A FÁBRICA

Julho 30 2008

O número de pessoas contaminadas com o vírus VIH diminuiu ligeiramente nos últimos anos, uma descida que terá sido provocada pelo reforço dos esforços globais contra a doença, avançou hoje um relatório do Programa Conjunto das Nações Unidas para o VIH/sida (ONUsida). No ano passado, o vírus contaminava 33 milhões de pessoas em todo o mundo, menos 200 mil que em 2006. O número de mortes causadas pela doença também desceu, de 2,1 milhões em 2006 para dois milhões em 2007.
De acordo com o ONUsida, em 2007 foram infectadas com o VIH 2,7 milhões de pessoas, um número inferior aos três milhões que se registava em 2001. Ainda segundo o programa, por cada dois doentes com VIH em tratamento existem cinco novos casos.
A maioria dos infectados com o vírus está concentrada no continente africano, nomeadamente a sul do deserto do Sara. O ONUsida reconheceu hoje, pela primeira vez, que os esforços contra esta epidemia começam a ter resultados concretos, alertando, porém, que 7500 pessoas são ainda infectadas diariamente em todo o mundo.
Apesar da diminuição do número de mortes e dos casos de novas infecções face a anos anteriores, o organismo considera que os níveis permanecem “inaceitáveis” e que o futuro é ainda “incerto”.
O relatório, que apresenta dados relativos a 147 países, avançou igualmente que existe um decréscimo dos contágios entre mãe e filho, bem como um aumento das pessoas em tratamento.
O Programa Conjunto das Nações Unidas para o VIH/sida adiantou ainda que em Portugal, perto de 34 mil pessoas, com idades superiores a 15 anos, estavam infectadas no ano passado com o vírus do VIH, sendo que as estimativas mais baixas apontam para 20 mil e as mais altas para 63 mil.
Em 2001, as estimativas do ONUsida para adultos e crianças falavam em 29 mil infectados no país, sendo que o melhor cenário apontava para 18 mil e o pior para cerca de 51 mil.
O mesmo relatório adianta também que o número de mortes de adultos e crianças portuguesas no ano passado devido à doença foi inferior a 500.
O mesmo documento coloca Portugal na lista de 16 países onde existe mais de 75 por cento de cobertura de tratamento antiretrovirico para adultos e crianças com a doença em estado avançado, juntamente com países como a Alemanha, Reino Unido, Irlanda, Dinamarca, Butão, Botswana, Chile, Costa Rica, Cuba, Chipre, Geórgia, Israel ou Namíbia.
O relatório não adianta números sobre as crianças portuguesas que ficaram órfãs devido à doença ou qualquer caso de infecção em menores de 14 anos.
Até ao final de Setembro do ano passado estavam registados em Portugal, segundo o Ministério da Saúde, mais de 32 mil casos de sida, com um anterior relatório das Nações Unidas a indicar que Portugal era o quarto país da Europa Ocidental com mais casos novos diagnosticados em 2006.
Em Fevereiro deste ano, o Instituto Nacional de Estatística revelou que o número de casos de sida diagnosticados em território nacional tinha diminuído entre 2000 e 2006: enquanto em 2000 foram diagnosticados 1022 novos casos de infecção, em 2006 o número baixou para 577, um decréscimo de 56,5 por cento. Dados recentes do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge apontam para a existência de 35 mil pessoas infectadas com o vírus da imunodeficiência humana em Portugal.(Lusa/Público).
publicado por armando ésse às 11:39
Tags:

