A FÁBRICA

Outubro 30 2008

Imagem retirada do blogue Ilustração Portuguesa.
Era uma noite normal de Outono, naquele dia 30 de Outubro de 1938, até que a emissora de rádio CBS interrompeu a sua programação habitual para noticiar uma suposta invasão de marcianos.
Dramatizando o livro de ficção científica A Guerra dos Mundos, do escritor inglês H.G. Wells, o programa relatava a chegada de marcianos a bordo de naves extraterrestres à cidade de Grover’s Mill, no Estado de Nova Jersey. Os méritos da genial adaptação, produção e direcção da peça eram do então jovem e quase desconhecido actor e realizador de cinema Orson Welles.
O programa transmitido com reportagens em directo, entrevistas com testemunhas que estariam a viver os acontecimentos, opiniões de peritos e autoridades, efeitos sonoros, sons ambientes, gritos, a emoção dos supostos repórteres e comentaristas, dava a impressão de ser um acontecimento real, aumentando assim o carácter dramático do teatro radiofónico.
O medo e o pânico, tomou conta das cidades de Nova Jersey, Nova Iorque e Newark, com fugas em massa e reacções desesperadas dos moradores.
A CBS calculou que o programa foi ouvido em directo por cerca de seis milhões de pessoas, metade das quais, sintonizou o programa quando este já tinha começado, perdendo a introdução que informava tratar-se de um teatro radiofónico. Mais de um milhão de pessoas acreditou ser um facto real.
O jornal Daily News resumiu na manchete do dia seguinte a reacção ao programa: “Guerra falsa no rádio espalha terror pelos Estados Unidos”.
A Guerra dos Mundos não só tornou Orson Welles mundialmente famoso como é, segundo cientistas da área da comunicação social, o programa que mais marcou a história dos media no século XX.
Link para ouvir a peça de Orson Wells.
publicado por armando ésse às 10:55

Outubro 30 2008

Imagem retirada do blogue Ilustração Portuguesa.
Era uma noite normal de Outono, naquele dia 30 de Outubro de 1938, até que a emissora de rádio CBS interrompeu a sua programação habitual para noticiar uma suposta invasão de marcianos.
Dramatizando o livro de ficção científica A Guerra dos Mundos, do escritor inglês H.G. Wells, o programa relatava a chegada de marcianos a bordo de naves extraterrestres à cidade de Grover’s Mill, no Estado de Nova Jersey. Os méritos da genial adaptação, produção e direcção da peça eram do então jovem e quase desconhecido actor e realizador de cinema Orson Welles.
O programa transmitido com reportagens em directo, entrevistas com testemunhas que estariam a viver os acontecimentos, opiniões de peritos e autoridades, efeitos sonoros, sons ambientes, gritos, a emoção dos supostos repórteres e comentaristas, dava a impressão de ser um acontecimento real, aumentando assim o carácter dramático do teatro radiofónico.
O medo e o pânico, tomou conta das cidades de Nova Jersey, Nova Iorque e Newark, com fugas em massa e reacções desesperadas dos moradores.
A CBS calculou que o programa foi ouvido em directo por cerca de seis milhões de pessoas, metade das quais, sintonizou o programa quando este já tinha começado, perdendo a introdução que informava tratar-se de um teatro radiofónico. Mais de um milhão de pessoas acreditou ser um facto real.
O jornal Daily News resumiu na manchete do dia seguinte a reacção ao programa: “Guerra falsa no rádio espalha terror pelos Estados Unidos”.
A Guerra dos Mundos não só tornou Orson Welles mundialmente famoso como é, segundo cientistas da área da comunicação social, o programa que mais marcou a história dos media no século XX.
Link para ouvir a peça de Orson Wells.
publicado por armando ésse às 10:55

