_01.jpg)
Descoberta pela publicidade foi convidada por E. A. Petschler para figurar num pequeno filme como banhista. Entrou para a Real Academia de Arte Dramática de Estocolmo, em 1922 e no ano seguinte faz o primeiro casting para cinema.
Em 1923, foi descoberta por Mauritz Stiller (um dos cineastas da idade de ouro do cinema sueco), que lhe oferece o nome (Garbo) e também o seu primeiro papel importante no cinema, em A Lenda de Gösta Berling (1924), depois de A Rua Sem Sol (1925), sob a direcção G. W. Pabst, vai para os EUA contratada por Louis B. Mayer, patrão da MGM, torna-se uma estrela fulgurante do cinema mudo, através de filmes como A Tentadora (1926), iniciado por Stiller e concluído por Fred Niblo, ou O Demónio e a Carne (1927), de Clarence Brown; apesar do cepticismo da indústria, resiste à passagem para o sonoro e, com Ana Cristina (1930). Quando apareceu neste filme, a publicidade foi feita com a expressão "Garbo talks!".
Em 1932 entra em "Mata Hari", seguindo-se "A Rainha Cristina", 1934, "Ana Karenina", 1935, "Camille", (para os críticos o seu melhor filme) e ainda "Margarida Gautier", 1936, "Maria Walewska" (1937) "Ninotchka", 1939. Heroína romântica e trágica, lenda viva da sétima arte, protagonizou uma década de apoteose artística e comercial.
Em 1941, logo após a conclusão de «A Mulher de Duas Caras», sob a direcção de George Cukor, contra todas as expectativas, Greta Garbo declarou que se ia afastar do cinema. E assim foi, nunca voltau a participar num filme. Saiu de cena no auge da fama tendo conquistado um lugar único na 7ª Arte.
Foi nomeada três vezes para o Óscar de melhor actriz. Em 1955 recebeu o Óscar da Academia pelo conjunto da sua carreira.
Símbolo universal do glamour, possuía uma beleza sofisticada e misteriosa, envolta numa aura de inacessibilidade, imagem que estendeu à sua vida privada. Faleceu em Nova Iorque, a 15 de Abril de 1990.