O filme mostra imagens de recentes atentados e declarações de radicais islâmicos, associando os versículos do Corão em que se faz a defesa da guerra santa.
Com este filme, Wilders diz querer mostrar como o Corão incita à violência e promove o ódio contra as outras religiões.
A terminar o filme, surge um grande plano do Corão e uma mão pega numa das folhas. No plano seguinte, sob um fundo negro, ouve-se o som de uma folha a ser rasgada mas, em legenda, o autor garante que a página arrancada pertencia a uma lista telefónica.
Acicatar a fé dos muçulmanos desta forma, não me parece muito responsável, no entanto, os muçulmanos terão de se habituar à ideia, se quiserem viver no "Ocidente", que a democracia, o respeito pelos direitos humanos, a tolerância religiosa, a liberdade de imprensa e de expressão, são os maiores valores da nossa cultura.