A FÁBRICA

Novembro 20 2007

Nadine Gordimer nasceu na cidade de Springs, uma pequena cidade mineira situada na periferia de Joanesburgo, em 20 Novembro de 1923. Os pais, Isidore e Nan Gordimer, eram emigrantes judeus. O pai era joalheiro, proveniente da Lituânia, e a mãe originária da Inglaterra. A mãe de Nadine impressionada com o modo como eram tratadas as crianças negras, abriu uma creche, para dar apoio gratuito a essas crianças. Apesar da origem judaica da família, Nadime Gordimer, estudou numa escola de orientação cristã. Começou a escrever com 9 anos e a sua primeira história, Come Again Tomorrow, foi publicada na secção infantil da revista sul-africana Forum quando Nadine tinha apenas 14 anos.
Passou pela Universidade de Witwaterstrand de Joanesburgo, onde estudou apenas um ano, desistindo de tirar um curso superior. A sua escrita caracteriza-se pelas belas evocações da ruralidade do Transvaal, pelas eficazes interpretações da sexualidade e pela interacção de personagens de origens raciais diferentes, onde é possível imaginar, o que poderia ser a vida na África do Sul, se não existisse o apartheid.
O primeiro romance da autora, The Lying Days, surgiu em 1953, e teve como cenário a cidade mineira onde nasceu.
Toda a sua obra, assume uma frontal oposição e denúncia do apartheid e à censura, o que levou que alguns dos seus livros, fossem banidos da África do Sul, até à queda do regime. Ficou conhecida, apesar das suas posições anti-apartheid, por nunca ter querido deixar o seu país, nem durante os anos de violenta repressão política.
Em 1974 recebeu o Booker Prize, pelo seu livro O Conservador e no ano seguinte, o prémio francês Grand Aigle d'Or. Em 2002 ganhou o Commonwealth Writer's Prize para África, com o seu livro O Engate.
Foi fundadora do Congresso dos Escritores Sul-Africanos e é vice-presidente do PEN Club Internacional.
Em 1991 a Real Academia Sueca, ao atribuir-lhe o Prémio Nobel da Literatura, explicou que este Prémio foi '' Atribuído a alguém que, através da sua obra épica, trouxe um grande benefício à humanidade.”
Entre as suas obras, que incluem contos e romances, destacam-se Face to Face (1949), The Soft Voices of the Serpent (1952), The Lying Days (1953), Six Feet of the Country (1956), Um Mundo de Estranhos (1958), Friday’s Footprint and Other Sttories (1960), Occasion for Loving (1963), Not for publication (1965), O Fim dos Anos Burgueses (1966), South African Writing Today (1967), Guest of Honour (1970), Livingstone’s Companions (1971), The Black Interpreters (1973), O Conservador (1974), Some Monday For Sure (1976), A Filha de Burger (1979), No place Like (1979), A Soldier’s Embrace (1980), Town and Country Lovers (1980), A Gente de July (1981), Something Out There (1984), Lifetimes: Under Apartheid (1986), Um Capricho da Natureza (1987), The Essential Gesture (1988), A História de Meu Filho (1990), Crimes of Conscience (1991), Jumps and Other Stories (1991), Why Haven’t you Written? (1992), Ninguém me Seguirá (1994), Writing and Being (1995), In The House Gun (1998) e The O Engate (2001) e Loot and Other Stories (2003), Get a Life (2005).
Está traduzida em mais de trinta línguas e recebeu numerosos doutoramentos Honoris Causa, entre os quais se destacam: Universidades de, Yale, Harvard, Columbia e New School for Social Research, (EUA); Universidade de Leuven, Bélgica, Universidade de York (Inglaterra), Universidades da Cidade do Cabo e de Witwatersrand de Joanesburgo (África do Sul) e a Universidade de Cambridge (Inglaterra).
publicado por armando ésse às 11:24
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Novembro 20 2007

