A FÁBRICA

Maio 18 2008

Ontem, ao ler a revista o “Courrier Internacional”, do mês de Maio, encontrei no seu interior esta publicidade, a anunciar a conferência “Futuro Sustentável”, realizada, como toda a gente sabe, em Lisboa no dia 6 de Maio. Tive que sorrir e rir.
O almoço-conferência, tinha como título, Making a Difference”, e no panfleto, faz-se uma propositada menção para que se, VENHA FAZER A DIFERENÇA, apesar de cobrarem 250 euros por pessoa.
É ponto mais que assente, que quem paga 250 euros para almoçar e ouvir um ex. músico a falar, esteja com alguma predisposição, para fazer a "tal" diferença.
Não sei quanto pagaram a Bob Geldof, para ele fazer a conferência, no entanto, quer o BES quer o Expresso, deviam estar satisfeitos com a intervenção de Geldof.
Cada palavra proferida valeu cada Euro (ou Libras) que lhe pagaram, para além, de ter sido honestíssimo para com os anfitriões:
GELDOF FEZ MESMO A DIFERENÇA.
publicado por armando ésse às 10:18
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Maio 18 2008

Ontem, ao ler a revista o “Courrier Internacional”, do mês de Maio, encontrei no seu interior esta publicidade, a anunciar a conferência “Futuro Sustentável”, realizada, como toda a gente sabe, em Lisboa no dia 6 de Maio. Tive que sorrir e rir.
O almoço-conferência, tinha como título, Making a Difference”, e no panfleto, faz-se uma propositada menção para que se, VENHA FAZER A DIFERENÇA, apesar de cobrarem 250 euros por pessoa.
É ponto mais que assente, que quem paga 250 euros para almoçar e ouvir um ex. músico a falar, esteja com alguma predisposição, para fazer a "tal" diferença.
Não sei quanto pagaram a Bob Geldof, para ele fazer a conferência, no entanto, quer o BES quer o Expresso, deviam estar satisfeitos com a intervenção de Geldof.
Cada palavra proferida valeu cada Euro (ou Libras) que lhe pagaram, para além, de ter sido honestíssimo para com os anfitriões:
GELDOF FEZ MESMO A DIFERENÇA.
publicado por armando ésse às 10:18
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Maio 18 2008

Se vais ler isto, não te maces.
Ao fim de um par de páginas, não vais querer estar aqui. Por isso, esquece. Sai enquanto ainda estás inteiro.
Salva-te.
Tem de haver qualquer coisa melhor na televisão. Ou, uma vez que tens tanto tempo livre, talvez pudesses tirar um curso à noite. Tornares-te médico. Podias fazer qualquer coisa boa para ti. Oferecer a ti próprio um jantar fora. Pintar o cabelo.
Não estás a ficar mais jovem.
O que acontece aqui, primeiro, vai chatear-te. Depois, vai ficando cada vez pior.
O que vais ter aqui é uma história estúpida sobre um rapazinho estúpido. Uma estúpida história verdadeira sobre ninguém que alguma vez te tenha apetecido conhecer. Imagina este idiotazinho que te deve dar pela cintura, com uma mão-cheia de cabelo louro, penteado com risco ao lado. Imagina o pieguinhas do pequeno merdoso nas fotografias antigas da escola, sem alguns dos dentes de leite e com os primeiros dentes de adulto a nascerem tortos. Imagina-o vestido com uma estúpida camisola às riscas azuis e amarelas, uma camisola que tinha sido prenda de anos e era a sua preferida. Mesmo assim tão novinho, imagina-o a roer as imbecis das unhas dos dedos. Os sapatos preferidos são Keds. A comida preferida, aquela porra das salsichas fritas.
Imagina um rapazinho sebento com cinto de segurança posto, sentado numa carrinha escolar ao lado da mamã depois do jantar. Só que está num carro da polícia parado à frente do motel deles e, por isso a mamã carrega no acelerador e continua a cem ou cento e dez quilómetros hora.
Isto é sobre um estúpido de um fuinhazinho que, podes ter a certeza, era o mais estúpido dos sabujinhos imbecis e choramingas que alguma vez existiu.
Um mariquinhas.
1ª Página do livro, Asfixia, de Chuck Palahniuk, Editorial notícias, 1ª edição Outubro de 2003.
Nota: Chuck Palahniuk emergiu nos anos noventa do século passado, como uma das vozes mais originais da moderna literatura americana. Nascido em Pasco, Washington, a 21 de Fevereiro de 1962, vive actualmente em Portland, Oregon, nos Estados Unidos. De descendência francesa e russa, Chuck Palahniuk teve uma vida mais insólita, que os personagens dos seus livros. Quando era adolescente o seu avô suicidou-se, após matar a mulher. Por sua vez, o seu foi assassinado juntamente com a namorada, pelo ex. marido desta. Estes acontecimentos trágicos serão um leit motiv, para o humor negro de Palahniuk, transversal em toda a sua obra. Licenciado pela Universidade de Oregon, tentou uma carreira jornalística, sem êxito. Como alternativa, foi sucessivamente artista rap, sem êxito, lutador, sem êxito e finalmente mecânico numa empresa de montagem de automóveis, sem êxito. A frustração nascida de um trabalho pouco atraente terá estado na origem do seu primeiro romance, Clube de Combate (1996). Com ele arrebatou vários prémios literários sendo o livro adaptado ao cinema por David Fincher, com Brad pitt, Edward Norton e Helena Bonham Carter nos principais papéis. O livro e o filme, criaram o culto Palahniuk. Seguiram-se, entre outros, títulos como Sobrevivente (1999), Monstros Invisíveis (1999), Asfixia (2001), Lullaby (2002).
Palahniuk denuncia com humor corrosivo a sociedade moderna, centrando a sua ironia, no consumo desenfreado e no excesso de informação. A capacidade de radiografar a sociedade actual, especialmente a americana, com uma prosa nua e crua, sem qualquer tipo de floreados, faz com que a cada edição de um novo livro, a legião de fãs da obra de Palahniuk, não pare de crescer.
publicado por armando ésse às 09:14

