 ‘rockets’ para o norte de Israel (...), um quarto dos quais foi lançado directamente para zonas urbanas”, anunciou a organização de Direitos Humanos com sede em Londres.
A Amnistia sublinha que o balanço dos bombardeamentos - 43 mortos e 33 feridos graves - teria sido muito mais grave se centenas de milhares de israelitas não tivessem fugido e se as cidades e vilas não estivessem equipadas com abrigos eficazes.
O Hezbollah utilizou, nomeadamente, “rockets katioucha” modificados, carregados com milhares de esferas metálicas, com o objectivo de atingirem alvos o mais longe possível. Oito dessas munições, afirma a Amnistia, causaram a morte de oito funcionários dos caminhos-de-ferro.
“A escala dos ataques do Hezbollah contra as cidades e vilas israelitas, a escolha de armas usadas e as declarações da direcção, confirmando a intenção de atingir civis, indicam claramente que o Hezbollah transgrediu as leis da guerra”, afirmou a secretaria-geral da Amnistia, Irene Khan.
Por outro lado, a Amnistia tinha já acusado Israel, em Agosto, de ter igualmente cometido “crimes de guerra” no Líbano, visando “deliberadamente” instalações civis e de ter utilizado bombas de fragmentação no final do conflito.
Para Irene Khan, “o facto de Israel ter igualmente cometido violações graves não justifica, de modo nenhum, as violações levadas a cabo pelo Hezbollah. Os civis não podem pagar o preço da conduta de cada campo”.
publicado por armando ésse às 09:52

Setembro 14 2006

O movimento xiita libanês Hezbollah foi considerado culpado de crimes de guerra contra civis israelitas no recente conflito com Israel, acusou hoje a Amnistia Internacional. “Durante o mês que durou o conflito, o Hezbollah lançou perto de 4000 ‘rockets’ para o norte de Israel (...), um quarto dos quais foi lançado directamente para zonas urbanas”, anunciou a organização de Direitos Humanos com sede em Londres.
A Amnistia sublinha que o balanço dos bombardeamentos - 43 mortos e 33 feridos graves - teria sido muito mais grave se centenas de milhares de israelitas não tivessem fugido e se as cidades e vilas não estivessem equipadas com abrigos eficazes.
O Hezbollah utilizou, nomeadamente, “rockets katioucha” modificados, carregados com milhares de esferas metálicas, com o objectivo de atingirem alvos o mais longe possível. Oito dessas munições, afirma a Amnistia, causaram a morte de oito funcionários dos caminhos-de-ferro.
“A escala dos ataques do Hezbollah contra as cidades e vilas israelitas, a escolha de armas usadas e as declarações da direcção, confirmando a intenção de atingir civis, indicam claramente que o Hezbollah transgrediu as leis da guerra”, afirmou a secretaria-geral da Amnistia, Irene Khan.
Por outro lado, a Amnistia tinha já acusado Israel, em Agosto, de ter igualmente cometido “crimes de guerra” no Líbano, visando “deliberadamente” instalações civis e de ter utilizado bombas de fragmentação no final do conflito.
Para Irene Khan, “o facto de Israel ter igualmente cometido violações graves não justifica, de modo nenhum, as violações levadas a cabo pelo Hezbollah. Os civis não podem pagar o preço da conduta de cada campo”.
publicado por armando ésse às 09:52

mais sobre mim
Setembro 2006
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2

3
4
5
6
7
8
9

10
12

17
18
19
20
21
22

24
26
29
30


pesquisar
 
subscrever feeds
blogs SAPO