Nadine Gordimer nasceu na cidade de Springs, uma pequena cidade mineira situada na periferia de Joanesburgo, em 20 Novembro de 1923. Os pais, Isidore e Nan Gordimer, eram emigrantes judeus. O pai era joalheiro, proveniente da Lituânia, e a mãe originária da Inglaterra. A mãe de Nadine impressionada com o modo como eram tratadas as crianças negras, abriu uma creche, para dar apoio gratuito a essas crianças. Apesar da origem judaica da família, Nadime Gordimer, estudou numa escola de orientação cristã. Começou a escrever com 9 anos e a sua primeira história, Come Again Tomorrow, foi publicada na secção infantil da revista sul-africana Forum quando Nadine tinha apenas 14 anos.
Passou pela Universidade de Witwaterstrand de Joanesburgo, onde estudou apenas um ano, desistindo de tirar um curso superior. A sua escrita caracteriza-se pelas belas evocações da ruralidade do Transvaal, pelas eficazes interpretações da sexualidade e pela interacção de personagens de origens raciais diferentes, onde é possível imaginar, o que poderia ser a vida na África do Sul, se não existisse o apartheid.
O primeiro romance da autora, The Lying Days, surgiu em 1953, e teve como cenário a cidade mineira onde nasceu.
Toda a sua obra, assume uma frontal oposição e denúncia do apartheid e à censura, o que levou que alguns dos seus livros, fossem banidos da África do Sul, até à queda do regime. Ficou conhecida, apesar das suas posições anti-apartheid, por nunca ter querido deixar o seu país, nem durante os anos de violenta repressão política.
Em 1974 recebeu o Booker Prize, pelo seu livro O Conservador e no ano seguinte, o prémio francês Grand Aigle d'Or. Em 2002 ganhou o Commonwealth Writer's Prize para África, com o seu livro O Engate.
Foi fundadora do Congresso dos Escritores Sul-Africanos e é vice-presidente do PEN Club Internacional.
Em 1991 a Real Academia Sueca, ao atribuir-lhe o Prémio Nobel da Literatura, explicou que este Prémio foi '' Atribuído a alguém que, através da sua obra épica, trouxe um grande benefício à humanidade.”
Entre as suas obras, que incluem contos e romances, destacam-se Face to Face (1949), The Soft Voices of the Serpent (1952), The Lying Days (1953), Six Feet of the Country (1956), Um Mundo de Estranhos (1958), Friday’s Footprint and Other Sttories (1960), Occasion for Loving (1963), Not for publication (1965), O Fim dos Anos Burgueses (1966), South African Writing Today (1967), Guest of Honour (1970), Livingstone’s Companions (1971), The Black Interpreters (1973), O Conservador (1974), Some Monday For Sure (1976), A Filha de Burger (1979), No place Like (1979), A Soldier’s Embrace (1980), Town and Country Lovers (1980), A Gente de July (1981), Something Out There (1984), Lifetimes: Under Apartheid (1986), Um Capricho da Natureza (1987), The Essential Gesture (1988), A História de Meu Filho (1990), Crimes of Conscience (1991), Jumps and Other Stories (1991), Why Haven’t you Written? (1992), Ninguém me Seguirá (1994), Writing and Being (1995), In The House Gun (1998) e The O Engate (2001) e Loot and Other Stories (2003), Get a Life (2005).
Está traduzida em mais de trinta línguas e recebeu numerosos doutoramentos Honoris Causa, entre os quais se destacam: Universidades de, Yale, Harvard, Columbia e New School for Social Research, (EUA); Universidade de Leuven, Bélgica, Universidade de York (Inglaterra), Universidades da Cidade do Cabo e de Witwatersrand de Joanesburgo (África do Sul) e a Universidade de Cambridge (Inglaterra).
publicado por armando ésse às 11:24
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Novembro 20 2007

A escritora húngara Magda Szabo faleceu ontem, aos 90 anos, quando lia um livro em sua casa, informou hoje fonte editorial.
Romancista, dramaturga, ensaísta e poetisa, Magda Szabo, nascida em 5 de Outubro de 1917 em Debrecen no seio de uma família burguesa, começou a publicar antes da II Grande Guerra.
A escritora estava actualmente a trabalhar no segundo volume da sua autobiografia "Für Elise".
Licenciou-se em Latim e Húngaro pela Universidade de Debrecen, em 1940, onde começou a leccionar, e casou-se em 1947 com o também escritor Tibor Szobotka, falecido em 1982.
Mais tarde funcionária do Ministério da Educação e Religião, vê as suas obras proibidas pelas autoridades comunistas depois de 1948, chegando os seus títulos às livrarias só em finais da década de 1950.
Magda Szabó tornou-se uma figura maior da literatura húngara e recebeu vários prémios literários, entre eles, os prémios Baumgarten (1949) e Lajos Kossuth (1978), tendo as suas obras sido publicadas em várias línguas.
A Porta, publicado em 1987, (que as Publicações D. Quixote editaram no ano passado em Portugal), alcançou grande sucesso internacional, tendo-lhe sido atribuído o Prix Betz Corporation, nos Estados Unidos e o Prix Femina Étranger, em França.
Em comunicado, o primeiro-ministro húngaro, Ferenc Gyurcsany, sublinhou que o país "perdeu não só uma pessoa reconhecida em toda a Hungria, mas, mais importante do que isso, sobretudo amada por todos".Com a agência Lusa.
publicado por armando ésse às 07:20
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Novembro 20 2007

A escritora húngara Magda Szabo faleceu ontem, aos 90 anos, quando lia um livro em sua casa, informou hoje fonte editorial.
Romancista, dramaturga, ensaísta e poetisa, Magda Szabo, nascida em 5 de Outubro de 1917 em Debrecen no seio de uma família burguesa, começou a publicar antes da II Grande Guerra.
A escritora estava actualmente a trabalhar no segundo volume da sua autobiografia "Für Elise".
Licenciou-se em Latim e Húngaro pela Universidade de Debrecen, em 1940, onde começou a leccionar, e casou-se em 1947 com o também escritor Tibor Szobotka, falecido em 1982.
Mais tarde funcionária do Ministério da Educação e Religião, vê as suas obras proibidas pelas autoridades comunistas depois de 1948, chegando os seus títulos às livrarias só em finais da década de 1950.
Magda Szabó tornou-se uma figura maior da literatura húngara e recebeu vários prémios literários, entre eles, os prémios Baumgarten (1949) e Lajos Kossuth (1978), tendo as suas obras sido publicadas em várias línguas.
A Porta, publicado em 1987, (que as Publicações D. Quixote editaram no ano passado em Portugal), alcançou grande sucesso internacional, tendo-lhe sido atribuído o Prix Betz Corporation, nos Estados Unidos e o Prix Femina Étranger, em França.
Em comunicado, o primeiro-ministro húngaro, Ferenc Gyurcsany, sublinhou que o país "perdeu não só uma pessoa reconhecida em toda a Hungria, mas, mais importante do que isso, sobretudo amada por todos".Com a agência Lusa.
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