A FÁBRICA

Julho 28 2008

“It's a serious situation, but there's a lot of things we need to do. We have a lot of work to do and I'm afraid it's a very hard struggle, particularly given the situation on the Iraq/Pakistan border". John McCain

É uma afirmação de um homem empenhado, não fosse o caso do Iraque não fazer fronteira com o Paquistão. Os republicanos fazem questão de elegerem ignorantes como candidatos ao cargo de Presidente americano. Um destes dias, ainda consideramos George W. Bush um intelectual.
LINK.
publicado por armando ésse às 13:02

Julho 28 2008

“It's a serious situation, but there's a lot of things we need to do. We have a lot of work to do and I'm afraid it's a very hard struggle, particularly given the situation on the Iraq/Pakistan border". John McCain

É uma afirmação de um homem empenhado, não fosse o caso do Iraque não fazer fronteira com o Paquistão. Os republicanos fazem questão de elegerem ignorantes como candidatos ao cargo de Presidente americano. Um destes dias, ainda consideramos George W. Bush um intelectual.
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publicado por armando ésse às 13:02

Julho 22 2008
O antigo líder sérvio-bósnio Radovan Karadzic foi detido na noite da passada segunda-feira nos subúrbios de Belgrado após 13 anos em fuga ao mandado de detenção. Em Novembro de 1995, os “Acordos de Dayton” lograram por fim à guerra civil que assolou a região. Indiciado por crimes de guerra no ano seguinte, começou a sua longa fuga. Karadzic rejeitou a hipótese de se entregar qualificando o TPI de ser um “tribunal político” criado para “culpar os sérvios” pela guerra.
O Procurador do Tribunal Penal Internacional na ex-Jugoslávia suspeita que o antigo líder sérvio-bósnio conseguiu iludir a justiça e evitar a detenção porque teve a ajuda dos nacionalistas bósnios-sérvios e usando uma apurada arte de disfarces.
Há muito tempo que a comunidade internacional pressionava as autoridades sérvias a deterem o alegado criminoso de guerra. Radovan Karadzic e o seu lugar-tenente militar Ratko Mladic – que continua ainda desaparecido não se conhecendo o seu paradeiro –, são acusados dos piores crimes levados a cabo em território europeu depois da segunda guerra mundial.
Radovan Karadzic nasceu a 19 de Junho de 1945 em Petnjica, no Montenegro. Seu pai, Vuk, tinha sido membro do grupo guerrilheiro nacionalista sérvio, conhecidos por Chetniks, que lutaram contra a ocupação nazista e contra os comunistas ligados a Tito durante a Segunda Guerra Mundial.
Vuk permaneceu preso durante a maior parte da infância do filho. Sua mãe, Jovanka Karadzic, qualificou o filho como leal e trabalhador, dizendo que ele ajudava, nos trabalhos de casa e no campo. Segundo ela, o filho era um menino sério que respeitava os mais velhos e ajudava os colegas de escola com os trabalhos de casa.
Em 1960, Karadzic foi morar para Sarajevo, onde mais tarde conheceu Ljiljana Zelen, com quem se casou.
Formou-se em medicina e começou a trabalhar como psiquiatra. Radovan Karadzic também se tornou um poeta e foi influenciado pelo escritor nacionalista sérvio Dobrica Cosic, que o encorajou a entrar para a política. Após uma breve passagem pelo Partido Verde, Karadzic ajudou a criar o Partido Democrático Sérvio, em 1990, numa resposta ao crescimento de partidos croatas na Bósnia. O PDS tinha como objectivo a criação da Grande Sérvia.
Em 1992, quando a Bósnia-Herzegovina foi reconhecida como um Estado independente, Karadzic declarou a criação de uma República Sérvia da Bósnia e Herzegovina, com a capital em Sarajevo e com ele mesmo, na posição de chefe de Estado.
Em 1995, foi indiciado por supostos crimes que cometeram durante a guerra, que durou de 1992 a 1995. Em 1996, abandonou todos os cargos que tinha e entrou na clandestinidade, para fugir a um mandado de captura internacional. Ontem, foi o fim de linha para Karadzic.
Radovan Karadzic é acusado de uma lista extensa de crimes contra a humanidade:
· Um crime de Genocídio;
· Um crime de cumplicidade em Genocídio;
· Um crime de exterminação, crime contra a humanidade;
· Homicídio como crime contra a humanidade;
· Homicídio em violação das leis e usos da Guerra;
· Perseguição;
· Deportações e outros actos desumanos
· Infligir terror em civis;
· Tomada de reféns.
De todos estes crimes de que Radovan Karadzic é acusado, destaca-se, o massacre em 1995 de mais de 8.000 muçulmanos bósnios de Srebrenica.