Outubro 23 2008

O Prémio Sakharov 2008 para a liberdade de pensamento foi hoje atribuído ao dissidente chinês Hu Jia, apesar das pressões exercidas pela China sobre os eurodeputados no sentido de fazerem outra escolha, anunciou hoje o grupo político dos Verdes no Parlamento Europeu.
Hu Jia conhecido internacionalmente pelas campanhas em defesa do ambiente, da liberdade religiosa ou dos direitos dos portadores de HIV, foi detido pelas autoridades chinesas em 27 de Dezembro de 2007, junto com a sua mulher Zeng Jinyan, sendo condenado
no passado dia 3 de Abril por “incitação à subversão do poder estatal e do sistema socialista” a três anos e meio de prisão, e mais um ano de privação dos seus direitos políticos.
E o que fez este perigoso subversivo?
Escreveu dois artigos na Internet onde num deles, critica o conceito “Um país, dois sistemas”, dizendo que a China não precisa de dois sistemas, basta a democracia. No outro artigo, escrito em conjunto com Teng Biao, professor de direito, advertiam os estrangeiros que vão visitar Pequim durante os Jogos Olímpicos que: “Deveis saber que este entusiasmo, estes sorrisos, esta harmonia e prosperidade existem à custa da injustiça, de lágrimas, de prisões, tortura e sangue”.
Pura e simplesmente, o exercício da sua liberdade de expressão.
O Prémio Sakahrov é atribuído pelo Parlamento Europeu, a personalidades que se distinguiram na defesa dos direitos humanos. A entrega do prémio decorrerá numa cerimónia solene do Parlamento Europeu, em Estrasburgo a 17 de Dezembro.
O Prémio Sakahrov celebra este ano o vigésimo aniversário e já distinguiu grandes personalidades da defesa dos Direitos Humanos, como são o antigo presidente da África do Sul Nelson Mandela, a militante birmanesa Aung San Suu Kyi e o ex-secretário-geral da ONU Kofi Annan.
publicado por armando ésse às 10:12

Outubro 23 2008

O Prémio Sakharov 2008 para a liberdade de pensamento foi hoje atribuído ao dissidente chinês Hu Jia, apesar das pressões exercidas pela China sobre os eurodeputados no sentido de fazerem outra escolha, anunciou hoje o grupo político dos Verdes no Parlamento Europeu.
Hu Jia conhecido internacionalmente pelas campanhas em defesa do ambiente, da liberdade religiosa ou dos direitos dos portadores de HIV, foi detido pelas autoridades chinesas em 27 de Dezembro de 2007, junto com a sua mulher Zeng Jinyan, sendo condenado
no passado dia 3 de Abril por “incitação à subversão do poder estatal e do sistema socialista” a três anos e meio de prisão, e mais um ano de privação dos seus direitos políticos.
E o que fez este perigoso subversivo?
Escreveu dois artigos na Internet onde num deles, critica o conceito “Um país, dois sistemas”, dizendo que a China não precisa de dois sistemas, basta a democracia. No outro artigo, escrito em conjunto com Teng Biao, professor de direito, advertiam os estrangeiros que vão visitar Pequim durante os Jogos Olímpicos que: “Deveis saber que este entusiasmo, estes sorrisos, esta harmonia e prosperidade existem à custa da injustiça, de lágrimas, de prisões, tortura e sangue”.
Pura e simplesmente, o exercício da sua liberdade de expressão.
O Prémio Sakahrov é atribuído pelo Parlamento Europeu, a personalidades que se distinguiram na defesa dos direitos humanos. A entrega do prémio decorrerá numa cerimónia solene do Parlamento Europeu, em Estrasburgo a 17 de Dezembro.
O Prémio Sakahrov celebra este ano o vigésimo aniversário e já distinguiu grandes personalidades da defesa dos Direitos Humanos, como são o antigo presidente da África do Sul Nelson Mandela, a militante birmanesa Aung San Suu Kyi e o ex-secretário-geral da ONU Kofi Annan.
publicado por armando ésse às 10:12

Outubro 21 2008

Desigualdade em Portugal entre pobres e ricos aumentou nos últimos anos Portugal está entre os países onde existem as maiores desigualdades na distribuição dos rendimentos entre cidadãos pobres e ricos. Os dados são avançados hoje num relatório da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) intitulado “Crescimento e Desigualdades”.
O fosso entre ricos e pobres é cada vez maior em quase todos os países membros da OCDE e Portugal está entre os piores ao lado dos Estados Unidos e apenas atrás da Turquia e México com as desigualdades a traduzirem-se num aumento da pobreza infantil.
As excepções, segundo o relatório da OCDE “Crescimento e Desigualdades”, chegam da Espanha, França e Irlanda, com os autores do estudo a colocarem a Dinamarca e a Suécia à frente dos países mais justos, com um coeficiente de 0,32.
No sentido oposto, ou seja, no topo da tabela dos mais injustos é colocado o México (0,47), seguido da Turquia (0,42) e de Portugal e dos Estados Unidos (ambos com 0,23).
Pode ler-se no relatório que “em três quartos dos 30 países da OCDE, as desigualdades de rendimentos e o número de pobres aumentaram durante as duas últimas décadas”, mas alguns países registaram melhores resultados do que outros.
Desde o ano 2000, por exemplo, o fosso entre ricos e pobres aumentou no Canadá, Alemanha, Noruega, Estados Unidos, Itália e Finlândia, mas diminuiu no México, Grécia, Austrália e Reino Unido, com a OCDE a definir como situação de pobreza quando os rendimentos são inferiores a 50 por cento da média de cada país.
Outros dos graves problemas levantados pelo relatório da OCDE refere-se à pobreza das crianças que aumentou nos últimos 20 anos e “situa-se hoje acima da média geral”.
Países como a Alemanha, República Checa, Canadá e Nova Zelândia viram a pobreza das crianças aumentar”, mas, em contrapartida, a faixa etária entre os 55 e os 75 anos “viu os seus rendimentos aumentar mais nos últimos 20 anos”.
Perante os dados apresentados neste relatório a OCDE avança com o pedido de implementação de medidas preventivas, nomeadamente a promoção do acesso a um trabalho remunerado, até porque a organização assinala ser nos países com maiores taxas de emprego que o número de pobres é menor. (Lusa).
A imoralidade não ficará por aqui. No nosso país, os políticos, os gestores, os altos quadros da administração pública e outros tantos empregados de topo, ganham ao nível de países mais desenvolvidos do mundo, o que seria muito bom para o país, não fosse o caso de os salários médios dos trabalhadores portugueses continuarem, ano após ano, a não passarem de salários de miséria. Com este fosso entre os salários dos mais ricos e os salários dos mais pobres, onde não há vislumbre de parar de aumentar, a situação de injustiça social tende a agravar-se e não a ser esbatida.
publicado por armando ésse às 09:57

