A FÁBRICA

Abril 08 2008

Na imprensa oficial chinesa, não há notícia sobre o Tibete ou notícia má sobre os Jogos Olímpicos, em que não seja atribuída a responsabilidade dos acontecimentos, à “Dalai Lama Clique”. (A expressão tem sido traduzida para português como a “Camarilha do Dalai Lama”, penso que esta tradução é demasiado coloquial, quando se lê o sentido pejorativo com que os jornais chineses escrevem a expressão “Dalai Lama Clique”; em minha opinião, a tradução mais correcta é “A Corja do Dalai Lama”).
Apesar de ser uma expressão nova e infeliz, não está muito longe, da linguagem agressiva dos tempos da Revolução Cultural chinesa, dos anos 60 e 70 do século passado, quando Mão Tsé-Tung, tratava os seus inimigos, de "Clique Anti- Partido”, antes de os mandar fuzilar ou de os atirar perpetuamente para uma prisão.
Esta expressão é da autoria do Primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, quando a 18 de Março, durante uma conferência de imprensa sobre os acontecimentos do Tibete disse:” Temos muitas evidências, que provam que os incidentes foram organizados, premeditados, pensados e incentivados, pela “Dalai Lama Clique”.
Na realidade, as evidências de que fala o Primeiro-ministro chinês, são mentira, não há uma única evidência, que sustente tal acusação, no entanto, isso não impede que os media chineses, continuem a vincular “a corja do Dalai Lama”, a todas as manifestações nefastas para o governo chinês, quer se realizem no interior, quer se realizem no exterior da China.
Na ânsia de vincular o Dalai Lama aos acontecimentos, algumas notícias reportadas pelos media chineses, são tão inacreditáveis, tão manipuladas, tão falsificadas, que se tornam hilariantes.
A resistência à ocupação chinesa do Tibete não vem da “corja do Dalai Lama”, como pretende o primeiro-ministro chinês, mas sim, de todos os 6 milhões de tibetanos, espalhados por todo o Mundo.
Após o seu exílio em 1959, Tenzin Gyatzo reclamou junto do governo chinês e especialmente, junto das instâncias internacionais, a total independência do Tibete, durante mais de 25 anos, porém, desde há duas décadas, que o Prémio Nobel da Paz de 1989, afirma que não quer a independência do Tibete, mas apenas, uma verdadeira e real autonomia para salvaguardar o legado cultural tibetano.
É mais que tempo das autoridades de Pequim, levarem à letra as palavras do Dalai Lama e o comprometer numa solução conjunta, que satisfaça todas as partes envolvidas, em vez, de o ver como um inimigo violento, pois nunca, conseguirão impor esse ponto de vista unilateral à comunidade internacional, para além de fazer mossas na sua credibilidade.
Todos ficariam a ganhar, essencialmente, devido ao facto, de as “cliques chinesas”, serem sinónimo de tragédia, basta para isso, ver o que se passou com a “Clique Pró-Democracia”, em 1989.
publicado por armando ésse às 08:51

Abril 08 2008

Na imprensa oficial chinesa, não há notícia sobre o Tibete ou notícia má sobre os Jogos Olímpicos, em que não seja atribuída a responsabilidade dos acontecimentos, à “Dalai Lama Clique”. (A expressão tem sido traduzida para português como a “Camarilha do Dalai Lama”, penso que esta tradução é demasiado coloquial, quando se lê o sentido pejorativo com que os jornais chineses escrevem a expressão “Dalai Lama Clique”; em minha opinião, a tradução mais correcta é “A Corja do Dalai Lama”).
Apesar de ser uma expressão nova e infeliz, não está muito longe, da linguagem agressiva dos tempos da Revolução Cultural chinesa, dos anos 60 e 70 do século passado, quando Mão Tsé-Tung, tratava os seus inimigos, de "Clique Anti- Partido”, antes de os mandar fuzilar ou de os atirar perpetuamente para uma prisão.
Esta expressão é da autoria do Primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, quando a 18 de Março, durante uma conferência de imprensa sobre os acontecimentos do Tibete disse:” Temos muitas evidências, que provam que os incidentes foram organizados, premeditados, pensados e incentivados, pela “Dalai Lama Clique”.
Na realidade, as evidências de que fala o Primeiro-ministro chinês, são mentira, não há uma única evidência, que sustente tal acusação, no entanto, isso não impede que os media chineses, continuem a vincular “a corja do Dalai Lama”, a todas as manifestações nefastas para o governo chinês, quer se realizem no interior, quer se realizem no exterior da China.
Na ânsia de vincular o Dalai Lama aos acontecimentos, algumas notícias reportadas pelos media chineses, são tão inacreditáveis, tão manipuladas, tão falsificadas, que se tornam hilariantes.
A resistência à ocupação chinesa do Tibete não vem da “corja do Dalai Lama”, como pretende o primeiro-ministro chinês, mas sim, de todos os 6 milhões de tibetanos, espalhados por todo o Mundo.
Após o seu exílio em 1959, Tenzin Gyatzo reclamou junto do governo chinês e especialmente, junto das instâncias internacionais, a total independência do Tibete, durante mais de 25 anos, porém, desde há duas décadas, que o Prémio Nobel da Paz de 1989, afirma que não quer a independência do Tibete, mas apenas, uma verdadeira e real autonomia para salvaguardar o legado cultural tibetano.
É mais que tempo das autoridades de Pequim, levarem à letra as palavras do Dalai Lama e o comprometer numa solução conjunta, que satisfaça todas as partes envolvidas, em vez, de o ver como um inimigo violento, pois nunca, conseguirão impor esse ponto de vista unilateral à comunidade internacional, para além de fazer mossas na sua credibilidade.
Todos ficariam a ganhar, essencialmente, devido ao facto, de as “cliques chinesas”, serem sinónimo de tragédia, basta para isso, ver o que se passou com a “Clique Pró-Democracia”, em 1989.
publicado por armando ésse às 08:51