Julho 30 2008

O número de pessoas contaminadas com o vírus VIH diminuiu ligeiramente nos últimos anos, uma descida que terá sido provocada pelo reforço dos esforços globais contra a doença, avançou hoje um relatório do Programa Conjunto das Nações Unidas para o VIH/sida (ONUsida). No ano passado, o vírus contaminava 33 milhões de pessoas em todo o mundo, menos 200 mil que em 2006. O número de mortes causadas pela doença também desceu, de 2,1 milhões em 2006 para dois milhões em 2007.
De acordo com o ONUsida, em 2007 foram infectadas com o VIH 2,7 milhões de pessoas, um número inferior aos três milhões que se registava em 2001. Ainda segundo o programa, por cada dois doentes com VIH em tratamento existem cinco novos casos.
A maioria dos infectados com o vírus está concentrada no continente africano, nomeadamente a sul do deserto do Sara. O ONUsida reconheceu hoje, pela primeira vez, que os esforços contra esta epidemia começam a ter resultados concretos, alertando, porém, que 7500 pessoas são ainda infectadas diariamente em todo o mundo.
Apesar da diminuição do número de mortes e dos casos de novas infecções face a anos anteriores, o organismo considera que os níveis permanecem “inaceitáveis” e que o futuro é ainda “incerto”.
O relatório, que apresenta dados relativos a 147 países, avançou igualmente que existe um decréscimo dos contágios entre mãe e filho, bem como um aumento das pessoas em tratamento.
O Programa Conjunto das Nações Unidas para o VIH/sida adiantou ainda que em Portugal, perto de 34 mil pessoas, com idades superiores a 15 anos, estavam infectadas no ano passado com o vírus do VIH, sendo que as estimativas mais baixas apontam para 20 mil e as mais altas para 63 mil.
Em 2001, as estimativas do ONUsida para adultos e crianças falavam em 29 mil infectados no país, sendo que o melhor cenário apontava para 18 mil e o pior para cerca de 51 mil.
O mesmo relatório adianta também que o número de mortes de adultos e crianças portuguesas no ano passado devido à doença foi inferior a 500.
O mesmo documento coloca Portugal na lista de 16 países onde existe mais de 75 por cento de cobertura de tratamento antiretrovirico para adultos e crianças com a doença em estado avançado, juntamente com países como a Alemanha, Reino Unido, Irlanda, Dinamarca, Butão, Botswana, Chile, Costa Rica, Cuba, Chipre, Geórgia, Israel ou Namíbia.
O relatório não adianta números sobre as crianças portuguesas que ficaram órfãs devido à doença ou qualquer caso de infecção em menores de 14 anos.
Até ao final de Setembro do ano passado estavam registados em Portugal, segundo o Ministério da Saúde, mais de 32 mil casos de sida, com um anterior relatório das Nações Unidas a indicar que Portugal era o quarto país da Europa Ocidental com mais casos novos diagnosticados em 2006.
Em Fevereiro deste ano, o Instituto Nacional de Estatística revelou que o número de casos de sida diagnosticados em território nacional tinha diminuído entre 2000 e 2006: enquanto em 2000 foram diagnosticados 1022 novos casos de infecção, em 2006 o número baixou para 577, um decréscimo de 56,5 por cento. Dados recentes do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge apontam para a existência de 35 mil pessoas infectadas com o vírus da imunodeficiência humana em Portugal.(Lusa/Público).
publicado por armando ésse às 11:39
Tags:

Julho 30 2008
Se estiverem vivos, telefonem!
publicado por armando ésse às 08:43

Julho 30 2008
Se estiverem vivos, telefonem!
publicado por armando ésse às 08:43

Julho 29 2008

A menos de duas semanas do começo dos Jogos Olímpicos de Pequim (JO), um relatório da Amnistia Internacional (AI), divulgado ontem, afirma que garantir a “harmonia e estabilidade” dos Jogos Olímpicos de Pequim é uma desculpa para o governo desrespeitar os direitos humanos na China.
De acordo com o documento da AI, a repressão intensificou – se porque Pequim como organizadora dos Jogos Olímpicos, pretende “limpar” as ruas de pessoas “indesejáveis”, que possam causar distúrbios e promover manifestações durante os jogos. Entretanto, Pequim já negou várias vezes as acusações de que viola os direitos humanos e sustenta que recentes reformas que foram adoptadas, melhoraram a qualidade de vida de milhões de pessoas na China.
As autoridades chinesas mantém na prisão de forma “arbitrária e abusiva” activistas, jornalistas e advogados que lutam pelos direitos humanos, afirma a AI.
Segundo a Amnistia Internacional, o governo tem mantido esses cidadãos sob custódia por meio de duas formas de detenção que dispensam julgamento, a “reeducação por meio do trabalho” e a “reabilitação das drogas à força”. Aos detidos não é dado o direito de questionar o motivo da prisão e eles podem ficar sob custódia até três anos.
O documento intitulado "The Olympics Countdown - Broken Promises", ainda aponta outras áreas onde a questão dos direitos humanos piorou, apesar das promessas de melhoria do governo. Segundo a Amnistia Internacional, a China, além de perseguir activistas e fazer uso de detenções arbitrárias, também tem censurado a internet e a imprensa e aplicado excessivamente a pena de morte. O documento enumera diversos casos de censura à liberdade expressão, incluindo a coação do repórter do Irish Times Clifford Coonan, que foi forçado por policias a interromper uma entrevista com as famílias das crianças mortas nas escolas que desabaram no terramoto de Sichuan. Os polícias obrigaram o fotógrafo que acompanhava Coonan a apagar as imagens que tinha feito e ameaçaram punir as famílias que conversassem com a imprensa.
A liberdade de acesso à informação também não melhorou. “Informações recentes apontam que os sites de certos jornais e organizações independentes permanecem inacessíveis até mesmo para os computadores instalados dentro da Vila Olímpica”, lamentou Mark Allison.
A AI também assinala que a China continua a ser o país com maior número de execuções penais. Porém, de acordo com a AI, o governo chinês não trata esse assunto com a transparência necessária. O Supremo Tribunal chinês afirma que houve uma queda nas execuções em 2007, mas a Amnistia questiona como é possível confirmar essa alegação se nunca foram divulgadas estatísticas verificáveis sobre o assunto.
A deterioração dos direitos humanos na China, acontece não apesar dos Jogos Olímpicos, mas por causa destes, apesar do facto de a própria China ter associado os Jogos Olímpicos à promessa de maior respeito aos direitos humanos. (AI/BBC).
publicado por armando ésse às 09:12

