A FÁBRICA

Dezembro 17 2008
Barack Obama foi eleito Personalidade do Ano 2008 pela revista norte-americana TIME. A escolha não surpreende, depois da extraordinária vitória presidencial de Barack Obama. Venceu uma das mais disputadas eleições presidenciais de sempre na história americana, derrotou dois candidatos muito mais experientes e superou as divisões raciais dos Estados Unidos, para se tornar no primeiro presidente afro-americano do país.
Barack Obama foi o eleito pela TIME “por ter a confiança de projectar um futuro ambicioso durante tempos sombrios”, informou a direcção editorial da revista. Atrás de Obama ficaram o secretário americano do Tesouro, Henry Paulson; o Presidente francês Nicholas Sarkozy; a candidata a vice-Presidente pelo lado republicano e governadora do Alasca Sarah Palin e o director criativo da cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de Pequim, em Agosto, Zhang Yimou.

Barack Hussein Obama nasceu em Honolulu, no Havai a 4 de Agosto de 1961, quando o seu pai, Barack Obama, um economista queniano, e a mãe, Ann Dunham, antropóloga norte-americana do Kansas, estudavam na Universidade do Havai. Os pais separaram-se quando Obama tinha dois anos e, com o casamento seguinte da mãe, foi viver para Jacarta, na Indonésia durante quatro anos, voltando ao Havai aos 10.Formou-se em Relações Internacionais na Universidade de Columbia em 1983 e em Direito em 1991 em Harvard, onde foi o primeiro afro-americano a ser presidente da prestigiada Harvard Law Review.
Terminados os estudos de Direito, foi para Chicago para exercer como advogado de direitos civis e leccionar na Universidade de Chicago. Em 1992, organizou uma das maiores inscrições de votantes na história de Chicago para ajudar Bill Clinton nas eleições desse ano. Foi então que decidiu concorrer ao Senado de Illinois, tendo sido eleito para o cargo em 1996. No Senado, trabalhou com democratas e republicanos na elaboração de legislação relativa a ética, cuidados de saúde e programas educacionais para os mais desfavorecidos.

Em 2002, foi um dos adversários do presidente George W. Bush na decisão de atacar o Iraque, considerando que Saddam Hussein, apesar de ser um reconhecido ditador, não constituía uma ameaça directa aos Estados Unidos nem aos seus países vizinhos. Na convenção do partido democrata no Verão de 2004 roubou o protagonismo ao candidato à presidência, John Kerry, com um discurso simples. “Não há uma América negra, uma América branca e uma América hispânica: há os Estados Unidos da América”, disse Obama.
Nas primárias democratas de 2004, conseguiu a nomeação democrata para o Senado dos EUA e, em Novembro do mesmo ano, venceu as eleições gerais para o Senado, tendo tomado posse como senador em Janeiro de 2005.
Em Fevereiro de 2007, anunciou a sua candidatura à nomeação democrata para a presidência dos Estados Unidos. Tendo como principal adversária à nomeação a senadora Hillary Clinton, poucos eram os que, nessa altura, acreditavam que conseguisse vencer as primárias. Mas o seu carisma e os seus ideais fizeram com que os democratas se rendessem a ele, dando-lhe a vitória nas primárias democratas.
Em Junho de 2008, Barack Obama tornou-se, assim, o candidato do Partido Democrata à presidência dos EUA, derrotando Hillary Clinton. Seguia-se uma batalha política entre o jovem Barack Obama e o veterano John McCain, apoiado pelo ainda presidente Bush e o seu Partido Republicano.
Em 4 de Novembro de 2008, os americanos acorreram em massa às urnas para dizerem a Obama: Yes, We Can, o lema da campanha do democrata. Com uma vitória esmagadora tanto em votos expressos como em termos de colégios eleitorais, Barack Obama tornou-se assim no primeiro presidente afro-americano da História dos EUA e devido à sua história pessoal, é visto por muitos como um conciliador carismático e unificador, que é no fim de contas, o que mundo e os americanos precisam, depois de George W. Bush, ter passado afincadamente os últimos oito anos, a tornar o planeta um lugar perigoso para se viver.(Fonte Biblioteca Universal).

publicado por armando ésse às 15:35
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Dezembro 17 2008

A actriz sul-coreana Ok So-ri,(na foto), uma das mais conceituadas do país, foi condenada a oito meses de prisão por adultério.
Tinha sido anteriormente condenada a dois anos de prisão, mas como So-ri admitiu o “crime” o tribunal decidiu reduzir a pena.
A actriz admitiu ter um caso com um conhecido cantor sul -coreano e o seu marido, Park Chul, tinha pedido uma “pena severa” para a mulher.
O julgamento efectuou-se depois de a actriz não conseguir que o Tribunal Constitucional sul-coreano tivesse em conta a sua petição para revogar a lei que criminaliza o adultério.
Na petição, So-ri disse, o que é mais que evidente, que a lei era uma violação dos direitos humanos. De acordo com a legislação da Coreia do Sul, uma pessoa considerada culpada por adultério pode ser condenada até dois anos de cadeia.
Com notícias destas é difícil de constatar que estamos no século vinte e um.
publicado por armando ésse às 11:10

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