Maio 18 2008

Se vais ler isto, não te maces.
Ao fim de um par de páginas, não vais querer estar aqui. Por isso, esquece. Sai enquanto ainda estás inteiro.
Salva-te.
Tem de haver qualquer coisa melhor na televisão. Ou, uma vez que tens tanto tempo livre, talvez pudesses tirar um curso à noite. Tornares-te médico. Podias fazer qualquer coisa boa para ti. Oferecer a ti próprio um jantar fora. Pintar o cabelo.
Não estás a ficar mais jovem.
O que acontece aqui, primeiro, vai chatear-te. Depois, vai ficando cada vez pior.
O que vais ter aqui é uma história estúpida sobre um rapazinho estúpido. Uma estúpida história verdadeira sobre ninguém que alguma vez te tenha apetecido conhecer. Imagina este idiotazinho que te deve dar pela cintura, com uma mão-cheia de cabelo louro, penteado com risco ao lado. Imagina o pieguinhas do pequeno merdoso nas fotografias antigas da escola, sem alguns dos dentes de leite e com os primeiros dentes de adulto a nascerem tortos. Imagina-o vestido com uma estúpida camisola às riscas azuis e amarelas, uma camisola que tinha sido prenda de anos e era a sua preferida. Mesmo assim tão novinho, imagina-o a roer as imbecis das unhas dos dedos. Os sapatos preferidos são Keds. A comida preferida, aquela porra das salsichas fritas.
Imagina um rapazinho sebento com cinto de segurança posto, sentado numa carrinha escolar ao lado da mamã depois do jantar. Só que está num carro da polícia parado à frente do motel deles e, por isso a mamã carrega no acelerador e continua a cem ou cento e dez quilómetros hora.
Isto é sobre um estúpido de um fuinhazinho que, podes ter a certeza, era o mais estúpido dos sabujinhos imbecis e choramingas que alguma vez existiu.
Um mariquinhas.
1ª Página do livro, Asfixia, de Chuck Palahniuk, Editorial notícias, 1ª edição Outubro de 2003.
Nota: Chuck Palahniuk emergiu nos anos noventa do século passado, como uma das vozes mais originais da moderna literatura americana. Nascido em Pasco, Washington, a 21 de Fevereiro de 1962, vive actualmente em Portland, Oregon, nos Estados Unidos. De descendência francesa e russa, Chuck Palahniuk teve uma vida mais insólita, que os personagens dos seus livros. Quando era adolescente o seu avô suicidou-se, após matar a mulher. Por sua vez, o seu foi assassinado juntamente com a namorada, pelo ex. marido desta. Estes acontecimentos trágicos serão um leit motiv, para o humor negro de Palahniuk, transversal em toda a sua obra. Licenciado pela Universidade de Oregon, tentou uma carreira jornalística, sem êxito. Como alternativa, foi sucessivamente artista rap, sem êxito, lutador, sem êxito e finalmente mecânico numa empresa de montagem de automóveis, sem êxito. A frustração nascida de um trabalho pouco atraente terá estado na origem do seu primeiro romance, Clube de Combate (1996). Com ele arrebatou vários prémios literários sendo o livro adaptado ao cinema por David Fincher, com Brad pitt, Edward Norton e Helena Bonham Carter nos principais papéis. O livro e o filme, criaram o culto Palahniuk. Seguiram-se, entre outros, títulos como Sobrevivente (1999), Monstros Invisíveis (1999), Asfixia (2001), Lullaby (2002).
Palahniuk denuncia com humor corrosivo a sociedade moderna, centrando a sua ironia, no consumo desenfreado e no excesso de informação. A capacidade de radiografar a sociedade actual, especialmente a americana, com uma prosa nua e crua, sem qualquer tipo de floreados, faz com que a cada edição de um novo livro, a legião de fãs da obra de Palahniuk, não pare de crescer.
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Maio 18 2008

Sign petition against death penalty.
Advertising Agency: Euro RSCG 4D, Warsaw, Poland
Creative Director: Piotr Malkiewicz
Art Director: Rafal Michalek, Czerepak
Copywriter: Anna Krolewicz
publicado por armando ésse às 07:41

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