Abril 08 2008
Fotografia minha, de algumas "notícias" editadas pelo jornal estatal China Daily.
publicado por armando ésse às 08:30

Abril 08 2008
Fotografia minha, de algumas "notícias" editadas pelo jornal estatal China Daily.
publicado por armando ésse às 08:30

Abril 08 2008

A China refuta as informações ontem divulgadas de que a chama da tocha olímpica tinha sido extinta.
“As notícias dos meios de comunicação estrangeiros afirmando que a tocha olímpica teve que ser apagada durante o seu percurso em Paris são falsas”, disse o porta-voz do Ministério chinês dos Negócios Estrangeiros.(Lusa).
Basta olhar para a fotografia, onde a tocha não tem chama nem, pelo menos, fumo, para se compreender por que razão a China, acusa os media ocidentais de terem dois pesos e duas medidas na cobertura noticiosa, do périplo da tocha olímpica.
Como ousam escrever que a tocha olímpica, se apagou?
publicado por armando ésse às 08:29

Abril 08 2008

A China refuta as informações ontem divulgadas de que a chama da tocha olímpica tinha sido extinta.
“As notícias dos meios de comunicação estrangeiros afirmando que a tocha olímpica teve que ser apagada durante o seu percurso em Paris são falsas”, disse o porta-voz do Ministério chinês dos Negócios Estrangeiros.(Lusa).
Basta olhar para a fotografia, onde a tocha não tem chama nem, pelo menos, fumo, para se compreender por que razão a China, acusa os media ocidentais de terem dois pesos e duas medidas na cobertura noticiosa, do périplo da tocha olímpica.
Como ousam escrever que a tocha olímpica, se apagou?
publicado por armando ésse às 08:29

Abril 07 2008

(Fotografias e montagem minhas. No sentido dos ponteiros do relógio, a situação que se encontava, desde de sexta-feira e até ontem de manhã, as emissões da BBC e da CNN (entretanto, no Sábado a CNN, ficou sem nenhum sinal).
A terceira fotografia é o título da notícia do South China Morning Post (de Hong Kong) que dá conta do corte do acesso à Wikipédia. A quarta foto, é o "destaque" dado à notícia de prisão de Hu Jia, pelo jornal China Daily)
.
É irónico que a Nomenklatura chinesa acuse os media ocidentais, de terem dois pesos e duas medidas, na cobertura dos dramáticos acontecimentos no Tibete e no périplo da Tocha Olímpica à volta do mundo. Essa ironia advém do simples facto, de a liberdade de imprensa e a liberdade de expressão serem na China, um imenso buraco negro. Quando, as manifestações de Março começaram no Tibete, o único jornalista ocidental presente no Tibete, era James Miles, do The Economist, o qual fez um relato imparcial, que agradou às autoridades chinesas e satisfez a necessidade ocidental de ser informado. Apesar de James Miles, viver em Lassa, e por isso precisar das autoridades de Pequim, para a obtenção do visto de residência, a cobertura noticiosa, estava feita correctamente.
Agora, a cada dia que passa, após os acontecimentos do Tibete e com a Tocha Olímpica a visitar países passíveis de aumentarem a contestação à China, pelo não respeito dos direitos humanos, pela falta de liberdade de imprensa e pela falta de liberdade de expressão, o governo chinês aumenta a sua ansiedade e a sua fúria contra a imprensa estrangeira, revelando-se incapaz de abrir o mais pequeno diálogo contraditório.
Isso passou-se justamente na sexta-feira passada, quando a BBC World fez um directo de Pequim sobre a prisão de Hu Jia, ficando imediatamente sem sinal de transmissão, após terminar o directo.
Recorde-se que Hu Jia, um proeminente activista dos direitos humanos na China, foi acusado de subversão pela justiça chinesa e condenado a três anos e meio de prisão, e mais um ano de privação dos seus direitos políticos.
E o que fez este perigoso subversivo?
Escreveu dois artigos na Internet, onde num deles critica o conceito “Um país, dois sistemas”, dizendo que a China não precisa de dois sistemas, basta a democracia. Pura e simplesmente, o exercício da sua liberdade de expressão.
A imprensa estatal chinesa, nomeadamente o China Daily, o único jornal inglês que tinha acesso, durante a minha estadia na China, escreve eufemismos com o maior à vontade para justificar o injustificável. Entretanto, o governo chinês, desliga o acesso à Wikipédia, na sua versão inglesa, por não gostar do que lá está escrito sobre o Tibete, limitando, ao mesmo tempo, o acesso à versão chinesa, e corta o sinal de transmissão à CNN, num recrudescimento na luta contra uma informação livre, no interior da China.
A única lição que a China deve aprender da cobertura noticiosa - por parte dos media ocidentais – dos acontecimentos do Tibete e da viagem da Tocha Olímpica, é que é melhor confiar na imprensa livre para dar uma imagem justa dos factos, do que usar os “media fantoche” controlados pelo Estado, para tentar convencer o Mundo que a razão esta do lado dela. A imprensa livre, apesar de haver manipulações, tem uma credibilidade, que não é possível comparar, coma imprensa controlada por qualquer Estado.
publicado por armando ésse às 12:28

