O Governo chinês aconselhou hoje os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia, que se reúnem no próximo fim-de-semana, a evitarem tocar na questão tibetana, que Pequim afirma ser assunto interno da China.
“A questão tibetana é totalmente um assunto doméstico da China e não admite qualquer interferência”, afirmou Quin Gang, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês.
Afirmando que as manifestações no Tibete são obra de “criminosos”, o porta-voz, que falava em Pequim em conferência de imprensa de rotina, comparou a experiência chinesa com a situação europeia.
“Também existem criminosos violentos nos países europeus. Como é que a polícia lida com estes casos na Europa?”, questionou o porta-voz comentando os planos já anunciados pela presidência eslovena da UE de discutir a situação no Tibete. Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia, que se reúnem em conselho informal sexta-feira e sábado, na Eslovénia, vão debater a situação no Tibete, como propôs a França.O ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Bernard Kouchner, propôs terça-feira que a repressão pela China das manifestações no Tibete fosse discutida no conselho informal e manifestou vontade de ver aprovada uma posição comum que tivesse em conta “as relações com esse grande país que é a China”, mas também “o sofrimento dos tibetanos e a actual violência”. Ocidentais.Lusa
publicado por armando ésse às 08:40
O Governo chinês aconselhou hoje os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia, que se reúnem no próximo fim-de-semana, a evitarem tocar na questão tibetana, que Pequim afirma ser assunto interno da China.
“A questão tibetana é totalmente um assunto doméstico da China e não admite qualquer interferência”, afirmou Quin Gang, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês.
Afirmando que as manifestações no Tibete são obra de “criminosos”, o porta-voz, que falava em Pequim em conferência de imprensa de rotina, comparou a experiência chinesa com a situação europeia.
“Também existem criminosos violentos nos países europeus. Como é que a polícia lida com estes casos na Europa?”, questionou o porta-voz comentando os planos já anunciados pela presidência eslovena da UE de discutir a situação no Tibete. Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia, que se reúnem em conselho informal sexta-feira e sábado, na Eslovénia, vão debater a situação no Tibete, como propôs a França.O ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Bernard Kouchner, propôs terça-feira que a repressão pela China das manifestações no Tibete fosse discutida no conselho informal e manifestou vontade de ver aprovada uma posição comum que tivesse em conta “as relações com esse grande país que é a China”, mas também “o sofrimento dos tibetanos e a actual violência”. Ocidentais.Lusa
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