A FÁBRICA

Maio 23 2008

Decido o título definitivo e completo do meu blablabla que é Alá não é obrigado a ser justo em todas as coisas desta Terra. E pronto. Começo a contar as minhas baboseiras.
E, para começar…e um…Chamo-me Birahima. Sou um p’tit négre. Não por ser black e miúdo. Não! Sou p’tit négre porque falo mal francês. É assim. Mesmo quando se é grande, mesmo velho, mesmo árabe, chinês, branco, russo, mesmo americano; quando se fala mal francês diz-se sempre que se fala p’tit négre. Isso é a lei do francês de todos os dias que assim decreta.
…E dois… A minha escola não foi lá muito longe; cortei com o curso elementar dois. Deixei o banco porque toda a gente diz que a escola não vale nada, nem sequer o peido de uma avó velha (é assim que se diz em preto negro africano indígena quando uma coisa não vale nada. Diz-se que não vale o peido de uma avó velha porque o peido da avó lixada e magricela não faz barulho e não cheira assim muito, muito mal). A escola não vale o peido da avó porque, mesmo com o diploma da universidade, não se consegue ser enfermeiro ou professor primário em nenhuma das repúblicas bananeiras corrompidas da África francófona. (República bananeira quer dizer aparentemente democrática mas, na verdade, governada por interesses privados, pela corrupção.) Mas mesmo frequentar o curso elementar dois não é forçosamente autónomo e mirífico. Fica-se a saber alguma coisa, mas não o suficiente; ficamos a parecer-nos com aquilo a que os pretos negros africanos indígenas chamam uma panqueca tostada dos dois lados. Já não somos aldeões, selvagens como os outros pretos negros africanos indígenas: ouvimos e compreendemos os negros civilizados e os toubabs, tirando os ingleses e os americanos pretos da Libéria. Mas ignoramos geografia, gramática, conjugações, divisões e redacção; não conseguimos ganhar o dinheiro facilmente como agente do Estado numa república lixada e corrompida, como a Guiné, a Costa do Marfim, etc., etc.
…E três…sou insolente, incorrecto como a barba de bode e falo como um sacanete. Não digo, como os pretos negros africanos indígenas muito engravatados: merda! Raios! Safado! Sirvo-me de palavras malinké, como faforo! (Faforo quer dizer sexo do meu pai ou do pai ou do teu pai). Como gnamokodé! (Gnamokodé quer dizer bastardo ou bastardia). Como Walahé! (Walahé quer dizer em nome de Alá.) Os Malinkés é a minha raça. É o tipo de pretos negros africanos indígenas que são numerosos no Norte da Costa do Marfim, na Guiné e noutras repúblicas bananeiras e lixadas como a Gâmbia, a Serra Leoa e o Senegal lá longe, etc.
1ª Página do livro, Alá não é obrigado, de Ahmadou Kouroma, ASA Editores, 1ª edição, Setembro de 2004.

NOTA:Neste livro, Ahmadou Kouroma (Costa do Marfim 1927 – França 2003) , narra-nos pela boca de uma criança de onze anos, o menino soldado Birahima, a terrível realidade que assola o continente africano: as alianças entre chefes de Estado e o mundo do crime, a corrupção generalizada, as dificuldades nas Nações Unidas actuarem no terreno, os desvios das ajudas humanitárias enviadas pelas organizações não governamentais, e a terrível situação dos meninos soldados.
O número de crianças a participar directamente em combate é difícil de quantificar, mas segundo a organização não governamental britânica Human Rights Watch, existem entre 200 mil e 300 mil meninos soldados, que participam actualmente em guerras em 21 países em todo o mundo. Metade destes meninos soldados encontram-se em África, onde lutam mais de 100 mil crianças, mas também podem ser encontrados, na guerrilha maoísta do Nepal, no grupo terrorista Farc, na Colômbia, na Palestina, no Sudão ou no Mianmar, onde o recrutamento é legal a partir dos 12 anos.
A imagem tipicamente africana do menino com uma Kalashnikov nas mãos, que se encontra na capa do livro, não é representativa de todos os meninos soldados. Muitos dos meninos soldados, fazem o trabalho que militarmente é destinado à companhia de serviços, como cozinhar, lavar etc. Outros são usados como escravos sexuais, não havendo distinção no sexo. Outros ainda servem para fazer a desminagem de campos de minas ou para os minar. Segundo números da Organização das Nações Unidas, desde de 1987, cerca de dois milhões de crianças morreram em combate e este número não inclui, os mortos da guerra Irão/Iraque, que no seu final, era mantida principalmente por adolescentes. Assiste-se actualmente a uma grande pressão internacional, por parte de algumas organizações não governamentais, para terminar com a prática de recrutar meninos soldados, mas este movimento, está apenas no princípio.
publicado por armando ésse às 21:32

