A FÁBRICA

Abril 23 2009

O escritor brasileiro Paulo Coelho aliou-se à marca espanhola Mango para criar uma colecção de t-shirt’s ilustradas com frases dos seus livros que serão vendidas a partir deste mês em 68 países a fim de recolher dinheiro para o Instituto Paulo Coelho (IPC), uma instituição sem fins lucrativos, que auxilia crianças de uma favela na zona sul do Rio de Janeiro.
O financiamento do IPC provém exclusivamente dos direitos de autor do escritor, e tem como objectivo “fazer alguma coisa pela humanidade", como explicou o autor na apresentação da roupa que leva as frases da sua autoria. "Eu sabia que era impossível mudar o meu país, Brasil. Era impossível mudar o meu Estado, era impossível mudar o meu bairro, mas poderia mudar a minha rua, no fim da qual há uma favela", disse o escritor.
Assim, Paulo Coelho começou a ajudar 80 crianças e adolescentes e agora beneficia cerca de 450, dando "comida, educação e a possibilidade de exercer actividades artísticas", explicou Paulo Coelho, cujas obras estão traduzidas em 66 línguas. O "ideal", para ele, seria dar protecção a 800 crianças, objectivo para o qual Paulo Coelho iniciou este projecto de colaboração com a marca espanhola.
Para isso, a Mango colocará 40 mil t-shirt’s à venda em 450 lojas de 68 países, ao preço de 15 Euros, com seis frases diferentes do autor, tais como "Nunca abandone os seus sonhos; siga os sinais", "O amor dá-nos a força para realizarmos tarefas impossíveis" e "O caminho para a sabedoria é não ter medo de cometer erros". As mensagens foram escolhidas de comum acordo entre a direcção de marketing da marca espanhola e o autor a fim de conseguir "impacto com poucas palavras".
A Mango explicou que 50% a 60% do valor arrecadado com a venda das t-shirt’s irão para o Instituto Paulo Coelho.
publicado por armando ésse às 08:10

Abril 23 2009

Com ilustração de Pierre Pratt, ilustrador e autor de livros infantis, este cartaz foi elaborada para o Dia Mundial do Livro pela Direcção Geral do Livros e das Bibliotecas (DGLB).
publicado por armando ésse às 06:35

Abril 23 2009

Vladimir Vladimirovich Nabokov nasceu em São Petersburgo, Rússia, a 23 de Abril de 1899, oriundo de uma família abastada e aristocrática. Aos 16 anos, herdou uma grande fortuna do seu tio, mas teve pouco tempo para gozá-la. Durante a revolução russa o seu pai foi preso e a família emigrou para Berlim, onde o seu pai viria a ser assassinado em 1922. Formou-se nesse mesmo ano no Trinity College, Cambridge, após o que se instalou em Berlim. Trabalhou como tradutor, tutor e treinador de ténis. Compôs ali os seus primeiros escritos em russo, embora posteriormente os tenha traduzido para inglês. Muitos dos seus leitores eram emigrantes russos. Os seus livros foram banidos da União Soviética. Os temas de Nabokov tornaram-se puzzles ambíguos, desafiando o leitor a envolver-se no jogo.
Enquanto escritor, Nabokov alcançou o primeiro sucesso literário com as traduções de algumas canções de Heine. O seu primeiro romance Mashenka foi escrito em 1926. Em 1924, Nabokov casou com a judia Véra Evseevna Slonim. Os primeiros romances foram escritos com o pseudónimo Valdimir Sirin. Entre estes encontram-se The Gift/O Dom (1937-38), um romance sobre o século XIX russo, Invitation to a Beheadind (1938), uma fantasia política.
Nabokov mudou-se para Paris aquando da libertação do assassino de seu pai, onde conheceu James Joyce. Em 1940 foi para os Estados Unidos, tornando-se cidadão americano em 1945. Leccionou no Wellesley College e Cornell University, prosseguindo ao mesmo tempo, as suas extensas pesquisas em entomologia. Durante alguns anos exerceu funções no Museum of Comparative Zoology na Universidade de Harvard, que mais tarde veio a caracterizar como os anos mais encantadores e emocionantes da sua vida adulta.
A primeira publicação em inglês de Nabokov intitulava-se de A Few Notes on Crimean Lapidoptera.
Os seus primeiros romances em inglês foram The Real Life of Sebastian Knight (1945) e Blend Sinister (1947). Em 1950, Nabokov publicou Conclusive Evidence (1951), uma autobiografia, mais tarde recuperada em Speak, Memory (1966).
O seu livro mais conhecido é Lolita (1955), a história da paixão de Humbert Humbert, um professor de poesia de meia-idade, por uma precoce rapariga de 12 anos. O livro permitiu-lhe abandonar o ensino e dedicar-se inteiramente à escrita.
Representante ilustre da tradição literária russa, que transpôs brilhantemente para o inglês, reflectiu nas suas obras, com humor e ironia, a realidade da sociedade contemporânea ocidental.
Em 1959, mudou-se para a Suíça, instalando-se permanentemente no Hotel Montreux Palace. As suas últimas obras incluem Ada (1969), Transparent Things (1972) e Look at the Harlequins! (1975). Entre os seus outros livros, notáveis pelos jogos de palavras e pelos enredos engenhosos, incluem-se Defesa Loujine (1929), Laughter in the Dark (1938), The Enchanter/O Encantador (1939), Pnin (1957).
Vladimir Nabokov morreu em Lausanne, Suíça, a 2 de Julho de 1977.
publicado por armando ésse às 06:30
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