Outubro 21 2008

Desigualdade em Portugal entre pobres e ricos aumentou nos últimos anos Portugal está entre os países onde existem as maiores desigualdades na distribuição dos rendimentos entre cidadãos pobres e ricos. Os dados são avançados hoje num relatório da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) intitulado “Crescimento e Desigualdades”.
O fosso entre ricos e pobres é cada vez maior em quase todos os países membros da OCDE e Portugal está entre os piores ao lado dos Estados Unidos e apenas atrás da Turquia e México com as desigualdades a traduzirem-se num aumento da pobreza infantil.
As excepções, segundo o relatório da OCDE “Crescimento e Desigualdades”, chegam da Espanha, França e Irlanda, com os autores do estudo a colocarem a Dinamarca e a Suécia à frente dos países mais justos, com um coeficiente de 0,32.
No sentido oposto, ou seja, no topo da tabela dos mais injustos é colocado o México (0,47), seguido da Turquia (0,42) e de Portugal e dos Estados Unidos (ambos com 0,23).
Pode ler-se no relatório que “em três quartos dos 30 países da OCDE, as desigualdades de rendimentos e o número de pobres aumentaram durante as duas últimas décadas”, mas alguns países registaram melhores resultados do que outros.
Desde o ano 2000, por exemplo, o fosso entre ricos e pobres aumentou no Canadá, Alemanha, Noruega, Estados Unidos, Itália e Finlândia, mas diminuiu no México, Grécia, Austrália e Reino Unido, com a OCDE a definir como situação de pobreza quando os rendimentos são inferiores a 50 por cento da média de cada país.
Outros dos graves problemas levantados pelo relatório da OCDE refere-se à pobreza das crianças que aumentou nos últimos 20 anos e “situa-se hoje acima da média geral”.
Países como a Alemanha, República Checa, Canadá e Nova Zelândia viram a pobreza das crianças aumentar”, mas, em contrapartida, a faixa etária entre os 55 e os 75 anos “viu os seus rendimentos aumentar mais nos últimos 20 anos”.
Perante os dados apresentados neste relatório a OCDE avança com o pedido de implementação de medidas preventivas, nomeadamente a promoção do acesso a um trabalho remunerado, até porque a organização assinala ser nos países com maiores taxas de emprego que o número de pobres é menor. (Lusa).
A imoralidade não ficará por aqui. No nosso país, os políticos, os gestores, os altos quadros da administração pública e outros tantos empregados de topo, ganham ao nível de países mais desenvolvidos do mundo, o que seria muito bom para o país, não fosse o caso de os salários médios dos trabalhadores portugueses continuarem, ano após ano, a não passarem de salários de miséria. Com este fosso entre os salários dos mais ricos e os salários dos mais pobres, onde não há vislumbre de parar de aumentar, a situação de injustiça social tende a agravar-se e não a ser esbatida.
publicado por armando ésse às 09:57

Outubro 21 2008



Unforgettable colors.
Advertising Agency: Martins + Andrade, Porto Alegre, Brazil
Creative Director: Gerson Lattuada
Art Director: Gustavo Panichi
Copywriter: Tiago Canto
Published: October 2008
publicado por armando ésse às 08:27

Outubro 21 2008



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Published: October 2008
publicado por armando ésse às 08:27

Outubro 17 2008




Se não conseguir ler, clique nas imagens para ter uma maior resolução.
Vale a pena gastar vinte minutos a ler esta carta.
publicado por armando ésse às 17:21

Outubro 17 2008




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