Julho 29 2008

A menos de duas semanas do começo dos Jogos Olímpicos de Pequim (JO), um relatório da Amnistia Internacional (AI), divulgado ontem, afirma que garantir a “harmonia e estabilidade” dos Jogos Olímpicos de Pequim é uma desculpa para o governo desrespeitar os direitos humanos na China.
De acordo com o documento da AI, a repressão intensificou – se porque Pequim como organizadora dos Jogos Olímpicos, pretende “limpar” as ruas de pessoas “indesejáveis”, que possam causar distúrbios e promover manifestações durante os jogos. Entretanto, Pequim já negou várias vezes as acusações de que viola os direitos humanos e sustenta que recentes reformas que foram adoptadas, melhoraram a qualidade de vida de milhões de pessoas na China.
As autoridades chinesas mantém na prisão de forma “arbitrária e abusiva” activistas, jornalistas e advogados que lutam pelos direitos humanos, afirma a AI.
Segundo a Amnistia Internacional, o governo tem mantido esses cidadãos sob custódia por meio de duas formas de detenção que dispensam julgamento, a “reeducação por meio do trabalho” e a “reabilitação das drogas à força”. Aos detidos não é dado o direito de questionar o motivo da prisão e eles podem ficar sob custódia até três anos.
O documento intitulado "The Olympics Countdown - Broken Promises", ainda aponta outras áreas onde a questão dos direitos humanos piorou, apesar das promessas de melhoria do governo. Segundo a Amnistia Internacional, a China, além de perseguir activistas e fazer uso de detenções arbitrárias, também tem censurado a internet e a imprensa e aplicado excessivamente a pena de morte. O documento enumera diversos casos de censura à liberdade expressão, incluindo a coação do repórter do Irish Times Clifford Coonan, que foi forçado por policias a interromper uma entrevista com as famílias das crianças mortas nas escolas que desabaram no terramoto de Sichuan. Os polícias obrigaram o fotógrafo que acompanhava Coonan a apagar as imagens que tinha feito e ameaçaram punir as famílias que conversassem com a imprensa.
A liberdade de acesso à informação também não melhorou. “Informações recentes apontam que os sites de certos jornais e organizações independentes permanecem inacessíveis até mesmo para os computadores instalados dentro da Vila Olímpica”, lamentou Mark Allison.
A AI também assinala que a China continua a ser o país com maior número de execuções penais. Porém, de acordo com a AI, o governo chinês não trata esse assunto com a transparência necessária. O Supremo Tribunal chinês afirma que houve uma queda nas execuções em 2007, mas a Amnistia questiona como é possível confirmar essa alegação se nunca foram divulgadas estatísticas verificáveis sobre o assunto.
A deterioração dos direitos humanos na China, acontece não apesar dos Jogos Olímpicos, mas por causa destes, apesar do facto de a própria China ter associado os Jogos Olímpicos à promessa de maior respeito aos direitos humanos. (AI/BBC).
publicado por armando ésse às 09:12

Julho 28 2008

“It's a serious situation, but there's a lot of things we need to do. We have a lot of work to do and I'm afraid it's a very hard struggle, particularly given the situation on the Iraq/Pakistan border". John McCain

É uma afirmação de um homem empenhado, não fosse o caso do Iraque não fazer fronteira com o Paquistão. Os republicanos fazem questão de elegerem ignorantes como candidatos ao cargo de Presidente americano. Um destes dias, ainda consideramos George W. Bush um intelectual.
LINK.
publicado por armando ésse às 13:02

Julho 28 2008

“It's a serious situation, but there's a lot of things we need to do. We have a lot of work to do and I'm afraid it's a very hard struggle, particularly given the situation on the Iraq/Pakistan border". John McCain

É uma afirmação de um homem empenhado, não fosse o caso do Iraque não fazer fronteira com o Paquistão. Os republicanos fazem questão de elegerem ignorantes como candidatos ao cargo de Presidente americano. Um destes dias, ainda consideramos George W. Bush um intelectual.
LINK.
publicado por armando ésse às 13:02

Julho 24 2008
A internet tem destas coisas.
Algures no Reino Unido, havia um cibernanta interessado na biografia do Jorge Nuno Pinto da Costa. Encontrou-a neste blogue, mas resolveu fazer a tradução automática do Yahoo para inglês. Nem vale a pena mencionar como o traduziram o meu nome.
Eis o resultado!
publicado por armando ésse às 22:08

Julho 24 2008
A internet tem destas coisas.
Algures no Reino Unido, havia um cibernanta interessado na biografia do Jorge Nuno Pinto da Costa. Encontrou-a neste blogue, mas resolveu fazer a tradução automática do Yahoo para inglês. Nem vale a pena mencionar como o traduziram o meu nome.
Eis o resultado!
publicado por armando ésse às 22:08

mais sobre mim
Julho 2008
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4
5

6
7
8
9
11
12

13
18
19

20
21
26

27
31


pesquisar
 
subscrever feeds
blogs SAPO