A FÁBRICA

Dezembro 06 2007

“A indústria do fast food gasta milhões de dólares todos os anos em actividades de lobby e milhares de milhões de dólares em marketing de massas. A riqueza e poder das grandes cadeias faz com que pareçam impossíveis de derrotar. E, contudo, essas empresas têm de obedecer às exigências de um grupo – os consumidores – que ansiosamente adulam e perseguem…
Ninguém nos Estados Unidos (e no resto do mundo) é obrigado a comprar fast food. O primeiro passo para que haja mudanças significativas é de longe o mais simples: deixem de comprá-la. Os gestores que gerem a indústria de fast food não são homens maus. São homens de negócio. Venderão hambúrgueres de carne orgânica, alimentada a erva e no pasto, se lho exigirmos. Venderão o que quer que seja que se venda com lucro. A utilidade do mercado, a sua eficácia como instrumento, dá para os dois lados. O verdadeiro poder do consumidor americano (e mundial) ainda não foi libertado. Os chefes da Burger King, KFC e McDonald’s deviam sentir-se intimidados; são muito menos. São três e nós quase 300 milhões (no mínimo 4 mil milhões no mundo com acesso a uma cadeia de fast food). Um bom boicote, a recusa de compra, pode falar muito mais alto do que meras palavras. Por vezes a força mais irresistível é a mais banal.
Empurrem a porta de vidro, sintam a corrente de ar fresco, entrem, ponham-se na fila e olhem à vossa volta, olhem para os miúdos que trabalham na cozinha, para os clientes nos seus lugares, para os os anúncios aos últimos brinquedos, estudem as fotografias coloridas e iluminadas por cima do balcão, pensem de onde vem a comida, como e quando é feita, o que é que cada compra de fast food acarreta, o efeito em cadeia perto ou longe, pensem nisso. Depois façam o vosso pedido. Ou voltem as costas e saiam.”
In Fast Food Nation. Os parêntesis são meus.
publicado por armando ésse às 09:21

Dezembro 06 2007

“A indústria do fast food gasta milhões de dólares todos os anos em actividades de lobby e milhares de milhões de dólares em marketing de massas. A riqueza e poder das grandes cadeias faz com que pareçam impossíveis de derrotar. E, contudo, essas empresas têm de obedecer às exigências de um grupo – os consumidores – que ansiosamente adulam e perseguem…
Ninguém nos Estados Unidos (e no resto do mundo) é obrigado a comprar fast food. O primeiro passo para que haja mudanças significativas é de longe o mais simples: deixem de comprá-la. Os gestores que gerem a indústria de fast food não são homens maus. São homens de negócio. Venderão hambúrgueres de carne orgânica, alimentada a erva e no pasto, se lho exigirmos. Venderão o que quer que seja que se venda com lucro. A utilidade do mercado, a sua eficácia como instrumento, dá para os dois lados. O verdadeiro poder do consumidor americano (e mundial) ainda não foi libertado. Os chefes da Burger King, KFC e McDonald’s deviam sentir-se intimidados; são muito menos. São três e nós quase 300 milhões (no mínimo 4 mil milhões no mundo com acesso a uma cadeia de fast food). Um bom boicote, a recusa de compra, pode falar muito mais alto do que meras palavras. Por vezes a força mais irresistível é a mais banal.
Empurrem a porta de vidro, sintam a corrente de ar fresco, entrem, ponham-se na fila e olhem à vossa volta, olhem para os miúdos que trabalham na cozinha, para os clientes nos seus lugares, para os os anúncios aos últimos brinquedos, estudem as fotografias coloridas e iluminadas por cima do balcão, pensem de onde vem a comida, como e quando é feita, o que é que cada compra de fast food acarreta, o efeito em cadeia perto ou longe, pensem nisso. Depois façam o vosso pedido. Ou voltem as costas e saiam.”
In Fast Food Nation. Os parêntesis são meus.
publicado por armando ésse às 09:21

Dezembro 06 2007

Fotografia de Tom Stoddart
Há milhões de fotografias a mostrar, violações constantes, mesmo os mais elementares, dos Direitos Humanos. Há 18 anos que uma guerra civil atravessa o Sudão, entre o Governo muçulmano do Norte e os cristãos e animistas do Sul.
A fome tornou-se uma inevitabilidade, à medida que um milhão de pessoas sairam das suas casas e a terra deixou de ser cultivada.
Os centros da UNICEF e dos Médicos Sem Fronteiras, em Ajiep, foram o destino de milhares de habitantes da região. Mas só as crianças com 60% abaixo do seu peso ideal foram aceites. Na altura que Tom Stoddart visitou estes centros em Ajiep, morriam mais de cem pessoas diariamente naquela povoação.
Esta fotografia é de Tom Stoddart e recebeu o Word Press Photo de 1998.
publicado por armando ésse às 07:42