A 11 de Julho 1995, Srebrenica foi conquistada pelas forças sérvias comandadas por Ratko Mladic (um dos mais procurados suspeitos do conflito na Bósnia, acusado pelo Tribunal Penal Internacional para a ex. Jugoslávia de genocídio e outros crimes contra a humanidade). Cerca de 15 mil muçulmanos conseguem fugir para as montanhas. Outros 25 mil tentam refugiar-se na base do contingente holandês, em Potocari. Cerca de cinco mil conseguem entrar, antes de os holandeses fecharem os portões. Os refugiados encontravam-se sob a protecção de 450 capacetes azuis holandeses naquela que foi decretada “zona de segurança” pelas Nações Unidas. O bombardeamento das posições sérvias, naquele dia, por parte da aviação holandesa, teve que ser suspenso, porque as forças comandadas por Ratko Mladic ameaçaram assassinar os 30 capacetes azuis que tinham sequestrado, deixando os soldados da ONU a assistir, impotentes, à separação dos refugiados por parte das forças sérvias. Mulheres e crianças para um lado, homens e rapazes para outro. As mulheres são metidas em autocarros e enviadas para território sob controlo muçulmano. Os outros, com idades entre os 12 e os 92 anos, sim, entre 12 e 92 anos, seguem para a morte. Cerca de oito mil muçulmanos foram executados sumariamente pelas forças sérvias nos dias seguintes, em Srebrenica, naquele que foi o pior massacre na Europa desde a II Guerra Mundial.
Independentemente de se poder questionar a moralidade do Tribunal Penal Internacional, para julgar este tipo de crimes, quando mantêm o estatuto de inimputável aos soldados e governantes americanos, e parecer por vezes ter dois pesos e duas medidas, para o mesmo tipo de crime, dependendo e muito, se os criminosos são pró ou anti-ocidentais, a notícia da prisão de Radovan Karadzic, é sempre uma excelente notícia.
Acima de tudo, para se fazer justiça aos massacrados e chacinados em Srebrenica, que levianamente foram mortos, apenas por pertencerem a uma etnia diferente. Por outro lado, fazer uma chamada de atenção a estes crápulas, que proliferam anacronicamente no mundo, que quando cometerem actos criminosos, no exercício do poder ou num campo de batalha, não passarão impunes. A única coisa que devemos almejar, é que o TPI não seja demasiado lento - como foi o caso de Slobodan Milosevic, em que este morreu sem ser julgado - para julgar todas as atrocidades cometidas durante a guerra civil na Bósnia.
Devemos sempre alegrar-nos quando um criminoso de guerra é preso, então, no presente caso, com um criminoso tão importante, ficamos mais optimistas e esperançados, no triunfo da Humanidade.
publicado por armando ésse às 09:23

Julho 22 2008
O antigo líder sérvio-bósnio Radovan Karadzic foi detido na noite da passada segunda-feira nos subúrbios de Belgrado após 13 anos em fuga ao mandado de detenção. Em Novembro de 1995, os “Acordos de Dayton” lograram por fim à guerra civil que assolou a região. Indiciado por crimes de guerra no ano seguinte, começou a sua longa fuga. Karadzic rejeitou a hipótese de se entregar qualificando o TPI de ser um “tribunal político” criado para “culpar os sérvios” pela guerra.
O Procurador do Tribunal Penal Internacional na ex-Jugoslávia suspeita que o antigo líder sérvio-bósnio conseguiu iludir a justiça e evitar a detenção porque teve a ajuda dos nacionalistas bósnios-sérvios e usando uma apurada arte de disfarces.
Há muito tempo que a comunidade internacional pressionava as autoridades sérvias a deterem o alegado criminoso de guerra. Radovan Karadzic e o seu lugar-tenente militar Ratko Mladic – que continua ainda desaparecido não se conhecendo o seu paradeiro –, são acusados dos piores crimes levados a cabo em território europeu depois da segunda guerra mundial.
Radovan Karadzic nasceu a 19 de Junho de 1945 em Petnjica, no Montenegro. Seu pai, Vuk, tinha sido membro do grupo guerrilheiro nacionalista sérvio, conhecidos por Chetniks, que lutaram contra a ocupação nazista e contra os comunistas ligados a Tito durante a Segunda Guerra Mundial.
Vuk permaneceu preso durante a maior parte da infância do filho. Sua mãe, Jovanka Karadzic, qualificou o filho como leal e trabalhador, dizendo que ele ajudava, nos trabalhos de casa e no campo. Segundo ela, o filho era um menino sério que respeitava os mais velhos e ajudava os colegas de escola com os trabalhos de casa.
Em 1960, Karadzic foi morar para Sarajevo, onde mais tarde conheceu Ljiljana Zelen, com quem se casou.
Formou-se em medicina e começou a trabalhar como psiquiatra. Radovan Karadzic também se tornou um poeta e foi influenciado pelo escritor nacionalista sérvio Dobrica Cosic, que o encorajou a entrar para a política. Após uma breve passagem pelo Partido Verde, Karadzic ajudou a criar o Partido Democrático Sérvio, em 1990, numa resposta ao crescimento de partidos croatas na Bósnia. O PDS tinha como objectivo a criação da Grande Sérvia.
Em 1992, quando a Bósnia-Herzegovina foi reconhecida como um Estado independente, Karadzic declarou a criação de uma República Sérvia da Bósnia e Herzegovina, com a capital em Sarajevo e com ele mesmo, na posição de chefe de Estado.
Em 1995, foi indiciado por supostos crimes que cometeram durante a guerra, que durou de 1992 a 1995. Em 1996, abandonou todos os cargos que tinha e entrou na clandestinidade, para fugir a um mandado de captura internacional. Ontem, foi o fim de linha para Karadzic.
Radovan Karadzic é acusado de uma lista extensa de crimes contra a humanidade:
· Um crime de Genocídio;
· Um crime de cumplicidade em Genocídio;
· Um crime de exterminação, crime contra a humanidade;
· Homicídio como crime contra a humanidade;
· Homicídio em violação das leis e usos da Guerra;
· Perseguição;
· Deportações e outros actos desumanos
· Infligir terror em civis;
· Tomada de reféns.
De todos estes crimes de que Radovan Karadzic é acusado, destaca-se, o massacre em 1995 de mais de 8.000 muçulmanos bósnios de Srebrenica.

