A FÁBRICA

Julho 10 2008

O romance “Os Filhos da Meia-noite”, de Salman Rushdie, foi escolhido, pela segunda vez em 15 anos, como o melhor dos livros vencedores do Booker Award, um dos mais prestigiosos prémios literários do Reino Unido.
Anunciada hoje durante o Festival de Literatura de Londres, a distinção atribuída ao livro de Rushdie marca o quadragésimo aniversário do Booker. Já no vigésimo quinto aniversário do prémio, “Os Filhos da Meia-noite” tinha sido apontado, por votação online, como o “Booker of Bookers”, ou seja, o melhor dos livros até hoje distinguidos com este prémio.
Os votantes escolheram o livro de Rushdie de uma lista de seis previamente preparada por Victoria Glendinning, escritora e crítica, Mariella Frostrup, escritora, e John Mullan, professor de inglês na University College London: além de “Os Filhos da Meia-noite”, “The Ghost Road”, de Pat Barker (1995), “Oscar e Lucinda”, de Peter Carey (1988), “Desgraça”, de JM Coetzee (1999), “O Conservador”, de Nadine Gordimer (1974), “The Siege of Krishnapur”, de JG Farrell (1973).
Em Chicago para o lançamento do seu mais recente romance, “A Feiticeira de Florença”, ainda não editado em Portugal, Rushdie agradeceu por vídeo-mensagem a escolha dos leitores e assegurou ter vivido, ao saber dela, “um maravilhoso momento”.
Salman Rushdie, é natural de Bombaim, na Índia, onde nasceu a 19 de Junho de 1947. Foi muito polémica a revelação da obra Os Versículos Satânicos (1989) que é baseada em versos apagados do Corão. Por causa desta afronta à ortodoxia islâmica, foi-lhe lançado a “fatwa”, por blasfémia.
O escritor teve de fugir, viver na clandestinidade e nas ameaças constantes de morte. Chegaram a ser assassinados alguns dos seus tradutores e a serem postas bombas nas livrarias do seu editor. Ofereciam-se prémios como recompensa pela sua captura. Rushdie chegou a converter-se ao islamismo em 1990, tendo-se arrependido pela farsa.
Em 1992, num megaconcerto dos U2, Salman Rusdhie irrompeu no palco para abraçar Bono Vox e assim mostrar que resistia ao medo. Em 1998, o governo iraniano, depois de um acordo estabelecido com a Grã-Bretanha, renunciou a cumprir a "fatwa" de Khomeini que condenava o escritor à morte.
Da sua basta bibliografia, destacam-se: Grimus (1975), Os Filhos da Meia-Noite (1980), obra distinguida em 1981 com o Booker Prize e adaptada ao teatro pelo próprio autor em 2003, Shame (1983), o livro para crianças Harun e o Mar de Histórias (1990), Oriente, Ocidente (1994), O Último Suspiro do Mouro (1995), O Chão que Ela pisa (1999), Fúria (2001) e Shalimar, O Palhaço.
publicado por armando ésse às 13:46

Julho 10 2008

O romance “Os Filhos da Meia-noite”, de Salman Rushdie, foi escolhido, pela segunda vez em 15 anos, como o melhor dos livros vencedores do Booker Award, um dos mais prestigiosos prémios literários do Reino Unido.
Anunciada hoje durante o Festival de Literatura de Londres, a distinção atribuída ao livro de Rushdie marca o quadragésimo aniversário do Booker. Já no vigésimo quinto aniversário do prémio, “Os Filhos da Meia-noite” tinha sido apontado, por votação online, como o “Booker of Bookers”, ou seja, o melhor dos livros até hoje distinguidos com este prémio.
Os votantes escolheram o livro de Rushdie de uma lista de seis previamente preparada por Victoria Glendinning, escritora e crítica, Mariella Frostrup, escritora, e John Mullan, professor de inglês na University College London: além de “Os Filhos da Meia-noite”, “The Ghost Road”, de Pat Barker (1995), “Oscar e Lucinda”, de Peter Carey (1988), “Desgraça”, de JM Coetzee (1999), “O Conservador”, de Nadine Gordimer (1974), “The Siege of Krishnapur”, de JG Farrell (1973).
Em Chicago para o lançamento do seu mais recente romance, “A Feiticeira de Florença”, ainda não editado em Portugal, Rushdie agradeceu por vídeo-mensagem a escolha dos leitores e assegurou ter vivido, ao saber dela, “um maravilhoso momento”.
Salman Rushdie, é natural de Bombaim, na Índia, onde nasceu a 19 de Junho de 1947. Foi muito polémica a revelação da obra Os Versículos Satânicos (1989) que é baseada em versos apagados do Corão. Por causa desta afronta à ortodoxia islâmica, foi-lhe lançado a “fatwa”, por blasfémia.
O escritor teve de fugir, viver na clandestinidade e nas ameaças constantes de morte. Chegaram a ser assassinados alguns dos seus tradutores e a serem postas bombas nas livrarias do seu editor. Ofereciam-se prémios como recompensa pela sua captura. Rushdie chegou a converter-se ao islamismo em 1990, tendo-se arrependido pela farsa.
Em 1992, num megaconcerto dos U2, Salman Rusdhie irrompeu no palco para abraçar Bono Vox e assim mostrar que resistia ao medo. Em 1998, o governo iraniano, depois de um acordo estabelecido com a Grã-Bretanha, renunciou a cumprir a "fatwa" de Khomeini que condenava o escritor à morte.
Da sua basta bibliografia, destacam-se: Grimus (1975), Os Filhos da Meia-Noite (1980), obra distinguida em 1981 com o Booker Prize e adaptada ao teatro pelo próprio autor em 2003, Shame (1983), o livro para crianças Harun e o Mar de Histórias (1990), Oriente, Ocidente (1994), O Último Suspiro do Mouro (1995), O Chão que Ela pisa (1999), Fúria (2001) e Shalimar, O Palhaço.
publicado por armando ésse às 13:46

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