Dezembro 06 2007

Fotografia de Tom Stoddart
Há milhões de fotografias a mostrar, violações constantes, mesmo os mais elementares, dos Direitos Humanos. Há 18 anos que uma guerra civil atravessa o Sudão, entre o Governo muçulmano do Norte e os cristãos e animistas do Sul.
A fome tornou-se uma inevitabilidade, à medida que um milhão de pessoas sairam das suas casas e a terra deixou de ser cultivada.
Os centros da UNICEF e dos Médicos Sem Fronteiras, em Ajiep, foram o destino de milhares de habitantes da região. Mas só as crianças com 60% abaixo do seu peso ideal foram aceites. Na altura que Tom Stoddart visitou estes centros em Ajiep, morriam mais de cem pessoas diariamente naquela povoação.
Esta fotografia é de Tom Stoddart e recebeu o Word Press Photo de 1998.
publicado por armando ésse às 07:42

Dezembro 06 2007

Segundo o Guiness Book of Records, Johannes Heesters é o actor mais idoso do Mundo em actividade.
Não é de admirar. Ontem comemorou o seu centésimo quarto aniversário, com uma representação na casa de espectáculos, a Admiralpalast, em Berlim.
Nascido a 5 de Dezembro de 1903 em Amersfoort, na Holanda, Johannes Heesters queria ser sacerdote católico. Após ir com o pai assistir a um teatro, no dia em que completava 16 anos, decidiu tornar-se actor.
Teve aulas de canto e representação, estreando-se no palco com 17 anos em Amesterdão. Durante mais de uma década actuou na Holanda e na Bélgica em clássicos do teatro, com sucesso mediano.
Só chamou a atenção depois de se ter especializado em operetas, tendo sido convidado para participar numa representação de O Estudante Mendigo, na Ópera Popular de Viena, em 1934. Em 1936 interpretou o mesmo papel, em Berlim, no filme com o mesmo nome.
Entretanto, tinha-se casado com a actriz belga, Louise Ghijs, sua companheira durante 53 anos, com a qual teve duas filhas. Após a morte de Louise Ghijs, em 1983, Heesters voltaria a casar em 1992, com a actriz alemã Simone Rethel, 46 anos mais nova que ele.
Com ela, representou durante cinco anos, de 1996 até 2001, o papel principal na peça Gesegnetes Alter, sempre com a plateia esgotada.
Johannes Heesters goza de uma grande popularidade na Alemanha, ao contrário do seu país natal, a Holanda, onde é votado ao ostracismo e acusado de colaborar com o regime nazista.
publicado por armando ésse às 01:03
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Dezembro 06 2007

Segundo o Guiness Book of Records, Johannes Heesters é o actor mais idoso do Mundo em actividade.
Não é de admirar. Ontem comemorou o seu centésimo quarto aniversário, com uma representação na casa de espectáculos, a Admiralpalast, em Berlim.
Nascido a 5 de Dezembro de 1903 em Amersfoort, na Holanda, Johannes Heesters queria ser sacerdote católico. Após ir com o pai assistir a um teatro, no dia em que completava 16 anos, decidiu tornar-se actor.
Teve aulas de canto e representação, estreando-se no palco com 17 anos em Amesterdão. Durante mais de uma década actuou na Holanda e na Bélgica em clássicos do teatro, com sucesso mediano.
Só chamou a atenção depois de se ter especializado em operetas, tendo sido convidado para participar numa representação de O Estudante Mendigo, na Ópera Popular de Viena, em 1934. Em 1936 interpretou o mesmo papel, em Berlim, no filme com o mesmo nome.
Entretanto, tinha-se casado com a actriz belga, Louise Ghijs, sua companheira durante 53 anos, com a qual teve duas filhas. Após a morte de Louise Ghijs, em 1983, Heesters voltaria a casar em 1992, com a actriz alemã Simone Rethel, 46 anos mais nova que ele.
Com ela, representou durante cinco anos, de 1996 até 2001, o papel principal na peça Gesegnetes Alter, sempre com a plateia esgotada.
Johannes Heesters goza de uma grande popularidade na Alemanha, ao contrário do seu país natal, a Holanda, onde é votado ao ostracismo e acusado de colaborar com o regime nazista.
publicado por armando ésse às 01:03
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