Maio 23 2008

Decido o título definitivo e completo do meu blablabla que é Alá não é obrigado a ser justo em todas as coisas desta Terra. E pronto. Começo a contar as minhas baboseiras.
E, para começar…e um…Chamo-me Birahima. Sou um p’tit négre. Não por ser black e miúdo. Não! Sou p’tit négre porque falo mal francês. É assim. Mesmo quando se é grande, mesmo velho, mesmo árabe, chinês, branco, russo, mesmo americano; quando se fala mal francês diz-se sempre que se fala p’tit négre. Isso é a lei do francês de todos os dias que assim decreta.
…E dois… A minha escola não foi lá muito longe; cortei com o curso elementar dois. Deixei o banco porque toda a gente diz que a escola não vale nada, nem sequer o peido de uma avó velha (é assim que se diz em preto negro africano indígena quando uma coisa não vale nada. Diz-se que não vale o peido de uma avó velha porque o peido da avó lixada e magricela não faz barulho e não cheira assim muito, muito mal). A escola não vale o peido da avó porque, mesmo com o diploma da universidade, não se consegue ser enfermeiro ou professor primário em nenhuma das repúblicas bananeiras corrompidas da África francófona. (República bananeira quer dizer aparentemente democrática mas, na verdade, governada por interesses privados, pela corrupção.) Mas mesmo frequentar o curso elementar dois não é forçosamente autónomo e mirífico. Fica-se a saber alguma coisa, mas não o suficiente; ficamos a parecer-nos com aquilo a que os pretos negros africanos indígenas chamam uma panqueca tostada dos dois lados. Já não somos aldeões, selvagens como os outros pretos negros africanos indígenas: ouvimos e compreendemos os negros civilizados e os toubabs, tirando os ingleses e os americanos pretos da Libéria. Mas ignoramos geografia, gramática, conjugações, divisões e redacção; não conseguimos ganhar o dinheiro facilmente como agente do Estado numa república lixada e corrompida, como a Guiné, a Costa do Marfim, etc., etc.
…E três…sou insolente, incorrecto como a barba de bode e falo como um sacanete. Não digo, como os pretos negros africanos indígenas muito engravatados: merda! Raios! Safado! Sirvo-me de palavras malinké, como faforo! (Faforo quer dizer sexo do meu pai ou do pai ou do teu pai). Como gnamokodé! (Gnamokodé quer dizer bastardo ou bastardia). Como Walahé! (Walahé quer dizer em nome de Alá.) Os Malinkés é a minha raça. É o tipo de pretos negros africanos indígenas que são numerosos no Norte da Costa do Marfim, na Guiné e noutras repúblicas bananeiras e lixadas como a Gâmbia, a Serra Leoa e o Senegal lá longe, etc.
1ª Página do livro, Alá não é obrigado, de Ahmadou Kouroma, ASA Editores, 1ª edição, Setembro de 2004.

