Após o fim da Segunda Guerra Mundial, as meias de nylon foram mundialmente difundidas, e tornaram-se uma peça comum em todos os guarda-vestidos das senhoras de todo o mundo. Nos anos sessenta com a introdução da mini-saia de Mary Quant e a criação dos collants, o nylon teve uma expansão sem precedentes.
"A nova fibra era forte como o aço e delicada como uma teia de aranha", diziam os fabricantes, tendo passado a ser utilizada para fazer escovas de dentes, cordas, artigos moldados e vestuário. Embora tenha todas estas aplicações, o nylon é conhecido pelo seu uso no campo dos tecidos.
Wallace Hume Carothers (27 de Abril de 1896 – 29 de Abril de 1937), nasceu em Burlington, Iowa. Licenciou-se em Química, no Colégio Tarkio, no Missouri, tendo feito posteriormente o mestrado na Universidade de Illinois, onde obteve o doutoramento em 1924.
Em 1927, Carothers foi convidado para chefiar um projecto de investigação na empresa americana E. J. DuPont, com o objectivo de desenvolver um novo material sintético que pudesse ser fabricado em quantidade, tivesse a leveza da seda e fosse de elevada resistência. Na DuPont chefiou uma equipa de pesquisadores em Wilmington que obteve resultados notáveis. No campo prático foram sintetizados e patenteados o nylon (1935) e o neoprene (1937), produtos que viriam a revolucionar a indústria e de larga utilidade comercial. Foi eleito director associado do Journal of the American Chenical Society (1929) e do Organic Synthesis (1930), as duas mais conceituadas publicações sobre química dos Estados Unidos. Também foi eleito para a Academia de Ciências Norte-Americana (1936), tornando-se o primeiro químico dedicado à pesquisa industrial a receber esta distinção. Suicidou-se em 29 de Abril de 1937.