A FÁBRICA

Abril 20 2009

O que procuramos na literatura é um estremecimento na espinha dorsal.
Vladimir Nabokov
publicado por armando ésse às 13:17
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Abril 17 2009

A sabedoria suprema é ter sonhos bastante grandes para não se perderem de vista enquanto os perseguimos.
William Faulkner.
publicado por armando ésse às 15:49
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Abril 13 2009

Tenta. Fracassa. Não importa. Tenta outra vez. Fracassa de novo. Fracassa melhor.
Samuel Beckett
publicado por armando ésse às 14:31
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Abril 10 2009


"(…)Eu vi os expoentes da minha geração destruídos pela loucura, morrendo de fome, histéricos, nus, arrastando-se pelas ruas do bairro negro de madrugada em busca de uma dose violenta de qualquer coisa “hipsters” com cabeça de anjo ansiando pelo antigo contrato celestial com o dínamo estrelado da maquinaria da noite, que pobres, esfarrapados e olheiras fundas, viajaram fumando sentados na sobrenatural escuridão dos miseráveis apartamentos sem água quente, flutuando sobre os tectos das cidades contemplando jazz, que desnudaram seus cérebros ao céu sob o Elevado e viram anjos maometanos cambaleando iluminados nos telhados das casas de cómodos, que passaram por universidades com olhos frios e radiantes alucinando Arkansas e tragédias à luz de William Blake entre os estudiosos da guerra, que foram expulsos das universidades por serem loucos e publicarem odes obscenas nas janelas do crânio, que se refugiaram em quartos de paredes de pintura descascada em roupa de baixo queimando seu dinheiro em cestas de papel, escutando o Terror através da parede, que foram detidos em suas barbas púbicas voltando por Laredo, com um cinturão de marijuana para Nova York, que comeram fogo em hotéis mal-pintados ou beberam terebintina em Paradise Alley, morreram ou flagelaram seus torsos noite após noite com sonhos, com drogas, com pesadelos na vigília, álcool, caralhos e intermináveis orgias, (...) " .
publicado por armando ésse às 14:37
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Abril 05 2009

Pela grossura da camada de pó que cobre a lombada dos livros de uma biblioteca pública pode medir-se a cultura de um povo.
John Steinbeck.
publicado por armando ésse às 12:00
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Abril 04 2009

Nunca confie na mulher que diz a verdadeira idade, pois se ela diz isso... ela é capaz de dizer qualquer coisa.
Oscar Wilde
publicado por armando ésse às 10:31
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Abril 03 2009

A meta é o esquecimento. Eu cheguei antes.
Jorge Luís Borges

publicado por armando ésse às 13:45
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Janeiro 09 2007

(Carregar na imagem para ser mais nítida)
Theodore Gericault.
Retrato de Mulher Sofrendo de Inveja Obsessiva.
Cerca de 1822.
Musee des Beaux-Arts, Lyon, France.
"Aqueles que são invejados entristecem-se com o rancor que sentem à sua volta; se são orgulhosos, por receio de algum prejuízo; se generosos, por compaixão dos que invejam. Mas depressa se alegram: se me invejam, isso quer dizer que tenho um valor, dos méritos, das graças; quer dizer que sentem e reconhecem a minha grandeza, o meu triunfo.
A inveja é a sombra obrigatória do génio e da glória, e os invejosos não passam, de forma odiosa, de admiradores rebeldes e testemunhas involuntárias. Não custa muito perdoar-lhes, quando existe o direito de me comprazer e desprezá-los.
Posso mesmo estar-lhes, com frequência, gratos pelo facto de o veneno da inveja ser, para os indolentes, um vinho generoso que confere novo vigor para novas obras e novas conquistas.
A melhor vingança contra aqueles que me pretendem rebaixar consiste em ensaiar um voo para um cume mais elevado. E talvez não subisse tanto sem o impulso de quem me queria por terra. O indivíduo verdadeiramente sagaz faz mais: serve-se da própria difamação para retocar melhor o seu retrato e suprimir as sombras que lhe afectam a luz.
O invejoso torna-se, sem querer, o colaborador da sua perfeição".
Giovanni Papini, in "Relatório Sobre os Homens".
publicado por armando ésse às 10:06
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Janeiro 09 2007

(Carregar na imagem para ser mais nítida)
Theodore Gericault.
Retrato de Mulher Sofrendo de Inveja Obsessiva.
Cerca de 1822.
Musee des Beaux-Arts, Lyon, France.
"Aqueles que são invejados entristecem-se com o rancor que sentem à sua volta; se são orgulhosos, por receio de algum prejuízo; se generosos, por compaixão dos que invejam. Mas depressa se alegram: se me invejam, isso quer dizer que tenho um valor, dos méritos, das graças; quer dizer que sentem e reconhecem a minha grandeza, o meu triunfo.
A inveja é a sombra obrigatória do génio e da glória, e os invejosos não passam, de forma odiosa, de admiradores rebeldes e testemunhas involuntárias. Não custa muito perdoar-lhes, quando existe o direito de me comprazer e desprezá-los.
Posso mesmo estar-lhes, com frequência, gratos pelo facto de o veneno da inveja ser, para os indolentes, um vinho generoso que confere novo vigor para novas obras e novas conquistas.
A melhor vingança contra aqueles que me pretendem rebaixar consiste em ensaiar um voo para um cume mais elevado. E talvez não subisse tanto sem o impulso de quem me queria por terra. O indivíduo verdadeiramente sagaz faz mais: serve-se da própria difamação para retocar melhor o seu retrato e suprimir as sombras que lhe afectam a luz.
O invejoso torna-se, sem querer, o colaborador da sua perfeição".
Giovanni Papini, in "Relatório Sobre os Homens".
publicado por armando ésse às 10:06
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