NOTA:Neste livro, Ahmadou Kouroma (Costa do Marfim 1927 – França 2003) , narra-nos pela boca de uma criança de onze anos, o menino soldado Birahima, a terrível realidade que assola o continente africano: as alianças entre chefes de Estado e o mundo do crime, a corrupção generalizada, as dificuldades nas Nações Unidas actuarem no terreno, os desvios das ajudas humanitárias enviadas pelas organizações não governamentais, e a terrível situação dos meninos soldados.
O número de crianças a participar directamente em combate é difícil de quantificar, mas segundo a organização não governamental britânica Human Rights Watch, existem entre 200 mil e 300 mil meninos soldados, que participam actualmente em guerras em 21 países em todo o mundo. Metade destes meninos soldados encontram-se em África, onde lutam mais de 100 mil crianças, mas também podem ser encontrados, na guerrilha maoísta do Nepal, no grupo terrorista Farc, na Colômbia, na Palestina, no Sudão ou no Mianmar, onde o recrutamento é legal a partir dos 12 anos.
A imagem tipicamente africana do menino com uma Kalashnikov nas mãos, que se encontra na capa do livro, não é representativa de todos os meninos soldados. Muitos dos meninos soldados, fazem o trabalho que militarmente é destinado à companhia de serviços, como cozinhar, lavar etc. Outros são usados como escravos sexuais, não havendo distinção no sexo. Outros ainda servem para fazer a desminagem de campos de minas ou para os minar. Segundo números da Organização das Nações Unidas, desde de 1987, cerca de dois milhões de crianças morreram em combate e este número não inclui, os mortos da guerra Irão/Iraque, que no seu final, era mantida principalmente por adolescentes. Assiste-se actualmente a uma grande pressão internacional, por parte de algumas organizações não governamentais, para terminar com a prática de recrutar meninos soldados, mas este movimento, está apenas no princípio.
publicado por armando ésse às 21:32

Maio 23 2008
Cigarettes kill more
Advertising Agency: F/Nazca Saatchi & Saatchi, Brazil
Executive Creative Directors: Fabio Fernandes, Eduardo Lima
Creative Director: Fabio Fernandes, Eduardo Lima
Copywriters: Ricardo Jones, Eduardo Lima
Art Director: Airton Carmignani
.
Sou fumador, mas não resisti a publicar esta excelente publicidade.
publicado por armando ésse às 10:30

Maio 23 2008
Cigarettes kill more
Advertising Agency: F/Nazca Saatchi & Saatchi, Brazil
Executive Creative Directors: Fabio Fernandes, Eduardo Lima
Creative Director: Fabio Fernandes, Eduardo Lima
Copywriters: Ricardo Jones, Eduardo Lima
Art Director: Airton Carmignani
.
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Maio 23 2008

Quando vi em 1982 o filme, Indiana Jones e os Salteadores da Arca Perdida, tinha dezassete anos, hoje um dos meus filhos, é mais velho do que eu era nessa altura. Os olhos são os mesmos, mas a visão do filme é diferente porque se perdeu a inocência da adolescência. O tempo passou, perdeu-se a inocência da juventude, mas continuo a gostar de um bom filme de aventuras e este, Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal, é um excelente filme de aventuras. O filme é o mais infanto-juvenil da saga Indiana Jones, ideal para ver com toda a família, como foi o caso.
Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal trouxe de volta ao grande ecrã o Dr. Jones, após 19 anos de ausência. Com ele, voltaram as perseguições alucinantes, os diálogos inspirados, e a combinação de humor e suspense, que deixam o espectador colado à cadeira.
Regresso mundialmente aguardado, o filme garante duas horas de acção e diversão.
publicado por armando ésse às 09:51
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Maio 23 2008

Quando vi em 1982 o filme, Indiana Jones e os Salteadores da Arca Perdida, tinha dezassete anos, hoje um dos meus filhos, é mais velho do que eu era nessa altura. Os olhos são os mesmos, mas a visão do filme é diferente porque se perdeu a inocência da adolescência. O tempo passou, perdeu-se a inocência da juventude, mas continuo a gostar de um bom filme de aventuras e este, Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal, é um excelente filme de aventuras. O filme é o mais infanto-juvenil da saga Indiana Jones, ideal para ver com toda a família, como foi o caso.
Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal trouxe de volta ao grande ecrã o Dr. Jones, após 19 anos de ausência. Com ele, voltaram as perseguições alucinantes, os diálogos inspirados, e a combinação de humor e suspense, que deixam o espectador colado à cadeira.
Regresso mundialmente aguardado, o filme garante duas horas de acção e diversão.
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Maio 23 2008

