A FÁBRICA

Maio 28 2009

O relatório da Amnistia Internacional sobre Direitos Humanos volta a apontar o dedo a Portugal. A Amnistia refere a brutalidade das forças de segurança e violência doméstica.
O caso está encerrado e o tribunal deu como provadas as agressões a Leonor Cipriano, condenada pela morte da filha, mas absolveu os inspectores da Polícia Judiciária acusados da autoria das agressões. O processo aparece destacado no relatório da Amnistia Internacional (AI) sobre Direitos Humanos relativo a 2008.
O caso de Leonor Cipriano serve para ilustrar a convicção de que em Portugal persistem os casos de maus-tratos e tortura por parte das forças de segurança. A AI entende que, quando chegam a tribunal, esses processos "avançam lentamente".
A violência doméstica é outro dos problemas destacados no relatório. 48 mulheres assassinadas, vítimas de violência doméstica, e mais de 16 000 queixas na Associação Portuguesa de Apoio à Vítima põem Portugal também na lista dos países em que a violência contra mulheres é preocupante.

A AI refere ainda o controverso cartaz do Partido Nacional Renovador, apontado como um sinal de racismo e xenofobia, e levanta mais uma vez a questão da passagem de voos da CIA por território português.
A organização entende que é preciso apurar responsabilidades e quer saber mais sobre os passageiros que seguiam a bordo.
Em termos globais, o relatório sublinha que dois terços da população mundial vivem abaixo do limiar da pobreza.
As soluções que os líderes mundiais procuram para resolver a crise económica devem incluir um novo pacto sobre Direitos Humanos, diz a Amnistia Internacional.
publicado por armando ésse às 09:56

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