Abril 07 2008

(Fotografias e montagem minhas. No sentido dos ponteiros do relógio, a situação que se encontava, desde de sexta-feira e até ontem de manhã, as emissões da BBC e da CNN (entretanto, no Sábado a CNN, ficou sem nenhum sinal).
A terceira fotografia é o título da notícia do South China Morning Post (de Hong Kong) que dá conta do corte do acesso à Wikipédia. A quarta foto, é o "destaque" dado à notícia de prisão de Hu Jia, pelo jornal China Daily)
.
É irónico que a Nomenklatura chinesa acuse os media ocidentais, de terem dois pesos e duas medidas, na cobertura dos dramáticos acontecimentos no Tibete e no périplo da Tocha Olímpica à volta do mundo. Essa ironia advém do simples facto, de a liberdade de imprensa e a liberdade de expressão serem na China, um imenso buraco negro. Quando, as manifestações de Março começaram no Tibete, o único jornalista ocidental presente no Tibete, era James Miles, do The Economist, o qual fez um relato imparcial, que agradou às autoridades chinesas e satisfez a necessidade ocidental de ser informado. Apesar de James Miles, viver em Lassa, e por isso precisar das autoridades de Pequim, para a obtenção do visto de residência, a cobertura noticiosa, estava feita correctamente.
Agora, a cada dia que passa, após os acontecimentos do Tibete e com a Tocha Olímpica a visitar países passíveis de aumentarem a contestação à China, pelo não respeito dos direitos humanos, pela falta de liberdade de imprensa e pela falta de liberdade de expressão, o governo chinês aumenta a sua ansiedade e a sua fúria contra a imprensa estrangeira, revelando-se incapaz de abrir o mais pequeno diálogo contraditório.
Isso passou-se justamente na sexta-feira passada, quando a BBC World fez um directo de Pequim sobre a prisão de Hu Jia, ficando imediatamente sem sinal de transmissão, após terminar o directo.
Recorde-se que Hu Jia, um proeminente activista dos direitos humanos na China, foi acusado de subversão pela justiça chinesa e condenado a três anos e meio de prisão, e mais um ano de privação dos seus direitos políticos.
E o que fez este perigoso subversivo?
Escreveu dois artigos na Internet, onde num deles critica o conceito “Um país, dois sistemas”, dizendo que a China não precisa de dois sistemas, basta a democracia. Pura e simplesmente, o exercício da sua liberdade de expressão.
A imprensa estatal chinesa, nomeadamente o China Daily, o único jornal inglês que tinha acesso, durante a minha estadia na China, escreve eufemismos com o maior à vontade para justificar o injustificável. Entretanto, o governo chinês, desliga o acesso à Wikipédia, na sua versão inglesa, por não gostar do que lá está escrito sobre o Tibete, limitando, ao mesmo tempo, o acesso à versão chinesa, e corta o sinal de transmissão à CNN, num recrudescimento na luta contra uma informação livre, no interior da China.
A única lição que a China deve aprender da cobertura noticiosa - por parte dos media ocidentais – dos acontecimentos do Tibete e da viagem da Tocha Olímpica, é que é melhor confiar na imprensa livre para dar uma imagem justa dos factos, do que usar os “media fantoche” controlados pelo Estado, para tentar convencer o Mundo que a razão esta do lado dela. A imprensa livre, apesar de haver manipulações, tem uma credibilidade, que não é possível comparar, coma imprensa controlada por qualquer Estado.
publicado por armando ésse às 12:28