A 11 de Julho 1995, Srebrenica foi conquistada pelas forças sérvias comandadas por Ratko Mladic (um dos mais procurados suspeitos do conflito na Bósnia, acusado pelo Tribunal Penal Internacional para a ex. Jugoslávia de genocídio e outros crimes contra a humanidade). Cerca de 15 mil muçulmanos conseguem fugir para as montanhas. Outros 25 mil tentam refugiar-se na base do contingente holandês, em Potocari. Cerca de cinco mil conseguem entrar, antes de os holandeses fecharem os portões. Os refugiados encontravam-se sob a protecção de 450 capacetes azuis holandeses naquela que foi decretada “zona de segurança” pelas Nações Unidas. O bombardeamento das posições sérvias, naquele dia, por parte da aviação holandesa, teve que ser suspenso, porque as forças comandadas por Ratko Mladic ameaçaram assassinar os 30 capacetes azuis que tinham sequestrado, deixando os soldados da ONU a assistir, impotentes, à separação dos refugiados por parte das forças sérvias. Mulheres e crianças para um lado, homens e rapazes para outro. As mulheres são metidas em autocarros e enviadas para território sob controlo muçulmano. Os outros, com idades entre os 12 e os 92 anos, sim, entre 12 e 92 anos, seguem para a morte. Cerca de oito mil muçulmanos foram executados sumariamente pelas forças sérvias nos dias seguintes, em Srebrenica, naquele que foi o pior massacre na Europa desde a II Guerra Mundial.
Independentemente de se poder questionar a moralidade do Tribunal Penal Internacional, para julgar este tipo de crimes, quando mantêm o estatuto de inimputável aos soldados e governantes americanos, e parecer por vezes ter dois pesos e duas medidas, para o mesmo tipo de crime, dependendo e muito, se os criminosos são pró ou anti-ocidentais, a notícia da prisão de Radovan Karadzic, é sempre uma excelente notícia.
Acima de tudo, para se fazer justiça aos massacrados e chacinados em Srebrenica, que levianamente foram mortos, apenas por pertencerem a uma etnia diferente. Por outro lado, fazer uma chamada de atenção a estes crápulas, que proliferam anacronicamente no mundo, que quando cometerem actos criminosos, no exercício do poder ou num campo de batalha, não passarão impunes. A única coisa que devemos almejar, é que o TPI não seja demasiado lento - como foi o caso de Slobodan Milosevic, em que este morreu sem ser julgado - para julgar todas as atrocidades cometidas durante a guerra civil na Bósnia.
Devemos sempre alegrar-nos quando um criminoso de guerra é preso, então, no presente caso, com um criminoso tão importante, ficamos mais optimistas e esperançados, no triunfo da Humanidade.
publicado por armando ésse às 09:23