Os comunistas de São Petersburgo manifestaram-se indignados pela estreia na Rússia do filme de Steven Spielberg “Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal”, considerando que este visa “provocar uma onda de anti-sovietismo”.
Para os comunistas da segunda maior cidade russa, o filme tem por objectivo “criar na juventude moderna uma ideia deturpada da política externa soviética da URSS nos anos 50 do séc. XX”.
“Vincamos decididamente a nossa profunda indignação face à estreia na Rússia do filme provocação, resíduo da guerra-fria, pasquim nojento: o filme de Steven Spielberg, Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal”, lê-se num comunicado distribuído à imprensa pelos comunistas.
Segundo os seguidores de Marx, Lenine e Estaline, “o filme apresenta, de forma caricatural e feia, as acções dos soldados soviéticos e dos nossos serviços secretos, que são cínica e cruelmente liquidados pelo super-herói americano Indiana Jones”.
“Semelhantes invencionices formam, na nova geração de russos, disposições decadentes, falta de confiança no poderio do seu país, adoração dos Estados Unidos”, acrescentam.
Os comunistas de São Petersburgo também manifestam perplexidade pelo facto de esse filme ter sido adquirido para exibição na Rússia. “Lançamos um apelo aos espectadores para assobiar o filme durante a estreia nas salas de cinema de São Petersburgo e enviar cartas de protesto aos fantoches do imperialismo: Harrison Ford e Cate Blanchett”, sublinham os marxistas-leninistas.(Lusa).
publicado por armando ésse às 09:14
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Maio 23 2008

Os comunistas de São Petersburgo manifestaram-se indignados pela estreia na Rússia do filme de Steven Spielberg “Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal”, considerando que este visa “provocar uma onda de anti-sovietismo”.
Para os comunistas da segunda maior cidade russa, o filme tem por objectivo “criar na juventude moderna uma ideia deturpada da política externa soviética da URSS nos anos 50 do séc. XX”.
“Vincamos decididamente a nossa profunda indignação face à estreia na Rússia do filme provocação, resíduo da guerra-fria, pasquim nojento: o filme de Steven Spielberg, Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal”, lê-se num comunicado distribuído à imprensa pelos comunistas.
Segundo os seguidores de Marx, Lenine e Estaline, “o filme apresenta, de forma caricatural e feia, as acções dos soldados soviéticos e dos nossos serviços secretos, que são cínica e cruelmente liquidados pelo super-herói americano Indiana Jones”.
“Semelhantes invencionices formam, na nova geração de russos, disposições decadentes, falta de confiança no poderio do seu país, adoração dos Estados Unidos”, acrescentam.
Os comunistas de São Petersburgo também manifestam perplexidade pelo facto de esse filme ter sido adquirido para exibição na Rússia. “Lançamos um apelo aos espectadores para assobiar o filme durante a estreia nas salas de cinema de São Petersburgo e enviar cartas de protesto aos fantoches do imperialismo: Harrison Ford e Cate Blanchett”, sublinham os marxistas-leninistas.(Lusa).
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Maio 23 2008

Fotografia da Granger Collection.
No início dos anos 30, com a Depressão no seu auge, muitos anti-heróis assumiram a personagem de Robin dos Bosques e os seus golpes eram frequentemente imitados. O par criminoso favorito da América foi constituído por Bonnie Parker e Clyde Barrow, aqui numa pose para a fotografia.
publicado por armando ésse às 08:09

Maio 23 2008

Fotografia da Granger Collection.
No início dos anos 30, com a Depressão no seu auge, muitos anti-heróis assumiram a personagem de Robin dos Bosques e os seus golpes eram frequentemente imitados. O par criminoso favorito da América foi constituído por Bonnie Parker e Clyde Barrow, aqui numa pose para a fotografia.
publicado por armando ésse às 08:09