Março 19 2008

O governo chinês mostrou hoje a sua indignação pela cobertura "escandalosa e hostil" dos distúrbios em Lassa efectuada pela imprensa estrangeira que tem acesso proibido ao Tibete, e cujas informações são censuradas na China.
"Alguns meios ocidentais deformaram intencionalmente os factos e descreveram graves crimes como protestos pacíficos, para caluniar os nossos esforços legítimos para manter a estabilidade social", disse hoje Ragdi, funcionário do governo tibetano, citado pela agência oficial de notícias Nova China.
As declarações do antigo presidente do Comité Permanente da Assembleia Nacional Popular (Legislativo), nascido na região tibetana, foram proferidas enquanto
Pequim extrema a censura de todos os meios estrangeiros que informam sobre os protestos em Lassa.
Abrir hoje o serviço de notícias do Yahoo ou Google resulta uma árdua missão, um caso similar ao que sucede com o popular site Youtube, que permanece inacessível desde há dias depois de ter exibido vídeos sobre as manifestações.
A censura férrea também afectou os canais de televisão como a CNN, da qual se perde misteriosamente o sinal de cada vez que informa sobre o sucedido em Lassa
,que nos últimos dias também se estenderam às províncias vizinhas de Sichuan, Gansu, e Qinghai.
Sem fazer qualquer menção a estas restrições, a imprensa estatal chinesa continua a publicar a versão oficial, segundo a qual 13 "civis inocentes" morreram às mãos da turba violenta incitada pela "camarilha" do Dalai Lama, líder espiritual dos tibetanos.
Esta
versão nega também que exista repressão da parte das forças de segurança chinesas, como denunciaram as organizações de direitos humanos e o governo tibetano no exílio.
O funcionário chinês assegurou também que os distúrbios na região estavam condenados a produzir-se "antes ou depois», tendo em conta as erupções de violência ocorridas desde que em 1959 fracassou a rebelião tibetana para "separar o Tibete da mãe pátria".
À região tibetana, a que só se pode aceder da China com a correspondente autorização (muito difícil de conseguir para jornalistas), está literalmente fechada por Pequim após as manifestações de protesto, com a evacuação de centenas de turistas e a proibição de entrada a todos os jornalistas estrangeiros. LUSA
publicado por armando ésse às 08:36

Março 19 2008

O governo chinês mostrou hoje a sua indignação pela cobertura "escandalosa e hostil" dos distúrbios em Lassa efectuada pela imprensa estrangeira que tem acesso proibido ao Tibete, e cujas informações são censuradas na China.
"Alguns meios ocidentais deformaram intencionalmente os factos e descreveram graves crimes como protestos pacíficos, para caluniar os nossos esforços legítimos para manter a estabilidade social", disse hoje Ragdi, funcionário do governo tibetano, citado pela agência oficial de notícias Nova China.
As declarações do antigo presidente do Comité Permanente da Assembleia Nacional Popular (Legislativo), nascido na região tibetana, foram proferidas enquanto
Pequim extrema a censura de todos os meios estrangeiros que informam sobre os protestos em Lassa.
Abrir hoje o serviço de notícias do Yahoo ou Google resulta uma árdua missão, um caso similar ao que sucede com o popular site Youtube, que permanece inacessível desde há dias depois de ter exibido vídeos sobre as manifestações.
A censura férrea também afectou os canais de televisão como a CNN, da qual se perde misteriosamente o sinal de cada vez que informa sobre o sucedido em Lassa
,que nos últimos dias também se estenderam às províncias vizinhas de Sichuan, Gansu, e Qinghai.
Sem fazer qualquer menção a estas restrições, a imprensa estatal chinesa continua a publicar a versão oficial, segundo a qual 13 "civis inocentes" morreram às mãos da turba violenta incitada pela "camarilha" do Dalai Lama, líder espiritual dos tibetanos.
Esta
versão nega também que exista repressão da parte das forças de segurança chinesas, como denunciaram as organizações de direitos humanos e o governo tibetano no exílio.
O funcionário chinês assegurou também que os distúrbios na região estavam condenados a produzir-se "antes ou depois», tendo em conta as erupções de violência ocorridas desde que em 1959 fracassou a rebelião tibetana para "separar o Tibete da mãe pátria".
À região tibetana, a que só se pode aceder da China com a correspondente autorização (muito difícil de conseguir para jornalistas), está literalmente fechada por Pequim após as manifestações de protesto, com a evacuação de centenas de turistas e a proibição de entrada a todos os jornalistas estrangeiros. LUSA
publicado por armando ésse às 08:36

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