Junho 04 2008

Barack Obama vai ser o candidato do Partido Democrata às eleições presidenciais, de Novembro, nos Estados Unidos. O Senador do Illinois venceu ontem as primárias nos Estados de Dakota do Sul e Montana. Com esta vitória Barack Obama conseguiu1.751 delegados, mas com os super delegados que já tem assegurados, ultrapassou os 2.118 votos, e garantiu o número de delegados necessários para ser eleito na Convenção Nacional do partido, em Agosto.
“Hoje assinalamos o final de uma viagem histórica, com o início de outra. Uma viagem que trará um novo dia melhor para a América. Graças a vocês esta noite posso estar aqui a dizer que serei o candidato Democrata à presidência dos Estados Unidos da América”, afirmou Obama aos apoiantes em Minnesota.
Barack Hussein Obama nasceu em Honolulu, no Havai a 4 de Agosto de 1961, quando o seu pai, Barack Obama, um economista queniano, e a mãe, Ann Dunham, antropóloga norte-americana do Kansas, estudavam na Universidade do Havai. Os pais separaram-se quando Obama tinha dois anos e, com o casamento seguinte da mãe, foi viver para Jacarta, na Indonésia durante quatro anos, voltando ao Havai aos 10.
Formou-se em Relações Internacionais na Universidade de Columbia em 1983 e em Direito em 1991 em Harvard, onde foi o primeiro afro-americano a ser presidente da prestigiada Harvard Law Review. Antes de chegar ao Senado dos Estados Unidos, em Janeiro do ano passado, Obama esteve sete anos no Senado do Illinois, depois de ter trabalhado como organizador da comunidade e advogado de direitos civis.
Em 1992, organizou uma das maiores inscrições de votantes na história de Chicago para ajudar Bill Clinton nas eleições desse ano.
Na convenção do partido democrata no Verão de 2004 roubou o protagonismo ao candidato à presidência, John Kerry, com um discurso simples. “Não há uma América negra, uma América branca e uma América hispânica: há os Estados Unidos da América”, disse Obama.
Casado desde 1992, com Michelle Obama, é pai de duas filhas, Malia e Sasha. Barack Obama é autor dos livros “A Audácia da Esperança: Reflexões Sobre a Reconquista do Sonho Americano” (2006) e “Dreams from My Father: A Story of Race and Inheritance” (1995).
O Senador Barack Obama é o primeiro candidato negro à presidência dos Estados Unidos da América e devido à sua história pessoal, é visto por muitos como um conciliador carismático e unificador, que é no fim de contas, o que mundo e os americanos precisam, depois de George W. Bush, ter passado afincadamente os últimos oito anos , a tornar o planeta um lugar perigoso para se viver.
publicado por armando ésse às 14:52

Junho 04 2008

Barack Obama vai ser o candidato do Partido Democrata às eleições presidenciais, de Novembro, nos Estados Unidos. O Senador do Illinois venceu ontem as primárias nos Estados de Dakota do Sul e Montana. Com esta vitória Barack Obama conseguiu1.751 delegados, mas com os super delegados que já tem assegurados, ultrapassou os 2.118 votos, e garantiu o número de delegados necessários para ser eleito na Convenção Nacional do partido, em Agosto.
“Hoje assinalamos o final de uma viagem histórica, com o início de outra. Uma viagem que trará um novo dia melhor para a América. Graças a vocês esta noite posso estar aqui a dizer que serei o candidato Democrata à presidência dos Estados Unidos da América”, afirmou Obama aos apoiantes em Minnesota.
Barack Hussein Obama nasceu em Honolulu, no Havai a 4 de Agosto de 1961, quando o seu pai, Barack Obama, um economista queniano, e a mãe, Ann Dunham, antropóloga norte-americana do Kansas, estudavam na Universidade do Havai. Os pais separaram-se quando Obama tinha dois anos e, com o casamento seguinte da mãe, foi viver para Jacarta, na Indonésia durante quatro anos, voltando ao Havai aos 10.
Formou-se em Relações Internacionais na Universidade de Columbia em 1983 e em Direito em 1991 em Harvard, onde foi o primeiro afro-americano a ser presidente da prestigiada Harvard Law Review. Antes de chegar ao Senado dos Estados Unidos, em Janeiro do ano passado, Obama esteve sete anos no Senado do Illinois, depois de ter trabalhado como organizador da comunidade e advogado de direitos civis.
Em 1992, organizou uma das maiores inscrições de votantes na história de Chicago para ajudar Bill Clinton nas eleições desse ano.
Na convenção do partido democrata no Verão de 2004 roubou o protagonismo ao candidato à presidência, John Kerry, com um discurso simples. “Não há uma América negra, uma América branca e uma América hispânica: há os Estados Unidos da América”, disse Obama.
Casado desde 1992, com Michelle Obama, é pai de duas filhas, Malia e Sasha. Barack Obama é autor dos livros “A Audácia da Esperança: Reflexões Sobre a Reconquista do Sonho Americano” (2006) e “Dreams from My Father: A Story of Race and Inheritance” (1995).
O Senador Barack Obama é o primeiro candidato negro à presidência dos Estados Unidos da América e devido à sua história pessoal, é visto por muitos como um conciliador carismático e unificador, que é no fim de contas, o que mundo e os americanos precisam, depois de George W. Bush, ter passado afincadamente os últimos oito anos , a tornar o planeta um lugar perigoso para se viver.
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