Maio 23 2008

No dia 23 de Maio de 1934, os dois criminosos norte-americanos mais procurados na época, Bonnie e Clyde, foram mortos num tiroteio com a polícia do Estado de Louisiana.
Clyde Chestnut Barrow, nasceu em Teleco, no Texas, em 1909, e começou a carreira criminosa aos 16 anos, com pequenos furtos de lojas, seguindo-se assaltos a residências e o roubo de carros.
Bonnie Parker nasceu em 1910. Aos 18, já tinha um casamento fracassado. Na escola, tinha sido premiada várias vezes por escrever poesias e peças de teatro. Os dois conheceram-se em 1930, provavelmente na casa de um amigo comum. A partir daí, começou a carreira criminosa do duo Bonnie e Clyde.
O seu Barrow Gang era sinónimo de brutalidade impiedosa, mas também vista como um sinal de revolta contra a miséria, em tempos da Depressão. Os assaltos a bancos e a postos de gasolina sucederam – se, até que em 1932 houve o primeiro assassinato. A polícia norte-americana começou , então, a não dar tréguas ao gang, que entrou em fuga permanente, roubando cada vez mais e cada vez mais fortemente armado. Seguiram-se 14 assassínios e várias fugas espectaculares dos cercos da polícia. Todo o país acompanhava, pelos jornais e pela televisão, os passos do bando.
No começo do ano de 1934, Bonnie e Clyde libertaram três companheiros do gang da prisão. Foi, então, que o director dessa prisão, Frank Hamer, lhes armou a cilada mortal.
Frank Hamer contactou o pai de Henry Methvin, um dos rapazes do gang prometendo impunidade, se este colaborasse na prisão da dupla. O pai de Henry Methvin, simulou uma avaria no camião dele, que obrigou Bonnie e Clyde a pararem, para o ajudarem. Quando saíram do carro, para ajudar o ancião, foram recebidos com uma barreira de fogo, feito por seis franco-atiradores, que os mataram. Terminava assim, a carreira do par de criminosos que com o seu talento para fugir à polícia e com o romance entre os dois, fascinou os americanos de então.
publicado por armando ésse às 07:58

Maio 23 2008

No dia 23 de Maio de 1934, os dois criminosos norte-americanos mais procurados na época, Bonnie e Clyde, foram mortos num tiroteio com a polícia do Estado de Louisiana.
Clyde Chestnut Barrow, nasceu em Teleco, no Texas, em 1909, e começou a carreira criminosa aos 16 anos, com pequenos furtos de lojas, seguindo-se assaltos a residências e o roubo de carros.
Bonnie Parker nasceu em 1910. Aos 18, já tinha um casamento fracassado. Na escola, tinha sido premiada várias vezes por escrever poesias e peças de teatro. Os dois conheceram-se em 1930, provavelmente na casa de um amigo comum. A partir daí, começou a carreira criminosa do duo Bonnie e Clyde.
O seu Barrow Gang era sinónimo de brutalidade impiedosa, mas também vista como um sinal de revolta contra a miséria, em tempos da Depressão. Os assaltos a bancos e a postos de gasolina sucederam – se, até que em 1932 houve o primeiro assassinato. A polícia norte-americana começou , então, a não dar tréguas ao gang, que entrou em fuga permanente, roubando cada vez mais e cada vez mais fortemente armado. Seguiram-se 14 assassínios e várias fugas espectaculares dos cercos da polícia. Todo o país acompanhava, pelos jornais e pela televisão, os passos do bando.
No começo do ano de 1934, Bonnie e Clyde libertaram três companheiros do gang da prisão. Foi, então, que o director dessa prisão, Frank Hamer, lhes armou a cilada mortal.
Frank Hamer contactou o pai de Henry Methvin, um dos rapazes do gang prometendo impunidade, se este colaborasse na prisão da dupla. O pai de Henry Methvin, simulou uma avaria no camião dele, que obrigou Bonnie e Clyde a pararem, para o ajudarem. Quando saíram do carro, para ajudar o ancião, foram recebidos com uma barreira de fogo, feito por seis franco-atiradores, que os mataram. Terminava assim, a carreira do par de criminosos que com o seu talento para fugir à polícia e com o romance entre os dois, fascinou os americanos de então.
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